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04/05 - Mega-Sena pode pagar R$ 28 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 178 milhões
Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (4), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.720 da Mega-Sena e 143 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 178 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 28 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última terça-feira (30), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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03/05 - Governo adia 'Enem dos Concursos', mas ainda não tem nova data para provas
Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram 37 mortos. Governo adia 'Enem dos Concursos', mas ainda não tem nova data para provas Decisão foi tomada em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que alagaram cidades, destruíram moradias e deixaram 37 mortos. O Concurso Nacional Unificado (CNU) - conhecido como 'Enem dos Concursos' - foi adiado pelo governo federal e ainda não tem nova data;. A ideia é usar as mesmas provas quando o exame for remarcado;. A ministra Esther Dweck disse que seria 'impossível' aplicar provas no Rio Grande do Sul em razão das fortes chuvas no estado;. O estado decretou calamidade pública diante da devastação: são 37 mortos, 74 desaparecidos e mais de 24 mil moradores fora de casa;. O Rio Grande do Sul tem 86 mil candidatos inscritos, e os exames seriam realizados em 10 cidades - algumas delas em situação de emergência;
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03/05 - Agrishow fecha edição 2024 com movimento de R$ 13,6 bilhões em negócios prospectados
Valor é 2,4% maior do que o registrado em 2023. Anúncio foi feito por comunicado, sem coletiva de imprensa, em função de incidente com helicóptero. Agrishow 2024 movimenta R$ 13,6 bilhões em intenção de negócios A Agrishow confirmou que a edição 2024 da maior feira de tecnologia agrícola do país movimentou R$ 13,6 bilhões em intenções de negócios, com um crescimento de 2,4% na comparação com o registrado em 2023. Entre as instituições financeiras participantes, o Banco do Brasil confirmou concessão recorde de linhas de crédito. O anúncio foi feito em comunicado enviado pela direção da feira no início da tarde desta sexta-feira (3), sem coletiva de imprensa, cancelada, segundo a organização, por respeito a familiares das vítimas feridas após um incidente com um helicóptero que derrubou a estrutura de um estande esta semana. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Com 520 mil metros quadrados e 800 estandes, o evento com quase três décadas em Ribeirão Preto (SP) recebeu 195 mil pessoas durante cinco dias, de pequenos, médios e grandes produtores brasileiros a representantes de empresas internacionais. Público confere novidades tecnológicos para o campo na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 "Já estive aqui muitas vezes, e agora quero ampliar o que estamos fazendo. É uma ótima oportunidade para fazer um grande teste, como esses equipamentos são usados, como são perfeitos para nós [no Senegal] e como os agricultores vão ser beneficiados", afirmou o senegalês Assane Toure, diretor-geral da Agripro Africa, em visita ao interior de São Paulo. Visitantes como ele ajudaram a movimentar, nas rodadas realizadas pela Abimaq, US$ 49 milhões (R$ 248,5 milhões), sendo US$ 39,6 milhões (R$ 200,8 milhões) em intenções e US$ 9 milhões (R$ 45,6 milhões) em negócios efetivamente firmados. Angola, África do Sul, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru, México e Turquia foram alguns dos países representados. "Fomos convidados para a Agrishow e achamos que seria uma boa ideia, pois conseguiríamos mais informações sobre reuniões locais e tecnologia, poderíamos tentar encontrar novos parceiros e providenciar maquinários, ou comprar sementes ou tecnologia, por exemplo", afirma Abdullah Ibrahim, CEO da Westanbul, companhia especializada em reprodução animal da Turquia. De acordo com os organizadores, em 2025 a Agrishow deve acontecer entre 28 de abril e 2 de maio. Público caminha pelas ruas da Agrishow 2024, a maior feira de tecnologia para o agro do país, em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Vitrine de negócios e de tecnologia Considerada uma das maiores feiras a céu aberto do mundo voltadas para o agronegócio, a Agrishow não só é um termômetro da atividade econômica do país como uma vitrine do que há de mais novo em termos de tecnologia do campo, da agricultura à pecuária. Além de grandes colheitadeiras, plantadeiras e tratores de última geração - inclusive com modelos movidos a eletricidade - o evento levou ao público inovações no mundo dos robôs e dos drones, com cada vez mais aplicações na lavoura e funcionalidades como maior capacidade de carga e comando à distância. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira "Se você olhar o mercado como um todo, diversos setores, muitas máquinas e aeronaves estão indo para esse caminho tecnológico. Você pega maquinários, até falando de setores de tratores, maquinários de mineração, muitos estão indo para essa parte de piloto remoto. Essa é uma tendência de mercado, vai trazer muita economia de custo", disse Adriano Buzaid, CEO da Gohobby. Sistemas de monitoramento com uso de inteligência artificial também foram apresentados como soluções para irrigação, pulverização e controle de pragas. Muitas delas voltadas não só para facilitar a vida dos produtores rurais como para reduzir custos de cultivo e colheita. Participando pelo quinto ano da feira, a Grunner apresentou um novo modelo de caminhão adaptado para retirada de cana-de-açúcar que entrega 50% de economia no consumo de combustíveis. A empresa, com sede em Lençóis Paulista (SP), estima que fechou esta edição da Agrishow com um aumento de 7% nos contratos, que somam em torno de R$ 90 milhões. “A feira é mais do que uma vitrine tecnológica, é uma oportunidade de encontrar os clientes, de conexão, de networking entre as pessoas, os fornecedores, o mercado financeiro, o governo. (...) Neste ano, a gente resolveu focar muito mais em inovação, tecnologia e sustentabilidade”, disse Dênis Arroyo, CEO da empresa. LEIA TAMBÉM Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro Na Agrishow, Zezé di Camargo lembra infância no campo e reforça ligação com agro: 'saí da roça, mas a roça não saiu de mim' Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas Setor de máquinas agrícolas fatura 35% menos no trimestre, mas espera recuperação e juros de 'um dígito' no Plano Safra Resultado positivo Antes da realização da feira, a direção citava como problemas que poderiam afetar os negócios questões como a baixa nos preços das commodities no mercado internacional, secas severas em algumas regiões do Brasil, elevadas taxas de juros e ausência de recursos do atual Plano Safra - já que o próximo só deve ser anunciado entre este mês e junho. Além disso, o faturamento geral do segmento de máquinas agrícolas no primeiro trimestre ainda segue em queda, de 35%. Apesar disso, os números deste ano da Agrishow superam os do ano passado, quando as intenções de negócio até o último dia chegavam a R$ 13,2 bilhões. Instituições financeiras participantes da feira consultados pelo g1 confirmaram que já haviam batido as metas de concessão de linhas de crédito até esta sexta-feira (3). O Banco do Brasil confirmou R$ 3,2 bilhões em propostas acolhidas, um volume que não só superou as expectativas como é considerado recorde desde a primeira edição da feira. *Sob supervisão de Rodolfo Tiengo Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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03/05 - De sensores de solo a máquinas versáteis, tecnologias otimizam custos no cultivo de grãos
Maior feira de agronegócio do país, Agrishow tem opções com investimentos a partir de R$ 7 mil e inovações que prometem baixar em até 90% os gastos dos produtores. Agrishow 2024: tecnologias de monitoramento ajudam a reduzir custos no campo A queda da safra de grãos é, em parte, consequência dos efeitos do clima, mas uma parte dos prejuízos contabilizados pelos produtores têm relação com problemas como desperdício de matérias-primas, falhas humanas e equipamentos obsoletos. Em culturas como a cana-de-açúcar, por exemplo, a perda média de uma plantação, no Brasil, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 20%. Para fazer frente a isso, empresas apostam na popularização de soluções que aumentam a precisão dos processos. Máquinas multiculturas, sensores de solo que economizam água e mapeamentos remotos com uso de inteligência artificial estão entre as alternativas que podem ser conferidas na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp “Acredito que a saída é a educação, é a capacitação e o entendimento de todos os envolvidos no processo agrícola para aumentar a precisão e diminuir perdas. A tecnologia e a inteligência artificial já são realidade no campo”, afirma o engenheiro agrônomo e presidente da Herbicat, Luis Cesar Pio. A empresa acaba de lançar durante a Agrishow um piloto automático com visão computacional e IA. O objetivo é danificar o mínimo possível a plantação. Trata-se de um sistema de câmeras capaz de identificar linhas de plantio e evitar contato entre o trator e a plantação. As câmeras se comunicam por cabo com um computador de bordo que está ligado à direção do trator. A empresa garante que o sistema funciona em qualquer tamanho de máquina e reduz a perda para a média de 5%. Máquina de multiculturas das Indústrias Colombo Divulgação/ Indústrias Colombo Máquinas adaptadas Produtores que optam pelo plantio de mais de uma cultura no mesmo solo visam potencializar os ganhos. Isso é mais comum em médias e pequenas propriedades, como aponta o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Manoel Ricardo de Albuquerque. “Para haver ganhos em termos de produção e qualidade do solo nestes casos é necessário observar uma série de fatores. Técnicas específicas para o controle de erosão, calagem e adubação, além de uso de equipamentos e maquinários adequados é essencial”, aponta. Parte da indústria percebeu que o equipamento capaz de colher feijão com precisão não tinha o mesmo sucesso na colheita de amendoim, por exemplo. “A saída muitas vezes acaba sendo utilizar o mesmo trator e uma plataforma determinada para cada tipo de cultura, mas esse trator quase sempre vai danificar o grão”, diz Neto Colombo, diretor de operações das Indústrias Colombo. Também com a promessa de índices mínimos de perda, Neto explica que a colhedora Avanti, lançamento da marca, é capaz de um fluxo de baixo impacto do material a ser trilhado, ou seja, não danifica a semente quando a plataforma recolhedora passa por cima do solo semeado. A versão mais compacta da colhedora acaba de ser lançada na Agrishow e custa em torno de R$ 3,2 milhões. “A esteira de descarregamento composta por lona de borracha mantém a alta integridade de grãos e agrega valor no produto. A compra do feijão ou do amendoim no mercado é visual, além de menores perdas, visualmente será um produto mais bonito." Sistema que monitora necessidade de água na irrigação promete aumentar economia em até 30% Divulgação/Valley Sensores que economizam água “Água em excesso é tão prejudicial quanto a falta dela na lavoura”, explica o gerente comercial da Valley, Sandro Rodrigues. Por isso, cada vez mais opções de controle da irrigação são procuradas pelos produtores. Sensores de solo ligados aos bicos de irrigação e controle meteorológico são a base da plataforma recentemente lançada pela empresa. A empresa promete economia de até 30% de água com um investimento de aproximadamente R$ 15 mil. “O sistema é capaz de jogar todas as informações para o aplicativo de celular, o produtor recebe as informações hídricas da plantação e consegue alterar o planejamento de irrigação se necessário." Sistema que monitora necessidade de água na irrigação promete aumentar economia em até 30% Divulgação/ Valley Mapeamento remoto e IA A Climate FieldView, plataforma da alemã Bayer, aposta na grande base de clientes para popularizar seu sistema capaz de identificar falhas, corrigir planos e mapeamento inteligente. O equipamento é acoplado ao maquinário e joga as informações para um tablet ou para um celular. Guilherme Belardo, líder de desenvolvimento de negócios da empresa, explica como ele funciona. "A combinação de dados, informações, insights e soluções possibilita a correção rápida de situações mais urgentes pelo próprio operador e também um planejamento mais preciso do produtor com o banco de dados que ele vai criando”, diz. Esse equipamento custa em média R$ 7 mil para quem não é cliente da Bayer e, segundo a marca, é o primeiro passo para digitalização da propriedade. Há uma escala de produtos que são oferecidos ao cliente depois desse passo. LEIA TAMBÉM Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas Produtores que já possuem um histórico digital da plantação e visam uma economia mais detalhada, como em qual parte da propriedade plantar determinada semente, são o público da Basf, que acaba de lançar uma série de softwares interligados com satélite que avaliam imagens detalhadas, criando mapas de potencial produtivo. A plataforma é capaz de avaliar diferentes tipos de solos e identificar a previsão de colheita. “A plataforma vai te entregar uma projeção antecipada. É como se ele te desse o mapa de produção de determinada área antes mesmo do plantio”, afirma Alan Castro, coordenador de desenvolvimento da Xarvio, uma divisão de IA da Basf. O serviço utiliza informações do satélite desde 2016 e é capaz de fazer uma média ou a evolução do que ocorreu no terreno nos diferentes meses do ano. “Nós temos um mapeamento digital feito 100% por inteligência artificial com diferentes funções capaz de, se lido corretamente, resultar em uma economia de 90% no uso de herbicidas." Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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03/05 - Vendas de veículos têm melhor abril desde 2019, diz Fenabrave
No acumulado de 2024, as vendas de veículos novos subiram 16,31%, a 735.312 unidades. Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus acumularam 220.813 unidades em abril de 2024. Foi o melhor resultado para o mês em cinco anos (231.952 veículos em 2019). O aumento foi de 17,63% ante março e de 37,44% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado de 2024, as vendas de veículos novos subiram 16,31%, a 735.312 unidades. Veja abaixo a divisão: Automóveis: 164.365 emplacamentos (alta de 19,21% no mês e 39,16% no ano) Comerciais leves: 43.713 (alta de 14,75% no mês e 30,14% no ano) Caminhões: 10.553 (alta de 8,86% no mês e 44,78% no ano) Ônibus: 2.182 (alta de 6,65% no mês e 30,74% no ano) Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br De acordo com a associação de concessionários, o crescimento no mês se explica em parte pelo maior número de dias úteis — 22 em abril, contra 20 em março, mas também pelo aumento em vendas diárias. Segundo os dados, a média de emplacamentos diários de automóveis e comerciais leves subiu 7,5% de março para abril. "Começamos 2024 confiantes em um crescimento sustentado e este primeiro quadrimestre confirma nossa expectativa", afirmou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr, em comunicado à imprensa, citando momento mais favorável ao crédito e os juros mais contidos. O segmento de automóveis e comerciais leves híbridos e híbridos plug-in apurou aumentos de vendas de 13,71% na base mensal e de 101,02% ano a ano, com 8.501 unidades. Os carros e comerciais leves elétricos puros registraram crescimentos respectivos de 9,29% e 1.090,94%, a 6.705 unidades Em caminhões, os emplacamentos aumentaram 8,86% em abril ante março e 44,78% na comparação anual, para 10.553 unidades. "Apesar de o crédito, de forma geral, seguir restrito por parte de alguns agentes financeiros, as vendas financiadas por bancos de montadoras vêm registrando bons resultados, explicou Andreta Jr. * Com informações da agência Reuters.
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03/05 - Governo federal decide interditar pontes do Guaíba, em Porto Alegre, após chuvas
Barcos colidem contra nova ponte do Guaíba em Porto Alegre João Praetzel/GZH O governo federal decidiu interditar o trânsito nas duas pontes sobre o Rio Guaíba, em Porto Alegre, após as fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul neste semana. A informação foi dada ao blog pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. A decisão foi tomada por motivos de segurança e vale até as águas baixarem. Segundo o ministro, o nível do Guaíba ultrapassou 4 metros e o tráfego de veículos corria risco na ponte. Barcos se chocaram contra a estrutura na manhã desta sexta. "Há a pressão sobre a estrutura da água do rio e a pressão da ponte em si. Não queríamos colocar em risco a estrutura somando a ela a passagem de veículos", disse Renan Filho. O ministro afirmou que apenas passagem de ambulâncias e carros de bombeiros poderá ser liberada. Rio Guaíba ultrapassa cota de inundação em Porto Alegre e águas invadem cais
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03/05 - ONS começa a importar energia do Uruguai para fornecer ao Rio Grande do Sul
Decisão foi tomada depois do desligamento de subestações de energia elétrica, devido às fortes chuvas. Rio Grande do Sul decreta calamidade pública por causa dos temporais O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) começou nesta sexta-feira (3) a importar energia elétrica do Uruguai para garantir fornecimento no Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada depois do desligamento de subestações de energia elétrica no estado, devido às fortes chuvas dos últimos dias. Até o fim da manhã desta sexta, os temporais tinham deixado mais de 30 pessoas mortas, 68 desaparecidas, e 24.252 desalojadas. As subestações fazem a conexão com o sistema interligado nacional e seu desligamento pode sobrecarregar o sistema no estado. O sistema interligado de energia tem uma conexão com o Uruguai por uma linha de transmissão, na fronteira do país com o Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério de Minas e Energia e o ONS, a importação foi programada para o período de 06h30 às 11h30 e de 14h às 19h30 desta sexta-feira (3). Na quarta-feira (1º), o ONS desativou a subestação de energia Nova Santa Rita, que faz a conexão com o sistema interligado nacional, por questões de segurança, depois do alagamento do pátio da unidade. "Isso fragiliza a conexão entre os sistemas de transmissão e deixa os sistemas remanescentes sobrecarregados e mais suscetíveis a novas contingências que podem levar a cortes de cargas", disse a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em nota. Segundo a Aneel, na quinta-feira (2), outras instalações importantes no estado haviam sido desligadas: linhas de transmissão Venâncio Aires/Cidade Industrial e Lajeado 2/Lajeado 3, além da subestação Candelária. Ainda na quinta-feira (2), as usinas Castro Alves e 14 de Julho foram desligadas. A barragem 14 de Julho chegou a romper parcialmente por conta do volume de chuvas. Em nota, a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), que é responsável pela usina, afirmou que o rompimento "não traz aumento significativo nas vazões". Além disso, por causa das chuvas, o reservatório da usina Dona Francisca chegou perto do nível máximo na quinta-feira (2). Segundo o ONS, foram adotadas medidas para impedir o aumento do nível de água do reservatório. O ONS também afirmou que acompanha a situação da usina Passo Real, "cujo nível do reservatório está com uma elevação significativa". Segundo o operador, há necessidade de aumentar a vazão de água da usina.
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03/05 - Veja como medir a qualidade da água na criação de peixes
Uma publicação da Embrapa dá dicas sobre o PH da água e ensina a medir a temperatura e transparência do açude. Quer entender melhor sobre a qualidade da água na criação de peixes? Uma publicação da Embrapa dá dicas sobre o PH da água e ensina a medir a temperatura e a transparência do açude. >>>Acesse aqui
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03/05 - Indígenas e quilombolas são mais jovens que o conjunto da população, aponta Censo 2022
Metade das populações desses grupos têm até 25 anos e 31 anos, respectivamente, ante 35 da população geral. Diferença é ainda maior dentro dos territórios próprios desses grupos. Maior quantidade de filhos por mulher pode ser uma das causas, diz pesquisadora do IBGE. As populações indígena e quilombola são mais jovens que o conjunto dos brasileiros, segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). De acordo com os dados Metade da população brasileira tem até 35 anos; Entre os indígenas, metade têm até 25 anos; Entre os quilombolas, metade têm até 31 anos. Além disso, a proporção de idosos em relação ao total da população – o chamado índice de envelhecimento – é menor entre os indígenas e quilombolas na comparação com o total dos brasileiros: No geral, o Brasil tem 80 idosos (60 anos ou mais) para cada 100 jovens de até 14 anos; Entre os indígenas, são 35 idosos para cada 100; E entre os quilombolas, 54 para cada 100. O Brasil tem 1,7 milhão de indígenas e 1,3 milhão de quilombolas, que representam respectivamente representam 0,8% e 0,65% da população total (203 milhões). 'Entendimento da importância de ter filhos' Uma das possíveis razões para que as populações indígenas e quilombolas sejam mais jovens é a percepção da relevância de ter filhos para perpetuar as comunidades, segundo Marta Antunes, responsável pelo projeto de Povos e Comunidades Tradicionais no IBGE. "A principal razão tem a ver com a dimensão cultural da relação com a reprodução física como parte da reprodução social desses povos indígenas. O entendimento da importância de ter filhos, a importância dos mais jovens nessa reposição da população e da transmissão do conhecimento." Segundo Antunes, dados de censos anteriores indicam que a fecunidade (quantidade de filhos por mulher) é historicamente mais elevada entre essas populações – os dados desse indicador levantados no Censo de 2022 ainda não foram divulgados. “A gente ainda não tem esse dado [de fecundidade], mas pela análise das pirâmides etárias e comparando os dados com 2010, a gente percebe que há fecundidades mais elevadas, sim, ao longo dos últimos 15 anos, 20 anos, 30 anos. Então continua com uma fecundidade [na população indígena] mais alta do que a da população brasileira, principalmente dentro das terras indígenas (TIs)”, diz a pesquisadora. Indígenas de várias etnias que participam do Acampamento Terra Livre 2024 marcham na Esplanada dos Ministérios em abril deste ano. Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil As populações indígena e quilombola são mais jovens do que o conjunto da população brasileira, segundo os dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (3). Indígenas e quilombolas são ainda mais jovens dentro dos territórios demarcados Segundo o Censo 2022, os indígenas e quilombolas são ainda mais jovens dentro dos próprios territórios: nas Terras Indígenas, metade tem até 19 anos (ante 30 fora delas); nos territórios quilombolas demarcados, metade tem até 28 anos (ante 31 fora). De acordo com o IBGE, a maioria da população indígena (63%) vive fora das 573 terras oficialmente demarcadas pela Funai. Entre os quilombolas, quase 90% não mora nas 494 áreas oficialmente delimitadas. Para Marta Antunes, os territórios demarcados garantem uma segurança maior para esses grupos sociais, o que facilita ter filhos. “Há a questão de que quando você tem uma população dentro de um território indígena já com alguma segurança territorial, com acesso às políticas públicas, você também tem mais oportunidades sociais e econômicas para a própria reprodução física da vida. Então você pode fazer escolhas sobre a reprodução da sua família", diz Antunes. Essa segurança também faz com que, dentro dos territórios, não ocorra a redução na proporção de homens em relação a mulheres que acontece no conjunto da população a partir, principalmente dos 19 anos, e que decorre da maior exposição deles a fatores externos, como violência. Criança sendo batizada na capela do Vão de Almas, no Quilombo Kalunga, em foto de 2019. Fábio Tito/G1 Mulheres dentro e fora das terras indígenas Apesar de as mulheres serem maioria entre indígenas de forma geral, dentro dos territórios elas são minoria. Uma das possíveis razões para isso é a mortalidade materna, segundo Antunes. Pela maior segurança dentro dos territórios demarcados e pela maior facilidade em se planejar a gravidez, as mulheres indígenas podem ter mais filhos por mais tempo e por causa disso, as gestações se tornam mais arriscadas. “O que os demógrafos de saúde nos apontaram, quando levamos essas questões para eles, é que a partir dos 35, 40 anos, essas gestações começam a ter um maior risco de morte por hemorragia na hora do parto ou complicações, porque já houveram várias gestações e a mulher está em uma idade mais avançada”, afirmou. Antunes diz ainda que dentro das terras, o acesso à saúde de maior complexidade, a retirada de pacientes em situações de emergência pode ser mais difícil, inclusive por causa de questões logísticas envolvidas no acesso às terras indígenas. Outra possível razão para haver menos mulheres dentro dos territórios é a migração das mais jovens do grupo para fora das terras indígenas. “Ainda não temos os dados de migração para dizer quanto há de migração para fora dos territórios. [Os dados apontam] para a possibilidade de haver alguma migração, sim, mas isso precisa ser verificado. São múltiplas as razões que levam qualquer pessoa a migrar. Tem a ver com oportunidades, acesso a serviços, acesso à educação. Isso chama muito o jovem adulto indígena”, diz Antunes. Leia também: Em 1872, primeiro Censo listou indígenas como 'caboclos' ou 'pardos'; população só passou a ser contada em 1991 Quem são os quilombolas, grupo incluído no Censo pela 1ª vez Crescimento da população Em 2022, o número de indígenas foi 89% maior que o observado no Censo de 2010. Houve mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa entre as duas pesquisas, o que permitiu identificar mais pessoas. Os povos indígenas passaram a ser mapeados pelo IBGE em 1991, com base na autodeclaração no quesito cor ou raça. No entanto, a partir do Censo de 2022, o instituto ampliou a metodologia, incluindo também o quesito se considera indígena para contagem da população. Houve também participação das próprias lideranças das comunidades no processo de coleta de dados e a inclusão de outras localidades indígenas além das terras oficialmente delimitadas. Segundo Marta Antunes, entretanto, houve também um crescimento real da população, embora o envelhecimento não ocorra no mesmo ritmo do conjunto da população. “Os indígenas estão crescendo. Dentro das terras, estão crescendo muito: 16,6% de aumento de pessoas indígenas dentro de Terras Indígenas entre 2010 e 2022. Tem muito jovem nascendo" e realmente não estão chegando nessa nessa idade de 60 ou mais com o mesma pujança que você chega na população como um todo.” Para Antunes, a estrutura de atendimento à saúde melhor faz com que haja uma população mais idosa fora do que dentro das TIs. Outras divulgações do Censo 2022 As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que: O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais; O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros; 1,3 milhão de pessoas se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo; O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas; Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu. Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos. Após 50 anos, o termo favela voltou a ser usado no Censo. O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira. Já a falta de um abastecimento adequado de água atingia 6,2 milhões de brasileiros. O Censo 2022 também mostrou que mais da metade da população brasileira vive a até 150 km do litoral.
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03/05 - Dólar tem queda forte e fecha a R$ 5,06, com mercado de trabalho mais fraco nos EUA; Ibovespa sobe
A moeda norte-americana caiu 0,85%, cotada a R$ 5,0697. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou com um avanço de 1,09%, aos 128.509 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar fechou em forte baixa nesta sexta-feira (3), com investidores repercutindo a divulgação de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, encerrou em alta. O país criou 175 mil novas vagas de emprego em abril, contra uma expectativa de 240 mil e abaixo dos 315 mil registrados no mês anterior. Esses números são observados com atenção porque podem ser determinantes para os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em relação aos cenários de juros do país. Há expectativa que a instituição comece a cortar as taxas no segundo semestre, a depender do rumo da inflação e da atividade econômica. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Ao final da sessão, o dólar caiu 0,85%, cotado a R$ 5,0697. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,0449. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: queda de 0,91% na semana; recuo de 2,37% no mês; ganho de 4,48% no ano. No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,53%, vendida a R$ 5,1134. Ibovespa Já o Ibovespa encerrou com um avanço de 1,09%, aos 128.509 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 1,57% na semana; avanço de 2,05% no mês; perdas de 4,23% no ano. Na véspera, o índice teve uma alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Nesta sexta-feira, o mercado repercutiu a divulgação do relatório de empregos não-agrícolas dos Estados Unidos, conhecido como payroll. O indicador, que é uma das principais medidas avaliadas pelo Fed em suas decisões de política monetária, veio abaixo das expectativas do mercado. Segundo o Departamento do Trabalho, foram abertas 175 mil vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 243 mil vagas. Já os dados de março foram revisados para cima, mostrando abertura de 315 mil empregos, em vez de 303 mil. Assim, a taxa de desemprego nos EUA subiu de 3,8% para 3,9%, ainda abaixo de 4% pelo 27º mês consecutivo. Os salários aumentaram 3,9% nos 12 meses até abril, após uma alta de 4,1% em março. O crescimento dos salários em uma faixa de 3% a 3,5% é considerado consistente com a meta de inflação de 2% do Fed. Dados de emprego são observados com atenção na maior economia do mundo porque trazem um panorama de qual tem sido o efeito dos juros altos no país sobre o mercado de trabalho. Números menores do que o esperado trazem a perspectiva de que o ciclo de juros altos nos Estados Unidos tem tido o efeito desejado sobre a economia. Isso porque, com menos empregos, menos dinheiro na mão da população e, também, menos pressão sobre a inflação. Atualmente, as taxas americanas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior patamar em 20 anos, após o Fed optar por mantê-las inalteradas em sua última reunião, na quarta-feira (1°). A instituição, em seu comunicado, enfatizou a cautela com a inflação. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". A inflação anual nos Estados Unidos está estagnada na casa dos 3%, após disparar ao longo de 2022 e atingir um nível recorde de 9%. Apesar da queda, o indicador de preços não voltou para dentro da meta do Fed, que é de 2% ao ano. Portanto, a instituição continua mandando sinais para o mercado de que os juros na maior economia do mundo podem demorar mais para cair. De acordo com a ferramenta FedWatch, que reúne as projeções do mercado para as taxas de juros nos Estados Unidos, um ciclo de corte nas taxas só deve começar em setembro — ou até depois disso. No entanto, o Fed sinalizou, também, que não planeja novos aumentos para os juros, o que é benéfico para o mercado. Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Do contrário, se os juros por lá recuam, a tendência é que o impacto seja positivo por aqui. Com a decisão do Fed no radar, investidores seguem agora na expectativa pela próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece em 8 de maio. Apesar de o comitê ter sinalizado, em sua última reunião, que faria mais um corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) na próxima quarta, analistas indicam que essa promessa poderia ser descumprida. O mais provável, no entanto, é que esse volume de corte seja mantido. Entenda melhor na matéria abaixo: Já no cenário doméstico, as atenções continuaram voltadas para a melhora na nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Moody's, também anunciada na última quarta-feira. Foi a primeira vez em seis anos que a agência melhorou a perspectiva do país. A nota de crédito é usada pelos investidores para avaliar em quais países ou empresas o investimento é mais seguro. Se a nota é mais baixa, o risco é maior – o que, em economia, significa cobrar juros mais altos. "Outro destaque da Moody's foi a [nota divulgada sobre a] Petrobras, com a agência alertando sobre possíveis interferências do governo que podem representar riscos de crédito para a empresa, como a utilização da estatal para cobrir o déficit fiscal ou o controle de preços para conter a inflação", afirmou o diretor de câmbio para norte e nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa. Na agenda de indicadores, destaque para os dados de produção industrial, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador subiu 0,9% em março em relação ao mês anterior, ficando praticamente em linha com a estimativa de analistas, de 1%. Com isso, o setor encerrou os primeiros três meses do ano com expansão de 0,3% da produção em relação aos três meses anteriores, marcando o quarto trimestre seguido no azul.
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03/05 - Cartão de crédito: juro volta a subir em março, mesmo com medida que limita saldo devedor no rotativo
Taxa média no cartão de crédito rotativo passou de 411,9% ao ano em fevereiro para 421,3% em março. Essa continua sendo a taxa mais alta do mercado brasileiro. Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiram de 411,9% ao ano, em fevereiro, para 421,3% ao ano em março deste ano, informou o Banco Central nesta sexta-feira (3). O aumento de 9,4 pontos percentuais no mês retrasado aconteceu apesar de o Conselho Monetário Nacional (CMN) ter limitado, desde o começo de janeiro deste ano, o valor total da dívida dos clientes no cartão de crédito rotativo. O valor do débito não pode mais exceder 100% da dívida original. Com a alta em março, foi interrompida uma sequência de dois meses de recuo nos juros do cartão de crédito rotativo -- em janeiro e fevereiro deste ano. Acima de 400% ao ano, essa é a linha de crédito mais cara do mercado financeiro. O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Segundo analistas, essa linha de crédito deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente. Limitação da dívida Março foi o terceiro mês de validade da decisão que limitou a dívida total no cartão de crédito. Por exemplo: Se a dívida for de R$ 100, por exemplo, a dívida total, com a cobrança de juros e encargos, não poderá exceder R$ 200. O custo do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), entretanto, está fora desse cálculo. Isso vale somente para débitos contraídos a partir de janeiro. Em janeiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou que a solução adotada pelo CMN de limitar a dívida do cartão de crédito - que já havia sido aprovada anteriormente pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula - seria temporária. "A gente precisa ainda estudar esse assunto, ver como vai fazer de uma forma equilibrada. Começamos a ver a inadimplência melhorando, é um bom sinal (...) Não temos uma solução hoje, avaliamos várias soluções. Temos uma solução de curto prazo que melhorou um pouco, a gente precisa entrar em um entendimento", declarou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na ocasião. A discussão sobre os juros do cartão de crédito rotativo tem gerado atrito entre os bancos e credenciadoras independentes, as chamadas maquininhas. Como pano de fundo das discussões, está o parcelado sem juros no cartão de crédito, questionado pelos bancos, mas defendido pela equipe econômica e pelas credenciadores independentes.
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03/05 - GM demite por telegrama trabalhadores da fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo
Ainda não foi divulgada a quantidade de trabalhadores demitidos, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região estima que sejam cerca de 50 funcionários. GM demite por telegrama trabalhadores da fábrica no interior de São Paulo. Arquivo pessoal A montadora General Motors (GM) confirmou, na manhã desta sexta-feira (3), que demitiu trabalhadores da planta de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os funcionários desligados da empresa foram surpreendidos com a demissão por telegrama (veja acima). O número de trabalhadores afetados pela medida não foi informado pela montadora, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região estima que sejam cerca de 50 funcionários. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Em nota, a GM disse que "os desligamentos fazem parte do processo de adequação do quadro de empregados anunciado em outubro do ano passado, e firmado em acordo coletivo". A GM disse ainda que "o tema foi amplamente discutido, inclusive com a oferta de um plano de demissão voluntária", “que a medida foi necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”. Linha de montagem da S10 e da Trailblazer em São José dos Campos GM/Divulgação A reportagem apurou que os trabalhadores demitidos estavam de licença remunerada desde o ano passado. No telegrama de desligamento enviado pela empresa aos trabalhadores, a empresa diz a seguinte mensagem: “considerando o final da sua licença remunerada, conforme previsto no acordo coletivo firmado no segundo semestre do ano passado, solicitamos o seu comparecimento para as providências administrativas relacionadas ao término do seu contrato de trabalho”. O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos informou que vai se reunir hoje com os diretores da GM para tratar do assunto. A fábrica de São José tem cerca de 4 mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer. Termina prazo para adesão ao PDV da GM Programa de Demissão Voluntária Em dezembro do ano passado, a GM informou que o Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela empresa teve a adesão de mais de 1,1 mil funcionários nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. De acordo o sindicato, o número de adesões ficou abaixo da meta estipulada para a GM na unidade de São José dos Campos. Já em São Caetano e Mogi, as adesões supriram as expectativas da montadora. Ao todo, 1.175 trabalhadores fecharam o acordo do PDV. Confira abaixo o número de adesões em cada unidade: São José dos Campos: adesões: 630 meta: 830 São Caetano do Sul: adesões: 410 meta: 290 Mogi das Cruzes: adesões: 135 meta: 95 Aprovado pelos trabalhadores, o PDV foi aberto depois da Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões nas três unidades. A meta da empresa era atingir o mesmo número de adesões. Imagem de arquivo - Funcionários demitidos protestam com uniformes pendurados no entorno da fábrica da GM em São José Rauston Naves/ TV Vanguarda Cancelamento das demissões em massa no Brasil Em novembro do ano passado, a General Motors (GM) cancelou as 1,2 mil demissões anunciadas em três fábricas do Brasil após determinação da Justiça do Trabalho. O corte em massa nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes - todas no estado de São Paulo, havia sido anunciado no dia 21 de outubro e, desde então, a categoria estava em greve nas três fábricas. No dia 4 de novembro a montadora entrou em contato com os sindicatos da categoria para comunicar que iria acatar as decisões da Justiça do Trabalho para reintegrar os demitidos. A justiça do trabalho cancelou as demissões nas fábricas da GM de São Caetano e Mogi Ao g1, a montadora emitiu nota na época em que afirma que os Tribunais Regionais do Trabalho decidiram pelas reintegrações dos empregados demitidos e que o "cumprimento vem sendo implementado pela empresa desde o recebimento das ordens judiciais". A montadora informou na época que busca um rápido acordo, "que seja justo e que nos permita seguir produzindo e investindo no país". São José havia sido a unidade mais afetada, com 839 demissões. São Caetano teve 300 cortes, além de cerca de 100 em Mogi das Cruzes. Portaria da General Motors GM em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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03/05 - Na Agrishow, Zezé di Camargo lembra infância no campo e reforça ligação com agro: 'saí da roça, mas a roça não saiu de mim'
Cantor esteve em evento no interior de São Paulo para representar marca de sementes. Maior feira de tecnologia agrícola do país vai até esta sexta-feira (3) em Ribeirão Preto (SP). Zezé di Camargo, na Agrishow Wolfgang Pistori/g1 Um dos maiores nomes da história da música sertaneja, o cantor e compositor Zezé di Camargo reforçou sua ligação com o universo agro na quinta-feira (2), durante visita à Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) ao longo desta semana. No estande de uma marca de sementes que o escolheu como embaixador, o músico lembrou da origem humilde em Goiás, conhecida em todo o país no filme "2 Filhos de Francisco" (2005), e que a família desde sempre produzia o que comia, com exceção do querosene para as lamparinas que iluminavam a casa e o sal. A passagem dele pela feira ocorreu um dia depois de um show com o irmão Luciano no Ribeirão Rodeo Music. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Eu nasci em um sítio lá em Goiás chamado Sítio Novo e em boa parte da minha infância me criei no sítio. A primeira vez que vi televisão na minha frente eu tinha 12 anos de idade. Eu sou um homem que passou por todas as etapas, principalmente o lado rústico da coisa. A gente produzia todo o nosso alimento. Nós que produzíamos o arroz, o feijão, a cana-de-açúcar, a gente fazia a moagem que fazia a rapadura, o açúcar que hoje é chamado de mascavo", contou. Essa relação que, segundo ele, somente ficou mais forte depois do sucesso e a vida na cidade. Após comprar uma casa para a mãe sair do aluguel, quando a carreira musical começou a render frutos, Zezé disse ter comprado uma fazenda em Goiás em 1993, a primeira das que teria a oportunidade de adquirir ao longo dos anos pelo país, se dedicando principalmente à pecuária. Zezé Di Camargo e Luciano são uma das duplas mais queridas do Brasil e cantaram no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 "Toda vida minha convivência foi realmente com o agronegócio, com a pecuária como um todo. Eu sou um homem do mato. Eu falo e brinco sempre que saí da roça, mas a roça não saiu de mim. (...) A música sertaneja existe por causa da roça e a verdadeira música sertaneja, a origem, é a roça." Ainda sobre esse vínculo entre sertanejo e agro, Zezé comentou que é muito comum, entre os companheiros de música, a troca de experiências também quando o assunto é agricultura e pecuária. "Ele conviveu em fazenda, geralmente é filho de pai que trabalhou em fazenda, ou que foi capataz ou que tem fazendas, Rola sim, com certeza essa troca a maioria tem. A maioria do sertanejo, quando ganha um pouquinho de dinheiro, o que ele quer comprar é uma fazendinha." Público passeia pela Agrishow em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Agrishow 2024 Considerado o maior evento de tecnologia do agronegócio, a Agrishow termina nesta sexta-feira com expectativa de ter recebido 200 mil pessoas por 520 mil metros quadrados e 800 estandes de marcas nacionais e estrangeiras, com inovações voltadas para toda a cadeia de produção de alimentos. Em 2023, a feira movimento R$ 13,2 bilhões em negócios e, para este ano, manteve a projeção de pelo menos igualar essa marca. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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03/05 - Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro
Em média, 15% dos visitantes da Agrishow são de outros países, e chegam aqui para entender as práticas de sucesso que fazem da agricultura brasileira reconhecida no mundo. Vista aérea da Agrishow em Ribeirão Preto, SP Marcelo Moraes/EPTV Turcos, argentinos, norte-americanos, senegaleses e sul-africanos estão entre os 15% dos visitantes estrangeiros da Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil, que acontece em Ribeirão Preto (SP). Eles chegam aqui com um propósito único e, muitas vezes, bem claro: tecnologia e conhecimento. Querem levar para a casa o que o Brasil faz com maestria. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Ano passado, de acordo com a organização da feira, foram movimentados R$ 13 bilhões em volume de negócios. "Como a agricultura brasileira é muito bem reconhecida, tem reconhecimento pelo resultado, muitos países que tenham o perfil, mais a parte tropical semelhante à agricultura brasileira, vem entender quais são as práticas", diz Patrícia Gomes, diretora-executiva de mercado externo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Ano a ano, a rodada de negócios internacionais da Abimaq, um dos encontros mais aguardados da Agrishow, traz uma ideia do que desejam os estrangeiros que visitam a feira. Neste ano, segundo Patrícia, 16 compradores de 11 países participam das negociações. "Pelo lado brasileiro, são 60 empresas por ora escritas. Serão 600 reuniões durante três dias". Do pequeno ao grande produtor, o foco de estrangeiros na Agrishow é sempre por novidades que possam melhorar as próprias plantações, sejam elas nos países vizinhos ou em países que ficam do outro lado do mundo. Visitantes podem conferir diversos tipo de cultivo na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 De Istambul, na Turquia, Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa especializada em reprodução animal, veio a Ribeirão Preto em busca de parceria e troca de experiências. "Esperamos adquirir tecnologia e conhecimento que os agricultores brasileiros têm e tentar uma espécie de cadeia de parceiros para comprar, vender, investir e representar uns aos outros. O mais importante é [adquirir] a experiência que vocês tem com agricultura". Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa de reprodução animal na Turquia, durante visita à Agrishow 2024, em Ribeirão Preto (SP) Rodolfo Tiengo/g1 Foco nas inovações tecnológicas Desde 1999, o sul-africano Wynn Dedwith visita a Agrishow em busca de inovações tecnológicas que possam contribuir com as produções de fazendeiros parceiros. "Procuramos por novos implementos, novos equipamentos e insumos para colheita de amendoim, principalmente". Representante das Indústrias Colombo na África do Sul, Dedwith é responsável por intermediar o acesso de produtores de lá aos melhores maquinários agrícolas daqui. Wynn Dedwith e Johanh Dedwith, proprietários da Valtrac, empresa da África do Sul revendedora de equipamentos agrícolas Divulgação A parceria, ele conta, começou quando ele mesmo procurou a empresa para comprar equipamentos para a própria fazenda. "Queria usar na minha fazenda, então encomendamos alguns equipamentos que levamos do Brasil e testamos em nossa fazenda antes de levar para o mercado. Queria ter certeza da qualidade antes de começar a vender para outros clientes". A tática deu certo. Hoje Dedwith abastece produtores de amendoim na África do Sul. Segundo ele, o continente africano responde, atualmente, por 31% de todo o amendoim produzido no mundo. "Os agricultores da África do Sul são os melhores agricultores do mundo, porque não temos um solo como o seu. Nosso solo é bastante profundo, não temos floresta tropical, é muito limitado, temos muitos tipos de rochas e rochas muito diferentes. Temos um solo muito argiloso e muito arenoso nas fazendas, então os agricultores africanos são, na verdade, muito bons e precisam de tecnologia muito boa também". Ampliando negócios De Senegal, Assane Toure, diretor-geral da Agripro Africa, empresa que fornece financiamento, acesso ao mercado e treinamento em agronegócio, mantém relacionamento com empresas do agro brasileiro desde 2006. "A tecnologia brasileira ajuda os fazendeiros de lá a ter mais do que eles tem atualmente, ajuda a plantar melhor, colher melhor e ter até uma melhor produção, maior produção do que o que eles têm". Assane Toure, direto-geral da Agripro Africa, empresa de Senegal revendedora de máquinas agrícolas Divulgação Para ele, ampliar os negócios em Senegal é essencial neste momento, uma vez que a falta de tecnologia é um dos pontos mais sensíveis para fazendeiros de lá. "Agricultura é muito difícil, as pessoas não querem mais fazer produzir manualmente, querem tecnologia. Mas investir em tecnologia também é difícil, porque é preciso ter dinheiro. E quando você tem o dinheiro, precisa ter um bom equipamento e usá-lo corretamente. Então temos um bom equipamento, e vocês nos ensinam a usá-lo da maneira correta. Cada investimento tem um custo e temos de torná-lo acessível e eficiente". Gerente de exportações da Colombo, Rodolfo de Souza vê as parcerias com representantes internacionais como essenciais para expandir os negócios da empresa muito além do continente americano. "Senegal, pra gente, tem uma relevância significativa porque é um país que a gente participou de programas de desenvolvimento agrícola enquanto Brasil. Então, com o financiamento, com união entre os países, trouxe muito resultado e a gente vê que tem um potencial tremendo, sobretudo na cultura do amendoim. A África do Sul é um país que a gente já tem um histórico muito grande também. Vejo que esses são os países mais relevantes para a gente hoje e, talvez, em um médio prazo, a gente vê que esse cenário não se altera". Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região
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03/05 - INSS alerta contra golpe de visita em casa para prova de vida
Com crachá falso, pessoas foram a casas de aposentados e pensionistas e pegaram dados pessoais. Desde 2023, comprovação de vida dos beneficiários é realizada pelo INSS através do cruzamento de informações. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alerta que tem recebido denúncias de que golpistas estão se passando por servidores para fazer prova de vida na casa de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios. Os golpistas apresentaram crachás falsos do INSS com nome, foto e com a suposta área de atuação, que seria “prova de vida presencial”. O instituto diz que os golpistas pediram dados e fotos dos beneficiários, o que é irregular. De acordo com o INSS, esse tipo de pesquisa presencial é feita somente nos casos de comprovação de vínculo, endereço e irregularidades, por exemplo. No entanto, o servidor não pede cópia de documentos e nem fotografias. “O servidor apenas faz o reconhecimento conferindo o documento de identificação com foto”, esclareceu o INSS. Nesta quinta (3), um homem de 47 anos e uma mulher de 23 foram presos em Santos (SP) aplicando esse golpe. Eles usavam crachás do INSS, prancheta, carregavam quatro celulares e faziam perguntas pessoais ao homem no meio do estabelecimento. Crachás falsos usados por dupla que tentava aplicar golpe da falsa prova de vida do INSS em Peruibe (SP) Polícia Militar/Divulgação Até o momento, o instituto não tem registro de quantos foram vítimas dos golpistas. O INSS lembra que, em caso de dúvida, o beneficiário deve pegar nome completo e matrícula do suposto servidor e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento 135 para confirmar se a pessoa é realmente do INSS. O instituto informou que, assim que recebeu a denúncia, encaminhou as imagens à Procuradoria Federal Especializada e à Polícia Federal para apurar como tiveram acesso aos dados dos beneficiários. "Nenhuma prática que vise prejudicar ou extorquir aposentados, pensionistas e segurados em geral passará impune. Todas as denúncias serão encaminhadas para apuração para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Sejam elas quais forem", afirmou Alessandro Stefanutto, presidente do INSS. Começa o pagamento do 13º salário do INSS para quem recebe mais que 1 salário mínimo Prova de vida Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração devem comprovar que estão vivos – a chamada prova de vida. Em março, o Ministério da Previdência Social decidiu suspender, até 31 de dezembro deste ano, o bloqueio de pagamento a beneficiários por falta de prova de vida. Desde 2023, cabe ao INSS fazer a comprovação de vida dos beneficiários através do cruzamento de informações. Ou seja, a autarquia comprova se a pessoa está viva através de informações de outros órgãos. A prova de vida é uma checagem periódica para comprovar que a pessoa está viva e pode continuar recebendo o benefício do INSS a que tem direito. Desde que começou a comprovação de vida por cruzamento de dados, 19 milhões de beneficiários realizaram prova de vida.
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02/05 - Grupo Pão de Açúcar vende imóveis de sua sede administrativa em São Paulo por R$ 218 milhões
Companhia informou que transação faz parte de seu plano de redução da alavancagem financeira, iniciado em 2023. Unidade da rede de supermercados Pão de Açúcar, na Zona Sul de São Paulo Karina Trevizan/G1 O GPA, dono das marcas Pão de Açúcar e Extra, anunciou nesta quinta-feira (2) que vendeu imóveis de sua sede administrativa em São Paulo por R$ 218 milhões. Em comunicado a investidores, a empresa informou que a transação faz parte de seu plano de redução da alavancagem financeira, iniciado em 2023. Disse ainda que a medida irá contribuir "para a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital". Dois compradores adquiriam a torre administrativa e a área anexa: o fundo imobiliário Tellus Properties, que também emitiu um comunicado ao mercado nesta quinta revelando o acordo, e o empresário Frederico von Ihering Azevedo, presidente do grupo GVI. Do valor total da venda, 82% serão recebidos pelo GPA em 2024, enquanto os 18% restantes serão divididos em parcelas até março de 2026. A companhia informou que a transação contempla uma operação de sale and leaseback (quando a empresa vende o imóvel e, em seguida, aluga o espaço do novo proprietário) envolvendo a torre administrativa, com valor definido de R$ 109 milhões. O prazo inicial de locação do espaço pelo GPD será de 15 anos, e o contrato possui um cap rate (taxa de capitalização) aproximado de 9%. Há também a celebração de um compromisso de compra e venda, no qual a companhia irá alienar, definitivamente, a área anexa à torre administrativa, também no valor de R$ 109 milhões. Venda de lojas Em junho de 2023, o GPA já havia anunciado uma operação de sale and leaseback com 11 de suas lojas de supermercados. A transação somou R$ 330 milhões. Do total, oito contratos de venda e locação foram firmados com o prazo inicial de 15 anos. Os outros três tiveram prazo de 18 anos. Na ocasião, o GPA disse que a operação fazia parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia para os anos de 2023 e 2024. Reforçou também que a medida iria contribuir para a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital. Mercado prevê PIB acima de 2%, inflação mais alta e queda menor da Selic
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02/05 - Conheça agroindústria que apostou na defumação 'original' para vencer concurso de qualidade de queijos em Rondônia
Por duas vezes consecutivas ficou em 1º lugar da 'categoria provolone' do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo). Concurso ConQueijo: Queijo de Rondônia em Evidência! Uma agroindústria localizada a 50 km de Candeias do Jamari (RO) está conquistando o paladar de quem percorre pela BR-364, mas além dos viajantes, já conquistou o paladar dos maiores especialistas em queijos de Rondônia, já que, por duas vezes consecutivas, ficou em 1º lugar do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo). O concurso premia várias categorias de queijos, selecionando os melhores produzidos no estado. A premiação acontece durante a Rondônia Rural Show Internacional, que acontece em Ji-Paraná (RO). Queijo provolone sendo defumado em uma agroindústria de Rondônia Leiliane Byhain/Rede Amazônica A categoria vencedora foi na qualidade provolone, que colocou a agroindústria 'Paiol do Queijo' no 1º lugar em 2022 e 2023. Desde então, os proprietários investem na melhoria da produção do provolone. O empresário Nanderson Klein acompanha de perto todo o processo de produção e garante que o sabor é diferenciado. "Esse provolone vem sendo muito procurado por conta do concurso de queijos. O segredo dele é o carinho e a dedicação, fazer nos mínimos detalhes", conta o empresário. Empresário Nanderson Klein Leiliane Byhain/Rede Amazônica No início, a agroindústria produzia queijos usando 50 litros de leite e hoje, com o aumento da demanda, trabalha com cerca de 3 mil litros diariamente. Como a procura pelo queijo campeão aumentou, Nanderson conta que a renda mensal se aproxima dos R$ 8 mil com a venda do produto. "Nosso provolone tem uma uma defumação original decorrente de uma defumação por madeira, então ele não é pintado artificialmente e isso traz um sabor e um aroma muito mais forte a esse tipo de queijo e também tem a maturação da massa que o torna mais macio e por isso ele vem com essa qualidade total", revelou Nanderson. Produção de queijos da família Klein Leiliane Byhain/Rede Amazônica
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02/05 - Temporais no RS podem interferir na produção de arroz, alertam produtores; 'Incerteza na safra', diz pesquisa da Esaq-USP
Representantes do setor, consultados pelo Cepea, em Piracicaba (SP), afirmam que tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, interditou estradas e dificultou carregamento do cereal. Lavoura de arroz convencional em Viamão Celso Tavares / g1 Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e início de maio deixaram mortos 13 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos, segundo a Defesa Civil. Na agricultura, os impactos das fortes chuvas também já são percebidos, especialmente nas lavouras de arroz do estado, um dos maiores produtores do cereal no país, deixando os representantes do setor em alerta. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da USP em Piracicaba (SP), a colheita, que já estava bastante atrasada em relação aos anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada. Os preços do arroz, que também apresentaram movimentos de queda em março, poderão ser afetados. – 👇Leia mais, abaixo, na reportagem. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que a tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, inviabilizando as atividades; além de interditar estradas, o que também dificultou o carregamento do cereal. “Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea. Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado”, apontou o Cepea nesta quinta-feira (2). O volume de chuva que caiu sobre o Rio Grande do Sul nos últimos quatro dias equivale a três vezes a média para esta época do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Arroz deve ter redução da safra no RS Reprodução/RBS TV Dificuldade de vendas e quedas nos preços A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador Cepea/Irga-RS apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês de março deste ano, segundo o Cepea, o cenário foi de 5,27% de queda e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%). De acordo com medições do Cepea, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41 a saca de 50 quilos, um recuo de 10,97% na comparação com fevereiro deste ano. "Apesar de inferior, a marca ainda é 21,6% maior a de março de 2023 em termos reais, deflacionado pelo IGP-DI. O movimento de baixa esteve atrelado às dificuldades nas vendas (quanto a preços e ao volume) para o atacado e o varejo e, também, ao andamento da colheita no principal estado produtor, o Rio Grande do Sul”, analisam os pesquisadores do Cepea para o setor de arroz. Disparada no preço internacional do arroz vira oportunidade para agricultores brasileiros Reprodução/ TV Globo Valorização do dólar Um tímido avanço nos preços no final de março é explicado pela presença mais ativa de compradores, especialmente do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, com negócios realizados para o mercado doméstico e para exportação. A demanda de tradings no porto de Rio Grande (RS) se aqueceu, favorecida pela valorização do dólar. “Entre 1° e 28 de março deste ano, a moeda norte-americana subiu 1,15%, cotada a R$ 5,01 no dia 28. Entretanto, as negociações realizadas no spot ou via contratos a termo para exportação foram limitadas pela disparidade de preços e prazos de pagamento”, especifica o Cepea. Em relação às microrregiões que compõem o Indicador, houve quedas de 11,98% na Fronteira Oeste e de 11,71% na Planície Costeira Interna entre fevereiro e março deste ano, com respectivas médias de R$ 98,21/sc de 50 quilos e R$ 102,65/sc no último mês. Ainda segundo boletim divulgado pelo Cepea em abril, as quedas estiveram próximas de 10%, com médias de R$ 102,93/sc, R$ 102,84/sc, R$ 98,85/sc e R$ 98,62 na Zona Sul, Planície Costeira Externa, Depressão Central e Campanha. Em relação aos demais rendimentos, a média estadual sul-riograndense para o produto de 63% a 65% de grãos inteiros caiu11,63% entre fevereiro e março de 2024, a R$ 102,42/sacas de 50 quilos. Para os grãos com 59% a 62% de grãos inteiros, a baixa foi de 10,81%, a R$ 101,21/sc. Quanto ao produto de 50% a 57% de grãos inteiros, houve queda de 9,58% em igual comparativo, para R$ 98,11/sc. LEIA MAIS Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana Campo Dados da Emater/RS divulgados no último dia 28 indicam que 25% da área cultivada com arroz foi colhida no Rio Grande do Sul. "Quanto aos demais estados produtores, segundo a Conab, o destaque é Santa Catarina, com 75% já colhido. Em seguida estão Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, com 40%, 32%, 15% e 5% já colhidos, respectivamente, até o último dia 25", apontam pesquisadores do Cepea. Clima adverso Quanto aos impactos do clima adverso no maior estado produtor de arroz, conforme do Cepea, a Emater/RS ressalta que os prejuízos causados por enxurradas e pelo acamamento nas lavouras variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da planta. “Nas áreas em estágios iniciais, a expectativa é que os danos tenham sido menores. Em várias localidades, o arroz vem apresentando desenvolvimento satisfatório”, conclui o Cepea. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba
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02/05 - OCDE projeta crescimento de 1,9% para o PIB do Brasil em 2024
Crescimento global é revisto para cima de 2,9% para 3,1%. A OCDE revisou a previsão de crescimento global de 2024 para 3,1%, contra 2,9% nas últimas projeções de fevereiro, impulsionada especialmente pelo dinamismo da recuperação nos Estados Unidos, enquanto a zona do euro permanece em declínio. O Brasil deve crescer 1,9%, com 0,1 ponto a mais que o previsto anteriormente, e 2,1% em 2025. (saiba mais abaixo) "Um otimismo cauteloso começou a ganhar a economia global", estimou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, em seu relatório trimestral, divulgado nesta quinta-feira (2), em Paris, que aponta a forte disparidade entre os países devido à queda da inflação, às reduções das taxas de juros praticadas e às "necessidades de saneamento fiscal mais ou menos importantes". Os Estados Unidos viram a previsão de crescimento para 2024 ser elevada para 2,6% (contra 2,1% anteriormente esperados), após 2,5% no ano passado. Entre os pontos positivos, a OCDE observa a queda da inflação em 2023, que continua em uma trajetória de baixa, "embora em um ritmo modesto". Por sua vez, o crescimento da China permanece elevado, revisado para 4,9% em 2024 (contra 4,7% anteriormente esperados), especialmente devido a uma política fiscal expansionista. Mais dinâmica ainda, a Índia deverá apresentar um crescimento de 6,6% este ano, um aumento de 0,4 ponto em relação às previsões de fevereiro da OCDE. Projeções otimistas para o Brasil A OCDE projeta que o PIB do Brasil vai crescer 1,9% em 2024 e 2,1% em 2025, impulsionado pelo robusto crescimento do mercado de trabalho, aumento do salário mínimo e diminuição da inflação. Assim, os gastos de famílias devem ser o principal motor do crescimento, especialmente em 2024. “Apesar dos sinais recentes de recuperação, a contínua incerteza externa manterá o investimento privado contido ao longo de 2024”, explica a OCDE.  “A inflação, que diminuiu continuamente ao longo de 2023, deverá continuar a convergir em direção à meta durante 2024 e 2025”, acrescenta. Mercado prevê PIB acima de 2%, inflação mais alta e queda menor da Selic Zona do euro A situação é diferente para a zona do euro. A OCDE prevê um crescimento ligeiramente aumentado para 0,7% (contra 0,6% anteriormente esperados), ainda uma progressão considerada muito moderada. No entanto, antecipa uma recuperação para 1,5% em 2025 (contra 1,3% esperados nas previsões anteriores de fevereiro), devido ao aumento da demanda interna. "As revisões salariais em mercados de trabalho tensos e o aumento dos rendimentos reais, em um contexto de queda da inflação, estimularão o consumo privado", destaca a OCDE. A organização também defende uma política fiscal "cautelosa", "necessária para reconstruir as margens de manobra orçamentárias e complementar o afrouxamento gradual da orientação da política monetária à medida que a inflação retorna para a meta". Alemanha puxa bloco para baixo A Alemanha, um dos principais pesos da região, teve sua previsão de crescimento revisada para baixo para 0,2% em 2024 (contra 0,3% anteriormente esperados). Em direção oposta, a OCDE elevou sua previsão de crescimento para 2024 para a França, aumentando para 0,7% contra 0,6% anunciados em fevereiro, estimando que "o consumo interno deve se fortalecer" devido à queda da inflação. No Reino Unido, o crescimento deve aumentar para 0,4% em 2024 e para 1% em 2025, estimativas inferiores ao esperado em fevereiro. Esse aumento mais modesto é atribuído principalmente à persistência da inflação em 2024, de acordo com o relatório. Tensões geopolíticas Por fim, a OCDE estima que as intensas tensões geopolíticas continuam a representar um risco para a economia a curto prazo, "especialmente se os conflitos em curso no Oriente Médio se intensificarem e provocarem perturbações nos mercados de energia e financeiros, aumentando a inflação e desacelerando o crescimento".
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02/05 - Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO
Modelos podem ser conferidos na Agrishow, em Ribeirão Preto. Trator 100% elétrico também está entre apostas para o futuro do agronegócio. Agrishow 2024: veja modelos de tratores top de linha da feira Das diversas tecnologias que fazem parte do agronegócio, o trator ocupa lugar cativo, muitas vezes conhecido por ser compacto e ao mesmo tempo capaz de desempenhar diversas funções no campo. Na Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3), algumas máquinas apresentam, em seus modelos top de linha, muita tecnologia embarcada, de estabilidade e potência a funções ligadas a telemetria. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Trator T6.180 Methane Power, da New Holland Érico Andrade/g1 Confira abaixo alguns dos tratores top de linha presentes na Agrishow. MF 8S – Massey Ferguson Ganhador do Prêmio Trator do Ano 2023/2024, o modelo MF 8S, da Massey Ferguson garante eficiência com bastante tecnologia embarcada. O modelo conta com o motor AGCO Power de 7,4 litros e seis cilindros e pode atingir potência máxima mesmo em rotações baixas, como 1,5 mil rpm. As potências disponíveis são de 245 e 265 cavalos. A transmissão é feita pela Dyna-7, com um total de 28 velocidades à frente e à ré em quatro grupos e sete marchas ininterruptas. Trator MF 8S, da Massey Ferguson, é destaque na Agrishow em Ribeirão Preto O MF 8S é o único trator que conta com um espaço de 24 centímetros entre o motor e a cabine, design chamado de Protect-U, o que garante mais conforto para o operador, isolando-o de ruídos, calor e vibrações. Além disso, a cabine tem um volume de 3,4 metros cúbicos e tem níveis de ruídos de 68 decibéis, sendo uma das mais silenciosas do mercado. Outro diferencial que se mostra importante no trabalho é a rotatividade dos comandos, que possibilita uma visão 360° sem comprometer as ações necessárias do operador. Trator 9RX – John Deere Os motores do modelo 9RX são os JD14 de 13,6L, movidos a diesel. As potências variam de 390 a 640 cavalos, mas a reserva de torque permite que chegue até 680 cavalos. Mesmo com rotações mais baixas, o veículo consegue chegar à potência máxima. O conjunto de luzes 360° do modelo permite que trabalhos noturnos sejam realizados com maior eficiência. Além disso, o sistema de monitoramento da empresa, Operation Center, permite que toda operação feita no campo seja compartilhada para o agricultor. Assim, é possível verificar se o plantio está sendo feito de maneira certa e se a máquina está tendo alguma falha mecânica ou elétrica remotamente. O trator, equipado com esteiras, garante que a máquina trabalhe com mais aderência ao solo e, consequentemente, faz com que ela seja mais econômica. Trator 9RX, da John Deere, é destaque na Agrishow em Ribeirão Preto Steiger 645– Case IH O maior trator agrícola vendido no Brasil, projetado para implementos pesados, também proporciona conforto para o operador com assentos e volante de couro e painel de comandos ergonômico. O modelo possui motor Case IH FPT de 13 litros e tem todas as rodas do mesmo tamanho, o que confere um poder de tração maior do que os modelos comuns, com rodas menores na frente. O trator também tem muita tecnologia embarcada, contando com telemetria de fábrica. O fazendeiro pode fazer um rastreamento do veículo em tempo real e analisar se o trator está funcionando sem problemas. Além disso, é possível realizar uma manutenção remota caso o mal funcionamento seja eletrônico. Trator Steiger 645, da Case IH, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto T6.180 Methane Power – New Holland O modelo T6.180 é movido a biometano, fonte de energia limpa e é um dos destaques da New Holland. O motor é o FPT NEF projetado com seis cilindros e produz 152 horse power. Além do impacto de carbono da máquina ser virtualmente zero, o desempenho e a autonomia equivalem a um trator de mesmo porte movido a diesel. O modelo ainda é conectado com um portal de telemetria da marca, FieldOps, que reúne informações da frota e analisa dados agronômicos e contribui para uma melhor tomada de decisões do agricultor. Trator T6.180 Methane Power, da New Holland, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP YM 347 - Yanmar Feito para pequenos e médios agricultores, o modelo YM 347 combina potência e tecnologia para um trabalho eficiente. Com uma potência de 47 cavalos, ele é o primeiro trator abaixo de 50 cavalos rastreado de fábrica. Assim, é possível monitorar possíveis falhas e época de manutenção preventiva. O trator possui 12 marchas à frente e 12 à ré, movido a diesel com motor TNV de quatro cilindros. Além disso, tem peso baixo, que dá pouca compactação do solo, o que é bom para culturas de café, por exemplo. "É um trator voltado para o pequeno agricultor, porém com uma tecnologia muito superior para que possa dar, além de conforto para o operador, segurança na operação agrícola", explica o gerente comercial Fernando Figueiredo. Trator YM 347, da Yanmar, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto LEIA TAMBÉM Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas Reboque reforçado, mapeamento offline: tecnologias no agro inspiram carros pensados para produtores rurais Apostas para o futuro Na Agrishow, algumas marcas também colocam em exposição modelos de tratores que são apostas para o agronegócio no futuro, mas ainda não estão à venda no mercado. O T4 Eletric Power, da New Holland, por exemplo, é um trator 100% elétrico que promete eficiência no campo. O trator pode ser utilizado para fornecer energia, em 110 ou 220 volts, para outras máquinas agrícolas. Juliano Perelli, especialista em tratores da New Holland, diz que, ao todo, o modelo tem nove câmeras que, além de monitorarem todo o trabalho realizado, permitem a tecnologia Follow Me, usada quando o operador está fora da cabine e precisa que a máquina siga instruções de locomoção. Assim, é possível que o trator seja guiado por gestos no campo. "Você anda e ele vai atrás. Isso diminui a utilização de embreagem e você ter que subir e descer da máquina várias vezes. Você ganha tempo e consumo de energia. O custo é zero de manutenção, você não precisa trocar óleo ou filtro e parar a máquina para fazer essas operações", explica Perelli. Trator T4 Eletric Power é aposta da New Holland para futuro na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP Carolina Castro/g1 Já a aposta da Case IH é o Quadtrac AFS Conect 715, que conta com esteiras no lugar das rodas, o que garante maior eficiência durante as operações, além de ser mais econômico. Apesar dos testes que ainda serão realizados com o modelo, o gerente de marketing da Case IH, Nilson Righi, conta que o trator deve utilizar entre 20 e 25 litros de diesel por hectar trabalhado. "Várias funções no implemento que você pode fazer ao mesmo tempo com esse número de conexões. Uma vazão de quase 500 litros por minuto de óleo. Uma vazão muito grande, suficiente para tocar qualquer implemento que tenha aqui no mercado brasileiro", explica Righi sobre as funcionalidades do modelo. Trator Quadtrac AFS Conect 715, da Case IH, é aposta para futuro na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP Carolina Castro/g1 *Sob supervisão de Rodolfo Tiengo Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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02/05 - Investimento estrangeiro direto soma US$ 9,6 bilhões em março, o maior para o mês em 12 anos
Já o rombo das contas externas brasileiras subiu 14,1% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 14,4 bilhões. Números foram divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. Os investimentos estrangeiros diretos no país somaram US$ 9,59 bilhões em março, informou o Banco Central nesta quinta-feira (30). Isso representa aumento frente ao mesmo período do ano passado, quando os investimentos totalizaram US$ 7,34 bilhões. Esse também foi o maior valor, para esse mês, desde 2012 -- quando os investimentos estrangeiros foram de US$ 14,96 bilhões. A série histórica do BC para este indicador tem início em janeiro de 1995. Nos três primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, os estrangeiros trouxeram US$ 23,3 bilhões em investimentos ao país, contra US$ 21 bilhões no mesmo período de 2023. Uma alta de 11%. Um dos motivos para o país atrair mais investimentos estrangeiros, segundo economistas, é a manutenção do cenário de crescimento econômico. A atividade produtiva no país segue em bom nível. Outro fator é o aquecimento do mercado de trabalho. Com isso, os investidores estrangeiros veem no Brasil uma chance maior de rentabilidade para seus aportes financeiros. Para o país, esse movimento é positivo. Com mais entradas de investidores estrangeiros, o Brasil obtém mais moeda externa (o dólar), o que mantém o real em uma cotação sob controle e, consequentemente, também a inflação. Os dólares externos também ajudam a financiar obras e projetos dentro do país, o que impulsiona a economia. Leia também: Agência Moody's mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para 'positiva' A curva do dólar este ano está assim: alta de 0,50% na semana; alta 1,49% no mês; e alta 4,89% no ano. Contas externas Já o rombo das contas externas brasileiras subiu 14,1% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 14,4 bilhões. Em igual período do ano passado, o déficit somou US$ 12,6 bilhões. O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). De acordo com o BC, o crescimento do saldo negativo das contas externas, na parcial deste ano, está relacionado principalmente com a piora no resultado da conta de serviços. Somente mês de março, segundo o Banco Central, as contas externas registraram um rombo de US$ 4,6 bilhões, em comparação com um superávit de US$ 700 milhões no mesmo período do ano anterior. Moody’s mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para 'positiva' Gastos de brasileiros no exterior Já os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, com relativa estabilidade frente ao mesmo período de 2023 - quando totalizaram US$ 3,2 bilhões. As despesas de brasileiros fora do país são influenciadas por fatores como o nível de atividade econômica - que apresentou estabilidade em 2023 -, o nível do emprego e da renda (em alta), e, também, o preço do dólar (usado nas transações internacionais). Somente em março, os gastos de brasileiros no exterior totalizaram US$ 1,05 bilhão, em comparação com US$ 1,12 bilhão no mesmo mês do ano passado.
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02/05 - Banco Central da Argentina reduz taxa de juros de 60% para 50%
Esse é o terceiro corte dos juros no país em três semanas, com melhora nas perspectivas sobre a inflação. Javier Milei, da Argentina, em fevereiro de 2024 Agustin Marcaria/Reuters O banco central da Argentina reduziu nesta quinta-feira sua taxa de juros de referência para 50%, o terceiro corte em três semanas, à medida que as expectativas de inflação caem rapidamente. Desde 11 de abril, a autoridade monetária reduziu a taxa básica em 10 pontos percentuais em cada decisão. O corte da taxa básica ocorre em meio a crescente otimismo do banco central com a perspectiva de a inflação mensal cair mais rapidamente do que o esperado pelos analistas, o que é fundamental para a recuperação econômica do país, com os preços em alta de quase 300% ao ano. O conselho da autoridade monetária tomou a decisão nesta quinta-feira, levando em conta o "rápido ajuste" das expectativas de inflação e o fortalecimento da âncora fiscal, entre outros aspectos, informou o banco central em um comunicado. O presidente liberal Javier Milei assumiu o cargo em dezembro prometendo implementar cortes rigorosos nos gastos para colocar a inflação novamente sob controle. Câmara dos Deputados da Argentina aprova projeto mais enxuto de reformas econômicas
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02/05 - Johnson & Johnson está disposta a pagar até US$ 6,5 bilhões para encerrar disputas judiciais
Talco da marca é acusado de causar câncer de ovário, por conter amianto. A empresa continua negando as alegações, embora tenha retirado o produto do mercado americano. A Johnson & Johnson (J&J) deixará de fabricar e comercializar pó de talco para bebês em todo o mundo a partir do próximo ano. REUTERS A gigante farmacêutica americana Johnson & Johnson revelou nesta quarta-feira (1º) um plano para encerrar os processos civis no caso do talco apontado como cancerígeno, e está disposta a pagar cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 33 bilhões) para isso. "Esse plano é o fim da nossa estratégia de acordo consensual anunciada em outubro", disse Erik Haas, vice-presidente de assuntos jurídicos da J&J, em um comunicado. "Desde aquela data, o grupo tem trabalhado com os advogados que representam a maioria dos demandantes para encontrar uma saída para esse litígio", disse ele. Nessa estrutura, a J&J concordou em pagar cerca de US$ 6,475 bilhões ao longo de 25 anos nos casos de reclamações sobre problemas ovarianos (99,75% das reclamações). As reclamações restantes estão ligadas ao mesotelioma, conhecido como "câncer do amianto", e são tratadas separadamente. O grupo explica que 95% desses casos já foram resolvidos com os reclamantes. O talco em questão é acusado de conter amianto e causar câncer de ovário. A empresa continua negando essas alegações, embora tenha retirado o produto do mercado americano. "As ações judiciais relacionadas ao talco contra o grupo (J&J) demonstram o impacto sem precedentes de ações judiciais sem fundamento contra empresas norte-americanas e as decisões extremas obtidas pelos demandantes", disse Haas, que também reclamou da "distorção de estudos científicos". Um resumo de estudos publicados em janeiro de 2020 sobre 250 mil mulheres nos EUA não encontrou nenhuma correlação estatística entre o uso de talco nas áreas genitais e o risco de câncer de ovário. Na década de 1970, surgiu a preocupação com a contaminação do talco com amianto, frequentemente encontrado na natureza próximo aos minerais que produzem o talco. O grupo propôs um acordo de US$ 8,9 bilhões (R$ 44,4 bilhões em valores de 2023) em abril de 2023, para o qual 60 mil reclamantes se inscreveram. Mas um juiz de falências rejeitou a proposta. Em 23 de janeiro, a Johnson & Johnson anunciou um acordo preliminar com um grupo de promotores de 43 estados dos EUA envolvidos no caso. Johnson & Johnson anuncia que aceita pagar US$ 8,9 bi para encerrar processos sobre talco
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02/05 - Em meio à febre do Ozempic, lucro da fabricante dispara quase 30% no 1º trimestre
Grupo farmacêutico Novo Nordisk se tornou a empresa mais valiosa da Europa no ano passado e continua lucrando com a venda de medicamentos usados, principalmente, para emagrecimento. Lucro líquido chegou a US$ 3,65 bilhões, o equivalente a R$ 18,9 bilhões. Farmacêutico segurando embalagem de Ozempic, da Novo Nordisk, em farmácia em Utah, EUA. REUTERS/George Frey A Novo Nordisk, empresa responsável pela fabricação do Ozempic e do Wegovy (medicamentos populares para o emagrecimento), registrou um lucro líquido de US$ 3,65 bilhões, cerca de R$ 18,9 bilhões, no primeiro trimestre de 2024. O resultado representa uma disparada de quase 30% no lucro do grupo farmacêutico que, no ano passado, desbancou grandes marcas de luxo e se tornou a empresa mais valiosa da Europa. Com os resultados, a Novo Nordisk revisou e aumentou suas previsões. A empresa acredita que o faturamento subirá entre 19 e 27% em 2024, contra a previsão de entre 18 e 26% anunciada em janeiro, informou a agência de notícias AFP. Lars Fruergaard Jørgensen, presidente da companhia, disse, em relatório, que o grupo pretende aumentar a sua produção. "O acordo para adquirir três fábricas de produção da Catalent (uma empresa americana) nos permitirá atender significativamente mais pessoas que vivem com diabetes e obesidade no futuro", afirmou. O sucesso dos remédios entre o público agrada os investidores e impulsionam as ações da Novo Nordisk. Os números chamam a atenção: Em 2024 até aqui, os papéis da empresa já subiram 26,54%; No acumulado em 12 meses, a alta é de 54,56%; Em cinco anos, as ações da Novo Nordisk já dispararam 444,04%. Queda nos preços dos medicamentos Apesar do sucesso do Ozempic e do Wegovy, o grupo farmacêutico vem enfrentando um desafio nos primeiros meses de 2024: a queda nos preços dos seus medicamentos. O diretor financeiro da companhia, Karsten Munk Knudsen, disse em coletiva de imprensa que os preços dos remédios caíram nos Estados Unidos, seu principal mercado, e que a companhia espera novas quedas ao longo do ano. As razões para isso são, principalmente, o aumento da concorrência, enquanto o volume de demanda por esse tipo de medicamento cresce. Por esse motivo, apesar das vendas do Ozempic e do Wegovy terem aumentado 42% e 106% no trimestre, respectivamente, o crescimento veio abaixo do esperado. Como consequência, as ações da Novo Nordisk vivem um dia negativo no pregão desta quinta-feira. No pré-mercado da bolsa de Nova York, os papéis da empresa caíam cerca de 1,20%. Ozempic e Wegovy O Ozempic é um medicamento originalmente desenvolvido para o combate da diabete tipo 2. No entanto, por ter como efeito colateral a inibição do apetite, passou a ser popularmente utilizado como uma alternativa para o emagrecimento. Já o Wegovy foi o primeiro medicamento injetável de uso semanal desenvolvido diretamente para o tratamento do sobrepeso e da obesidade. Os dois remédios foram aprovados e liberados no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, enquanto o Ozempic já é comercializado no país, a expectativa é que o Wegovy chegue às farmácias em julho deste ano. LEIA TAMBÉM Canetas para obesidade e diabetes não fazem milagres: veja relatos de quem usou o Ozempic e o Saxenda Do Ozempic ao Mounjaro: drogas contra obesidade evoluem, prometem maior perda de peso e novos modos de uso O Assunto #930: Ozempic - a caneta do emagrecimento
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02/05 - Dólar fecha em R$ 5,11, com decisão de juros nos EUA e melhora na perspectiva de crédito do Brasil; Ibovespa sobe
A moeda norte-americana recuou 1,53%, cotada a R$ 5,1134. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou em alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar fechou em baixa e o Ibovespa encerrou em alta nesta quinta-feira (2), ambos refletindo um maior otimismo dos investidores com o noticiário local e internacional. No exterior, o mercado repercutiu de forma positiva a decisão de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada na véspera. A instituição manteve as taxas básicas do país inalteradas, entre 5,25% e 5,50%. O resultado já era amplamente esperado pelo mercado, mas as atenções se voltaram para o comunicado divulgado pelo Fed logo após a reunião, que indicou que não há previsão de novos aumentos nos juros. (entenda mais abaixo) Já por aqui, a mudança de perspectiva da avaliação de crédito do Brasil de "estável" para "positiva" pela agência de classificação de riscos Moody's refletiu positivamente no mercado, abrindo espaço para uma maior busca por risco. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Ao final da sessão, o dólar recuou 1,53%, cotado a R$ 5,1134. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,1003. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: queda de 0,06% na semana; recuo de 1,53% no mês; ganho de 5,38% no ano. Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,52%, vendida a R$ 5,1927. Ibovespa Já o Ibovespa fechou em alta de 0,95%, aos 127.122 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,47% na semana; avanço de 0,95% no mês; perdas de 5,26% no ano. Na terça-feira, o índice teve um recuo de 1,12%, aos 125.924 pontos. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? No primeiro pregão do mercado brasileiro após a decisão de política monetária do Fed, investidores repercutiram, sobretudo, o comunicado do Comitê, que enfatizou a cautela com a inflação. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". A inflação anual nos Estados Unidos está estagnada na casa dos 3%, depois de disparar ao longo de 2022 e atingir um nível recorde de 9%. Apesar da queda, o indicador de preços não voltou para dentro da meta do Fed, que é de 2% ao ano. Portanto, a instituição continua mandando sinais para o mercado de que os juros na maior economia do mundo podem demorar mais para cair. De acordo com a ferramenta FedWatch, que reúne as projeções do mercado para as taxas de juros nos Estados Unidos, um ciclo de corte nas taxas só deve começar em setembro - ou até depois disso. No entanto, o Fed sinalizou, também, que não planeja novos aumentos para os juros, o que é benéfico para o mercado. Com a divulgação dos dados, as taxas dos Treasuries de 10 anos, referência global para investimentos, mostraram uma queda ainda maior, e especialistas indicaram que a chance de o Fed começar a cortar os juros em setembro ficou no radar. Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Mudança da perspectiva de crédito do Brasil No Brasil, o mercado também repercutiu a mudança na classificação do crédito do país. A Moody's anunciou, ontem, que manteve a nota de crédito do Brasil no nível Ba2, mas mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva". A classificação Ba2 mantém o Brasil num "grau especulativo", que indica um maior risco para investimentos estrangeiros. Porém, com a mudança da avaliação para "positiva", a Moody's sinaliza que pode elevar a nota de crédito no futuro. "A Moody's avalia que as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas", diz a nota da agência. O comunicado diz que um "crescimento mais forte" e uma "consolidação fiscal" podem estabilizar o peso da dívida nas contas públicas, mas aponta que "há riscos" para a continuidade dessa melhora. "A afirmação do rating Ba2 está baseada na força fiscal ainda relativamente fraca do Brasil, dado o nível elevado de endividamento do país e sua fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros", afirma a Moody's. Ainda no cenário interno, investidores aguardam, também, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic, que será anunciada no dia 8 de maio. Apesar de o Copom ter sinalizado na última reunião que faria mais um corte de 0,50 ponto percentual na próxima quarta, analistas entendem que a promessa pode ser descumprida. Além do efeito dos juros americanos na economia brasileira, houve uma piora no quadro de riscos desde que o governo federal anunciou a mudança da meta fiscal para os próximos anos. Para 2025, o governo propôs uma meta fiscal zero, em vez de um superávit de 0,5% do PIB, e redução também para os próximos anos. A decisão acabou sendo encarada pelo mercado como uma derrota da equipe econômica, que chegou a defender inicialmente pelo menos um superávit primário de 0,25% do PIB. Também foi interpretado que a decisão abre espaço para mais gastos e menor controle da dívida, o que demanda juros mais altos para que investidores estrangeiros considerem o país atraente. Além disso, o Banco Central monitora a força do mercado de trabalho. Economistas entendem que um contingente menor de desempregados e aumento da renda sem ganhos de produtividade podem gerar pressão na inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego foi de 7,9% no trimestre encerrado em março. Houve uma alta de 0,5 ponto percentual contra o trimestre anterior, mas é o melhor resultado para um primeiro trimestre desde 2014. Já os dados do Ministério do Trabalho e do Emprego mostram que o Brasil criou 244,3 mil empregos formais em março, alta de 25,7% contra o mesmo mês do ano passado. Foi a maior geração de vagas com carteira assinada para um mês de março desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020. O Senado aprovou na terça-feira o projeto que reduz a quantidade de empresas beneficiadas pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O texto não sofreu mudanças em relação ao que foi votado pelos deputados e seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O governo queria o fim do projeto, mas teve que negociar com o Congresso, que defendia a continuidade. O número de setores contemplados, atualmente 44, cairá para 30, de acordo com o projeto. Após acordo entre a equipe econômica e líderes da Câmara, foi possível estipular um limite de gasto de R$ 15 bilhões com as isenções fiscais até 2026. A duração do programa será, portanto, limitada de duas formas: ao atingir o valor de R$ 15 bilhões ou ao chegar em dezembro de 2026.
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02/05 - Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas
Na Agrishow, empresa de tecnologia sediada em Araçatuba, interior de São Paulo, apresentou primeiros resultados positivos após dois anos de aplicação de tecnologia que rastreia pragas em lavouras. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira O mercado global de robôs voltados para a agricultura deve movimentar bilhões de dólares nos próximo anos, segundo especialistas, com funções essenciais como mapeamento de campo e controle de ervas daninhas. Para companhias brasileiras que apostam nesse nicho de mercado, essa revolução tecnológica tem mostrado seus primeiros resultados positivos. É o caso da Solinftec, empresa de Araçatuba (SP) que recentemente aumentou em 120% sua equipe de robótica e há dois anos colocou no mercado o Solix. Graças ao aprendizado de máquina, a plataforma 100% movida a energia fotovoltaica pode "morar no campo" e cuidar sozinha de pelo menos 150 hectares com cultivo de grãos. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Além de fazer a pulverização apenas em pontos específicos, reconhecidos como ervas daninhas, o sistema dotado de câmeras inteligentes faz uma leitura das plantas para identificar pragas e, por meio de um feixe de luz utilizado à noite, as elimina sem uso de inseticidas. "Ele vai tirar informação todo dia, fazer o que precisa ser feito, reduzindo herbicida, incrementando produtividade, reduzindo acesso a erro humano", explica Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da empresa. Solix, plataforma com interligência artificial de aplicação seletiva que reduz em 93% aplicação de herbicidas Divulgação/ Solinftec Na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3), o grupo divulgou os primeiros números obtidos com a aplicação do sistema em seis fazendas espalhadas por São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Bahia, e que reforçam a ideia de que, mais que uma tendência, a robotização no campo já é uma realidade. Na comparação com áreas dentro dessas mesmas propriedades onde foram mantidos métodos convencionais, os resultados mais importantes, segundo a empresa foram: redução de 93% no uso de herbicidas, ou seja de 80 mil litros de produtos químicos; incremento médio de 8,6 sacos por hectare na soja devido a um maior crescimento das plantas; aumento de 13% na quantidade de vagens por planta; redução de 80% do uso de água para diluição dos herbicidas, ou seja, cerca de 90 mil litros; 70% das pragas retiradas das plantações sem aplicação de inseticidas. Produtividade e economia Por trás desses números, estão benefícios importantes, não só ambientais, como o incremento na produtividade. Isso porque, segundo Pavão, a planta no estágio inicial tende a metabolizar o herbicida, o que leva a uma pausa de sete a dez dias no processo de crescimento. Algo que não ocorre quando se deixa de aplicar o produto químico. Essa aplicação seletiva também representa uma menor demanda por água, já que o herbicida precisa ser diluído. "Ela fica com um crescimento vegetativo dela travado. O que quer dizer: ela não põe folha e não põe raiz, ou seja, ela não busca água nem adubo, e não faz fotossíntese. Quando eu aplico localizado, em vez de lavar o talhão inteiro, com todos os bicos abertos, e venho só fazendo pequenas micro aplicações, eu dou 93% de chance para o resto dessas plantas que estão lá não metabolizarem esse herbicida e conseguirem crescer", explica. Feixe de luz da Solix atrai pragas e reduz uso de inseticidas nas lavouras Divulgação/ Solix Os benefícios também são observados na capacidade de monitoramento da máquina. O "scouting" do Solix, segundo Pavão, permite ao produtor rural ter uma amostragem muito maior sobre as reais necessidades da lavoura, o que permite uma decisão mais assertiva sobre a adubação. Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da Solinftec, na Agrishow Rodolfo Tiengo/g1 LEIA TAMBÉM Compactas e tecnológicas: máquinas oferecem recursos 'na medida certa' para pequenos produtores De pulverização a controle de pragas: mais versáteis, drones evoluem para atender diferentes funções no campo "Você tem um robô andando o tempo todo dentro da lavoura, dia após dia, pegando milhões de amostras. (...) A gente promoveu pela primeira vez uma mudança baseado nas informações que o robô pega para acertar essa questão de adubação. (...) É muito coisa, o ser humano não conseguiria fazer." Esse monitoramento também garante uma leitura mais completa sobre as pragas que, por meio da técnica do feixe de luz, no período noturno, garantiu que 70% das áreas cultivadas não tivessem a aplicação de nenhum inseticida. Com menos produtos, reduzem-se as chances de haver seleção genética entre as pragas e a consequente resistência delas a esses defensivos. "Uma molécula de inseticida demora de 7 a 10 anos para ser desenvolvida e levada para o mercado. Quando a resistência entra em dois anos, três anos, a molécula não tem mais efeito. Então você sempre está atrás na corrida. Aqui, a gente tem uma ferramenta que consegue ser eficaz no controle e que reduz absurdamente o efeito de seleção genética", afirma Pavão. Veja fotos da Agrishow 2024 Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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02/05 - História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia
Material, extraído da seringueira, tem origem na floresta amazônica brasileira e já foi alvo de contrabando; saiba mais ouvindo o podcast 'De onde vem o que eu como'. Do material escolar ao pneu, a borracha é uma protagonista discreta do dia a dia. Mesmo sendo tão presente no cotidiano, há quem desconheça a origem desse produto, que tem o selo brasileiro em sua nacionalidade. E não é só porque veio daqui, que o Brasil é quem domina a produção da borracha no mundo. Na verdade, até foi assim por um tempo, mas um roubo de sementes no século 19 fez com que os países da Ásia levassem a melhor - e é assim até hoje. Para entender por que a borracha era considerada tão preciosa a ponto de ser contrabandeada, o podcast "De onde vem o que eu como" desta semana detalha esse e outros capítulos importantes da história do Brasil envolvendo o material. Spoiler: teve até uma cidade que foi erguida na Amazônia só por causa dela. Extração de látex em um seringal. Isuru Ranasinha/Unsplash 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça um dos símbolos da luta pelos direitos dos seringueiros. Vítima de pirataria A borracha vem do látex, líquido branco que sai dos troncos das seringueiras, árvores que nasceram na floresta amazônica brasileira. A princípio, o Brasil era o único produtor desse material no mundo, mas tudo mudou depois que o inglês Henry Wickham roubou cerca de 70 mil sementes de seringueiras do Pará e as levou para a Inglaterra, em 1876. De lá, elas foram transferidas para a Malásia, na Ásia, que, na época, era uma colônia inglesa. O contrabando tirou daqui a liderança da produção da borracha, que até hoje é ocupada por países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Indonésia e Vietnã. Esse foi um dos primeiros casos de biopirataria (exploração ou apropriação ilegal de recursos da fauna e flora) que se tem registro. Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina - Unsplash Fordlândia, a cidade da borracha Ao final dos anos 1920 a borracha já era matéria-prima dos pneus de carro. Pensando em impulsionar a produção de veículos, o fundador da Ford, Henry Ford, decidiu montar uma fábrica e uma cidade no Pará, às margens do rio Tapajós, na Amazônia. A ideia era aproveitar a área para plantar mudas de seringueiras, que ajudariam no abastecimento de borracha da fábrica. E assim foi: em 5 anos a Fordlândia, como foi chamada, virou uma cidade completa. ABC da Amazônia: Fordlândia Porém, uma doença devastou os seringais da região. Enquanto isso, os países da Ásia, para onde as sementes de seringueiras roubadas do Brasil foram levadas, não tiveram esse problema e os seringais prosperaram. Lá também foi inventada a borracha sintética, que passou a ser mais vantajosa para a indústria. Esses fatos, somados a outros problemas na vida de Henry Ford, fizeram com que ele abandonasse a cidade, que nunca mais foi a mesma. Tipos de borracha ➡️Borracha natural: derivada do látex, esse material tem mais elasticidade e resistência. A produção é sustentável, já que o cultivo das seringueiras é renovável. No entanto, as plantações são mais vulneráveis a doenças e condições climáticas, o que afeta sua disponibilidade e preço. ➡️Borracha sintética: desenvolvida principalmente a partir do petróleo ou do gás natural, ela é uma alternativa criada para substituir a borracha natural na indústria. Além de poder ser desenvolvida especificamente para cada tipo de uso, também é mais barata. Sua produção, porém, gera impactos ambientais significativos, já que depende de recursos não renováveis. Líder dos seringueiros 'Conversa' homenageia Chico Mendes e relembra os 35 anos de morte do ativista Não se pode falar sobre a história da borracha sem citar Chico Mendes, um dos nomes mais importantes na luta pelo meio ambiente e preservação da floresta amazônica. Nascido em Xapuri, no Acre, em 1944, ele foi um líder dos seringueiros, que se empenhou pelos direitos trabalhistas da categoria. Desde os anos 1970, ele e seus companheiros pediam por melhores condições de vida e pela reforma agrária. No fim dos anos 1980, Chico conseguiu chamar atenção internacionalmente e foi condecorado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Contudo, em 1988, foi assassinado em sua casa, aos 44 anos, pelo filho de um grileiro a mando do pai. Leia também: Mexerica, ponkan e murcote: nem todas podem ser chamadas de tangerina; aprenda a diferença entre elas; Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo; De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz. Ouça outros episódios do podcast: Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como": De onde vem o papel De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: baunilha De onde vem o que eu como: mandioca
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02/05 - De onde vem o que eu como #87: Borracha
Episódio conta sobre a história da borracha desde a extração do látex até sua presença na indústria. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio. A borracha natural é essencial em diversos produtos na indústria como pneus, brinquedos e luvas cirúrgicas. Com uma história cheia de reviravoltas desde a descoberta do látex até a produção da borracha sintética. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber: Como extrair látex da seringueira; como ocorreu a primeira biopirataria da história; e sobre um dos líderes dos seringueiros e sua importância. O podcast "De onde vem o que eu como'" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti.  Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina - Unsplash Leia também: Mexerica, ponkan e murcote: nem todas podem ser chamadas de tangerina; aprenda a diferença entre elas; Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo; De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz. 🎧OUÇA OUTROS EPISÓDIOS: 📺ASSISTA TAMBÉM: De onde vem o papel De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: laranja De onde vem o que eu como: limão Borracha é o tema do 87º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'. Comunicação/Globo
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02/05 - Como antigo terminal de passageiros virou novo complexo para aumentar movimentação de carga em Viracopos
Concessionária transformou espaço em um centro logístico com investimento total de R$ 115 milhões e 1ª fase será entregue em maio. Aeroporto se consolida como principal complexo de carga no modal aéreo do país. Novo terminal de cargas de Viracopos Gabriela Araújo/Viracopos Desativado em definitivo em 2016, o antigo terminal de passageiros de Viracopos se transformou em um novo galpão com capacidade para processar 9,5 mil toneladas de materiais por mês e, assim, consolidar o aeroporto internacional, em Campinas (SP), como o maior complexo de carga aérea do Brasil. 🔔 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp A informação foi obtida pelo g1 com a concessionária Aeroportos Brasil, que administra o espaço desde de 2012. A nova área de processamento de cargas de Viracopos será direcionada principalmente à transações domésticas, diferentemente do atual Terminal de Carga (TECA), que tem uma atuação relacionada à importação e exportação. A obra para transformar o antigo terminal de passageiros do aeroporto em um novo complexo cargueiro durou pelo menos dois anos. O projeto faz parte do conceito defendido pela concessionária, desde a época da assinatura do contrato de concessão, de "Aerotrópolis", no qual o aeroporto é o objeto central e, ao redor, se desenvolve uma série de empreendimentos imobiliários. O projeto foi separado em três fases. A primeira será entregue até a segunda quinzena de maio, segundo a promessa da concessionária. O g1 conversou com o gerente de Negócios Imobiliários de Viracopos, César Worms, para saber como foi transformação do terminal de passageiros em um terminal de carga, as informações sobre a implantação e a projeção da concessionária de aumento de volume de processamento e receita. Nesta reportagem você vai ver: Como o antigo terminal de passageiros virou um novo espaço de carga? O novo espaço faz de Viracopos o maior terminal de carga aérea do país? Qual é o investimento e a área total? Quais tipos de carga serão movimentados no novo terminal? Quais são as três fases de implantação? 🚚 Como o antigo terminal de passageiros virou um novo espaço de carga? A desativação do terminal de passageiros de Viracopos estava prevista no processo de expansão do aeroporto estabelecido no contrato de concessão. O novo terminal foi inaugurado em 2014, primeiro apenas com voos internacionais, e depois, em 2016, com os domésticos, possibilitando o encerramento total das atividades do antigo espaço. De acordo com César Worms, a partir daí a concessionária começou um estudo sobre qual seria a melhor destinação para o antigo terminal e entendeu que a melhor opção, inclusive para ir ao encontro com a ideia de cumprir com o plano de expansão imobiliária comercial, era a conversão em um novo terminal de cargas. "A gente tem um plano de desenvolvimento imobiliário bastante intenso. Essa área de logistica nova faz parte desse plano, que é o conceito de 'Aerotrópolis'. Mas é importante segregar isso do nosso TECA. Ele é voltado à exportação e importação, ou seja, carga internacional para desembaraço aduaneiro. Esse terminal nosso agrega na movimentação de carga doméstica. É uma receita nova para o aeroporto", disse o gerente. Terminal de passageiros virou complexo de cargas em Viracopos Gabriela Araújo/Viracopos 🏆 O novo espaço faz de Viracopos o maior terminal de carga aérea do país? Viracopos é responsável, atualmente, por 40% do volume de carga no modal aéreo movimentado no Brasil. De acordo com César Worms, com o montante que será agregado com o novo terminal, a expansão vai consolidar o aeroporto com o maior complexo do país no segmento. 💰 Qual é o investimento e a área total? O investimento total do projeto, em todas as fases, é de R$ 115 milhões e a área total é de 39 mil m². Já a primeira fase do galpão, entregue em maio, tem aporte de R$ 37,5 milhões e espaço de 15,2 mil m², com taxa de ocupação de 48%. A estrutura do novo complexo de carga de Viracopos é por módulos de 5 mil m² com acessos e portarias independentes, tanto para a entrada de veículos quanto ao acesso ao pátio de aeronaves - já que o local é o antigo terminal de passageiros. A separação, segundo a concessionária, permite que cada cliente faça separadamente o controle alfandegário e desembaraço aduaneiro. A capacidade de processamento de 9,5 mil toneladas é para a primeira fase. Confira outros detalhes desta primeira etapa do novo centro logístico: 👉 14 docas para caminhões; 👉 39 vagas para carretas de até 18,5 metros; 👉 6 vagas para caminhões truck; 👉 56 vagas para veículos leves; 👉 20 vagas para motocicletas; 👉 4 vagas para PCDs 📦 Quais tipos de carga serão movimentados no novo terminal? Além das cargas domésticas, que será a prioridade do novo complexo logístico, o espaço também deve processar as chamadas remessas conformes, que são produtos vendidos por e-commerce de empresas com limite de até US$ 50. “Trata-se de uma área para o processamento de carga doméstica e internacional, com possibilidade de alfandegamento. Este novo terminal não concorre com o Terminal de Carga já existente porque este não exerce atividades comerciais reguladas por tarifas", explicou. 📆 Quais são as três fases de implantação? Primeira fase: Área de 15,2 mil m², investimento de R$ 37 milhões, previsão de entrega no início de maio; Segunda fase: Liberação de 4 mil m² de área, investimento de R$ 17 milhões e previsão de entrega para dezembro. Terceira fase: "Potencial construtivo" de 20 mil m², investimento de R$ 60 milhões e previsão para 2025. Terminal de cargas no Aeroporto de Viracopos, em Campinas Aeroportos Brasil Viracopos VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
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02/05 - Como os juros nos Estados Unidos vão influenciar a decisão do Copom na semana que vem
Decisão e comunicado do Federal Reserve são fundamentais para a avaliação dos rumos de um cenário externo que piorou. BC brasileiro deve avaliar a questão e também o impacto da alteração da meta fiscal brasileira e seus desdobramentos nas expectativas de inflação. Copom, do BC, decide na próxima quarta-feira (8) sobre taxa básica de juros brasileira. Marcello Casal/Agência Brasil Em pleno feriado de 1º de Maio, não havia um economista brasileiro que tivesse ficado desligado da reunião de política monetária dos Estados Unidos. A decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) traria duas notícias: uma que não surpreenderia ninguém, e outra que seria decisiva para o trabalho nos próximos meses. ▶️ A primeira: o Fed decidiu manter os juros do país inalterados, em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, como era amplamente esperado. Nas apostas de parte dos investidores, o maior nível das taxas desde 2001 deve prosseguir, no mínimo, até setembro. ▶️ A segunda, e mais importante: o comunicado, no qual o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manifestou sua preocupação com a falta de avanço no processo de desinflação dos EUA. (entenda mais abaixo) O Brasil não pode tirar os olhos desse impasse nos EUA: juros mais altos em um país desenvolvido tornam os emergentes menos atrativos. E o aumento de risco interno, desde a mudança da meta fiscal, agrava a situação. Com as pistas dadas pelo Fed em mãos, os investidores agora aguardam os sinais que serão enviados pelo Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 8 de maio. O Copom sinalizou na última reunião que faria mais um corte de 0,50 ponto percentual na próxima quarta. Na visão de analistas, essa promessa poderia ser descumprida, tanto por um eventual endurecimento do Fed como pela questão fiscal brasileira. O mais provável, no entanto, é que esse volume de corte seja mantido. Entenda melhor abaixo. A questão externa O Fed estagnou em sua briga para trazer a inflação americana para a meta de 2% ao ano. No pior momento, em 2022, o indicador passou dos 9%. Mas, desde o início do ano, a desaceleração dos preços estacionou na casa de 3%, por mais que os juros estejam nos maiores níveis em 20 anos. No comunicado desta quarta-feira, em que decidiu manter a taxa de juros inalterada, o BC norte-americano enfatizou sua preocupação com a inflação do país. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". O Fed indicou, portanto, que o patamar de juros dos EUA não foi suficiente para construir uma confiança na queda inflacionária nos primeiros meses de 2024. Isso mantém no mercado um cenário de dúvida em relação a quando podem ocorrer cortes no referencial de juros do país. Desde a última reunião do Fed, em março, foram divulgados novos dados da economia norte-americana que indicaram um mercado de trabalho aquecido e até uma reversão da trajetória da inflação no país. São informações importantes e que deixam o BC dos EUA receoso de cortar os juros do país. O principal dado veio no dia 10 de abril, com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA. Contra as expectativas do mercado financeiro, a inflação ao consumidor acelerou e chegou a 3,5% em março, ante 3,2% registrados em fevereiro. Esse repique tirou o "conforto" que o Fed chegou a demonstrar no início do ano para iniciar seus cortes. Não à toa, em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que provavelmente levará mais tempo do que o esperado para que as autoridades do BC dos EUA ganhem a confiança necessária para iniciarem os cortes nas taxas de juros. “A inflação ainda está muito alta”, disse Powell. "Progressos adicionais para derrubá-la não estão garantidas e o caminho a seguir é incerto. É provável que ganhar maior confiança demore mais do que o esperado anteriormente." Por outro lado, o presidente do Fed disse ser "improvável" que haja um aumento na taxa básica de juros dos EUA na próxima decisão. Segundo ele, o foco do BC norte-americano tem sido manter sua atual postura restritiva. "Acho improvável que o próximo movimento seja uma elevação da taxa", disse Powell, após ser questionado sobre os riscos de que os juros precisem ser elevados para reduzir a inflação do país. Na visão de investidores, o discurso do presidente do Fed foi menos duro do que o esperado, mesmo com uma série de dados negativos de inflação nos últimos meses. Os comentários de Powell se revelaram "notavelmente menos agressivos do que o que muitos temiam, alinhando-se à declaração do Fomc em vez de atacar o mercado", apontaram analistas da Evercore ISI, conforme noticiou a Reuters. "A mensagem básica foi que os cortes foram adiados, e não descarrilhados", continuou a consultoria. O economista Francisco Nobre, da XP, destaca que a reação do mercado foi "marginalmente positiva". "Isso porque Powell essencialmente descartou a possibilidade de aumento das taxas por enquanto. E os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA de 2 anos caíram cerca de 8 pontos-base", diz. Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em entrevista coletiva após decisão sobre juros, em Washington, nos EUA. (1/5/24) Reuters/Kevin Lamarque Quando os juros americanos estão elevados, a rentabilidade das Treasuries (os títulos públicos norte-americanos), os mais seguros do mundo, é maior. Assim, quem busca segurança e boa remuneração prioriza o investimento no país, e se afasta de emergentes, como o Brasil. Com o fluxo de dólares direcionado aos EUA, a taxa de câmbio piora por aqui — o que, por sua vez, pode complicar a inflação. Para o economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, tanto o discurso de Powell quanto o comunicado do Fomc vieram em um tom dentro do esperado. "A depender do comportamento do mercado de trabalho e do mercado imobiliário, a inflação dos Estados Unidos pode ficar elevada ao longo de todo o ano. Aí, existe o risco de não ocorrer corte de juros — o que, em alguma medida, já está precificado por parte do mercado", diz. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, acredita que a tendência é que o BC norte-americano continue bastante cauteloso e postergue um provável início de queda de juros mais para o final de 2024. "Ou seja, está se confirmando aquele cenário de que a taxa de juros nos Estados Unidos deve permanecer estável, nesse nível, ao longo deste ano", diz o economista. "Isso traz para o Banco Central aqui no Brasil a certeza de que ele pode reduzir a taxa de juros na semana que vem em 0,5 ponto percentual, sem alterar a sua estratégia de política monetária — que é de 0,5 ponto agora e, depois, de 0,25 ponto", complementa Agostini. Na visão do economista, o cenário indica, portanto, certa tranquilidade para o BC brasileiro. A expectativa dele é que a taxa básica de juros do país, a Selic, encerre 2024 no patamar de 9,50% ao ano. Galhardo, da Análise Econômica, segue a mesma linha. Ele acredita que o resultado do Fed nesta quarta-feira não vá desmobilizar o Copom a ponto de reduzir o ritmo de cortes da Selic. A projeção do especialista é de que os juros encerrem o ano entre 9,5% e 9,75%. Composição do Copom, responsável por definir a Selic. GloboNews A questão interna Além do efeito dos juros americanos na economia brasileira, houve uma piora no quadro interno de riscos, desde que o governo federal anunciou a mudança da meta fiscal para os próximos anos. Para 2025, o governo propôs uma meta fiscal zero — em vez de um superávit de 0,5% do PIB — e uma redução também para os próximos anos. A decisão acabou sendo encarada pelo mercado como uma derrota da equipe econômica, que chegou a defender inicialmente que a meta fosse alterada pelo menos para um superávit primário de 0,25% do PIB. O mercado financeiro também entende que a decisão abre espaço para mais gastos e menor controle da dívida pública, o que demanda juros mais altos para que investidores estrangeiros considerem o país atraente. Além dessa questão, o Banco Central monitora também a inflação de serviços. É um segmento que se mostrou mais persistente desde o choque inflacionário causado pela pandemia de Covid. A inflação de serviços é muito sensível à força do mercado de trabalho. Economistas dizem que um contingente menor de desempregados e um aumento da renda sem ganhos de produtividade podem gerar pressão extra na inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego foi de 7,9% no trimestre encerrado em março. Além de ser a melhor taxa para um primeiro trimestre desde 2014, com ocupação de mais de 100 milhões de trabalhadores, o rendimento real habitual subiu 1,5% no trimestre, e passou a R$ 3.123 por mês. Já os dados do Ministério do Trabalho e do Emprego mostram que o Brasil criou 244,3 mil empregos formais em março, alta de 25,7% contra o mesmo mês do ano passado. Foi a maior geração de vagas com carteira assinada para um mês de março desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020. Com ótimos resultados de emprego, a inflação ainda não teve grandes sobressaltos. No IPCA de março, a média dos preços subiu apenas 0,16% no mês, um ótimo resultado. Mas os serviços subjacentes — um núcleo focado em serviços e que exclui itens mais voláteis — teve alta levemente mais forte que o mês anterior, de 0,44% para 0,45%. É uma métrica que o BC usa para verificar se a inflação está cedendo. "O ponto de preocupação continua sendo os serviços subjacentes, que, ao se manterem praticamente estáveis, continuam em um patamar incompatível com as metas de inflação – e deverão continuar justificando a cautela do Banco Central", disse a economista-chefe da B. Side, Helena Veronese, no dia a divulgação. Em suma, o que o Copom vai procurar entender em seus modelos de projeção econômica é o tamanho do impacto que as últimas mudanças no cenário vão trazer para as expectativas de inflação à frente. E essa é a resposta que analistas vão procurar, seja pela desaceleração surpresa no corte ou nas entrelinhas do comunicado. Com a decisão, o comunicado e a ata da reunião, agentes de mercado vão balizar as leituras para entender se o país precisará de juros mais altos para continuar atraindo investimentos estrangeiros. Uma pitada de preocupação e mau humor já está aí: o boletim Focus do BC — levantamento que monitora as projeções de mais de 100 instituições financeiras — subiu para 9,50% a expectativas de taxa Selic para o fim de 2024. Antes de tudo isso acontecer, foram cerca de quatro meses projetando uma taxa final de 9%.
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02/05 - FGTS: saque-aniversário é liberado para nascidos em maio
Trabalhador tem direito a uma retirada por ano de parte do valor das contas do Fundo de Garantia, podendo fazer o saque até dois meses após o mês de aniversário. Aplicativo app FGTS da Caixa - saque-aniversário Fabiana Figueiredo/G1 Nesta quinta-feira (2) foi liberado o saque-aniversário do FGTS para nascidos em maio. O período de retirada vai até 31 de julho, caso contrário o valor retorna para o saldo do fundo. Criado em 2020, o saque-aniversário do FGTS permite ao trabalhador sacar parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS, anualmente, no mês de seu aniversário. A adesão é opcional e os saques podem ser feitos pelo app FGTS, pelo site do FGTS e pelo internet banking da Caixa — não é preciso ir até uma agência bancária. FGTS: Quem pode sacar? Como consultar o saldo? Quem tem direito? Minha empresa não depositou o FGTS; o que eu faço? Quem não optar pela adesão permanece na sistemática padrão, que é o saque-rescisão. Entenda abaixo as diferenças: Saque-rescisão: sistemática na qual o trabalhador, quando demitido sem justa causa, tem direito ao saque integral da conta do FGTS, incluindo a multa rescisória, quando devida. Trata-se da modalidade padrão em que o trabalhador ingressa no FGTS. Saque-aniversário: sistemática opcional onde anualmente, no mês de aniversário, o trabalhador pode sacar parte do seu saldo de FGTS. Caso o trabalhador seja demitido, poderá sacar apenas o valor referente à multa rescisória (a multa de 40% paga pela empresa) e não poderá sacar o valor integral da conta. Calendário de saques em 2024 Nascidos em janeiro: saques de 2 de janeiro a 29 de março Nascidos em fevereiro: saques de 1º de fevereiro e 30 de abril Nascidos em março: saques de 1º de março a 31 de maio Nascidos em abril: saques de 1º de abril a 28 de junho Nascidos em maio: saques de 2 de maio a 31 de julho Nascidos em junho: saques de 3 de junho a 30 de agosto Nascidos em julho: saques de 1º de julho a 30 de setembro Nascidos em agosto: saques de 1º de agosto a 31 de outubro Nascidos em setembro: saques de 2 de setembro a 30 de novembro Nascidos em outubro: saques de 1º de outubro a 29 de dezembro Nascidos em novembro: saques de 1º de novembro a 31 de janeiro de 2025 Nascidos em dezembro: saques de 2 de dezembro a 28 de fevereiro de 2025 Como funciona a modalidade O saque-aniversário foi criado para ser mais uma oportunidade de resgate das contas do FGTS. Por essa modalidade, o trabalhador pode fazer uma retirada por ano de parte do valor das contas do Fundo de Garantia de acordo com o mês em que nasceu, mas perde direito à retirada do saldo total de sua conta do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Portanto, tem direito apenas à multa rescisória de 40% do valor do FGTS. O saque-aniversário só é liberado para o trabalhador que comunica à Caixa que quer receber os valores anualmente. Do contrário, ele só poderá sacar o FGTS nas situações previstas em lei, entre elas compra da casa própria, aposentadoria e demissão sem justa causa – veja aqui todas as situações A formalização do pedido, porém precisa ser feita até o último dia do mês de aniversário. Caso contrário, o trabalhador terá direito a parcela anual do saque-aniversário somente no ano seguinte. A Caixa lembra, porém, que o saque-aniversário é opcional. "Quem não fizer a opção, permanecerá na sistemática do saque-rescisão", explica. Mas caso o trabalhador não saque esse recurso, ele volta automaticamente para a sua conta no FGTS. Quem opta pelo saque aniversário, continua tendo direito à retirada o saldo do FGTS para a casa própria, em caso de doenças graves, de aposentadoria e de falecimento do titular e para as demais hipóteses previstas em lei para o saque. Qual é o rendimento do dinheiro no FGTS? Entenda Limites de retirada Nos saques anuais do FGTS há limite de retirada. O valor do saque anual será um percentual do saldo da conta do trabalhador. Para contas com até R$ 500, será liberado 50% do saldo, percentual que vai se reduzindo quanto maior for o valor em conta. Para as contas com mais de R$ 500, esses percentuais para os saques serão acrescidos de uma parcela fixa. (veja os valores na tabela mais abaixo) Exemplos: Quem tem R$ 750 na conta recebe 40% de R$ 750, que são R$ 300, mais a alíquota adicional de R$ 50, totalizando R$ 350. Quem tem R$ 25 mil na conta recebe 5% de R$ 25 mil, que dá R$ 1.250, mais a alíquota adicional de R$ 2.900, que dá o total de R$ 4.150. Quem tem R$ 100 mil recebe 5% de R$ 100 mil, que dá R$ 5 mil, mais a alíquota adicional de R$ 2.900, que dá o total de R$ 7.900. À medida que os saques vão sendo feitos, o saldo diminui, aumentando o percentual que pode ser sacado. Limite dos saques anuais do FGTS Reprodução/Ministério da Economia Como aderir ao saque-aniversário A Caixa disponibiliza canais de atendimento para que o trabalhador com conta do FGTS, ativa ou inativa, realize a opção. Eles são os seguintes: Site do FGTS APP FGTS (o aplicativo é o Caixa FGTS e está disponível tanto para aparelhos com sistema Android quanto aqueles com iOS) Página do site da Caixa Uso em operações de crédito Também é permitido ao optante pelo saque-aniversário solicitar empréstimo bancário utilizando o saldo do FGTS como garantia. Na prática, o cotista antecipa saques a que teria direito no mês de aniversário e os valores ficam bloqueados para repasse posterior dos recursos para a instituição financeira credora. Segundo dados do Ministério da Economia, a troca de crédito pessoal sem garantia por crédito com garantia dos recebíveis do saque-aniversário do FGTS permite uma redução no custo do empréstimo. Saque-aniversário do FGTS 2024 já está disponível para os trabalhadores
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02/05 - 13º do INSS: pagamento para quem recebe mais que 1 salário mínimo começa nesta quinta; veja datas
Abono será pago a pessoas que receberam benefícios como aposentadoria ou auxílio-acidente neste ano. Nos anos anteriores, pagamento foi antecipado para estimular a economia. Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1 ou 6. INSS começa a pagar 13º de aposentados e pensionistas nesta quarta (24) Começa nesta quinta-feira (2) o pagamento do abono anual aos beneficiários da Previdência Social, também conhecido como "13º do INSS" para quem recebe mais que 1 salário mínimo. Para quem recebe menos, o pagamento já começou no dia 24 de abril. Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1 ou 6. Em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que antecipou o repasse. Terão direito ao abono pessoas que, em 2024, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão da Previdência Social. Mais de 33,7 milhões serão beneficiados. Tradicionalmente, o abono seria pago no segundo semestre de cada ano. No entanto, nos últimos anos, o governo passou a antecipar o benefício com o objetivo de estimular a economia. Em 2022 e em 2023, por exemplo, o abono foi pago em maio e junho. De acordo com o decreto, o abono será pago em duas parcelas. Veja abaixo. Veja o calendário de pagamento do 13º do INSS ▶️ PARA QUEM RECEBE MAIS QUE 1 SALÁRIO MÍNIMO Final do NIS: 1 e 6 - pagamentos em 2/5 e 3/6 Final do NIS: 2 e 7 - pagamentos em 3/5 e 4/6 Final do NIS: 3 e 8 - pagamentos em 6/5 e 5/6 Final do NIS: 4 e 9 - pagamentos em 7/5 e 6/6 Final do NIS: 5 e 0 - pagamentos em 8/5 e 7/6 ▶️ PARA QUEM RECEBE ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO Final do NIS: 1 - pagamentos em 24/4 e 24/5 Final do NIS: 2 - pagamentos em 25/4 e 27/5 Final do NIS: 3 - pagamentos em 26/4 e 28/5 Final do NIS: 4 - pagamentos em 29/4 e 29/5 Final do NIS: 5 - pagamentos em 30/4 e 31/5 Final do NIS: 6 - pagamentos em 2/5 e 3/6 Final do NIS: 7 - pagamentos em 3/5 e 4/6 Final do NIS: 8 - pagamentos em 6/5 e 5/6 Final do NIS: 9 - pagamentos em 7/5 e 6/6 Final do NIS: 0 - pagamentos em 8/5 e 7/6 LEIA TAMBÉM Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja quem é obrigado a declarar Veja como baixar o programa Veja o calendário dos lotes de restituição
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01/05 - Setor de máquinas agrícolas fatura 35% menos no trimestre, mas espera recuperação e juros de 'um dígito' no Plano Safra
Receita líquida registrada foi de R$ 11,6 bilhões, diante de seca no campo, taxas elevadas e falta de créditos do governo federal no atual ciclo. Números foram divulgados durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Colheitadeira gigante, usada em cultivos de grãos, exposta em estande na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 O setor de máquinas e equipamentos agrícolas registrou uma queda de 35,8% no faturamento do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado diante de um cenário ainda prejudicado por seca em diferentes regiões do país, taxas de juros elevadas e a ausência de recursos do atual Plano Safra. Ao todo, as empresa do segmento registraram até março uma receita total de R$ 11,6 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3). O volume equivale a cerca de 20% de todo o faturamento com máquinas e equipamentos - que foi de R$ 56,6 bilhões no trimestre. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Essa queda se deve basicamente a três fatores. Primeiro, nós tivemos uma seca severa em todo o Brasil que afetou muito a soja e o milho que é o principal mercado de máquinas agrícolas. O segundo fator é o preço das commodities, que já estava baixo e a rentabilidade também do agricultor não é boa, e o terceiro fator é que não temos mais recursos do Plano safra, e os juros de mercado são muito caros, em torno de 15%, o agricultor não faz investimento", afirmou Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq. As exportações das tecnologias do agro seguiram a mesma tendência, com uma baixa de 23%, e um volume total de US$ 351,3 milhões (RS 1,8 bilhão). Da mesma forma, houve recuo de 37% no número de tratores e colheitadeiras comercializados: de 14.891, caiu para 9.323. LEIA TAMBÉM Tarcísio anuncia investimento de R$ 1,4 bilhão para o agronegócio Plano Safra: governo federal promete novo recorde para ciclo 2024/2025 Estevão também manteve projeções anteriores de queda para o fim do ano, na faixa dos 15%, mas espera uma recuperação a partir do segundo semestre, sobretudo após o anúncio do novo Plano Safra, que, segundo líderes do governo federal, deve ter um novo recorde no total de créditos a serem concedidos. Segundo a Abimaq, a União também prometeu juros abaixo dos 10% para o ciclo 2024/2025. "A gente está entendendo que no segundo semestre há uma recuperação das vendas de máquinas, em função do Plano Safra. O juro deve vir, o governo está falando, em um dígito, uma coisa abaixo de 10%. E a segunda safra de milho tem vindo bem, o pessoal deve colher uma boa safra de milho. Ou seja: o principal problema que a gente teve que foi a quebra de safra, juro alto, estão se dissipando esses problemas." Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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01/05 - Lula e Haddad celebram mudança em perspectiva de nota de crédito do Brasil na Moody's
Presidente afirmou que país 'voltou a ter credibilidade econômica', e o ministro da Fazenda avaliou que decisão reconhece perspectivas positivas na economia do país e é fruto de esforços dos Três Poderes. Agência Moody's mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para 'positiva' O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemoram nesta quarta-feira (1º) a decisão da agência de classificação de risco Moody's de alterar a perspectiva de nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em publicação numa rede social, Lula afirmou que a atualização o Brasil "voltou a ser respeitado no mundo e voltou a ter credibilidade econômica e ambiental". Já Haddad avaliou que a decisão reconhece perspectivas positivas na economia do Brasil. O ministro da Fazenda avaliou, ainda, que a atualização “tem a ver” com o trabalho conjunto dos Três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário —, que, segundo ele, “colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis”. "A Moody’s acompanhou as outras agências de risco ao reconhecer a mudança para melhor das nossas perspectivas econômicas. Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos Três Poderes, que colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis. Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. Temos muito a fazer", escreveu Haddad. A agência de classificação de risco Moody's anunciou, mais cedo, nesta quarta, que manteve a nota de crédito do Brasil no nível Ba2, mas mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva". O "rating" atual do Brasil na classificação da Moody's é Ba2 – o que coloca o país no chamado "grau especulativo", indicando um risco maior para investimentos estrangeiros. Ao indicar um viés positivo na análise, a Moody's sinaliza que pode elevar a nota de crédito no futuro. Representantes da agência se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no último dia 23, mas não houve anúncios após o encontro. "A Moody's avalia que as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas", diz a nota da agência. O comunicado diz que um "crescimento mais forte" e uma "consolidação fiscal" podem estabilizar o peso da dívida nas constas públicas, mas aponta que "há riscos" para a continuidade dessa melhora. "A afirmação do rating Ba2 está baseada na força fiscal ainda relativamente fraca do Brasil, dado o nível elevado de endividamento do país e sua fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros", afirma a Moody's. A nota de crédito é usada pelos investidores para avaliar em quais países ou empresas o investimento é mais seguro. Se a nota é mais baixa, o risco é maior – o que, em economia, significa cobrar juros mais altos. Alguns fundos europeus ou norte-americanos, por exemplo, só investem em títulos de países com grau de investimento — as notas mais altas. Ou seja: ter uma classificação boa ajuda a atrair esses recursos internacionais. Entenda o que fazem as agências de classificação de risco Agência Fitch eleva nota de crédito do Brasil de BB- para BB 12/01/2023 - Lula e Haddad REUTERS/Adriano Machado/File Photo Em busca do 'grau de investimento' Na classificação da Moody's, o Brasil está atualmente a "dois degraus" do grau de investimento. O mesmo acontece nas classificações das agências S&P e Fitch (veja abaixo). O país chegou receber o grau de investimento da Moody's entre 2009 e 2015, mas vem se mantendo na nota de crédito Ba2 desde então. "O Ministério da Fazenda reafirma o compromisso do país com uma trajetória sustentável para as contas públicas, combinando esforços para melhorar a arrecadação e para conter a dinâmica das despesas", diz a nota divulgada pelo governo. "O melhor balanço fiscal do governo levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil", prossegue o ministério. Veja as notas de crédito do Brasil (ratings) em todas as agências de risco Arte g1 Grau especulativo Além da Moody's, há outras duas agências principais de classificação de risco que concedem (ou não) o chamado grau de investimento às economias globais: a S&P Global Ratings e a Fitch. As três firmas adotaram trajetórias semelhantes ao avaliar a segurança para investir no Brasil nos últimos anos. S&P e Fitch concederam o grau de investimento ao Brasil um ano antes da Moody's, em 2008 – e também retiraram o grau um ano antes, em 2014. Em dezembro de 2023, a S&P elevou a nota do Brasil de BB- para BB. Assim como na escala da Moody's, o Brasil ficou a dois degraus do grau de investimento.
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01/05 - Fed mantém juros dos EUA na faixa de 5,25% a 5,50%, mas cita falta de progresso rumo à meta de inflação
Referencial permaneceu inalterado pela sexta reunião consecutiva. Esse continua sendo o maior nível das taxas desde 2001. Fed mantém juros entre 5,25% e 5,5% ao ano; Bruno Carazza comenta O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) manteve os juros do país inalterados nesta quarta-feira (1º), em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. A decisão foi unânime. Esse continua sendo o maior nível das taxas desde 2001. A medida já era esperada pelo mercado e veio após o comitê ter mantido o mesmo referencial na última reunião, em março. Desta vez, contudo, o Fed sinalizou uma preocupação com a falta de avanço do processo de desinflação dos EUA. "Nos últimos meses, não houve novos progressos em direção ao objetivo de inflação de 2%", informou o colegiado, reforçando que os indicadores recentes da economia norte-americana continuaram se expandindo "em um ritmo sólido". O Fed indica, portanto, que o patamar de juros dos EUA não foi suficiente para construir uma confiança na queda inflacionária nos primeiros meses de 2024. Isso mantém no mercado um cenário de dúvida em relação a quando podem ocorrer cortes no referencial de juros do país. Quando os juros americanos estão elevados, a rentabilidade das Treasuries (títulos públicos norte-americanos), os mais seguros do mundo, é maior. Assim, quem busca segurança e boa remuneração prioriza o investimento no país, e se afasta de emergentes, como o Brasil. Com o fluxo de dólares voltado para os EUA, investidores deixam a bolsa brasileiras e a taxa de câmbio piora por aqui — que, em último caso, pode complicar também a nossa inflação. Ao publicar a decisão, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) voltou a afirmar que não considera apropriado reduzir o intervalo de juros até que tenha "maior confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável para 2%", a meta do Fed. Também voltou a dizer que está "preparado para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado caso surjam riscos que possam impedir o alcance de seus objetivos". Sobre o mercado de trabalho, o comitê reafirmou que "os ganhos no emprego permaneceram fortes e a taxa de desemprego permaneceu baixa". Disse ainda que "os riscos para alcançar os seus objetivos de emprego e inflação evoluíram para um melhor equilíbrio ao longo do ano passado". O colegiado ponderou, no entanto, que as perspectivas econômicas são incertas, e que segue "muito atento" aos riscos inflacionários. 'Inflação ainda está muito alta', diz Powell Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em entrevista coletiva após decisão sobre juros, em Washington, nos EUA. (1/5/24) Reuters/Kevin Lamarque Após o anúncio da decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que provavelmente levará mais tempo do que o esperado anteriormente para que as autoridades do Fed ganhem a confiança necessária para iniciarem os cortes nas taxas de juros. “A inflação ainda está muito alta”, disse Powell. "Progressos adicionais para derrubá-la não estão garantidas e o caminho a seguir é incerto. É provável que ganhar maior confiança demore mais do que o esperado anteriormente." Por outro lado, o presidente do Fed disse ser "improvável" que haja um aumento na taxa básica de juros dos EUA na próxima decisão. Segundo ele, o foco do BC norte-americano tem sido manter sua atual postura restritiva. "Acho improvável que o próximo movimento seja uma elevação da taxa", disse Powell, após ser questionado sobre os riscos de que os juros precisem ser elevados para reduzir a inflação do país. Na visão de investidores, o discurso do presidente do Fed foi menos duro do que o esperado, mesmo com uma série de dados negativos de inflação nos últimos meses. Os comentários de Powell se revelaram "notavelmente menos agressivos do que o que muitos temiam, alinhando-se à declaração do Fomc em vez de atacar o mercado", apontaram analistas da Evercore ISI, conforme noticiou a Reuters. "A mensagem básica foi que os cortes foram adiados, e não descarrilhados", continuou a consultoria. Reflexos dos juros norte-americanos Os juros em níveis elevados nos Estados Unidos aumentam a rentabilidade dos Treasuries (títulos públicos norte-americanos) e devem continuar a refletir nos mercados de ações e no dólar, com a migração cada vez maior de investidores para o país, em busca de uma melhor remuneração. No cenário macroeconômico, os efeitos dos juros altos nos Estados Unidos também se refletem no longo prazo, indicando uma tendência de desaceleração econômica global, já que empréstimos e investimentos também ficam mais caros. No Brasil, investidores seguem na expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), que será divulgada na próxima quarta-feira (8). A maior parte do mercado aposta em uma nova redução da taxa básica de juros (Selic), em 0,50 ponto percentual, para 10,25% ao ano.
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01/05 - 'Estamos no caminho certo', diz número dois do Ministério da Fazenda após Agência Moody manter nota de crédito do Brasil
Agência de classificação de riscos Moody's anunciou nesta quarta-feira (1º) que manteve a nota de crédito do Brasil no nível Ba2 e mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva". Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, em evento do IDP IDP/Youtube/Reprodução O secretário-executivo do Ministério da Fazenda e braço-direito de Fernando Haddad, Dario Durigan, disse nesta quarta-feira (1°) que o país está no caminho certo, após a agência de classificação de riscos Moody's manter a nota de crédito do Brasil no nível Ba2 e mudar a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva". "Estamos no caminho certo. Economia crescendo, desemprego caindo, renda das familias aumentando, contas externas fortes, inflação baixa e fiscal recuperando. [Há também] reformas importantes para produtividade da economia a médio e longo prazo", afirmou o secretário. A nota do Brasil na classificação da Moody's é Ba2 – o que coloca o país no chamado "grau especulativo", indicando um risco maior para investimentos estrangeiros. Ao indicar um viés positivo na análise, a Moody's sinaliza que pode elevar a nota de crédito no futuro. O comunicado diz que um "crescimento mais forte" e uma "consolidação fiscal" podem estabilizar o peso da dívida nas constas públicas, mas aponta que "há riscos" para a continuidade dessa melhora. "A afirmação do rating Ba2 está baseada na força fiscal ainda relativamente fraca do Brasil, dado o nível elevado de endividamento do país e sua fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros", afirma a agência. Educação financeira: o que é grau de investimento e grau especulativo
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01/05 - Agência Moody's mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para 'positiva'
Revisão sinaliza que pode haver alteração futura na nota; hoje, Brasil está a dois degraus do 'grau de investimento'. Índice sinaliza a investidores onde é mais seguro aplicar o dinheiro. Agência Moody's mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para 'positiva' A agência de classificação de riscos Moody's anunciou nesta quarta-feira (1º) que manteve a nota de crédito do Brasil no nível Ba2, mas mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva". O "rating" atual do Brasil na classificação da Moody's é Ba2 – o que coloca o país no chamado "grau especulativo", indicando um risco maior para investimentos estrangeiros. Ao indicar um viés positivo na análise, a Moody's sinaliza que pode elevar a nota de crédito no futuro. Representantes da agência se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no último dia 23, mas não houve anúncios após o encontro. "A Moody's avalia que as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas", diz a nota da agência. O comunicado diz que um "crescimento mais forte" e uma "consolidação fiscal" podem estabilizar o peso da dívida nas contas públicas, mas aponta que "há riscos" para a continuidade dessa melhora. "A afirmação do rating Ba2 está baseada na força fiscal ainda relativamente fraca do Brasil, dado o nível elevado de endividamento do país e sua fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros", afirma a Moody's. A nota de crédito é usada pelos investidores para avaliar em quais países ou empresas o investimento é mais seguro. Se a nota é mais baixa, o risco é maior – o que, em economia, significa cobrar juros mais altos. Alguns fundos europeus ou norte-americanos, por exemplo, só investem em títulos de países com grau de investimento — as notas mais altas. Ou seja: ter uma classificação boa ajuda a atrair esses recursos internacionais. Entenda o que fazem as agências de classificação de risco Agência Fitch eleva nota de crédito do Brasil de BB- para BB Em busca do 'grau de investimento' Na classificação da Moody's, o Brasil está atualmente a "dois degraus" do grau de investimento. O mesmo acontece nas classificações das agências S&P e Fitch (veja abaixo). O país chegou receber o grau de investimento da Moody's entre 2009 e 2015, mas vem se mantendo na nota de crédito Ba2 desde então. "O Ministério da Fazenda reafirma o compromisso do país com uma trajetória sustentável para as contas públicas, combinando esforços para melhorar a arrecadação e para conter a dinâmica das despesas", diz a nota divulgada pelo governo. "O melhor balanço fiscal do governo levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil", prossegue o ministério. Veja as notas de crédito do Brasil (ratings) em todas as agências de risco Arte g1 Grau especulativo Além da Moody's, há outras duas agências principais de classificação de risco que concedem (ou não) o chamado grau de investimento às economias globais: a S&P Global Ratings e a Fitch. As três firmas adotaram trajetórias semelhantes ao avaliar a segurança para investir no Brasil nos últimos anos. S&P e Fitch concederam o grau de investimento ao Brasil um ano antes da Moody's, em 2008 – e também retiraram o grau um ano antes, em 2014. Em dezembro de 2023, a S&P elevou a nota do Brasil de BB- para BB. Assim como na escala da Moody's, o Brasil ficou a dois degraus do grau de investimento.
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01/05 - Reboque reforçado, mapeamento offline: tecnologias no agro inspiram carros pensados para produtores rurais
De olho no mercado rural, montadora recentemente anunciou R$ 4 bilhões em investimentos para adequar produção de veículos. Maior feira de tecnologia agrícola do país acontece em Ribeirão Preto até sexta-feira (3). Veja como funciona sistema de piloto automático em máquina agrícola Os desafios encontrados por fabricantes de máquinas agrícolas para atender as demandas do produtor rural brasileiro resultam em solução também para as montadoras de automóveis que miram esse público. Se o objetivo não é o mesmo, carro e trator muitas vezes compartilham o mesmo tipo de solo. Foi isso que percebeu o executivo-chefe da Mitsubishi no Brasil, Mauro Correia. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Inspirada em máquinas agrícolas, picape da Mitsubish traz funcionalidades voltadas para o produtor rural Divulgação/ Mitsubish A marca japonesa apresenta uma picape que surgiu depois de a equipe visitar pelo menos 70 produtores rurais em todas as regiões do país. Com foco em novos produtos, principalmente pensados para o universo rural, a montadora recentemente anunciou R$ 4 bilhões em investimentos para adequar sua produção no país. “Nós percebemos que havia uma carência em atender necessidades específicas de quem vive parte da vida no campo, parte na cidade”, diz Correia. Tração 4x4 capaz de aguentar diferentes tipos de solos, de terra dura ou fofa a cascalho e pedra, reboque reforçado capaz de suportar mais de duas toneladas e mapeamento geográfico instantâneo offline são algumas das funções com inspiração em máquinas agrícolas e que podem ser conferidas de perto na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP). “O produtor rural quer usar o mesmo veículo para andar pela propriedade dele e ir ao supermercado, então é preciso chegar a um conceito que traga harmonia entre os dois ambientes”, diz. Esse diálogo tecnológico não é algo recente. Um exemplo disso, segundo o coordenador de marketing da Massey Ferguson Eder Pinheiro, é o câmbio automático, hoje cada vez mais disseminado. “É uma coisa que vem do agro. O trator hoje consegue fazer a troca de velocidades a partir de um câmbio continuamente variável. Você sai de 30 metros e vai a 30 quilômetros por hora sem necessidade de mudança de marcha manual”, diz. Trator da Massey Ferguson Divulgação/Massey Ferguson Também não é algo que deve acabar tão cedo. No Brasil, os carros autônomos ainda não são uma realidade comum nas ruas, mas há sinais de que isso pode mudar, também graças à inspiração proporcionada pelos novos lançamentos de tratores. Nos modelos que chegam ao mercado, o software de navegação é capaz de “dirigir” a máquina no campo. Além de não sair da linha reta com poucos centímetros de tolerância na hora de arar e semear a terra, há máquinas capazes de fazer o retorno e mudar de rota sem necessidade de intervenção, desde que programadas para isso, como é o caso do MF 8S da Massey. Segundo Pinheiro, as inovações estão longe de parar por aí. Há muitos avanços a serem conduzidos nas máquinas agrícolas que poderão servir de inspiração para novos automóveis, por exemplo, quando o assunto é telemetria, ou seja, as ferramentas que captam em tempo real informações dos veículos. “Além de todas as necessidades de uma máquina de alto rendimento, é importante saber como ela está funcionando em tempo real. Se está sendo operada de forma correta”, afirma. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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01/05 - Compactas e tecnológicas: máquinas oferecem recursos 'na medida certa' para pequenos produtores
Modelos enxutos, mas ao mesmo tempo potentes e adaptáveis a diferentes culturas estão entre os tratores apresentados na Agrishow voltados para a agricultura familiar. Há tecnologias que custam a partir de R$ 3,5 mil. Agrishow: equipamentos sob medida ajudam pequenos produtores rurais Mais de 70% dos alimentos consumidos no Brasil em 2024 devem vir de produções familiares, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Número expressivo que leva cada vez mais empresas do setor agrícola a concentrar esforços para desenvolver opções práticas e viáveis aos pequenos produtores. Dentro desse segmento, máquinas compactas (veja acima a simulação de algumas delas), que chegam a ter menos de 1 metro de largura, valores reduzidos ou condições de pagamento facilitadas, e ao mesmo tempo dotadas de avanços tecnológicos, estão entre as apostas das indústrias participantes da Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Um dos visitantes que ajudam a movimentar os negócios é Jonas Eduardo Silva, que tem uma produção de hortaliças em Ribeirão Preto e comprou na feira um motocultivador, que ajuda no preparo do solo. “Trabalho com plantio há dez anos e agora a gente vai finalmente começar a mecanizar essa produção que ainda é pequena, mas esperamos crescer”, conta. O equipamento que ele adquiriu é um tratorito da Branco Motores, que tem 80 centímetros de largura e serve para diferentes culturas. Com versões que custam a partir de R$ 3,5 mil, ele funciona como um carrinho de mão e costuma ser o primeiro passo para mecanização no campo, segundo o coodenador de vendas da empresa, Carlos Celso. “A ideia desse equipamento é inicialmente substituir a enxada, o esforço é mínimo”, afirma. Tratorito em exposição na Agrishow ajuda produtores rurais que precisam mecanizar preparo de solo Wolfgang Pistori/g1 Potência na medida certa Tratores básicos, com motores relativamente potentes, e que demandam investimentos a partir dos R$ 75 mil, também devem ter crescimento acentuado de vendas em 2024 diante da alta demanda por mecanização na agricultura familiar brasileira. “Vemos propriedades familiares na Europa com capacidade de produção bem maior do que a média no Brasil, mas essa realidade está mudando. Com a mecanização, além de uma capacidade de produção maior, vem também a qualidade de vida daquela família que está produzindo”, analisa o coordenador comercial da Agritech, César de Oliveira. A empresa em que ele atua está lançando uma versão compacta de um trator com motor 4x4 e transmissão com até 12 velocidades de marcha. “Também adaptamos a cabine para maior conforto, que geralmente não é prioridade nesse tipo de máquina mais compacta”, afirma Oliveira. Trator voltado para pequenos produtores em exposição na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto (SP) Divulgação/ Agritech O motor mais potente também é destaque na Yanmar. A versão com 105 cavalos do trator Solis visa principalmente a fruticultura. “Esse equipamento vai conseguir fazer sua função em diferentes tipos de solo. Ele vai conseguir fazer a auxiliar em todas as etapas da plantação”, afirma Rafael Ribeiro, coordenador de vendas da Yanmar, que também tem algumas versões de tratores com menos de 90 centímetros de largura. Trator Solis, de pequeno porte, voltado para diferentes culturas e locais estreitos Divulgação/ Yanmar Condições que cabem no bolso do produtor Condições de pagamento com juros menores, incentivadas por programas como o "Mais Alimentos", do governo federal, ajudam a impulsionar a venda dos equipamentos que são um ponta pé inicial na mecanização das pequenas propriedades. LEIA TAMBÉM 'Carro voador': em fase de liberação no Brasil, veículo que já faz voos na China vira atração de feira em Ribeirão Preto De pulverização a controle de pragas: mais versáteis, drones evoluem para atender diferentes funções no campo Mas quando a busca por tecnologia avança e os aportes demandados ficam acima dos R$ 100 mil, os produtores recorrem a parcerias e cooperativas como opções de crédito. “O consórcio também é bastante procurado, porque as parcelas acabam sendo bem acessíveis”, diz Antonio Semmler, diretor comercial da Motocana. É para o pequeno produtor que a empresa projetou o FL 300, que custa cerca de R$ 180 mil. O trator é uma alternativa para carregar madeiras de reflorestamento que tem uma base acoplada que ajuda a dar estabilidade e fazer o recolhimento de forma a usar pouco espaço. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Veja mais notícias da Agrishow 2024 Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
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30/04 - Em fala sobre Dia do Trabalho, ministro diz que é preciso lutar contra precarização e que IA e algoritmos não suam como o trabalhador
Ministro Luiz Marinho, do Trabalho, listou o que chamou de conquistas do governo, como criação de empregos e aumento da renda média. Também mencionou o projeto para regulamentar trabalho por app; texto criticado por trabalhadores. Em uma fala em cadeia nacional de rádio e TV sobre o Dia do Trabalho, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta terça-feira (30) que é preciso lutar contra a precarização dos empregos. Ele também disse que a Inteligência Artificial e os algoritmos não suam como o trabalhador. "Não basta aumentar a oferta de empregos. É preciso lutar contra a precarização do trabalho, no Brasil e em todas as partes do mundo", afirmou Marinho. Um pouco mais à frente, ele complementa: "Porque não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a Inteligência Artificial. São vocês, homens e mulheres de carne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor. E que merecem a parte justa da riqueza que produzem", disse o ministro. Em seu discurso de pouco menos de 5 minutos, Marinho listou o que, segundo ele, são conquistas do governo na área do trabalho. Mencionou os 2,19 milhões de empregos com carteira assinada desde 2023, primeiro ano do mandato de Lula, e também o aumento de "11% no rendimento médio dos trabalhadores e das trabalhadoras em 2023, um recorde histórico". Mais cedo nesta terça, o ministério informou que o país criou 244,3 mil empregos formais em março. O resultado representa melhora de 25,7% em relação a março do ano passado, quando foram criados 194,37 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado). Desemprego sobe a 7,9% no trimestre terminado em março, diz IBGE Leia também: Desemprego sobe a 7,9% no trimestre terminado em março, diz IBGE Brasil cria 244,3 mil empregos formais em março; aumento é de 25,7% Trabalhadores por aplicativos Marinho também mencionou o projeto que o governo enviou ao Congresso para regular a situação de trabalhadores por aplicativos. "A proposta que encaminhamos ao Congresso, com garantia de direitos trabalhistas e previdenciários para os motoristas de aplicativos, sem que eles precisem renunciar à sua autonomia", afirmou. O projeto, no entanto, passa por dificuldades de negociação, porque parte desses trabalhadores não quer a regulação tal qual apresentada pelo governo. Eles alegam que o texto, hoje, representaria perda de autonomia e de ganhos.
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30/04 - Haddad elogia restrições em programa para o setor de eventos e faz aceno ao Congresso: 'Agradeço a Arthur Lira e Rodrigo Pacheco'
Ministro da Fazenda citou nominalmente os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal após aprovação do Perse, nesta terça-feira. Fala de Haddad vem em meio a atritos entre governo e Legislativo. Haddad agradece Congresso pela aprovação do Perse O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou nesta terça-feira (30) a aprovação do incentivo reduzido ao setor de eventos e fez um aceno ao Congresso Nacional. "Quero agradecer mais uma vez à Câmara e ao Senado por terem aprovado essa restrição que foi feita no Perse [Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos]", disse Haddad, em entrevista a jornalistas no gabinete do Ministério da Fazenda, em São Paulo. O projeto citado pelo ministro e aprovado nesta terça pelo Legislativo reduz a quantidade de empresas beneficiadas pelo Perse e diminui custos para os cofres públicos. Apesar de querer o fim do projeto, o governo teve que negociar o texto com o Congresso, que defendia sua continuidade. (entenda mais abaixo) Em sua fala, Haddad aproveitou para agradecer nominalmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela versão final do texto. "Ao contrário do que às vezes as manchetes sugerem: 'Câmara e Senado aprovam gasto', na verdade, o que aconteceu foi exatamente o contrário. A Câmara e o Senado — e eu agradeço tanto ao Arthur Lira quanto o Rodrigo Pacheco — disciplinaram e moralizaram um programa que estava dando muito problema não por culpa do Congresso, mas porque o desenho permitia que ele fosse burlado. E isso foi definitivamente corrigido", continuou o ministro. O aceno de Haddad aos presidentes das duas Casas vem em meio a atritos entre o governo federal e o Congresso. Um dos embates mais recentes ocorreu após a Advocacia-Geral da União (AGU) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar uma medida aprovada pelo Congresso: a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores que mais empregam na economia. O governo alega que o Congresso deveria ter apontado uma fonte de compensação para a renúncia de receitas gerada pela desoneração. Rodrigo Pacheco não gostou da medida. A desoneração até 2027 foi aprovada por Câmara e Senado no fim de 2023. Depois, o presidente Lula (PT) vetou a medida, e o Congresso derrubou o veto. Agora, o governo busca a via judicial, o que, para o presidente do Senado, foi visto como uma "judicialização da política". No fim de semana, em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Haddad fez uma crítica ao Congresso e disse que senadores e deputados também têm que ter responsabilidade fiscal. Pacheco não gostou e respondeu que parlamentares não são obrigados a aderir totalmente ao que pensa o Executivo. Já nesta segunda-feira (29), o ministro da Fazenda afirmou que "tem dado muito resultado o diálogo do governo com o Congresso". Ele também disse que não teme que atritos com o Congresso prejudiquem aprovações de propostas do governo. Sobre o Perse ‘No final deu certo porque o governo cedeu muito’, diz Míriam sobre o Perse O número de setores contemplados pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, atualmente 44, cairá para 30, de acordo com o projeto. Entre os setores que ficam de fora estão: albergues, exceto assistenciais; campings; pensões (alojamento); produtora de filmes para publicidade; serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com motorista; e organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional. O Perse foi criado em 2021, em plena pandemia de Covid-19, para auxiliar profissionais que trabalham com eventos, por meio de isenção fiscal. O programa zera a alíquota de quatro tributos, inclusive do Imposto de Renda, de empresas do setor como, por exemplo, hotéis, bares, bufês, agências de viagem e de produções musicais. Após acordo entre a equipe econômica e líderes da Câmara, foi possível estipular um limite de gasto de R$ 15 bilhões com as isenções fiscais até 2026. A duração do programa será, portanto, limitada de duas formas: ao atingir o valor de R$ 15 bilhões ou ao chegar em dezembro de 2026. A relatora no Senado, Daniella Ribeiro (PSD-PB), tentou mudar o texto para que esse valor do teto fosse corrigido pela inflação nos próximos dois anos. Mas, como o impacto seria de cerca de R$ 2 bilhões a mais, o governo negociou para retirar a sugestão. Haddad afirmou nesta terça-feira que a Receita Federal havia apontado que o programa superou em renúncias fiscais as expectativas de quando o projeto foi aprovado. Segundo o ministro, o Perse custava em torno de R$ 13 bilhões, mas a Receita suspeita que, na verdade, pode custar o dobro disso. "Isso em virtude de que R$ 13 bilhões era um número informado pelo contribuinte a partir de uma obrigação acessória, que ensejava no máximo uma multa e, portanto, não era uma obrigação que necessariamente todo contribuinte cumpriu", disse o ministro. "Então, estávamos com um programa entre R$ 13 bilhões e R$ 25 bihões de renúncia. E agora estamos com um programa de R$ 5 bilhões de renúncia por ano. Isso coloca o Perse de acordo com o orçamento aprovado em 2023 para 2024", continuou Haddad. Restrições do governo O governo, em especial a equipe econômica, vinha querendo encerrar o Perse. Em busca de fechar o rombo das contas públicas, o Ministério da Fazenda contava com os impostos desses setores para melhorar as receitas. Mas o Congresso não aceitou acabar com o programa. Durante as negociações, o governo propôs reduzir os setores beneficiados de 44 para 12. No fim, o número ficou em 30.
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30/04 - Mega-Sena, concurso 2.719: ninguém acerta as seis dezenas e prêmio acumula em R$ 28 milhões
Veja as dezenas sorteadas: 16 - 25 - 27 - 30- 42 - 48. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.719 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (30), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas. Para o próximo sorteio, no sábado (4), o prêmio previsto para as apostas vencedoras é de R$ 28 milhões. Veja os números sorteados: 16 - 25 - 27 - 30- 42 - 48 Confira quantas apostas foram premiadas no concurso 2719: 5 acertos: 39 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 45.515,78; 4 acertos: 2.110 apostas ganhadoras, cada uma vai receber R$ 1.201,83. Números da Mega-Sena, concurso 2719 Arte g1 Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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30/04 - Senado aprova redução das empresas beneficiadas pelo Perse e teto de R$ 15 bilhões; texto vai à sanção
Duração do do Perse vai ser até dezembro de 2026 ou então até serem gastos os R$ 15 bilhões destinados à medida. Texto vai para sanção do presidente Lula. O Senado aprovou nesta terça-feira (30) projeto que reduz a quantidade de empresas beneficiadas pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O texto não sofreu mudanças em relação ao que foi votado pelos deputados e seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O governo queria o fim do projeto, mas teve que negociar com o Congresso, que defendia a continuidade (veja detalhes mais abaixo). O número de setores contemplados, atualmente 44, cairá para 30, de acordo com o projeto. Entre os setores que ficam de fora estão: albergues, exceto assistenciais; campings; pensões (alojamento); produtora de filmes para publicidade; serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com motorista; e organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional. O Perse foi criado em 2021, em plena pandemia de Covid-19, para auxiliar profissionais que trabalham com eventos, por meio de isenção fiscal. O programa zera a alíquota de quatro tributos, inclusive do Imposto de Renda, de empresas do setor como, por exemplo, hotéis, bares, bufês, agências de viagem e de produções musicais. Após acordo entre a equipe econômica e líderes da Câmara, foi possível estipular um limite de gasto de R$ 15 bilhões com as isenções fiscais até 2026. A duração do programa será, portanto, limitada de duas formas: ao atingir o valor de R$ 15 bilhões ou ao chegar em dezembro de 2026. A relatora no Senado, Daniella Ribeiro (PSD-PB), tentou mudar o texto para que esse valor do teto fosse corrigido pela inflação nos próximos dois anos. Mas, como o impacto seria de cerca de R$ 2 bilhões a mais, o governo negociou para retirar a sugestão. ‘No final deu certo porque o governo cedeu muito’, diz Míriam sobre o Perse Restrições do governo O governo, em especial a equipe econômica, vinha querendo encerrar o Perse. Em busca de fechar o rombo das contas públicas, o Ministério da Fazenda contava com os impostos desses setores para melhorar as receitas. Mas o Congresso não aceitou acabar com o programa. Durante as negociações, o governo propôs reduzir os setores beneficiados de 44 para 12. No fim, o número ficou em 30.
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30/04 - Ex-presidente da Binance é condenado a quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro
Zhao deixou a presidência da empresa em novembro, quando a Binance admitiu ter burlado regras contra lavagem de dinheiro dos EUA. Empresa fez um acordo para pagar US$ 4,32 bilhões. Changpeng Zhao, CEO da corretora de criptomoedas Binance, entra pra lista dos mais ricos do mundo Reprodução/YouTube Binance O ex-presidente executivo da Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, foi condenado a quatro meses de prisão nesta terça-feira (30), após confessar culpa em acusações de violação de leis dos Estados Unidos contra lavagem de dinheiro. A sentença foi imposta pelo juiz distrital dos EUA Richard Jones, em Seattle, que rejeitou o pedido dos promotores para que Changpeng Zhao, conhecido como "CZ", de 47 anos, cumprisse um mandato de três anos, o dobro do máximo recomendado pelas diretrizes federais. Antes de proferir a sentença, Jones culpou Zhao por colocar o crescimento e os lucros antes de cumprir as leis dos EUA. “Você tinha os recursos, as capacidades financeiras e o poder popular para garantir que cada regulamento fosse cumprido e, por isso, falhou nessa oportunidade”, disse ele. Os promotores disseram que a Binance empregou um modelo de “Velho Oeste” que acolheu criminosos e não relatou mais de 100 mil transações suspeitas com grupos terroristas, incluindo Hamas, Al-Qaeda e Estado Islâmico. Eles também disseram que a exchange de Zhao apoiou a venda de materiais de abuso sexual infantil e recebeu uma grande parte dos lucros do ransomware. Os acusadores afirmaram ainda que uma sentença dura enviaria um sinal claro a outros possíveis criminosos. “Sinto muito”, disse Zhao ao juiz antes da sentença. "Acredito que o primeiro passo para assumir a responsabilidade é reconhecer plenamente os erros. Aqui não consegui implementar um programa adequado de combate à lavagem de dinheiro... Percebo agora a gravidade desse erro." Os advogados de Zhao haviam pedido sua liberdade condicional, citando sua aceitação "inabalável" da responsabilidade e o fato de ele já ter pago uma multa criminal de US$ 50 milhões. Os defensores também disseram que Zhao nunca cometeu um crime antes e que nenhum réu em um caso remotamente semelhante havia sido preso. Zhao é o segundo grande executivo do setor de criptomoedas a ir para a prisão, depois que Sam Bankman-Fried foi condenado no mês passado a 25 anos de cadeia por roubar US$ 8 bilhões de clientes da FTX, sua corretora de moedas digitais. Bankman-Fried se declarou inocente e disse que, embora tenha cometido erros, não fraudou os clientes. Ele recorreu da condenação e da sentença. Vários outros magnatas das moedas digitais também estão na mira das autoridades dos EUA, depois que o colapso dos preços das criptomoedas em 2022 expôs fraudes e má conduta em todo o setor. Ex-bilionário americano, Sam Bankman Fried, é condenado por uma das maiores fraudes financeiras do mundo Crise na Binance Zhao, de 47 anos, deixou a presidência da Binance em novembro, quando ele e a empresa que fundou em 2017 admitiram ter burlado regras contra lavagem de dinheiro dos EUA. A Binance fez um acordo para pagar US$ 4,32 bilhões. Os promotores disseram que a Binance empregou um modelo de "faroeste" que acolheu criminosos e não relatou mais de 100 mil transações suspeitas citadas pelas autoridades como tendo sido realizadas por grupos considerados pelos EUA como terroristas, incluindo Hamas, Al-Qaeda e Estado Islâmico. A acusação afirma ainda que a Binance ajudou na venda de conteúdo de abuso sexual infantil e que recebeu uma grande parte dos lucros gerados por hackers que espalham ransomware. Zhao está em liberdade após uma fiança de US$ 175 milhões e concordou em não recorrer de qualquer sentença federal norte-americana. Ele também pagou US$ 50 milhões à Comissão de Negociação de Futuros de Commodities. * Com informações da agência Reuters Fantástico faz levantamento exclusivo sobre pirâmides com criptomoedas
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30/04 - Petrobras atrasa reajustes nos combustíveis, mas não deixa de repassar alta, diz estudo
Mudança na política de preços da Petrobras completa um ano em maio. Estatal deixou de seguir mercado internacional como único parâmetro para reajustar gasolina e diesel. A Petrobras tem atrasado os reajustes no preço dos combustíveis em cerca de um mês, mas não deixa de repassar no Brasil os aumentos do mercado internacional, segundo estudo da Leggio Consultoria com dados até janeiro de 2024. Há quase um ano, em 16 de maio, a Petrobras anunciava a mudança na sua política de precificação dos combustíveis, que passaria a ter o preço internacional como um dos componentes, mas não o único. A medida foi anunciada como um “abrasileiramento” dos preços. A ideia era evitar que as oscilações no preço do petróleo no cenário externo levassem a mudanças bruscas no preço do combustível internamente. Críticos desse "abrasileiramento", no entanto, alegam que a Petrobras, como uma empresa que compete no mercado, tem que praticar preços internacionais, sob o risco de tomar prejuízos e perder competitividade. O estudo da Leggio Consultoria, obtido com exclusividade pelo g1, mostra como tem funcionado o "abrasileiramento": a estatal tem mantido o valor dos combustíveis pouco abaixo do preço de importação --cerca de 5% menor. E segura por um mês o momento de fazer os repasses. Ou seja, os reajustes são aplicados, mas sempre com um mês de atraso e sempre mantendo o preço cerca de 5% menor que no mercado externo. E outra conclusão da consultoria: essa prática já vinha acontencedo em 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro, quando a política de preços da Petrobras, pelo menos oficialmente, ainda não tinha passado por modificações (veja detalhes mais abaixo). Segundo a consultoria, a alteração em 2023 foi um anúncio político de algo que já vinha sendo praticado. A consultoria comparou os preços médios praticados pela Petrobras para o diesel e a gasolina com os valores de paridade de importação publicados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de 2020 a janeiro de 2024. Acionistas da Petrobras aprovam distribuição de 50% dos dividendos extraordinários Repasse das reduções Pelo levantamento, os repasses de alta demoram cerca de um mês para ocorrer. Porém, quando o movimento é de queda no mercado internacional, a estatal repassa a redução com mais rapidez. Segundo D’Elia, ao segurar o aumento e repassar rapidamente a redução, a Petrobras não toma prejuízo. Avaliações contra e a favor Segundo Marcus D’Elia, sócio da consultoria que fez o estudo, a estratégia pode ser eficiente do ponto de vista dos objetivos do governo e da estatal. “Não dá para dizer que essa política está prejudicando a companhia. Eu interpreto como um posicionamento estratégico de mercado”, declarou D’Elia. A política da estatal ajuda a evitar o repasse de instabilidades na cotação dos combustíveis, como picos muito altos de preço no mercado internacional. É a margem de lucro desses picos que a Petrobras deixa de faturar. Mas as constatações da consultoria são contestados pelo presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sergio Araujo. Ele diz não ver repasse das altas. Segundo o executivo, a Petrobras tem segurado o reajuste da gasolina, por exemplo, desde outubro de 2023. A Abicom calcula a paridade de importação diária --diferentemente da ANP, que é mensal. Por isso, a Abicom reflete instabilidades no mercado internacional. Na terça-feira (30), a defasagem média entre o preço praticado pela Petrobras e o do mercado internacional era de 5% para o diesel e 14% para a gasolina. "O último reajuste na gasolina que a Petrobras deu foi no dia 21 de outubro de 2023. Não existe essa avaliação e alinhamento mensal, estamos falando que tem aí quase sete meses sem reajuste”, declarou. Política de preços igual à de 2022 O estudo da Leggio detalha por que a política de preços da Petrobras é a mesma desde 2022. Ou seja, a estatal já havia deixado de estar completamente alinhada ao preço internacional no último ano do governo anterior. “Na política dela, ela evita repassar a volatilidade é por isso que os picos de preço não aparecem, ou seja, você nunca tem um pico tão alto quanto o que foi o da paridade internacional. Isso é algo que realmente a Petrobras está fazendo e que não fazia antes, em 2020 e 2021, mas já fazia em 2022 e continuou fazendo em 2023”, disse D’Elia. O presidente da Abicom também observa que a paridade de importação havia deixado de ser seguida já no governo anterior. “Tivemos desde 2019 a Petrobras consistentemente praticando preços bem abaixo da paridade e com períodos longos também”, afirmou. O que é a paridade de importação Nos últimos anos, a Petrobras adotava a chamada “política de paridade de importação”. Isso significa que o preço dos combustíveis vendidos para as distribuidoras no Brasil era determinado pelo custo de importar e trazer esses produtos até os portos nacionais. A estratégia considerava o valor de cotação do dólar e do barril de petróleo, além dos gastos com transporte, taxas e seguros. Isso fazia com que a estatal repassasse instabilidades ao mercado interno. Mas a política de preços mudou em maio de 2023, para atender a um anseio do governo, que quer derrubar os preços dos combustíveis. Na ocasião, a Petrobras explicou que os seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro
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30/04 - Dólar salta 1,5% e fecha próximo de R$ 5,20, à espera do Fed; Ibovespa tem queda
A moeda norte-americana avançou 1,52%, cotada a R$ 5,1927. No mês, acumulou ganhos de 3,54%. Já o principal índice acionário da bolsa de valores fechou em queda de 1,12%, aos 125.924 pontos. Freepik N O dólar fechou em forte alta nesta terça-feira (30), conforme investidores seguiam à espera pela próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), prevista para quarta-feira (1º). Com o avanço de hoje, encerrou o mês de abril com ganhos de 3,54%. (entenda mais abaixo) A expectativa é que a instituição mantenha as taxas básicas dos Estados Unidos inalteradas, entre 5,25% e 5,50%. As atenções devem ficar voltadas para as falas do presidente da instituição, Jerome Powell, e para a ata da reunião, que deve ser divulgada na próxima semana. Na agenda de indicadores, dados de inflação e emprego nacionais e internacionais ficam no radar. Por aqui, destaque para a pauta fiscal e para os debates sobre a reforma tributária brasileira. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em queda. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Ao final da sessão, o dólar subiu 1,52%, cotado a R$ 5,1927. Na máxima, foi a R$ 5,1937. Veja mais cotações. Com o resultado desta terça-feira, a moeda encerrou abril com um avanço de 3,54%. Entenda na reportagem abaixo os motivos que levaram o dólar à forte valorização nos últimos dias: Entenda os motivos para a forte alta do dólar Com o resultado de hoje, acumula: avanço de 1,49% na semana; alta de 3,54% no mês; ganho de 7,01% no ano. Na segunda-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,03%, cotada a R$ 5,1148. Ibovespa Já o Ibovespa encerrou com um recuo de 1,12%, aos 125.924 pontos. Com o resultado, acumula quedas de: 0,48% na semana; 1,70% no mês; 6,16% no ano. Na segunda-feira, o índice teve alta de 0,65%, aos 127.352 pontos. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O principal destaque desta semana fica com a nova decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), prevista para quarta-feira (1º). A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse nesta terça-feira (30) que os aumentos salariais nos Estados Unidos estão superando a alta dos preços, mas que o governo de Joe Biden tem mais trabalho a fazer para reduzir o custo de vida. Em uma audiência do Comitê de Formas e Meios da Câmara dos Deputados dos EUA, Yellen ainda reiterou que a inflação diminuiu consideravelmente, mas destacou que os preços de muitos produtos estão mais altos do que antes da pandemia de Covid-19, o que afeta muitos norte-americanos. Entre os dados dos EUA, os custos trabalhistas nos EUA aumentaram mais do que o esperado no primeiro trimestre em meio a uma alta nos salários e benefícios, confirmando o aumento da inflação no início do ano. O Índice de Custo de Emprego (ECI, na sigla em inglês), a medida mais ampla dos custos de mão de obra, aumentou 1,2% no último trimestre, após uma alta não revisada de 0,9% no quarto trimestre. Economistas consultados pela Reuters previam avanço de 1%. Os custos trabalhistas aumentaram 4,2% na comparação anual, depois de terem subido pela mesma margem no quarto trimestre. O ECI é visto pelas autoridades como uma das melhores medidas sobre o mercado de trabalho e um indicador do núcleo da inflação, pois se ajusta às mudanças na composição e na qualidade do emprego. Na última sexta-feira, o índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação, veio com uma alta de 0,3% em março e de 2,7% em 12 meses, ambas em linha com as estimativas do mercado. Com a divulgação dos dados, as taxas dos Treasuries de 10 anos, referência global para investimentos, mostraram uma queda ainda maior, e especialistas indicaram que a chance de o Fed começar a cortar os juros em setembro ficou no radar. A projeção do mercado é que a instituição mantenha as taxas básicas dos EUA inalteradas entre 5,25% e 5,50%, mas são as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, e a ata da reunião que devem ficar na mira dos investidores, que buscam novas sinalizações sobre o futuro dos juros no país. Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Na agenda de indicadores, a balança comercial dos Estados Unidos e dados do mercado de trabalho norte-americano também ficam sob os holofotes, bem como o índice de gerentes de preços (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, da China, do Reino Unido e da zona do euro. Já no Brasil, as atenções ficam com o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), com a inflação ao produtor e com indicadores de emprego do Caged e da Pnad Contínua. Segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego divulgados nesta terça, o Brasil criou 244,3 mil empregos formais em março, um aumento de 25,7% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 194,37 postos. Essa foi a maior geração de vagas com carteira assinada para um mês de março desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020. Já de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego foi de 7,9% no trimestre encerrado em março. O número responde por uma alta de 0,5 ponto percentual em relação aos três meses anteriores, mas representa o melhor resultado para um primeiro trimestre desde 2014. Ainda por aqui, as pautas fiscal e monetária continuam sob os holofotes, à medida que investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), em 8 de maio. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou o primeiro projeto de lei para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo. Ele levou o texto pessoalmente a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A reforma foi aprovada via proposta de emenda à Constituição (PEC) no ano passado. Esse texto, de 2023, trouxe apenas as linhas gerais da reforma tributária. Agora, é preciso aprovar a regulamentação, que será feita via projetos de lei. Entre os pontos a ser regulamentados estão os produtos que vão compor a cesta básica e o chamado “imposto do pecado”, criado para desestimular artigos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Reforma tributária: veja quais itens e atividades devem ter isenção, desconto ou imposto seletivo No noticiário corporativo, o mercado continuou a repercutir a aprovação, por parte do Conselho de Administração da Petrobras, de distribuir 50% dos dividendos extraordinários da estatal. Com a medida, a União, que tem a maioria das ações da empresa, deve receber cerca de R$ 6 bilhões. Ao todo, serão liberados cerca de R$ 21,95 bilhões em dividendos extraordinários, de um total de R$ 43,5 bilhões. Os pagamentos serão feitos em duas parcelas: em maio e em junho deste ano. Além disso, o Palácio do Planalto também deu aval para o pagamento dos outros 50% dos dividendos extraordinários restantes no segundo semestre deste ano. A informação foi publicada no blog da Julia Duailibi, na última semana. Já o Grupo Casas Bahia entrou com um pedido de recuperação extrajudicial no último domingo (28), para reestruturar dívidas estimadas em R$ 4,1 bilhões. Na segunda-feira após o pedido, as ações da companhia dispararam quase 35%, fazendo a emprega ganhar R$ 176 milhões em valor de mercado.
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30/04 - Governo seleciona 9,2 mil obras para o PAC, mas diz que verba tem que vir de emendas parlamentares
Projetos foram habilitados, mas ficaram fora do programa por falta de recursos do Executivo. Lista compõe o 'PAC Seleções' – e só é cumprida se deputados e senadores enviarem dinheiro. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (30) que mais de 9,2 mil obras selecionadas pelo governo para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dependem de verbas de emendas parlamentares para serem executadas. (ATUALIZAÇÃO: Após a publicação desta reportagem, a Casa Civil informou que o valor correto de obras habilitadas para o PAC Seleções era de 9.285, e não 6.778 obras, que correspondem ao valor de projetos selecionados pelo governo, conforme informado inicialmente pelo governo. A informação foi atualizada nesta reportagem às 14h55). Segundo Costa, esses projetos foram habilitados pelo governo para compor o programa, mas ficaram de fora em razão da ausência de dinheiro para financiar as obras. O ministro deu a declaração em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado que discutiu os planos do Novo PAC. De acordo com Rui Costa, as obras condicionadas às emendas parlamentares compõem o chamado PAC Seleções, uma das categorias do programa de investimento em infraestrutura no qual estados e municípios indicam obras prioritárias. Ao todo, são 9.285 projetos, divididos em três áreas: saúde (3.748), educação (3.531) e esporte (2.006). “Criamos uma categoria de projetos habilitados. São projetos que preencheram os pré-requisitos de serem atendidos, mas não tínhamos recursos suficientes no Orçamento da União para atendê-los”, disse. “Mas nós colocamos na categoria de habilitados para que senadores e deputados — através de emendas de bancada, de comissão, de relator, individuais — possam abraçar essas propostas e, eventualmente, colocá-las como selecionadas, através de emendas. E nós daremos o tratamento como se do PAC ela fosse, dando total prioridade e colocando no rol das obras do PAC”, completou o ministro. Novo PAC: governo prevê R$ 1,7 trilhão em investimentos Emendas para o Novo PAC Em março, o governo publicou uma portaria para incentivar a destinação de emendas parlamentares ao Novo PAC. Pelas regras, as emendas destinadas ao programa terão um calendário de execução específico, com empenho (fase na qual o governo compromete a parcela do Orçamento com essa finalidade) até junho deste ano — seguindo o prazo da Justiça Eleitoral que veta as transferências voluntárias antes das eleições. Os parlamentares que indicarem emendas ao Novo PAC também serão beneficiados com uma espécie de “pague um e leve dois”. Segundo a portaria, ao destinar recursos para um projeto já selecionado e em andamento no PAC, o parlamentar terá direito a indicar emendas para outro projeto, no mesmo montante, que está na condição da habilitado — justamente a categoria apresentada por Rui nesta terça. Bruno Carraza comenta sobre o impasse das emendas parlamentares As emendas compõem um montante reservado no Orçamento da União para ser aplicado conforme a indicação dos parlamentares. É um instrumento utilizado por deputados e senadores para enviar recursos para suas bases eleitorais. A portaria prevê os benefícios para as emendas: individuais: são impositivas (o governo é obrigado a pagar). Cada parlamentar tem um valor para indicar individualmente no Orçamento. O montante total para esse tipo em 2024 é de R$ 25 bilhões bancadas estaduais: também são impositivas. A indicação de como serão aplicadas cabe deputados e senadores de um mesmo estado. Neste ano, o valor é de R$ 11,3 bilhões para essas emendas comissão: não impositivas. recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso, tanto da Câmara, quanto do Senado. O presidente Lula vetou parte desse montante, que ficou em R$ 11 bilhões O Novo PAC foi lançado em agosto passado. A previsão é que até 2026 sejam investidos R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil. O dinheiro virá de recursos do Orçamento da União, das empresas estatais e de financiamentos; e quase a metade será fruto de investimentos do setor privado. Na modalidade PAC Seleções, de acordo com a Casa Civil, 6.778 obras foram selecionadas. Esse número poderá crescer com a indicação de emendas por parte dos congressistas. Até agora, o investimento nas obras dessa categoria soma R$ 23 bilhões.
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30/04 - Ministro do Trabalho diz que governo vai fiscalizar empresas que omitem dados sobre igualdade salarial entre gêneros
Luiz Marinho, afirmou que medida será anunciada nesta quarta-feira (1º), Dia do Trabalhador. 'Vou determinar à fiscalização fazer um planejamento olhando para isso', acrescentou. Luiz Marinho, ministro do Trabalho, defende fim do saque-aniversário do FGTS Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, anunciou nesta terça-feira (30), véspera do Dia do Trabalhador, que as empresas que não enviaram relatórios de transparência salarial, para comparar a remuneração entre homens e mulheres, serão fiscalizadas. As declarações foram durante divulgação dos dados do emprego formal de março. De acordo com o Ministério do Trabalho, menos de 300 empresas, em um universo de 50 mil, não enviaram as informações solicitadas pelo governo. "Um número insignificante do ponto de vista quantitativo. A grande maioria está colaborando, sem motivo para insegurança. Se tem um pequeno segmento, eles devem ter uma coisa a esconder. Se têm a esconder, vamos olhar. Essas terão nossa atenção. Se trata de tão pouco, nos aguardem. Mas elas podem, se quiserem, voltar atrás", disse. "Estamos abertos para dialogar. Esses segmentos que não nos procuraram para o diálogo, receberão uma visita do auditor-fiscal para observar o que eles querem esconder. Se querem atenção, terão atenção", disse Luiz Marinho. O ministro refere-se à lei que obriga o pagamento de salários iguais para homens e mulheres na mesma função, sancionada em julho do ano passado. A legislação estabelece que as empresas que descumprirem terão que pagar multa equivalente a dez vezes o valor do salário da pessoa discriminada. O texto também estabelece tratamento igualitário em razão de raça e etnia. Em novembro, o governo publicou portaria regulamentando o tema, incluindo a elaboração de relatórios de transparência salarial, planos para correção de desigualdades e capacitação de gestores. No mês passado, o governo publicou um relatório que indica que as mulheres recebem 19,4% a menos que os homens no setor privado. O ministro Marinho afirmou que gostaria de "chamar a atenção" de quem está recorrendo ao Judiciário, de que esse não é o melhor caminho. "Se tem algum problema, a gente conversa. Nossa cultura não é de castigar, autuar. É construir a partir do direito das mulheres em ter um salário igual", declarou. "Então terá esse caminho da possibilidade de pensarmos um planejamento para as empresas que não querem [enviar] os seus dados. O que tem a esconder? Tem um ditado popular que, se está escondendo, alguma coisa está errada", disse. "Se é isso, terá o nosso olhar de uma maneira especializada, planejada, sobre isso. Não é o que eu gostaria, mas se é essa a opção de empresários, terá toda a atenção da nossa fiscalização. Esse será um anúncio em 1º de maio [Dia do Trabalhador], que vou determinar à fiscalização fazer um planejamento olhando para isso", acrescentou o ministro do Trabalho. Questionamentos Em março deste ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC) entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação contra trechos da lei. As entidades afirmam que não estão questionando a isonomia prevista na norma, mas que a norma desconsiderou "hipóteses legítimas de diferenças salariais fundadas no princípio da proporcionalidade", como a antiguidade na empresa. A CNI e CNC afirmaram que "não se contrapõem ao objetivo de implementação da equidade e isonomia salariais, mas apenas buscam conferir interpretação adequada à lei". Ainda segundo as entidades, haveria risco de que os relatórios contendo valores absolutos de salários ou de salários médios revelem dados pessoais ou estratégias e segredos de negócios. Também em março, foi divulgada uma nota técnica do Departamento de Estudos Econômicos do Conselho de Administração de Defesa da Concorrência (Cade) sugerindo que um dispositivo da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres não seja aplicado. De acordo com o documento, a recomendação é para que a regra que determina a publicação dos relatórios de transparência salarial seja suspensa ou cancelada. Segundo análise do Departamento, a obrigação de publicação das informações "pode configurar a publicação de dados concorrencialmente sensíveis e, dessa forma, contribuir para a adoção de condutas concertadas anticompetitivas, como a adoção de conduta comercial uniforme ou concertada entre concorrentes, ou mesmo, formação de cartéis". Na ocasião, o ministro Luiz Marinho questionou a nota técnica, e disse que o "papel do Cade é outro". "Não entendi porque o Cade tem que se meter nisso", declarou. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, quer estimular empréstimos consignados privados
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30/04 - Brasil cria 244,3 mil empregos formais em março; aumento é de 25,7%
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. No primeiro trimestre deste ano, 719 mil vagas com carteira assinada foram criadas, alta de 33,9% em relação a 2023. Carteira de trabalho, em imagem de arquivo Agência Brasília O Brasil gerou criou 244,3 mil empregos formais em março deste ano, informou nesta terça-feira (30) o Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em março: 2,26 milhões de contratações; 2,02 milhões de demissões. O resultado representa melhora de 25,7% em relação a março do ano passado, quando foram criados 194,37 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado). A comparação com o mesmo mês de anos anteriores é considerada mais apropriada por especialistas. Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a maior, para meses de março, desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020. Veja os resultados para os meses de março: 2020: 295.078 vagas fechadas 2021: 153.614 empregos criados 2022: 99.100 vagas abertas A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia. Primeiro trimestre De acordo com o Ministério do Trabalho, 719,03 mil empregos formais foram criados no país nos três primeiros meses deste ano. O número representa alta de 33,9% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 536,9 mil vagas com carteira assinada. Ao final de março de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 46,24 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa aumento na comparação com fevereiro deste ano (45,99 milhões) e com março de 2023 (44,59 milhões). Setores Os números do Caged de março de 2024 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços. Regiões do país Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado. Salário médio de admissão O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.081,50 em março deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a fevereiro de 2024 (R$ 2.086,75). Na comparação com março de 2023, porém, houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.027,33. Caged x Pnad Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais. Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad). Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em janeiro com taxa de desemprego em 7,9%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (30). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%. Mercado de trabalho segue forte mesmo com aumento do desemprego
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30/04 - Desemprego sobe a 7,9% no trimestre terminado em março, diz IBGE
Taxa cresceu 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior e atinge 8,6 milhões de pessoas. Mesmo com alta, resultado do primeiro trimestre é o melhor para o período desde 2014 (7,2%). Desemprego sobe a 7,9% no trimestre terminado em março, diz IBGE A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre é o melhor para o período desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (8,1%). Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%. No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas. De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o aumento da taxa de desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação, em um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre do ano. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57%, um recuo de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,9 p.p. Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,5%, estimado em 108,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,9 milhões, estável em relação ao período anterior. Veja os destaques da pesquisa Taxa de desocupação: 7,9% População desocupada: 8,6 milhões de pessoas População ocupada: 100,2 milhões População fora da força de trabalho: 66,9 milhões População desalentada: 3,6 milhões Empregados com carteira assinada: 37,98 milhões Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões Trabalhadores informais: 38,9 milhões Taxa de informalidade: 38,9% Flourish - visualisation/13577753?1142165 Carteira assinada se mantém O destaque positivo da pesquisa é a manutenção em bons patamares do emprego com carteira assinada. Com 37,984 milhões de empregados neste grupo, houve recorde histórico para os trimestres comparáveis, mesmo que o aumento tenha representado uma estabilidade em termos estatísticos. "A estabilidade do emprego com carteira no setor privado, em um trimestre de redução da ocupação como um todo, é uma sinalização importante de manutenção de ganhos na formalização da população ocupada", diz Beringuy, do IBGE. No emprego sem carteira assinada, houve uma redução leve, que o instituto considera estabilidade. Foram 13,4 milhões neste trimestre, contra 13,5 milhões no trimestre anterior — que havia sido recorde da série comparável. Entre os informais (38,9 milhões de pessoas), houve uma redução de 589 mil trabalhadores no trimestre, redução de 1,5%. Rendimento segue em alta O rendimento real habitual teve alta frente ao trimestre anterior, de 1,5%, e passou a R$ 3.123. No ano, o crescimento foi de 4%. Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 308,3 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado teve variação inexpressiva frente ao trimestre anterior, e cresceu 6,6% na comparação anual. Carteira de trabalho Mauro Pimentel/AFP/Arquivo
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30/04 - De pulverização a controle de pragas: mais versáteis, drones evoluem para atender diferentes funções no campo
Dotados de inteligência artificial, equipamentos apresentados na Agrishow proporcionam mais precisão e capacidade de carga para produtores rurais. Maior feira de tecnologia agrícola do Brasil acontece até sexta-feira (3) em Ribeirão Preto. Agrishow 2024: veja demonstração de voo de drone aplicado ao campo O agronegócio brasileiro deve ter, até o fim de 2026, 90 mil drones em uso, segundo estimativas do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). Ao mesmo tempo em que se tornam mais disseminados em território nacional, esses modernos equipamentos também têm ficado mais versáteis para facilitar a vida no campo. De melhorias em pulverização a controle de pragas e mapeamento geográfico, essas inovações podem ser conferidas de perto na Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp “A tecnologia deixou de ser um diferencial no agronegócio e passou a ser item obrigatório para atender as demandas do mercado”, afirma o gerente de pré-vendas multi-indústrias da Sonda Brasil, Rafael Munhoz. Drone da Eavision utilizado na agricultura de precisão está exposto na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Modernos e versáteis O Brasil tem quase 120 mil drones cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que atualizou as regras em 2023 e não há mais limite de peso para conseguir a licença, desde que a área sobrevoada seja desabitada e a altura do voo não ultrapasse os 120 metros - equivalente a um prédio de 40 andares. Essa mudança é percebida nos tanques cada vez maiores, inclusive na feira, onde há equipamentos com capacidade de armazenamento acima dos 50 litros. Autonomia de voo e tecnologia de navegação com inteligência artificial também são cada vez mais uma realidade nos veículos disponíveis no mercado, com preços que podem começar a partir dos R$ 75 mil. Tipo e tamanho do terreno, cultura - pastagem, frutas, grãos, florestas, objetivo da aplicação - semeadura, pulverização de defensivo e clima são variáveis importantes relacionadas aos investimentos necessários. “Os desafios estão em aumentar a precisão e a autonomia sempre, então a tendência provavelmente seguirá por esses caminhos”, afirma Julio Pignata Branco, coordenador comercial da Eavision. 📸 Veja fotos da Agrishow 2024: Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP LEIA TAMBÉM: Plano Safra: governo federal promete novo recorde para ciclo 2024/2025 Gestão remota e precisão: como novas tecnologias contribuem para manejo hídrico no campo Armazenagem de grãos: entenda os desafios para conter déficit no país diante de produção crescente Pulverização eficiente, dados precisos, máquinas silenciosas: aplicações de IA são tendência na agricultura A empresa apresenta na feira este ano o EA-60X Pandora, que promete ser o primeiro do mundo que integra pulverização, mapeamento geográfico e elevação de carga e que só deve chegar ao mercado brasileiro no segundo semestre. Ele tem um tanque de 60 litros, além de 11 minutos de autonomia e 24 hectares cobertos por hora. Segundo Branco, o diferencial do equipamento está no computador de bordo equipado com inteligência artificial capaz de detectar mínimos obstáculos. Drone gigante da Eavision utilizado na agricultura de precisão está exposto na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 “A IA integrada com um sensor de lazer de precisão diminui consideravelmente qualquer possibilidade de acidente”, diz. São quatro bicos rotativos de pulverização e mapeamento geográfico instantâneo sem necessidade de câmeras adicionais. Carregado, o drone pesa 105 quilos. “O operador define a missão e o drone faz o restante”, afirma o coordenador, que, com essas novidades, espera superar os negócios firmados em 2023. Drones expostos na Agrishow 2024 são usados em várias aplicações na agricultura Érico Andrade/g1 Também presente na Agrishow, a BR Dron representa drones da DJI Agriculture, considerada uma das maiores fabricantes do setor no mundo, que promete equipamentos de pulverização de baixa vazão, com capacidade para atuar em áreas de difícil acesso, além de equipamentos personalizados para os produtores rurais. Na Sonda, os drones são equipados para diferentes funções. Além da pulverização, o modelo com pré-venda na Agrishow possui versões capazes de monitorar pragas e fazer o mapeamento da plantação identificando falhas e condições anormais. Além disso, tem uma bateria com uma autonomia de 45 minutos de voo. Inovações que deixam os representantes da empresa otimistas para os negócios na feira do interior de São Paulo. “Como a Agrishow se destaca no setor como um ponto de encontro para as principais inovações, tendências e debates do setor agrícola, nossa participação visa estabelecer conexões com os produtores agrícolas, demonstrando como podemos agregar valor aos seus negócios”, diz Munhoz. Tecnologia de drones facilita o cultivo no campo e está exposta na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Agrishow 2024 Com 520 mil metros quadrados, a Agrishow é considerada a maior feira de tecnologia agrícola do país e conta com 800 expositores, que apresentam inovações em diferentes setores da cadeia produtiva, de tratores e colheitadeiras a técnicas de plantio, drones e aviões de pulverização. Para este ano, os organizadores esperam movimentar em torno de R$ 13 bilhões, próximo do volume de negócios registrado na edição de 2023. Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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30/04 - Assédio, agressões e perda de direitos: pesquisa mostra as angústias de mulheres no ambiente de trabalho
A consultoria Deloitte entrevistou mais de 5 mil mulheres, 500 delas no Brasil, para mensurar a igualdade de gênero no mundo corporativo e mapear aspectos que prejudicam a progressão de carreira. A consultoria Deloitte lançou nesta terça-feira (30) uma pesquisa global sobre as condições de trabalho para mulheres, que mostrou que 49% das mulheres brasileiras estão preocupadas com a própria segurança no trabalho, durante o trajeto ou em viagens profissionais. As preocupações incluem assédio, agressões e a perda de direitos. O dado mais significativo é que uma a cada quatro mulheres (24%) diz ter sofrido assédio durante o atendimento a clientes ou consumidores. Outras 13% relataram assédio de colegas de trabalho, e mais 13% descreveram assédios em viagens a trabalho. O assédio sexual foi relatado por 40% das brasileiras. Desse grupo, 60% afirmaram que não reportaram o ocorrido. Já as microagressões — que são casos como "mansplaining" e "gaslighting" (veja abaixo o que significa cada termo) — foram relatadas por 35% das entrevistadas. E 77% delas decidiram não relatar e levar os casos à frente. A pesquisa da Deloitte ouviu, entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, 5 mil mulheres em 10 países, 500 delas no Brasil, para mensurar a igualdade de gênero no mundo corporativo. As entrevistadas brasileiras possuem entre 18 e 64 anos, e 43% delas não ocupam cargos gerenciais. O levantamento também mapeou aspectos que prejudicam a vida das mulheres no mercado de trabalho: estresse, dores menstruais, salários não competitivos e dupla jornada. Confira os principais destaques: 53% das brasileiras relataram níveis maiores de estresse, acima da média global (50%). 34% das brasileiras tiraram licença do trabalho por motivos de saúde mental. 40% experimentam altos níveis de dor devido à menstruação e dizem trabalhar mesmo assim. Para menopausa, foram 27%. 68% são as principais responsáveis pelos cuidados das crianças, enquanto 40% são as principais responsáveis pelo cuidado com outros adultos. 24% das mulheres que deixaram voluntariamente o emprego no último ano citaram remuneração inadequada, 18% alegaram falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e 18% apontaram falta de oportunidade de aprendizado e desenvolvimento. 27% não querem progredir para uma posição de liderança sênior dentro de sua organização, por não gostarem da cultura da empresa (20%), por não terem planos de continuar na organização (19%) ou por acharem que não possuem oportunidades (19%). Mesmo mais escolarizadas, mulheres ganham 21% menos que homens Microagressões As microagressões são ações ou comportamentos que desvalorizam ou rebaixam uma pessoa, muitas vezes com base na sua participação em um grupo sub-representado. “Embora muitas pessoas estejam cientes dos efeitos nocivos de comportamentos não inclusivos, como assédio, intimidação e discriminação, as ações ou comportamentos mais sutis que constituem as microagressões podem ser mais difíceis de identificar; muitas vezes não são intencionais ou são minimizados como 'piadas'", explicam as especialistas da área estratégica de Diversidade e Inclusão da Deloitte, Ana Letícia Godoy e Aline Vieira. De acordo com o levantamento, as principais microagressões que as mulheres sofrem no trabalho são: Bropropriating: ocorre quando o homem se apropria da ideia de uma mulher, sem dar devido mérito a ela; Gaslighting: é um abuso psicológico que faz com que a mulher se sinta equivocada, levando-a a questionar suas habilidades como sanidade, raciocínio e memória; Mansplaining: situação na qual o homem interrompe a mulher para explicar algo, presumindo que ela tenha dificuldades de entendimento; Manterrupting: interrupção frequente por parte do homem durante a fala de uma mulher, dificultando ou impedindo que ela termine sua frase; Micromachismo: comportamentos de submissão das mulheres profundamente enraizados e aceitos pela sociedade, resultando em ações que muitas vezes passam despercebidas, como um garçom que tende a apresentar a conta mais frequentemente aos homens. Subnotificação Em relação ao que leva às mulheres a não denunciarem situações de assédio no ambiente de trabalho, Godoy e Vieira explicam que muitas delas acreditam que suas reclamações não seriam levadas a sério e também possuem medo de que essas queixas impactem negativamente suas carreiras. “A palavra 'medo' é repetida por quase todas as vítimas, não só de acabar com suas carreiras, mas de expô-las, mina a autoestima da vítima e a humilha, acabando com sua capacidade de resistência”, dizem as especialistas. Segundo o levantamento, muitas vítimas sentem vergonha e culpa após serem assediadas, uma vez que “há a ideia absurda de que a vítima pode, de certa forma, ter tido algum comportamento que incentivou ou encorajou aquela prática, além de poderem ser tratadas como responsáveis pelo comportamento do assediador”. Por fim, Godoy e Vieira apontam que algumas mulheres possuem dificuldade de identificar quando são assediadas, na medida em que há banalização e normalização do assédio sexual, fazendo com que as vítimas acreditem que esses atos sejam “parte do jogo”. A importância de ter mais mulheres no mercado de trabalho Saúde mental O estudo apontou que as brasileiras estão mais estressadas do que há um ano: 53% disseram que o nível de estresse está mais elevado, número maior que a média global (50%). Em casos em que a mulher pertence a grupos étnicos minoritários, como negras, africanas e asiáticas, o nível de estresse chega a 56%. E apenas 28% delas informaram obter apoio psicológico adequado de seus empregadores e 22% se dizem menos propensas a falar sobre a própria saúde mental no local de trabalho. As médias globais são bem maiores: 43% e 33% para cada quesito. Quanto à carga horária, uma em cada cinco colaboradoras brasileiras trabalham regularmente muito mais do que as horas contratadas por semana. Nos grupos minoritários, o número chega a 29%. Direitos reprodutivos Muitas mulheres continuam trabalhando, mesmo com dor e mal estar. Mais de um quarto das brasileiras relataram ter enfrentado desafios relacionados à menstruação (15%), menopausa (10%) ou fertilidade (3%). Entrevistadas que apresentam altos níveis de dor devido à menstruação (40%) ou menopausa (27%) dizem trabalhar mesmo assim, sem tirar licença do emprego. Por fim, no Brasil, 23% das profissionais disseram que assuntos relacionados à menstruação, menopausa ou fertilidade são muito incômodos para abordar em suas empresas. Jornada dupla O levantamento indicou que dois terços das brasileiras (68%) são as principais responsáveis pela criação das crianças da família, enquanto 40% também dizem ser responsáveis pelo cuidado com outros adultos. No país, 22% das entrevistadas que vivem com parceiros são a principal fonte de renda da família. Sobre a limpeza e outras tarefas domésticas, 43% das mulheres no país assumem a responsabilidade sozinhas, 25% relataram uma divisão igual e 23% pagam por esse serviço. O estudo ainda indicou que mulheres com maiores responsabilidades dentro de casa possuem mais probabilidade de apresentarem piora na saúde mental. "Embora algumas mulheres possam dividir tarefas com seus parceiros, a realidade é que a maioria ainda carrega a responsabilidade de cuidar dos afazeres domésticos, das crianças e, muitas vezes, de adultos", diz Aline Vieira. "Esses pontos sobrecarregam e contribuem para o estresse e a exaustão. Precisamos de políticas e práticas que promovam uma distribuição mais equitativa dessas responsabilidades”, afirmou. * Estagiária sob supervisão de Raphael Martins
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30/04 - Crise faz argentinos abrirem mão do churrasco, e consumo de carne atinge menor nível em 30 anos
Redução no consumo de carne bovina por habitante na Argentina foi de 18,5% em um ano. Argentinos estão comendo menos carne A crise econômica está fazendo os argentinos abrirem mão de um de seus símbolos nacionais: o churrasco. O consumo de carne bovina por habitante caiu 18,5% no país em um ano, atingindo o menor nível em 30 anos. O dado se reflete no açougue vazio. "Estamos vendendo muito pouco", diz o comerciante Alberto, no balcão de um estabelecimento. Ao ser perguntado pela reportagem da TV Globo, ele explica que foram seis vendas no dia. "Muito pouco em comparação com antes", quando eram entre 20 e 30 por dia. O açougueiro conta que não tem como explicar para os clientes que é obrigado a subir os preços. Ele afirma que o quilo do rosbife custa 8,3 mil pesos, enquanto um empregado ganha entre 200 mil e 230 mil. Por isso, não consegue pagar. Esse cenário seria ruim em qualquer lugar. Mas, para um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo, soa pior. 'Estamos vendendo muito pouco', comenta Alberto, no balcão de um açougue. Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Argentina tem 3º superávit seguido, e Milei diz que país caminha contra 'inferno inflacionário' Inflação argentina fica em 11% em março, e chega a 287,9% em 12 meses Contas no azul e pobreza: os dois lados do ajuste radical de Milei Tradição da carne argentina A pecuária na Argentina remete à chegada dos espanhóis. E a exportação da carne explica, em parte, o período de maior crescimento do país, na virada do século XX. Foi por motivos econômicos, então, que a Argentina ficou conhecida pelo churrasco — um dos melhores do mundo, segundo chefes internacionais. Agora, imaginar que a classe média do país não pode pagar pela carne é mais um triste retrato da crise econômica que atinge a Argentina. Enquanto isso, o roteiro de turistas tem cheiro de carne na grelha. Alexander, por exemplo, mora em Viena e foi à Argentina só para provar a iguaria. Ele diz que, na Europa, os cortes argentinos têm boa reputação. Alexander, de Viena, conta que foi à Argentina para provar carne na grelha. Reprodução/TV Globo O premiado chef no mercado de San Telmo, em Buenos Aires, Rodrigo Moreira não reclama. "Graças a Deus, vamos muito bem", diz. O cozinheiro explica que, em termos de preços internacionais, a carne do país é muito econômica. Por outro lado, para os argentinos, está mais caro comprar. O diretor do Departamento de Economia da Universidade Católica da Argentina, Ignacio Warnes, explica que é um contexto em que o consumo no país sofre como consequência de uma série de problemas econômicos. Um deles é a inflação, que afeta o país há vários anos. Warnes lembra que, em dezembro do ano passado, o índice superou os 25% ao mês — níveis muito altos e que estão baixando lentamente. Medidas econômicas de Milei Ao assumir a Presidência da Argentina, em dezembro do ano passado, Javier Milei implementou medidas duras para combater a inflação, como cortes nas despesas do Estado e nos subsídios a serviços públicos. A alta de preços no país desacelerou nos últimos três meses. Em março, foi de 11% — ainda assim, a taxa é de 287,9% no acumulado de um ano. “Um dos fatores que faz a gente voltar realmente é a carne. Comemos uma carne hoje que ele cortou com uma colher”, diz a brasileira Tatiana Botelho. “Paga-se um pouco mais caro do que antigamente, mas a gente consegue. Infelizmente, eles estão passando por essa dificuldade”, complementa o companheiro de Tatiana, Fagner Muzimoto. Crise faz argentinos abrirem mão do churrasco, e consumo de carne atinge menor nível em 30 anos Reprodução/TV Globo Casal de São Paulo foi à Argentina principalmente por causa da carne. Reprodução/TV Globo
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30/04 - Pantanal: como 'furos' em lei permitiram que fazendeiro suspeito de usar agrotóxico da Guerra do Vietnã recebesse empréstimos públicos
Pecuarista, que nega qualquer irregularidade, recebeu empréstimo do Banco do Brasil apesar de histórico de infrações. Investigadores vão apurar se recurso do banco comprou substância usada para chamado 'desmate químico'. Árvores desfolhadas na área identificada pela Sema-MT são indícios do uso do produto Reprodução/BBC News Há duas semanas, um caso de crime ambiental chamou a atenção no Brasil. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) multou em quase R$ 2,8 bilhões um fazendeiro com propriedades rurais no Pantanal pelo suposto uso irregular de agrotóxicos, entre eles o 2,4-D, um componente do chamado "agente laranja" usado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. A secretaria estima que ele tenha gasto pelo menos R$ 25 milhões na compra destes pesticidas entre 2021 e 2023 com o objetivo de desfolhar áreas de vegetação nativa, num processo conhecido como "desmate químico". O que não se sabia até agora era como brechas na legislação do bilionário crédito rural brasileiro permitiram que uma das maiores instituições financeiras do país, o Banco do Brasil, concedesse empréstimos milionários ao fazendeiro apesar de ele ter um histórico marcado por multas ambientais igualmente milionárias por desmatamento ilegal. São brechas que, segundo especialistas, só começaram a ser fechadas no ano passado, mas que podem ter ajudado a financiar danos ao meio ambiente em diferentes partes do Brasil ao longo dos anos. Dados obtidos pela organização não governamental Greenpeace Brasil a partir de bases públicas e checados pela reportagem da BBC News Brasil mostram que entre 2021 e 2022 o fazendeiro Claudecy Oliveira Lemes obteve R$ 10,07 milhões em empréstimos de crédito rural concedidos pelo Banco do Brasil. Policiais civis participaram de operação em propriedades de Claudecy Lemes Divulgação/BBC News Ele é o fazendeiro que, segundo a Sema-MT, usou pelo menos 25 tipos diferentes de agrotóxicos em suas propriedades no Pantanal, em caso exibido no programa Fantástico, da TV Globo, em 15/4. O crédito rural é uma modalidade de financiamento que conta com juros subsidiados pelo governo. Por meio de nota, a defesa de Claudecy Oliveira Lemes disse que refuta a forma como as multas ambientais lhe foram aplicadas, que ainda não há acusação e nem condenação formalizada e que os empréstimos obtidos por ele não teriam ligação com as investigações sobre o suposto uso de agrotóxicos em suas propriedades. Na nota, os representantes de Lemes não responderam se o fazendeiro usou ou não o componente do agente laranja em suas fazendas, e atribuiu a degradação das áreas a queimadas na zona. Procurado, o Banco do Brasil enviou uma nota em que disse não comentar "casos específicos em respeito ao sigilo bancário". O banco disse ainda que "toma medidas proativas e voluntárias que observam todas as legislações e regulamentações sobre o tema" e que está "seguro sobre a conformidade em seus processos de concessão de crédito". No momento em que recebeu os empréstimos, em 2021, porém, Lemes já era alvo de pelo menos três inquéritos civis e sete autos de infração lavrados por autoridades mato-grossenses por desmatamento ilegal em áreas próximas àquelas que, mais tarde, seria flagrado o suposto uso da substância para "desmate químico". Especialistas ouvidas pela BBC News Brasil afirmam que os empréstimos foram legais porque a regulação da época não vedava a liberação de financiamentos nestas circunstâncias. No entanto, se a legislação atual fosse cumprida, os montantes não deveriam ser concedidos. Os mesmos especialistas dizem, no entanto, que o Banco do Brasil deveria ter tomado medidas extras que poderiam ter evitado a concessão do financiamento a um produtor suspeito de desmatar áreas do Pantanal. À BBC News Brasil, a promotora do caso, Ana Luiza Peterlini, disse que as autoridades vão apurar se Lemes usou os recursos obtidos com empréstimos do crédito rural para a compra dos agrotóxicos supostamente usados em suas fazendas, o que poderia se configurar como um desvio de finalidade. 900 campos de futebol desmatados Os dados sobre financiamentos foram obtidos pelo Greenpeace Brasil e checados pela BBC News Brasil estão em um repositório mantido na Internet pelo Banco Central que reúne informações sobre o crédito rural no país. O crédito rural faz parte de uma política adotada pelo governo federal que destina bilhões de reais anualmente para o financiamento de produtores rurais de todo o Brasil. Em 2023, o governo federal anunciou um total de R$ 364 bilhões, dos quais R$ 105 bilhões foram com taxas de juros subsidiadas pelo governo. Os dados apontam que entre março de 2021 e março de 2022, Lemes obteve quatro financiamentos junto ao Banco do Brasil com recursos do crédito rural. No total, os empréstimos totalizaram R$ 10.017.930,00, todos destinados a uma mesma propriedade: a Fazenda Soberana, em Barão de Melgaço, em Mato Grosso. Ainda segundo as informações, os três primeiros financiamentos (R$ 7,8 milhões) tinham como finalidade a compra de gado. O restante (R$ 2,18 milhões) seria destinado à compra de uma aeronave. As bases consultadas pela BBC News Brasil e pelo Greenpeace Brasil mostram, no entanto, que no momento em que os primeiros financiamentos começaram a ser feitos para Fazenda Soberana, a propriedade já havia sido embargada pela Sema-MT pelo desmate ilegal de 899 hectares, uma área equivalente a 900 campos de futebol. Na época, a multa por essa infração chegou a R$ 6,8 milhões. O primeiro empréstimo detectado pelo levantamento do Greenpeace Brasil foi concedido pelo Banco do Brasil em março de 2021. A multa por desmate ilegal da Fazenda Soberana, no entanto, havia ocorrido 13 meses antes, em fevereiro de 2020. A ex-procuradora do Banco Central e fundadora da entidade Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS), Luciane Moessa, disse à BBC News Brasil que os empréstimos a Lemes só foram possíveis porque as normas sobre o crédito rural continham o que ela classificou como "furos". Ela explica que, a partir de 2008, passaram a haver exigências de regularidade ambiental para o crédito rural no bioma Amazônia. O problema, segundo ela, é que a norma se destinava apenas às propriedades rurais localizadas na Amazônia e somente aos embargos lavrados pelo Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o principal órgão federal de proteção ao meio ambiente. Ou seja: propriedades embargadas em outros biomas como o Pantanal e que haviam sido multadas por órgãos ambientais estaduais, como foi o caso de Lemes, continuavam livres para receber financiamentos do crédito rural. "Foram furos [na legislação] [...] Na realidade, estava tudo meio aberto. Até a chegada da resolução de junho de 2023, que só começou a vigorar em janeiro deste ano, não havia qualquer exigência ambiental específica para os outros cinco biomas brasileiros", disse Moessa à BBC News Brasil. Os "furos" apontados pela especialista teriam começado a ser fechados a partir de uma nova norma do CMN de junho de 2023. A resolução nº 5.081/2023 determinou que os bancos não podem emprestar dinheiro a propriedades rurais localizadas com embargos ambientais em todos os biomas brasileiros, e não apenas na Amazônia. Além disso, a nova norma determinou que os bancos também devem consultar os embargos lavrados por órgãos estaduais e não apenas os federais. Luciane Moessa diz que, apesar de os empréstimos a Lemes terem sido legais, havia medidas que o Banco do Brasil poderia ter tomado para evitar emprestar a um produtor rural com histórico de supostas infrações ambientais. "As normas que existiam naquela época não impediam que os bancos fizessem checagens adicionais na lista de embargos estaduais [...] os bancos poderiam fazer isso por conta própria, até porque há uma norma mais ampla que exige que os bancos tenham uma política de responsabilidade socioambiental", disse Moessa. A lista de embargos ambientais de Mato Grosso é uma das que está disponível na internet, diz Moessa. "O banco poderia proativamente ter consultado se havia algum registro na Sema-MT", disse à BBC News Brasil a porta-voz da frente de Florestas do Greenpeace Brasil, Thais Banwart. 'Drible' em satélite e galões em fazenda contemplada A descoberta de que Lemes recebeu financiamentos de um banco público no período que antecedeu o suposto uso do componente do agente laranja em suas propriedades acendeu o alerta do MP de Mato Grosso. A promotora Ana Luíza Peterlini, que acompanha o caso desde 2023, disse à BBC News Brasil, que em uma segunda fase das investigações, o MP vai tentar descobrir se os recursos recebidos por Lemes como financiamento de crédito rural foram usados para a compra dos agrotóxicos supostamente usados por ele em suas fazendas. "Se ele recebeu créditos rurais e usou esse dinheiro para essa prática [aplicação ilegal de agrotóxicos] nessas áreas, temos um problema grande nessa cadeia de concessão de financiamentos", disse a promotora. Um ponto que chamou atenção dos investigadores ligados ao caso foi a descoberta de notas fiscais de compras de agrotóxicos para a Fazenda Soberana, a mesma que recebeu os empréstimos do Banco do Brasil. As compras foram feitas em período posterior à concessão dos financiamentos. Segundo o auto de infração obtido pela BBC News Brasil, o volume de produtos agrotóxicos adquirido pela Fazenda Soberana tem "alta correlação" com as "destruições que acumulam uma área de 138.788,66 hectares nos anos 2021/2022/2023". A representação da Polícia Civil enviada à Justiça de Mato Grosso sobre o caso também cita que peritos encontraram embalagens vazias de diversos agrotóxicos, entre eles o componente do "agente laranja" em fazendas de Lemes. Na avaliação da promotora, o desmate químico supostamente usado por Lemes em suas propriedades pode ter sido uma estratégia para "driblar" os satélites que detectam o desmatamento mecânico produzido por motosserras ou tratores. "A gente acredita que seja uma forma de burlar os sistemas de satélites que fazem o monitoramento em tempo quase real do desmatamento. Uma derrubada mecânica pode ser detectada rapidamente. Mas o desmatamento químico acontece ao longo do tempo e seus efeitos na vegetação parecem os das queimadas. Isso despista a fiscalização", disse a promotora. Os agentes da Sema-MT descreveram a estratégia no auto de infração lavrado sobre o caso. Ainda segundo o documento, as imagens aéreas caracterizam áreas bem definidas e delimitadas, o que demonstraria um planejamento para a execução de um processo de destruição e mortandade da vegetação nativa. O plano seria executado por pulverização aérea para "a perda das folhas por meio do uso de produtos químicos conhecidos popularmente como 'agrotóxicos'", diz um trecho do auto de infração. Segundo a promotora, o uso do componente do agente laranja em combinação com mais de duas dezenas de outras substâncias chamou atenção pelo possível potencial tóxico do produto. Ana Luíza Peterlini explica que qualquer agrotóxico, inclusive o 2,4-D, componente do agente laranja, deve ser usado em circunstâncias restritas. "Jamais para matar vegetação nativa. Ainda mais em área úmida. Há proibição de aplicação próximo a recursos hídricos, povoados", afirma. Ainda que o agrotóxico 2,4-D seja usado como herbicida, a substância também se tornou conhecida por ser usada para fabricar o agente laranja durante a Guerra do Vietnã (1959-1975, com a participação dos Estados Unidos a partir de 1965). Quando associado ao 2,4,5-T ou ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético, o 2,4-D era empregado pelo Exército americano para desfolhar as matas vietinamitas e facilitar a localização de soldados inimigos. O agente laranja é apontado como responsável por uma série de problemas de saúde causados a milhares de vietnamitas após a guerra no país asiático por décadas a fio. Entre os problemas estão deformações, abortos espontâneos, distúrbios neurológicos e doenças no sistema imunológico. A promotora também afirmou que as multas de R$ 2,8 bilhões aplicadas a Lemes ainda não contabilizam, totalmente, os danos causados pelo suposto uso de agrotóxicos para desmate químico. Segundo ela, seria preciso estimar com precisão os danos à fauna atingida. O Pantanal é um dos biomas mais diversos do mundo. É a maior planície inundável do mundo. No Brasil, ocupa 150 mil quilômetros quadrados entre os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Por sua importância ambiental, é considerado Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Em nota, os advogados de Lemes (Valber Melo, João H. Sobrinho e Fernando Faria) citam que o motivo dos desmatamentos em suas fazendas teriam sido as queimadas que atingiram o Pantanal nos últimos anos. "É importante destacar que a onda de incêndios chegou, inclusive, em várias fazendas do sr. Claudecy, sendo um dos focos de fogo proveniente de um Parque Estadual, sem qualquer solução por parte do Estado de Mato Grosso, causando inúmeros prejuízos", diz a nota. A promotora, no entanto, refuta essa tese. "Nós fizemos uma análise comparativa com os focos de calor [...] e essa comparação com os focos de incêndio descarta a possibilidade de que a área tenha sido afetada por um incêndio florestal", disse. Segundo investigadores, a Polícia Civil deverá finalizar o inquérito criminal sobre o caso envolvendo Lemes nos próximos dias. A promotora disse que, assim que receber o relatório final da investigação, uma denúncia (acusação formal) deverá ser apresentada à Justiça de Mato Grosso. Caberá ao judiciário local determinar se aceita ou não a denúncia para levar Lemes a julgamento. Pontas ainda soltas Enquanto o caso de Lemes se desenrola na Justiça de Mato Grosso, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil cobram uma atuação mais firme das instituições financeiras e dos órgãos reguladores para evitar o financiamento a atividades que podem comprometer o meio ambiente. A coordenadora da frente de florestas do Greenpeace Brasil, Cristiane Mazetti, aponta pelo menos três lacunas que a legislação sobre o crédito rural ainda têm. "As instituições financeiras deveriam ter a obrigação de fazer um monitoramento contínuo das áreas financiadas. Caso seja encontrada alguma irregularidade após a concessão do financiamento, essas operações devem ser liquidadas ou desclassificadas da categoria de crédito rural", disse Mazetti à BBC News Brasil. "Muitas vezes, o dano em uma propriedade acontece após o financiamento. É difícil dizer que o dinheiro foi usado para promover o dano, mas é muito comum que o dano acontece após o empréstimo", afirmou. Mazetti diz ainda que há outras três brechas a serem preenchidas na nova legislação. Entre elas estão: tomadores de empréstimos ainda não precisam apresentar autorizações de desmate relativas a áreas que foram desmatadas após 2008, marco do novo Código Florestal. Também falta, na visão dela, vetar operações de crédito em propriedades onde tenha sido detectada a utilização de fogo de forma ilegal. Outra brecha é o fato de que ainda não há uma lista nacional que reúna todos os embargos estaduais e federais centralizada pelo Ibama, como prevê a resolução de junho de 2023. Questionado pela BBC News Brasil, o Ibama informou que, apesar da legislação, o órgão nunca disponibilizou uma base nacional que incluísse dados de infrações ambientais registradas por organismos estaduais, municipais e do Distrito Federal. “O Ibama está se articulando para criar um protocolo de recebimento centralizado desses dados de embargo para viabilizar o que hoje está previsto nessa norma, mas ainda não há um prazo definido para que essa ferramenta seja disponibilizada”, disse em nota. Uma última lacuna apontada por Mazetti é a falta de rastreabilidade sobre o destino dos recursos liberados pelos bancos. "Quando um banco libera dinheiro para um fazendeiro comprar animais, essa instituição precisa se certificar de que esse animal venha de uma área que não tenha sido alvo de desmatamento", disse Mazetti. Essas lacunas também foram apontadas pelo Greenpeace Brasil no estudo Bancando a Extinção - Bancos e investidores como sócios no desmatamento. Fazendeiro questiona investigação Em sua resposta à BBC BBC News Brasil, a defesa de Lemes criticou a aplicação de multas ambientais e disse que se colocou à disposição das autoridades. Afirmou, no entanto, que o caso ainda não teria sido submetido ao "exercício do contraditório". "Não existe acusação formada, muito menos qualquer condenação contra o sr. Claudecy vigorando, portanto, o princípio da presunção de inocência", diz um trecho da nota enviada por seus advogados. "Tais empréstimos não possuem qualquer pertinência com o objeto das investigações e muito menos com a imputação de utilização de agrotóxicos", diz a nota. Além de afirmar que as suas operações ocorreram dentro da legalidade, o Banco do Brasil disse, por meio de nota, que seus contratos têm cláusulas "que permitem a decretação do vencimento antecipado e a suspensão imediata dos desembolsos em caso de ocorrência de infringências socioambientais". O banco disse ainda que "possui processo automatizado, com uso de soluções analíticas que verificam se a área a ser financiada possui restrições legais ou vedações normativas, utilizando bases públicas". O banco, no entanto, não informou se irá liquidar as operações que ainda estão ativas em relação a Claudecy Oliveira Lemes. Já o Banco Central afirmou que compete à instituição financeira verificar as condições de quem recebe crédito rural antes de autorizá-lo, cabendo ao BC fazer cumprir as determinações do Conselho Monetário Nacional (CMN) do tema. Ainda segundo o BC, o órgão, neste caráter complementar da fiscalização, "pode determinar a desclassificação e/ou a reclassificação de operações de crédito rural" no caso de irregularidades. O BC pode ainda punir os bancos que o tenham concedido de forma inadequada. Áreas do Pantanal são destruídas por agrotóxicos jogados de avião
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30/04 - Mega-Sena pode pagar R$ 6,5 milhões nesta terça-feira
As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.719 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 6,5 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (30), em São Paulo. No concurso do último sábado (27), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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29/04 - Haddad diz que não teme que atritos com o Congresso prejudiquem aprovação de propostas
No fim de semana, ministro da Fazenda afirmou que Congresso também tem que responder pela responsabilidade fiscal. Senador Rodrigo Pacheco respondeu que parlamentares não são obrigados a aderir ao governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (29) que "tem dado muito resultado o diálogo do governo com o Congresso". Ele também disse que não teme que atritos com o Congresso prejudiquem aprovações de propostas do governo. Correção: na primeira versão, esta reportagem relatava que Haddad havia dito que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, seguia "sendo um aliado". Na verdade, Haddad não disse essa frase. Ele foi questionado por um jornalista se Pacheco "segue sendo um aliado", mas entrou no carro antes de responder. A informação foi corrigida às 21h08. Haddad deu a declaração na portaria do ministério, questionado por jornalistas sobre os atritos recentes entre o governo e o Congresso. No fim da semana passada, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar uma medida aprovada pelo Congresso: a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores que mais empregam na economia. O governo alega que o Congresso deveria ter apontado uma fonte de compensação para a renúncia de receitas gerada pela desoneração. Rodrigo Pacheco não gostou da medida. A desoneração até 2027 foi aprovada por Câmara e Senado no fim de 2023. Depois o presidente Lula vetou a medida, e o Congresso derrubou o veto. Agora o governo busca a via judicial, o que, para o presidente do Senado, foi visto como uma "judicialização da política". No fim de semana, em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Haddad fez uma crítica ao Congresso e disse que senadores e deputados também têm que ter responsabilidade fiscal. Pacheco não gostou e respondeu que parlamentares não são obrigados a aderir totalmente ao que pensa o Executivo. Ao minimizar o peso de sua fala, Haddad enfatizou que o governo vem tendo um bom diálogo com o Congresso. E disse que não teme que haja obstáculos para os projetos do governo. "Não temo porque tem dado muito resultado nosso diálogo com o Congresso e com o Judiciário", afirmou o ministro. Haddad: Reforma Tributária substitui sistema cumulativo, opaco e injusto que penaliza os mais pobres Haddad segue buscando formas de aumentar as receitas do governo e diminuir o rombo fiscal. Esse objetivo depende intimamente do Congresso, que é quem aprova medidas do governo e também quem pode aprovar as chamadas "pautas-bomba", ou seja, projetos que aumentam gastos públicos. "O que eu estava dizendo na entrevista é que, como o Congresso ganhou prerrogativas, era importante que as mesmas práticas de respeito à lei fiscal deveriam ser de todos: Executivo, Legislativo e Judiciário, que é o pacto que eu venho falando desde o começo do ano. Vamos fazer um pacto para a gente acertar as contas e continuar evoluindo", continuou Haddad.
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29/04 - Justiça aceita pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia
Decisão foi proferida pelo juiz Jomar Amorim, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo. Casas Bahia Divulgação/Casas Bahia A Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira (29) o pedido de recuperação extrajudicial do Grupo Casas Bahia. O objetivo da empresa com o processo é reestruturar suas dívidas, estimadas em R$ 4,1 bilhões. A decisão foi proferida pelo juiz Jomar Amorim, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJ-SP. "A documentação apresentada pelo requerente [Casas Bahia] evidencia (...) a concordância dos credores que representam mais de metade dos créditos abrangidos pelo plano de recuperação extrajudicial", escreveu o juiz. Com a decisão, todas as execuções contra a empresa movidas por credores sujeitos ao plano de recuperação ficarão suspensas pelo prazo de 180 dias. "A requerente deverá comprovar, no prazo do edital, o envio de carta aos credores sujeitos ao plano. A minuta deverá conter a relação de todos os credores sujeitos ao plano e o meio de acesso ao conteúdo do plano", continuou o magistrado. As ações da Casas Bahia dispararam quase 35% nesta segunda-feira após a companhia protocolar o pedido, no domingo. Os papéis da companhia encerraram a sessão do dia com uma alta de 34,19%, cotados em R$ 7,30. A medida foi avaliada como positiva pelos analistas de mercado. "Enxergamos o anúncio como um passo importante para a reestruturação da companhia, uma vez que a nova estrutura deixa a empresa em uma posição mais confortável para executar ajustes operacionais", afirmou a XP Investimentos em relatório. Com o pedido, a empresa pretende reorganizar o perfil de parte de seus débitos financeiros, que têm como principais credores o Bradesco e Banco do Brasil. Juntos, os dois bancos detêm 55% dos créditos devidos pela varejista. O anúncio veio mais de oito meses após a empresa anunciar o fechamento de até 100 lojas e a demissão de seis mil funcionários. A principal mudança foi uma renegociação de taxas e um alongamento de títulos de dívidas da empresa (debêntures) e de promessas de pagamento em favor das instituições financeiras (as Cédulas de Crédito Bancário ou CCBs). (saiba mais abaixo) O que é uma recuperação extrajudicial e quais os próximos passos do Grupo Casas Bahia O processo é diferente de uma recuperação judicial, em que a companhia em crise financeira recorre à Justiça para entrar em um acordo com todos os seus credores. Na recuperação extrajudicial, a renegociação é feita diretamente com os principais credores para, depois, ser homologada pelo judiciário. "A recuperação extrajudicial é um instrumento em que a empresa começa a ter dificuldades em relação a um número restrito de credores, com o pagamento de só algumas dívidas. E aí, ela usa a recuperação extrajudicial, geralmente, quando há uma concentração no valor dessa dívida", destaca Nelson Bandeira, advogado especialista em finanças corporativas da Magma. No caso da Casas Bahia, as dívidas a serem renegociadas são apenas financeiras e, segundo a companhia, não devem impactar clientes, fornecedores, vendedores e colaboradores. Via Varejo, Via, Grupo Casas Bahia: por que a empresa mudou de nome de novo? Veja nesta reportagem: O que é e como funciona uma recuperação extrajudicial O pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia Próximos passos Plano de Transformação da Casas Bahia O que é e como funciona uma recuperação extrajudicial A recuperação extrajudicial é um mecanismo legal que permite à empresa em crise financeira renegociar uma parte específica de suas dívidas, em um primeiro momento, apenas com seus credores mais estratégicos, explica Bandeira, da Magma. No caso da Casas Bahia, a companhia optou por renegociar títulos de dívidas financeiras que tinha com o Bradesco e o Banco do Brasil. Bandeira explica que a empresa que pede recuperação extrajudicial pode negociar em sigilo com esses credores mais estratégicos, até chegar a uma condição que seja benéfica para ambas as partes, e só depois tornar o processo conhecido. Isso porque, para o andamento de um processo desse tipo, o principal requisito é que os credores donos de, pelo menos, 51% dos créditos devidos pela empresa aceitem a proposta. Na recuperação judicial, para um plano ser aprovado, também é necessário que mais da metade de todos os credores, independentemente do valor dos créditos, aceitem. Por fim, para pedir a recuperação extrajudicial, a empresa: precisa estar em crise financeira comprovada; não ter nenhum sócio, controlador ou administrado condenado por práticas corporativas ilegais; não pode ter falido anteriormente, nem ter passado por recuperação judicial por, pelo menos, cinco anos. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país O pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia O Grupo Casas Bahia anunciou, na noite deste domingo, que entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para o reperfilamento de dívidas financeiras, estimadas em R$ 4,1 bilhões. Os principais aspectos do plano são um alongamento da dívida da companhia, que pode ser paga, agora, em um período de até 72 meses (6 anos), e uma renegociação dos juros pagos, que passarão a ser equivalentes ao CDI (uma taxa comum do mercado financeiro, próxima da taxa básica de juros, a Selic), mais um adicional que pode variar de 1% a 1,5% ao ano. Além disso, a empresa terá um período de carência de 24 meses para começar a pagar os valores dos juros referentes à dívida, e de 30 meses para início do pagamento do montante principal. Antes a dívida da empresa deveria ser paga em um período de 22 meses (quase dois anos) e tinha uma taxa de juros 1,5 ponto percentual maior que as novas taxas acordadas, segundo comunicado divulgado pelo grupo. O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento com os principais credores. Os credores das dívidas financeiras da Casas Bahia também terão a possibilidade de converter parte dos créditos que têm com a empresa em ações. Próximos passos Depois que a companhia chega a um acordo de recuperação extrajudicial com seus principais credores, o próximo passo é homologar o documento na Justiça, para que as condições estabelecidas na renegociação sejam aplicadas para os demais credores de dívidas da mesma natureza. No caso da Casas Bahia, considerando que a companhia está pedindo a recuperação apenas para alguns títulos de debêntures e CCBs, esses credores são investidores. Nelson Bandeira, da Magma, ressalta que investidores pessoa física que tenham adquirido alguma debênture da empresa que esteja no plano de recuperação extrajudicial também serão impactados pelo que foi definido no acordo com os principais credores. No caso, houve mudança de taxas de juros prometidas e de prazo de pagamento. É possível que algum credor minoritário recorra na Justiça contra esse acordo, em um prazo de até 10 dias após a homologação. No entanto, o advogado afirma que, se o juiz entender que o plano está dentro das regras legais e beneficia a continuidade da atividade econômica da empresa, dificilmente terá uma posição contrária à continuidade da recuperação. Carlos Daltozo, chefe de análise da Eleven Financial, comenta que o mercado enxerga com bons olhos o pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia, porque mostra que a empresa está comprometida em reestruturar suas operações e manter uma maior sustentabilidade financeira. "(O processo de recuperação extrajudicial) é menos custoso do que uma recuperação judicial e também limita o escopo às dívidas financeiras, não impactando outros pontos que uma eventual recuperação judicial poderia afetar", diz Daltozo. "Um dos destaques aqui é o reperfilamento de dívidas que venciam esse ano e no próximo. Ele traz um alívio para o caixa nesses próximos meses e, principalmente, veio com o custo menor o custo que tinha antes", prossegue. Plano de Transformação da Casas Bahia O plano de recuperação extrajudicial vem em complemento a um plano de transformação anunciado em agosto do ano passado. A reestruturação previa o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de mais de 6 mil funcionários. Com essa transformação, a empresa calculava uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques, levando os produtos que menos geram lucro para a empresa — principalmente os itens de menor preço — para o seu marketplace, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia. Segundo a empresa, a recuperação extrajudicial "tem escopo limitado e não impactará as demais dívidas da companhia, inclusive operacionais com fornecedores e parceiros, as quais continuarão sendo honradas regular e tempestivamente nos seus respectivos vencimentos, sem qualquer interrupção ou descontinuidade". Com o reperfilamento da dívida, a Casas Bahia espera ter uma melhora de R$ 4,3 bilhões no fluxo de caixa dos próximos quatro anos — sendo R$ 1,5 bilhão já em 2024 — e garante que a nova estrutura de capital "melhora a perspectiva de crédito e traz flexibilidade na relação com fornecedores, seguradoras e futuros credores". "Novo fluxo de caixa gera maior segurança contra volatilidades do mercado, aumentando ainda mais a confiança na execução do Plano de Transformação", diz o comunicado da companhia. Em nota, o presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que ele e a empresa continuarão "focados nas alavancas operacionais, melhorando nossa eficiência e produtividade. Manteremos o foco na rentabilidade e fluxo de caixa com elevada disciplina do capital empregado". *Com reportagem de Bruna Miato
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29/04 - Vaca avaliada em R$ 15,48 milhões se torna a segunda mais cara do Brasil após leilão em MG
A vaca Donna FIV CIAV alcançou valor total R$ 15,48 milhões durante leilão da ExpoZebu, em Uberaba. Ela só fica atrás da Viatina-19 FIV Mara Móveis avaliada em R$ 21 milhões. Vaca Donna FIV CIAV arrematada ExpoZebu 2024 Uberaba Philippe Wolfgang/ABCZ Confirmando a expectativa de ser a estrela da ExpoZebu 2024, a vaca Donna FIV CIAV se tornou a segunda mais cara do Brasil ao ter 33% leiloados por R$ 5,16 milhões. O arremate ocorreu no domingo (28) durante o leilão "Elo de Raça" da exposição realizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Com a venda de um terço do animal por mais de R$ 5 milhões, o valor total de avaliação da vaca chegou a marca de R$ 15,48 milhões. Veja abaixo como funciona a venda de "partes de animais" em leilões. Em 2023, o animal foi eleito a melhor matriz do ranking nacional. A Donna FIV CIAV já teve bezerras vendidas por mais de R$ 1 milhão. A vaca é de propriedade da Casa Branca Agropastoril e da Agropecuária Mata Velha que, agora, ganham a sociedade do criador Lucas Moura. Além de 33% da sociedade, o criador também terá direito sobre 3 clones. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Segunda mais cara Com o valor total avaliado em R$ 15,48 milhões, a Donna FIV CIAV se tornou a segunda vaca mais cara do país. Ela só fica atrás da Viatina-19 Mara Móveis, que é avaliada em R$ 21 milhões e entrou para Guinness World Records. Em 2022, a Viatina teve 50% da propriedade vendida por quase R$ 4 milhões durante leilão realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) (entenda mais abaixo). VEJA: Mãe de 227 filhos e 3ª maior produtora de leite do mundo: morre vaca 'xodó' da pecuária Atualmente, a vaca de 5 anos e foi avaliada em quase R$ 21 milhões, ou seja, quase três vezes mais do que o avaliado em 2022, após novo leilão que vendeu 33% do animal por cerca de R$ 7 milhões. Os atuais donos da Viatina são a Casa Branca Agropastoril, Agropecuária Napemo e Nelore HRO. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Como funciona a venda de partes de uma vaca? No mercado da agropecuária, quando se fala em vender "um terço de uma vaca" ou "meia vaca", a compra está relacionada com o lucro da venda dos embriões que o animal irá produzir. O valor milionário em que a vaca é avaliada se refere ao desempenho nos julgamentos, pedigree de importância na raça, raridade da genética e características funcionais. LEIA TAMBÉM: 'Meia vaca' é comprada por quase R$ 4 milhões em leilão da ExpoZebu As qualidades do animal serão transferidas para futuras gerações. Isso é o resultado do melhoramento genético, que na ponta da cadeia produtiva entregará ao pecuarista um lucro maior. Entenda como ocorre o leilão de 'meia vaca' em feiras pecuárias como a ExpoZebu em Uberaba LEIA TAMBÉM: MAIS AGRO: Vaca avaliada em R$ 21 milhões e que entrou no Guinness Book como a fêmea mais cara do mundo já foi leiloada 'pela metade' em 2022 EXPOZEBU: Veja como foi a abertura do evento NEGÓCIOS: Casas Bahia: o que é uma recuperação extrajudicial e quais os próximos passos da companhia 📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
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29/04 - Aplicativo do McDonald's apresenta instabilidade e clientes reclamam nas redes sociais
Usuários relatam falhas no serviço do aplicativo de delivery. Empresa afirma que houve uma falha sistêmica e que os estornos serão realizados. Unidade do Mc Donald's na Avenida Dom Pedro I, em Ribeirão Preto (SP) Divulgação O aplicativo de delivery do McDonald's apresenta instabilidade desde domingo, segundo relatos de usuários nas redes sociais. Os problemas são de entrega e estorno de compras. (veja relatos abaixo) Procurado pelo g1, a companhia esclarece que houve uma falha sistêmica e que os estornos serão realizados. "A rede informa que o SAC segue à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas dos consumidores." Veja os relatos abaixo. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Um smartphone sem apps
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29/04 - Tarcísio anuncia investimento de R$ 1,4 bilhão para o agronegócio
Governador de São Paulo fez anúncio durante abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, nesta segunda-feira (29). Ele também falou sobre invasão de terras. Agrishow começa com expectativa de receber 200 mil pessoas O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta segunda-feira (29) que o estado investirá R$ 1,4 bilhão em recursos voltados ao agronegócio durante 2024. O anúncio ocorreu durante a abertura da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, em Ribeirão Preto (SP). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Segundo Tarcísio, a maior parte da quantia será destinada a fundos de investimentos, com o objetivo de melhorar condições de armazenamento e irrigação, além da liberação de recursos do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). "São R$ 300 milhões para o Feap [Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista], sendo R$ 100 milhões para seguro rural. Nunca tivemos um valor tão grande destinado ao seguro rural. Estamos liberando R$ 500 milhões via Desenvolve SP para o Fiagro [Fundo de Investimento do Agronegócio]. [...] Essencialmente para atacar coisas em que ainda somos fracos, armazenamento, irrigação." "Liberação de recursos do ICMS para produtores rurais. São R$ 600 milhões em crédito acumulados que estão sendo liberados agora. Vamos estar liberando três vezes mais do que o estado liberava, em média." 📸 Veja fotos da Agrishow 2024: Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP LEIA TAMBÉM Plano Safra: governo federal promete novo recorde para ciclo 2024/2025 Após crítica de Pacheco a Haddad, Alckmin diz que responsabilidade fiscal é dever de todos e defende 'diálogo permanente' Um ano após impasse, Fávaro ameniza 'desconvite' da Agrishow: 'Não teve nada de pessoal' Como chegar à Agrishow? Vídeo mostra rotas de acesso à feira em Ribeirão Preto Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto Rechaçou invasões de terras Ainda durante o discurso, Tarcísio destacou que não irá permitir invasão de terras no estado. O debate sobre o tema ocorre em meio ao "abril vermelho". Tarcísio de Freitas na Agrishow 2024 Rodolfo Tiengo/g1 Segundo o MST, 20 mil famílias estão mobilizadas em prol de ações ligadas à Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, conhecida como "Abril Vermelho". "Aqui em São Paulo, garanto para vocês, não haverá invasão de terra. Invasão de terra será rechaçada. A gente não vai tolerar. [...] Um passo importante que estamos dando na segurança jurídica é a regularização fundiária", afirmou. Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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29/04 - Governo destina recursos de pesquisa para segurar alta na conta de luz, e projeta R$ 50 milhões para o Amapá
Distribuidora que atua no estado do Norte do país deve aumentar tarifas em 34%. Com recursos, Executivo busca diminuir impacto nas contas dos amapaenses. Talão de conta de luz Copel Guilherme Pupo O Ministério de Minas e Energia publicou nesta segunda-feira (29) uma portaria que destina investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética das distribuidoras para a redução dos reajustes na conta de luz. Embora a medida valha para todos as distribuidoras, o governo mira especificamente no reajuste tarifário da Equatorial no Amapá – que aumentaria a tarifa em 34%, levando o estado ao topo da lista de tarifas mais caras do país. O aumento se tornou um problema político para o governo Lula. O Executivo estima serão necessários cerca de R$ 200 milhões para reduzir a tarifa do Amapá. Com a portaria desta segunda-feira (29), cerca de R$ 50 milhões serão transferidos para abater do reajuste. O texto publicado pelo Ministério de Minas e Energia disciplina uma das três fontes de recursos previstas na medida provisória, que promete redução de 3,5% nas tarifas de energia em 2024. São: investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética por parte das distribuidoras; fundo regional do Norte, previsto no processo de privatização da Eletrobras; antecipação de cerca de R$ 26 bilhões da Eletrobras; Para chegar aos R$ 200 milhões estimados, o governo pretende abater R$ 110 milhões serão com a antecipação dos recursos da Eletrobras e subsequente pagamento dos empréstimos da distribuidora local – as chamadas "conta Covid" e "conta escassez hídrica". O restante, aproximadamente R$ 40 milhões, virá do fundo regional do Norte. O fundo é composto por depósitos anuais e R$ 295 milhões pela companhia, no período de 10 anos. Reajuste adiado Depois de adiar a decisão por três meses, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, no final de março, implementar reajuste de 0% para o Amapá em 2024. Na prática, as consequências para o consumidor não mudaram muito: permaneceram as tarifas já estavam sendo cobradas. A diferença é de regulação. Agora, o reajuste tarifário que vinha sendo adiado foi votado e será implementado. Junto com ele, também serão implementadas obrigações suspensas pela falta de definição. Contudo, a decisão gerou um passivo --ou seja, um acúmulo de despesas da distribuidora, uma vez que suas receitas (definidas pelo reajuste tarifário) não são mais equivalentes às despesas. Esse passivo terá que ser endereçado no próximo reajuste. A próxima data é 13 de dezembro de 2024, no aniversário do contrato de concessão da distribuidora. Aneel decide que não haverá aumento na conta de luz dos consumidores do Amapá
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29/04 - Bilionários da Forbes: Elon Musk ganha US$ 14,5 bilhões em um dia e volta a ultrapassar Jeff Bezos
Ações da Tesla subiram 15% nesta segunda-feira, com derrubada de obstáculos regulatórios na China. Jeff Bezos e Elon Musk Reuters O fundador da Tesla, Elon Musk, voltou ao segundo lugar da lista de bilionários da revista Forbes. Ele ultrapassa o fundador da Amazon, Jeff Bezos. As ações da Tesla subiram 15% nesta segunda-feira (29), depois que a fabricante de veículos elétricos superou alguns obstáculos regulatórios importantes que há muito tempo impediam a implantação de seu software de direção autônoma na China, seu segundo maior mercado. (saiba mais abaixo) Com o resultado, Musk acumula ganhos de US$ 14,5 bilhões em apenas um dia, e volta ao patamar dos US$ 205,6 bilhões em patrimônio. Bezos tem US$ 198,9 bilhões. O líder do ranking continua a ser o francês Bernard Arnault, dono da rede de luxo LVMH, com patrimônio de US$ 210,1 bilhões. Veja abaixo o top 5 em tempo real: Bernard Arnault: US$ 210,1 bilhões Elon Musk: US$ 205,6 bilhões Jeff Bezos: US$ 198,9 bilhões Mark Zuckerberg: US$ 152 bilhões Larry Ellison: US$ 146,2 bilhões A liderança de Arnault já foi mais folgada. Na lista anual de bilionários, com corte em março deste ano, o francês dispunha de US$ 233 bilhões em patrimônio, enquanto o mesmo Musk tinha US$ 195 bilhões. Veja aqui o ranking anual. Tesla em alta O ganho da Tesla nesta segunda tem a ver com as reuniões que Elon Musk fez neste fim de semana na China, para pressionar a aprovação para que a Tesla possa disponibilizar sistemas avançados de assistência ao motorista. Trata-se de um passo que pode aumentar as receitas da montadora em um momento em que a empresa está sob pressão de rivais chineses. Musk chegou à capital chinesa no domingo. Suas reuniões incluíram um encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que elogiou o desenvolvimento da Tesla na China como um exemplo bem-sucedido de cooperação econômica e comercial entre os Estados Unidos e a China. Desde 2021, os órgãos reguladores chineses exigiram que a Tesla armazenasse todos os dados coletados por sua frota chinesa em Xangai, o que impediu a empresa de transferir qualquer dado para os EUA. Segundo a agência Reuters, a Tesla encaminha um acordo com a Baidu para usar a licença de mapeamento da gigante chinesa da tecnologia para a coleta de dados nas vias públicas da China, o que eles descreveram como um passo fundamental para a introdução dos sistemas FSD (Full Self-Driving) no país. A segurança e a conformidade dos dados estão entre as razões pelas quais a fabricante de veículos elétricos, que lançou a versão mais autônoma de seu software Autopilot há quatro anos, ainda não disponibilizou os sistemas FSD totalmente na China, seu segundo maior mercado global, apesar da demanda dos clientes. A montadora norte-americana ganhou um importante endosso que coincidiu com sua viagem: uma importante associação automobilística chinesa disse que os carros Model 3 e Y da Tesla estão entre os modelos considerados compatíveis com os requisitos de segurança de dados da China. Assim, os modelos fabricados na China pela Tesla foram oficialmente incluídos na lista de veículos que cumprem os requisitos nacionais de segurança de dados. Clube dos 90+: veja quem são os bilionários mais velhos do mundo
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29/04 - Ações da Casas Bahia disparam quase 35% após companhia pedir recuperação extrajudicial
Papéis subiram 34,19% na sessão desta segunda-feira e empresa ganhou R$ 176 milhões em valor de mercado. Grupo anunciou plano de recuperação no último domingo, com uma dívida estimada em R$ 4,1 bilhões. O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento. Casas Bahia Divulgação/Casas Bahia As ações do Grupo Casas Bahia dispararam quase 35% nesta segunda-feira (29). O movimento veio após a empresa entrar com um pedido de recuperação extrajudicial para reestruturar dívidas estimadas em R$ 4,1 bilhões, no último domingo (28). Os papéis da companhia encerraram a sessão do dia com uma alta de 34,19%, cotados em R$ 7,30. Com o aumento, a empresa ganhou R$ 176 milhões em valor de mercado, para R$ 692 milhões. A medida foi avaliada como positiva pelos analistas de mercado. "Enxergamos o anúncio como um passo importante para a reestruturação da companhia, uma vez que a nova estrutura deixa a empresa em uma posição mais confortável para executar ajustes operacionais", afirmou a XP Investimentos em relatório. Com o pedido, a empresa pretende reorganizar o perfil de parte de seus débitos financeiros, que têm como principais credores o Bradesco e Banco do Brasil. Juntos, os dois bancos detêm 55% dos créditos devidos pela varejista. O anúncio veio mais de oito meses após a empresa anunciar o fechamento de até 100 lojas e a demissão de seis mil funcionários. A principal mudança foi uma renegociação de taxas e um alongamento de títulos de dívidas da empresa (debêntures) e de promessas de pagamento em favor das instituições financeiras (as Cédulas de Crédito Bancário ou CCBs). (saiba mais abaixo) O que é uma recuperação extrajudicial e quais os próximos passos do Grupo Casas Bahia O processo é diferente de uma recuperação judicial, em que a companhia em crise financeira recorre à Justiça para entrar em um acordo com todos os seus credores. Na recuperação extrajudicial, a renegociação é feita diretamente com os principais credores para, depois, ser homologada pelo judiciário. "A recuperação extrajudicial é um instrumento em que a empresa começa a ter dificuldades em relação a um número restrito de credores, com o pagamento de só algumas dívidas. E aí, ela usa a recuperação extrajudicial, geralmente, quando há uma concentração no valor dessa dívida", destaca Nelson Bandeira, advogado especialista em finanças corporativas da Magma. No caso da Casas Bahia, as dívidas a serem renegociadas são apenas financeiras e, segundo a companhia, não devem impactar clientes, fornecedores, vendedores e colaboradores. Via Varejo, Via, Grupo Casas Bahia: por que a empresa mudou de nome de novo? Veja nesta reportagem: O que é e como funciona uma recuperação extrajudicial O pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia Próximos passos Plano de Transformação da Casas Bahia O que é e como funciona uma recuperação extrajudicial A recuperação extrajudicial é um mecanismo legal que permite à empresa em crise financeira renegociar uma parte específica de suas dívidas, em um primeiro momento, apenas com seus credores mais estratégicos, explica Bandeira, da Magma. No caso da Casas Bahia, a companhia optou por renegociar títulos de dívidas financeiras que tinha com o Bradesco e o Banco do Brasil. Bandeira explica que a empresa que pede recuperação extrajudicial pode negociar em sigilo com esses credores mais estratégicos, até chegar a uma condição que seja benéfica para ambas as partes, e só depois tornar o processo conhecido. Isso porque, para o andamento de um processo desse tipo, o principal requisito é que os credores donos de, pelo menos, 51% dos créditos devidos pela empresa aceitem a proposta. Na recuperação judicial, para um plano ser aprovado, também é necessário que mais da metade de todos os credores, independentemente do valor dos créditos, aceitem. Por fim, para pedir a recuperação extrajudicial, a empresa: precisa estar em crise financeira comprovada; não ter nenhum sócio, controlador ou administrado condenado por práticas corporativas ilegais; não pode ter falido anteriormente, nem ter passado por recuperação judicial por, pelo menos, cinco anos. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país O pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia O Grupo Casas Bahia anunciou, na noite deste domingo, que entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para o reperfilamento de dívidas financeiras, estimadas em R$ 4,1 bilhões. Os principais aspectos do plano são um alongamento da dívida da companhia, que pode ser paga, agora, em um período de até 72 meses (6 anos), e uma renegociação dos juros pagos, que passarão a ser equivalentes ao CDI (uma taxa comum do mercado financeiro, próxima da taxa básica de juros, a Selic), mais um adicional que pode variar de 1% a 1,5% ao ano. Além disso, a empresa terá um período de carência de 24 meses para começar a pagar os valores dos juros referentes à dívida, e de 30 meses para início do pagamento do montante principal. Antes a dívida da empresa deveria ser paga em um período de 22 meses (quase dois anos) e tinha uma taxa de juros 1,5 ponto percentual maior que as novas taxas acordadas, segundo comunicado divulgado pelo grupo. O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento com os principais credores. Os credores das dívidas financeiras da Casas Bahia também terão a possibilidade de converter parte dos créditos que têm com a empresa em ações. Próximos passos Depois que a companhia chega a um acordo de recuperação extrajudicial com seus principais credores, o próximo passo é homologar o documento na Justiça, para que as condições estabelecidas na renegociação sejam aplicadas para os demais credores de dívidas da mesma natureza. No caso da Casas Bahia, considerando que a companhia está pedindo a recuperação apenas para alguns títulos de debêntures e CCBs, esses credores são investidores. Nelson Bandeira, da Magma, ressalta que investidores pessoa física que tenham adquirido alguma debênture da empresa que esteja no plano de recuperação extrajudicial também serão impactados pelo que foi definido no acordo com os principais credores. No caso, houve mudança de taxas de juros prometidas e de prazo de pagamento. É possível que algum credor minoritário recorra na Justiça contra esse acordo, em um prazo de até 10 dias após a homologação. No entanto, o advogado afirma que, se o juiz entender que o plano está dentro das regras legais e beneficia a continuidade da atividade econômica da empresa, dificilmente terá uma posição contrária à continuidade da recuperação. Carlos Daltozo, chefe de análise da Eleven Financial, comenta que o mercado enxerga com bons olhos o pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia, porque mostra que a empresa está comprometida em reestruturar suas operações e manter uma maior sustentabilidade financeira. "(O processo de recuperação extrajudicial) é menos custoso do que uma recuperação judicial e também limita o escopo às dívidas financeiras, não impactando outros pontos que uma eventual recuperação judicial poderia afetar", diz Daltozo. "Um dos destaques aqui é o reperfilamento de dívidas que venciam esse ano e no próximo. Ele traz um alívio para o caixa nesses próximos meses e, principalmente, veio com o custo menor o custo que tinha antes", prossegue. Plano de Transformação da Casas Bahia O plano de recuperação extrajudicial vem em complemento a um plano de transformação anunciado em agosto do ano passado. A reestruturação previa o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de mais de 6 mil funcionários. Com essa transformação, a empresa calculava uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques, levando os produtos que menos geram lucro para a empresa — principalmente os itens de menor preço — para o seu marketplace, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia. Segundo a empresa, a recuperação extrajudicial "tem escopo limitado e não impactará as demais dívidas da companhia, inclusive operacionais com fornecedores e parceiros, as quais continuarão sendo honradas regular e tempestivamente nos seus respectivos vencimentos, sem qualquer interrupção ou descontinuidade". Com o reperfilamento da dívida, a Casas Bahia espera ter uma melhora de R$ 4,3 bilhões no fluxo de caixa dos próximos quatro anos — sendo R$ 1,5 bilhão já em 2024 — e garante que a nova estrutura de capital "melhora a perspectiva de crédito e traz flexibilidade na relação com fornecedores, seguradoras e futuros credores". "Novo fluxo de caixa gera maior segurança contra volatilidades do mercado, aumentando ainda mais a confiança na execução do Plano de Transformação", diz o comunicado da companhia. Em nota, o presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que ele e a empresa continuarão "focados nas alavancas operacionais, melhorando nossa eficiência e produtividade. Manteremos o foco na rentabilidade e fluxo de caixa com elevada disciplina do capital empregado". *Com reportagem de Bruna Miato
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29/04 - Elon Musk: por que bilionário da Tesla precisa da China
A China já desempenhou no passado um papel fundamental no sucesso da Tesla — e pode ser a chave para os problemas atuais da montadora. Elon Musk REUTERS/Tingshu Wang/File Photo O bilionário Elon Musk está visitando a China esta semana para negociar com as autoridades do país a liberação do modo de autopiloto dos carros da Tesla nas ruas e estradas do país — segundo relatos da imprensa americana. Musk quer que autoridades chinesas permitam o uso do Full Self Driving (FSD) — como é conhecido o modo piloto automático dos carros Tesla. Com o FSD, robôs conseguem manobrar os carros na hora de estacionar os veículos, além de mudar os carros de pista durante as viagens. O FSD está disponível apenas em alguns países — como os EUA — mas apenas parcialmente na China. Além disso, a imprensa também tem noticiado que Musk quer usar os dados coletados pela Tesla no país para treinar seus algoritmos no exterior. A China é o segundo maior mercado da Tesla, mas a empresa americana vem sofrendo cada vez mais competição internacional justamente de empresas chinesas. Outros fabricantes de automóveis, como a Xpeng – com sede em Guangzhou – têm tentado competir com a Tesla, implementando funções de direção autônoma semelhantes nos seus carros. O mercado consumidor doméstico da China também está em forte expansão. Comprar um carro elétrico pode ser mais barato do que comprar um carro a gasolina no país — graças em parte a incentivos dados pelo governo da China. Nos últimos anos, a China se tornou um mercado fundamental para as operações da Tesla — e as relações de Musk com as autoridades chinesas foram cruciais para ajudar a empresa a enfrentar momentos financeiros difíceis. Ao mesmo tempo, o país também está gerando desafios para a multinacional americana. Os desafios da Tesla Há alguns anos, Elon Musk desdenhava dos carros elétricos produzidos na China. Em 2011, uma jornalista citou a BYD — empresa chinesa que estava produzindo carros elétricos mais baratos do que a Tesla — em uma entrevista com o bilionário, e ele a interrompeu com risos. "Você já viu os carros deles?", perguntou Musk. "Eu não acho que eles tenham um ótimo produto. Eu acho que o foco deles é — e como deve ser mesmo — garantir que eles não morram na China." Mas ao longo dos anos, sua opinião mudou. Nos últimos três meses de 2023, a empresa chinesa BYD ultrapassou a Tesla em número de veículos elétricos vendidos. No domingo (28/4), já em viagem à China, Musk disse os fabricantes de automóveis chineses como "as empresas automóveis mais competitivas do mundo". Hoje a tecnologia FSD é a grande aposta da Tesla — e a China tornou-se um dos principais mercados onde a empresa tenta derrotar seus competidores. O FSD foi lançado em 2020 — no entanto as autoridades reguladoras estão analisando de perto a nova tecnologia da Tesla. Na semana passada, as autoridades americanas iniciaram uma investigação sobre um recall feito pela Tesla em dezembro de 2 milhões de veículos. A agência reguladora Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês) disse que houve pelo menos 13 acidentes com carros Tesla e com uma morte e alguns ferimentos graves, em que o autopiloto pode estar envolvido. A NHTSA quer saber se o recall de dezembro abordou com sucesso as questões de segurança relacionadas ao sistema de assistência ao motorista da Tesla. A NHTSA disse que, apesar dos requisitos para que os motoristas mantenham o foco na estrada e estejam preparados para assumir o controle a qualquer momento quando a direção autônoma for habilitada, os motoristas envolvidos nos acidentes "não estavam suficientemente engajados". A análise da NHTSA foi conduzida antes do recall da Tesla, em que a empresa prometeu que resolveria o problema. O software da Tesla deve garantir que os motoristas estejam prestando atenção e que o recurso seja usado apenas em condições apropriadas, como em rodovias, e não em ruas. Há anos, Musk vem prometendo que os Teslas serão capazes de atuar como "robotáxis autônomos". Em 2015, ele disse que os Teslas alcançariam "autonomia total" até 2018. E em 2019, ele disse que a empresa teria robotáxis operando no ano seguinte. Este mês, Musk disse que lançaria o robotáxi da empresa em agosto. Os críticos acusam Musk de exaltar consistentemente as perspectivas de condução totalmente autônoma apenas como forma de sustentar o preço das ações da empresa, que vem caindo por causa de diversos desafios: desde a queda na demanda por veículos elétricos em todo o mundo à concorrência de fabricantes chineses mais baratos. Musk nega as acusações. Como resposta, a Tesla tem cortado os preços dos seus carros na China e em outros mercados para aumentar a procura. O preço da tecnologia FSD caiu de US$ 15 mil (mais de R$ 75 mil) no ano passado para US$ 8 mil (mais de R$ 40 mil) este mês. A Tesla relatou recentemente uma queda de 13% nas vendas automotivas, para US$ 17,3 bilhões nos primeiros três meses deste ano. As vendas globais da Tesla caíram 9%, enquanto os seus lucros caíram drasticamente para US$ 1,13 bilhões, em comparação com US$ 2,51 bilhões no mesmo período do ano passado. Até agora, em 2024, o preço das suas ações despencou 32%. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 Como a China pode ajudar Musk? A Tesla oferece o FSD por assinatura na China há quatro anos, mas apenas parte dos recursos estão disponíveis no país, o que limita o sistema a operações simples, como mudança automatizada de faixa. Entre os obstáculos está a falta de autorização na China para que a Tesla utilize os dados que são coletados pelo seu sistema para treinar algoritmos de direção autônoma. Musk tenta obter aprovação oficial para transferir dados coletados no país para o exterior. Durante uma reunião no fim de semana com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, Musk foi citado pela mídia estatal dizendo que a Tesla estava disposta a cooperar profundamente com a China para "alcançar resultados vantajosos para todos". Em resposta, Li disse a Musk que o mercado chinês "estaria sempre aberto a empresas com financiamento estrangeiro", de acordo com os relatórios. A Tesla já tomou medidas para tranquilizar as autoridades chinesas sobre a implementação do FSD no país, incluindo o estabelecimento de um centro de dados em Xangai para processar dados sobre os consumidores chineses de acordo com as leis locais. A implementação do FSD na China permitiria à Tesla competir com as empresas locais no maior mercado automobilístico do mundo. A Tesla vendeu mais de 1,7 milhão de carros na China desde que entrou no mercado, há uma década, e sua fábrica em Xangai é a maior do mundo. Segundo a agência de notícias Reuters, a implementação de FSD ilimitado poderia transformar o mercado chinês em um campo de batalha para recursos de assistência ao condutor mais baratos, intensificando uma guerra de preços que a Tesla desencadeou no início do ano passado, que atraiu mais de 40 marcas no país. A China é fundamental na estratégia da Tesla para enfrentar seus problemas financeiros. As entregas de veículos da Tesla no primeiro trimestre caíram pela primeira vez em quase quatro anos. A empresa anunciou demissões de mais de 10% de sua força de trabalho global e reduziu os preços dos veículos nos principais mercados, incluindo EUA, China e Europa. A China já desempenhou papel semelhante no destino da Tesla no passado. Na década passada, o governo chinês adotou um padrão inspirado na lei do Estado da Califórnia para incentivar a venda de veículos sem emissões de gases nocivos ao ambiente. Essa mudança foi feita diante das preocupações ambientais com o alto nível de poluição de cidades chinesas. O sistema californiano e chinês encarece a produção de carros a gasolina e diesel e barateia o custo de produção de carros elétricos, através da criação de créditos negociados em um mercado. A mudança incentivou a Tesla a construir sua fábrica em Xangai, que é hoje a principal exportadora da empresa no mundo. A China também teve papel importante para as vendas da China durante a pandemia de covid, já que a fábrica de Xangai ficou fechada menos tempo do que as operações americanas durante os lockdowns. No entanto, analistas apontam que a China também representa um perigo para as operações futuras da Tesla. A chegada da Tesla na China ajudou a desenvolver uma rede de fabricantes locais de veículos elétricos que hoje em dia ameaçam a hegemonia da multinacional americana — com processos de produção mais baratos e investimento vultuosos em novas tecnologias.
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29/04 - Casas Bahia: o que é uma recuperação extrajudicial e quais os próximos passos da companhia
Grupo anunciou plano de recuperação neste domingo, com uma dívida estimada em R$ 4,1 bilhões. O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento. Casas Bahia Divulgação/Casas Bahia Mais de oito meses após anunciar o fechamento de até 100 lojas e a demissão de seis mil funcionários, o Grupo Casas Bahia comunicou, neste domingo (28), que entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para reestruturar dívidas estimadas em R$ 4,1 bilhões. Com o pedido, a empresa pretende reorganizar o perfil de parte de suas dívidas financeiras, que têm como principais credores o Bradesco e Banco do Brasil. Juntos, os dois bancos detêm 55% dos créditos devidos pela varejista. A principal mudança foi uma renegociação de taxas e um alongamento de títulos de dívidas da empresa (debêntures) e de promessas de pagamento em favor das instituições financeiras (as Cédulas de Crédito Bancário ou CCBs). (saiba mais abaixo) LEIA TAMBÉM Via Varejo, Via, Grupo Casas Bahia: por que a empresa mudou de nome de novo? Desenrola para empresas e novo programa de crédito: ministro Márcio França fala ao g1 O processo é diferente de uma recuperação judicial, em que a companhia em crise financeira recorre à Justiça para entrar em um acordo com todos os seus credores. Na recuperação extrajudicial, a renegociação é feita diretamente com os principais credores para, depois, ser homologada pelo judiciário. "A recuperação extrajudicial é um instrumento em que a empresa começa a ter dificuldades em relação a um número restrito de credores, com o pagamento de só algumas dívidas. E aí, ela usa a recuperação extrajudicial, geralmente, quando há uma concentração no valor dessa dívida", destaca Nelson Bandeira, advogado especialista em finanças corporativas da Magma. No caso da Casas Bahia, as dívidas a serem renegociadas são apenas financeiras e, segundo a companhia, não devem impactar clientes, fornecedores, vendedores e colaboradores. Veja nesta reportagem: O que é e como funciona uma recuperação extrajudicial O pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia Próximos passos Plano de Transformação da Casas Bahia O que é e como funciona uma recuperação extrajudicial A recuperação extrajudicial é um mecanismo legal que permite à empresa em crise financeira renegociar uma parte específica de suas dívidas, em um primeiro momento, apenas com seus credores mais estratégicos, explica Bandeira, da Magma. No caso da Casas Bahia, a companhia optou por renegociar títulos de dívidas financeiras que tinha com o Bradesco e o Banco do Brasil. Bandeira explica que a empresa que pede recuperação extrajudicial pode negociar em sigilo com esses credores mais estratégicos, até chegar a uma condição que seja benéfica para ambas as partes, e só depois tornar o processo conhecido. Isso porque, para o andamento de um processo desse tipo, o principal requisito é que os credores donos de, pelo menos, 51% dos créditos devidos pela empresa aceitem a proposta. Na recuperação judicial, para um plano ser aprovado, também é necessário que mais da metade de todos os credores, independentemente do valor dos créditos, aceitem. Por fim, para pedir a recuperação extrajudicial, a empresa: precisa estar em crise financeira comprovada; não ter nenhum sócio, controlador ou administrado condenado por práticas corporativas ilegais; não pode ter falido anteriormente, nem ter passado por recuperação judicial por, pelo menos, cinco anos. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país O pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia O Grupo Casas Bahia anunciou, na noite deste domingo, que entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para o reperfilamento de dívidas financeiras, estimadas em R$ 4,1 bilhões. Os principais aspectos do plano são um alongamento da dívida da companhia, que pode ser paga, agora, em um período de até 72 meses (6 anos), e uma renegociação dos juros pagos, que passarão a ser equivalentes ao CDI (uma taxa comum do mercado financeiro, próxima da taxa básica de juros, a Selic), mais um adicional que pode variar de 1% a 1,5% ao ano. Além disso, a empresa terá um período de carência de 24 meses para começar a pagar os valores dos juros referentes à dívida, e de 30 meses para início do pagamento do montante principal. Antes a dívida da empresa deveria ser paga em um período de 22 meses (quase dois anos) e tinha uma taxa de juros 1,5 ponto percentual maior que as novas taxas acordadas, segundo comunicado divulgado pelo grupo. O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento com os principais credores. Os credores das dívidas financeiras da Casas Bahia também terão a possibilidade de converter parte dos créditos que têm com a empresa em ações. Próximos passos Depois que a companhia chega a um acordo de recuperação extrajudicial com seus principais credores, o próximo passo é homologar o documento na Justiça, para que as condições estabelecidas na renegociação sejam aplicadas para os demais credores de dívidas da mesma natureza. No caso da Casas Bahia, considerando que a companhia está pedindo a recuperação apenas para alguns títulos de debêntures e CCBs, esses credores são investidores. Nelson Bandeira, da Magma, ressalta que investidores pessoa física que tenham adquirido alguma debênture da empresa que esteja no plano de recuperação extrajudicial também serão impactados pelo que foi definido no acordo com os principais credores. No caso, houve mudança de taxas de juros prometidas e de prazo de pagamento. É possível que algum credor minoritário recorra na Justiça contra esse acordo, em um prazo de até 10 dias após a homologação. No entanto, o advogado afirma que, se o juiz entender que o plano está dentro das regras legais e beneficia a continuidade da atividade econômica da empresa, dificilmente terá uma posição contrária à continuidade da recuperação. Carlos Daltozo, chefe de análise da Eleven Financial, comenta que o mercado enxerga com bons olhos o pedido de recuperação extrajudicial da Casas Bahia, porque mostra que a empresa está comprometida em reestruturar suas operações e manter uma maior sustentabilidade financeira. "(O processo de recuperação extrajudicial) é menos custoso do que uma recuperação judicial e também limita o escopo às dívidas financeiras, não impactando outros pontos que uma eventual recuperação judicial poderia afetar", diz Daltozo. "Um dos destaques aqui é o reperfilamento de dívidas que venciam esse ano e no próximo. Ele traz um alívio para o caixa nesses próximos meses e, principalmente, veio com o custo menor o custo que tinha antes", prossegue. Plano de Transformação da Casas Bahia O plano de recuperação extrajudicial vem em complemento a um plano de transformação anunciado em agosto do ano passado. A reestruturação previa o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de mais de 6 mil funcionários. Com essa transformação, a empresa calculava uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques, levando os produtos que menos geram lucro para a empresa — principalmente os itens de menor preço — para o seu marketplace, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia. Segundo a empresa, a recuperação extrajudicial "tem escopo limitado e não impactará as demais dívidas da companhia, inclusive operacionais com fornecedores e parceiros, as quais continuarão sendo honradas regular e tempestivamente nos seus respectivos vencimentos, sem qualquer interrupção ou descontinuidade". Com o reperfilamento da dívida, a Casas Bahia espera ter uma melhora de R$ 4,3 bilhões no fluxo de caixa dos próximos quatro anos — sendo R$ 1,5 bilhão já em 2024 — e garante que a nova estrutura de capital "melhora a perspectiva de crédito e traz flexibilidade na relação com fornecedores, seguradoras e futuros credores". "Novo fluxo de caixa gera maior segurança contra volatilidades do mercado, aumentando ainda mais a confiança na execução do Plano de Transformação", diz o comunicado da companhia. Em nota, o presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que ele e a empresa continuarão "focados nas alavancas operacionais, melhorando nossa eficiência e produtividade. Manteremos o foco na rentabilidade e fluxo de caixa com elevada disciplina do capital empregado".
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29/04 - Contas do governo têm déficit de R$ 1,5 bi em março; Tesouro não descarta novas medidas para elevar receitas
Segundo o Tesouro, receita líquida em março foi de R$ 163,8 bilhões; a despesa ficou em R$ 165,3 bi. No primeiro trimestre, contas tiveram um saldo positivo de R$ 19,4 bi. Ministro da Fazenda Fernando Haddad. Nesta segunda (22) o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da Cerimônia de Lançamento do Programa Acredita para iniciativas que dará apoio ao empreendedorismo, por meio de novas medidas de crédito e renegociação de dívidas para pequenos negócios. O objetivo é estimular a geração de renda, emprego e promover o crescimento econômico. TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO As contas do governo federal registraram déficit primário de R$ 1,53 bilhão em março deste ano, informou nesta segunda-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional. O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo as despesas do governo (não são considerados os gastos com o pagamento de juros da dívida pública). Se as receitas superam as despesas, o resultado é de superávit primário. De acordo com o Tesouro Nacional, em março: A receita líquida foi de R$ 163,8 bilhões A despesa total foi 165,3 bilhões Segundo o governo, o déficit registrado em março é o maior, para o mês, desde 2022, quando o rombo somou R$ 6,97 bilhões (valor corrigido pela inflação). O déficit registrado das contas do governo em março aconteceu apesar do bom desempenho da arrecadação – que somou R$ 190,6 bilhões, recorde histórico para o período. "Em termos reais, a receita líquida [após as transferências aos estados e municípios] apresentou um acréscimo de R$ 12,6 bilhões (+8,3%), enquanto a despesa total registrou um aumento de R$ 6,8 bilhões (+4,3%), quando comparadas a março de 2023", informou o Tesouro Nacional. Tesouro não descarta medidas para elevar receitas Questionado se as receitas e despesas estão dentro da banda para atingimento da meta fiscal deste ano, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que os números mostram que “há um caminho para atingir os resultados previstos”. “O primeiro trimestre mostrou que é possível ficar dentro do intervalo da banda, não muito fora dele”, acrescentou. O secretário não afastou a necessidade de que sejam tomadas novas medidas para aumentar a arrecadação ainda em 2024, como forma de atingir as metas fixadas. “Outras medidas podem ser anunciadas para compensar eventual frustração de algum item de receita, mas o global da arrecadação tem performado. Não estamos longe de um patamar para ficar dentro das metas estabelecidas”, concluiu. Lula cobra de Haddad e Alckmin mais agilidade e diálogo com Congresso Parcial do ano e meta fiscal Ainda segundo o Tesouro Nacional, no acumulado dos três primeiros meses deste ano, as contas do governo registraram superávit primário de R$ 19,43 bilhões. Com isso, houve piora em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um superávit fiscal de R$ 31,2 bilhões nas contas do governo. De acordo com o Tesouro Nacional, a receita líquida apresentou um aumento de R$ 44,9 bilhões (+9,1%) nos três primeiros meses deste ano, enquanto a despesa total aumentou R$ 58,2 bilhões (+12,7%), na comparação com o mesmo período de 2023. O governo informou que busca zerar o rombo das contas públicas neste ano, meta que consta na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) -- aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2023, o governo federal registrou um déficit primário (sem contar as despesas com juros) de R$ 230,5 bilhões. Foi o segundo pior resultado da série histórica. O objetivo de zerar o rombo fiscal neste ano é considerado ousado pelo mercado financeiro, que projeta um déficit em torno de R$ 80 bilhões para 2024. De acordo com o relatório de avaliação de receitas e despesas divulgado na semana passada, entretanto, as contas do governo deverão registrar um déficit de R$ 9,3 bilhões neste ano. Pelas regras do arcabouço fiscal, há uma banda de 0,25 ponto percentual do PIB para cima e para baixo da meta fiscal. Com isso, o governo pode registrar um rombo de até R$ 28,8 bilhões em 2024 sem que o objetivo seja descumprido. Em busca da meta fiscal, o governo aprovou, no ano passado, uma série de medidas para aumentar a arrecadação federal. O objetivo é elevar a arrecadação em R$ 168,5 bilhões em 2024.
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29/04 - Plano Safra: governo federal promete novo recorde para ciclo 2024/2025
Na Agrishow, ministro da Agricultura informou que política de financiamento para produtores rurais deve ter juros mais baixos do que até este ano. No programa atual, União disponibilizou R$ 435,8 bilhões. Plano Safra: governo disponibilizou quase R$ 436 bilhões para financiar produtores rurais em 2023 Jornal Nacional/ Reprodução Ainda sem antecipar valores, o ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro informou neste domingo (28) que o volume de recursos a serem oferecidos no Plano Safra 2024/2025 deve representar um novo recorde e com taxas de juros mais baixas do que as aplicadas no ciclo anterior. Anunciada anualmente geralmente no meio do ano, a principal política de financiamento da agropecuária brasileira representou R$ 435,8 bilhões em diferentes linhas no ciclo 2023/2024 para investimento, custeio e capital de giro em diferentes modalidades. Com uma elevação de 27%, até então esse é o maior valor já concedido ao setor na história. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Nas próximas semanas, de acordo com Fávaro, novas reuniões com outros ministros devem definir detalhes do programa. “Nós recebemos sugestões das entidades representativas de classe, que nos sugerem e mostram a necessidade de um Plano Safra ainda maior que o plano recorde de 2023/2024. E a expectativa é que a gente consiga, e já é determinação do presidente Lula, que o Plano Safra seja de novo recorde, seja maior, eficiente, traga oportunidade no campo”, disse o ministro. 📸 Veja fotos da Agrishow 2024: Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP Fávaro, que esteve em Ribeirão Preto no domingo com o vice-presidente Geraldo Alckmin na cerimônia oficial de abertura da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que abriu para o público nesta segunda-feira (29), também confirmou que as taxas de juros devem ser menores que as praticadas até este ano. “O Brasil ainda tem juros escandalosos. (...) Os juros começaram a ceder, certamente vão ceder no Plano Safra também. Serão menores do que no ano passado. De quanto [as taxas de juros] serão depende ainda dos cálculos do Tesouro, do orçamento, da responsabilidade fiscal.” Novas linhas de crédito O ministro ainda confirmou que os produtores rurais do país em breve poderão contar com novas linhas de crédito. Uma delas virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), abrangendo de custeio a capital de giro e investimento, e de áreas como armazenagem, para produtores em dificuldades financeiras durante a safra, seja por questões climáticas ou de mercado. Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) Rodolfo Tiengo/g1 “Essa é uma linha complementar à autorização do conselho monetário nacional, a pedido do presidente Lula para que todos aqueles que tiverem dificuldade possam prorrogar os seus investimentos ou custeios, para que possam ou se recapitalizar ou até pagar alguma dívida privada.” LEIA TAMBÉM Gestão remota e precisão: como novas tecnologias contribuem para manejo hídrico no campo Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto Plano Safra: lideranças do agro pedem R$ 36 bilhões para investimento em máquinas agrícolas em 2024 Em paralelo a isso, quem atua com conversão de pastagens e produção sustentável no agro brasileiro poderá contar, em breve, com linhas de crédito a juros reduzidos, oferecidas pela Agência de Cooperação Internacional do Japão Representação no Brasil, a Jica. Uma parceria que deve ser consolidada com a visita do primeiro ministro japonês ao Brasil. “A Jica, que é o banco de investimento japonês, anuncia pra agricultura e agricultura familiar uma linha de crédito com o Brasil, com juros bastante compatíveis, posso dizer a vocês: 2% ao ano, um pouquinho a mais que 2% ao ano, depois tem o spread bancário agregado a isso. Veja que não precisamos só pensar no tesouro, no orçamento geral da União para poder oferecer recursos competitivos aos produtores. É trabalhar nos mais variados aspectos pra que chegue recurso com juro barato e abundante para os nossos produtores.” Plano Safra Destinado a ajudar no custeio e nos investimentos do setor agropecuário brasileiro, o Plano Safra é divulgado todos os anos geralmente no período entre maio e junho e com validade entre julho e junho do ano seguinte. Para o período compreendido entre 2023 e 2024, o governo federal anunciou um total de R$ 435,8 bilhões, dos quais 73% já tinham sido utilizados até o início de abril. Mas valores voltados para renovação e expansão da frota agrícola já não estavam disponíveis. Enquanto o novo Plano Safra não é anunciado, diferentes entidades ligadas ao campo apresentam suas propostas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), com outros sindicatos rurais, por exemplo, solicitou um montante total de R$ 568 bilhões para 2024/2025 e taxas de juros de até 9%. Representantes setoriais ligados à Agrishow, por sua vez, também apresentaram demandas específicas, que somam R$ 36 bilhões para investimentos em máquinas agrícolas. De acordo com Pedro Estevão Bastos Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, foram solicitados R$ 26 bilhões pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), incluindo valores para o médio produtor (Moderfrota Pronamp), além de R$ 10 bilhões pelo Pronaf Mais Alimentos. Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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29/04 - Casas Bahia anuncia plano de recuperação extrajudicial, com dívida estimada em R$ 4,1 bilhões
O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento com os principais credores. Loja Casas Bahia do bairro Retiro Reprodução/Google O Grupo Casas Bahia anunciou, na noite deste domingo (29), que entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para o um alongamento e renegociação de taxas de juros para títulos de dívidas financeiras, estimadas em R$ 4,1 bilhões. Com o pedido, a empresa pretende reorganizar o perfil de dívidas financeiras que têm com o Bradesco e o Banco do Brasil. Juntos, os dois bancos detêm 55% dos créditos devidos pela varejista. Os principais aspectos do plano são: um alongamento da dívida da companhia, que pode ser paga, agora, em um período de até 72 meses (6 anos), uma renegociação dos juros pagos, que passarão a ser equivalentes ao CDI (uma taxa comum do mercado financeiro, próxima da taxa básica de juros, a Selic), mais um adicional que pode variar de 1% a 1,5% ao ano. Além disso, a empresa terá um período de carência de 24 meses para começar a pagar os valores dos juros referentes à dívida, e de 30 meses para início do pagamento do montante principal. LEIA TAMBÉM Via Varejo, Via, Grupo Casas Bahia: por que a empresa mudou de nome de novo? Desenrola para empresas e novo programa de crédito: ministro Márcio França fala ao g1 Antes a dívida da empresa deveria ser paga em um período de 22 meses (quase dois anos) e tinha uma taxa de juros 1,5 ponto percentual maior que as novas taxas acordadas, segundo comunicado divulgado pelo grupo. O valor principal da dívida não será alterado, somente as condições para o pagamento com os principais credores. Os credores das dívidas financeiras da Casas Bahia também terão a possibilidade de converter parte dos créditos que têm com a empresa em ações. Plano de Transformação da Casas Bahia O plano de recuperação extrajudicial vem em complemento a um plano de transformação anunciado em agosto do ano passado. A reestruturação previa o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de mais de 6 mil funcionários. Com essa transformação, a empresa calculava uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques, levando os produtos que menos geram lucro para a empresa — principalmente os itens de menor preço — para o seu marketplace, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia. Segundo a empresa, a recuperação extrajudicial "tem escopo limitado e não impactará as demais dívidas da companhia, inclusive operacionais com fornecedores e parceiros, as quais continuarão sendo honradas regular e tempestivamente nos seus respectivos vencimentos, sem qualquer interrupção ou descontinuidade". Com o reperfilamento da dívida, a Casas Bahia espera ter uma melhora de R$ 4,3 bilhões no fluxo de caixa dos próximos quatro anos — sendo R$ 1,5 bilhão já em 2024 — e garante que a nova estrutura de capital "melhora a perspectiva de crédito e traz flexibilidade na relação com fornecedores, seguradoras e futuros credores". "Novo fluxo de caixa gera maior segurança contra volatilidades do mercado, aumentando ainda mais a confiança na execução do Plano de Transformação", diz o comunicado da companhia. Em nota, o presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que ele e a empresa continuarão "focados nas alavancas operacionais, melhorando nossa eficiência e produtividade. Manteremos o foco na rentabilidade e fluxo de caixa com elevada disciplina do capital empregado". Número de empresas em recuperação judicial sobe no país
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29/04 - Reforma tributária: veja quais itens e atividades devem ter isenção, desconto ou imposto seletivo
Texto que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo foi entregue pelo governo ao Congresso Nacional na última quarta-feira (24). Haddad entrega projeto de regulamentação de reforma tributária ao presidente da Câmara, Arthur Lira, na quarta-feira (24/04/24). Marina Ramos/Câmara dos Deputados O governo enviou ao Congresso Nacional o primeiro projeto de lei para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo. O texto traz as regras para todos os produtos sujeitos aos novos Impostos sobre Valor Agregado (IVA) criados pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada no ano passado. A reforma tributária altera o atual sistema de cobrança de impostos para um formato de IVA Dual. Serão dois impostos que vão unir, de um lado, três tributos federais e, do outro, um estadual e um municipal: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) irá unificar o ICMS e o ISS (estadual e municipal); a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) vai unir PIS, Cofins e IPI (federais). Essa divisão já havia sido definida pela PEC do ano passado. Agora, a lei complementar define quais grupos de produtos terão regimes de cobrança diferenciada. Há setores da economia e categorias profissionais que podem ter isenções completas, descontos ou regimes específicos de tributação. Os principais são: desconto de 30% das alíquotas do IBS e da CBS; desconto de 60% das alíquotas do IBS e da CBS; isentos das alíquotas do IBS e da CBS; regime específico de tributação; imposto seletivo (ou "imposto do pecado", com cobranças mais altas). Para todos os demais grupos, as estimativas apontam que o IBS e a CBS, somados, devem chegar a um percentual médio de 26,5% — isso se os parlamentares não mudarem o texto para adicionar novos grupos com descontos ou isentos durante a tramitação da lei complementar. A fase de transição da reforma tributária prevê um "período de testes" que ainda irá calibrar a alíquota dos IVAs. Segundo o governo, a ideia é manter a carga tributária atual. Veja abaixo quais são os produtos que estão enquadrados em cada uma das categorias de exceção. Reforma Tributária: governo apresenta novas exceções Desconto de 30% De acordo com o projeto enviado pelo governo, terão redução de 30% nas alíquotas do IBS e da CBS profissões intelectuais de natureza científica, literária ou artística, submetidas à fiscalização por conselho profissional. Os trabalhadores liberais com esse desconto nos impostos serão: administradores; advogados; arquitetos e urbanistas; assistentes sociais; bibliotecários; biólogos; contabilistas; economistas; economistas domésticos; profissionais de educação física; engenheiros e agrônomos; estatísticos; médicos veterinários e zootecnistas; museólogos; químicos; profissionais de relações públicas; técnicos industriais; técnicos agrícolas; De acordo com o projeto, as alíquotas reduzidas se aplicam às seguintes regras: à prestação de serviços efetuada por pessoa física, desde que os serviços prestados estejam vinculados à habilitação dos profissionais; e à prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica que cumpra, cumulativamente, os seguintes requisitos: os sócios devem possuir habilitações profissionais diretamente relacionadas com os objetivos da sociedade e devem estar submetidos à fiscalização de conselho profissional; não tenha como sócio pessoa jurídica; não seja sócia de outra pessoa jurídica; não exerça atividade diversa das habilitações profissionais dos sócios; e os serviços relacionados à atividade-fim devem ser prestados diretamente pelos sócios, admitido o concurso de auxiliares ou colaboradores. 73 milhões teriam direito ao 'cashback' de impostos na reforma tributária, diz Fazenda Desconto de 60% O projeto também estabelece a redução em 60% das alíquotas do IBS e da CBS sobre operações com os seguintes bens e serviços: serviços de educação; serviços de saúde; dispositivos médicos; dispositivos de acessibilidade próprios para pessoas com deficiência; medicamentos; produtos de cuidados básicos à saúde menstrual; alimentos destinados ao consumo humano; produtos de higiene pessoal e limpeza majoritariamente consumidos por famílias de baixa renda; produtos agropecuários, aquícolas, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura; insumos agropecuários e aquícolas; produções nacionais artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas e audiovisuais; comunicação institucional; atividades desportivas; e bens e serviços relacionados a soberania e segurança nacional, segurança da informação e segurança cibernética. De acordo com o projeto, os impostos reduzidos só serão aplicados caso se enquadrem em definições e regras específicas para cada um deles. As particularidades, nesse caso, vão do tipo de serviço prestado até listas específicas de medicamentos, por exemplo. Entre os alimentos, terão descontos de 60% das alíquotas: carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foies gras), carne caprina e miudezas comestíveis de ovinos e caprinos; peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns, bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos); crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos; leite fermentado, bebidas e compostos lácteos; queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino; mel natural; mate; farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos e amido de milho; tapioca e seus sucedâneos; óleos vegetais e óleo de canola; massas; sal de mesa iodado; sucos naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes; polpas de frutas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes. Bruno Carazza comenta sobre a regulamentação da Reforma Tributária Isentos Os bens e serviços que terão alíquotas do IBS e da CBS reduzidas a zero, observando definições e classificações, são: dispositivos médicos; dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência; medicamentos; produtos de cuidados básicos à saúde menstrual; produtos hortícolas, frutas e ovos; automóveis de passageiros adquiridos por pessoas com deficiência ou com transtorno do espectro autista; automóveis de passageiros adquiridos por motoristas profissionais que destinem o automóvel à utilização na categoria de aluguel (táxi); e serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação – ICT sem fins lucrativos. Ainda de acordo com o projeto, entre os itens destinados à alimentação e classificados com imposto zero são: arroz; leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado; e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica; manteiga; margarina; feijões; raízes e tubérculos; coco; café; óleo de soja; farinha de mandioca; farinha, grumos e sêmolas, de milho, e grãos esmagados ou em flocos, de milho; farinha de trigo; açúcar; massas; pão do tipo comum (contendo apenas farinha de cereais, fermento biológico, água e sal); produtos hortícolas, exceto cogumelos e trufas; ovos; frutas frescas ou refrigeradas e frutas congeladas sem adição de açúcar ou de outros corantes. Regime específico de tributação O projeto entregue pelo governo ao Congresso Nacional também prevê regimes específicos de tributação, que vão variar de acordo com cada setor ou operação. Entre os itens e atividades com cobranças específicas estão combustíveis, bares, restaurantes e transporte coletivo. No caso dos combustíveis, o texto determina, entre outros pontos, que o IBS e o CBS incidirão uma única vez sobre as operações, ainda que iniciadas no exterior, sobre gasolina, etanol, diesel, gás natural. As regras também incluem alíquotas uniformes em todo o território nacional, especificações por unidade de medida e diferenciações por tipo de produto. Além disso, as alíquotas serão reajustadas anualmente, observando o prazo mínimo de 90 dias entre sua fixação e início de vigência. Os itens e atividades enquadrados em regimes específicos de tributação são: combustíveis; serviços financeiros; planos de assistência à saúde; concursos de prognósticos (loterias, por exemplo); bens imóveis; sociedades cooperativas; bares, restaurantes, hotéis, parques de diversão e temáticos, transporte coletivo de passageiros e agências de viagem e de turismo; Sociedade Anônima do Futebol (SAF); missões diplomáticas, repartições consulares e operações alcançadas por tratado internacional. Não pagar imposto sobre imposto é uma qualidade, avalia Míriam sobre reforma tributária Imposto seletivo O governo também propôs, junto com os estados, que o imposto seletivo, chamado de "imposto do pecado", seja cobrado sobre alguns produtos e atividades específicos. O objetivo é que bens e serviços que sejam prejudiciais à saúde e ao meio ambiente tenham um imposto maior do que o restante da economia. Os itens classificados como imposto seletivo são: veículos poluentes; embarcações e aeronaves; cigarros; bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; bens minerais extraídos, como minério de ferro, petróleo e gás natural. "O presente projeto especifica os produtos sobre os quais o imposto seletivo incidirá, bem como a forma pela qual se dará a tributação sobre cada categoria de produto. As alíquotas a serem aplicadas serão definidas posteriormente por lei ordinária", conclui o texto do projeto.
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29/04 - Agrishow: maior feira de tecnologia agrícola do país reúne produtores rurais do Brasil e do mundo em SP
Com quase 30 anos, evento em Ribeirão Preto abre com expectativa de receber 200 mil pessoas e de movimentar mais de R$ 13 bilhões em negócios. Baixa nos preços das commodities e alta nos juros são desafios para investimentos. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil Cerca de 200 mil pessoas do Brasil e do mundo são esperadas a partir desta segunda-feira (29) para a 29ª edição da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece até sexta-feira (3) em Ribeirão Preto (SP). Pela primeira vez em quase três décadas, a tradicional solenidade com autoridades políticas foi realizada no domingo (28), um dia antes da abertura para o público, com o vice-presidente Geraldo Alckmin, além de ministros, em cerimônia fechada para imprensa e expositores. Com a promessa de ser uma vitrine do que há de mais moderno para a agricultura e a pecuária (veja vídeo acima), além de um termômetro da atividade econômica do campo, o evento do interior paulista projeta pelo menos igualar o volume recorde de negócios de R$ 13,2 bilhões registrado em 2023. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Isso porque o agro enfrenta desafios como baixa nos preços das commodities, eventos climáticos extremos que afetam as lavouras, taxas de juros elevadas para financiar novas máquinas e indisponibilidade imediata de recursos do Plano Safra. Público passeia pela Agrishow em Ribeirão Preto Érico Andrade/g1 Por outro lado, vive uma elevação no faturamento com exportações, a elevação de 15% do PIB do setor em 2023 e uma expectativa de crescimento para os próximos anos, para fazer frente à demanda de expansão na produção mundial de alimentos. "Não podemos dizer que vamos superar ou que vai ser menor. Só entendemos que estamos com uma expectativa positiva. Foi excelente no ano passado, queremos ao menos fazer o mesmo numero, muito embora com condições adversas", afirma João Carlos Marchesan, presidente da feira. Em um espaço de 520 mil metros quadrados, 800 expositores vão apresentar equipamentos como colheitadeiras, tratores e pulverizadores, além de tecnologias de monitoramento e de gestão de fazendas. Tratores, implementos agrícolas e tecnologias de irrigação e armazenagem de grãos também entram na lista de novidades. "Tivemos problemas de chuvas fora de época ou falta de chuva por causa do El Niño, então essas tecnologias, tanto da irrigação, quanto da armazenagem, também vêm bastante fortes para a feira. Você precisa dessa armazenagem e cuidar da irrigação das áreas onde choveu pouco, porque tivemos excesso em alguns lugares e falta de chuva em outros lugares. Esses setores vêm apresentando soluções sempre dinâmicas", afirma Liliane Bortoluci, diretora da Informa Markets, empresa organizadora da Agrishow. Muitos desses avanços estão ligados a inteligência artificial, processos robotizados, agricultura de precisão e fontes alternativas de energia que interessam para todos os portes de propriedades rurais. "Micro, pequeno, médio, grande, gigante, exportador, ele sempre vai encontrar a tecnologia ou a solução para a necessidade que está tendo no momento, independente da cultura com que trabalhe, se é soja, milho, algodão" Clientes e promotores em estande na Agrishow em Ribeirão Preto Érico Andrade/g1 Cada vez mais modernos, os drones também têm ganhado mais mercado e aplicações, e estão entre os destaques da feira. "Você tem drones pequenos que apresentam pequenas soluções e drones gigantescos que carregam a pulverização também, que carregam o liquido da pulverização. A adesão ao uso do drone que pode colaborar tanto para verificação de plantio, de terra, de chuva, teve uma adesão e está crescendo." LEIA TAMBÉM Um ano após impasse, Fávaro ameniza 'desconvite' da Agrishow: 'Não teve nada de pessoal' Como chegar à Agrishow? Vídeo mostra rotas de acesso à feira em Ribeirão Preto Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto Armazenagem de grãos: entenda os desafios para conter déficit no país diante de produção crescente Plano Safra: lideranças do agro pedem R$ 36 bilhões para investimento em máquinas agrícolas em 2024 Em uma área tão grande, também há espaço suficiente para abrigar pavilhões temáticos, como o internacional, com tendências tecnológicas da Alemanha, Itália e China, um de produtos artesanais como queijos e charcutaria, e um local coberto todo dedicado a peças de reposição para as máquinas agrícolas. É o que Liliane define como "uma feira dentro da feira". "Uma característica é que o expositor visita esses expositores, porque ele também tem manutenção, também tem que ter o upgrade em seus equipamentos." Vista aérea da Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP Marcelo Moraes/EPTV Rodadas internacionais e palestras Entre as milhares de pessoas que viajam ao interior de São Paulo esta semana e que devem ajudar a movimentar R$ 500 milhões na economia da região pelos próximos dias, além de produtores de diferentes estados brasileiros, a Agrishow deve receber visitantes do exterior, principalmente de países da América Latina e do continente africano. Uma parceria entre a Associação Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) vai promover uma rodada internacional de negócios entre compradores de cerca de dez países e 58 empresas brasileiras. África do Sul, Bolívia, Colômbia, Equador, México, Panamá, Tanzânia, Turquia e Uruguai estão entre as nações com representantes na feira. "Vamos ter uma rodada de negócios internacionais que acontece durante dois dias, na área da Abimaq, uma área só para atendimento internacional." Fora dos espaços de negociação, os visitantes ainda poderão conferir programações paralelas de palestras, como no AgrishowLabs, com cerca de 40 startups, e pela iniciativa "Agrishow pra Elas", que reforça a participação feminina no agronegócio. Agrishow 2024 Quando: até 3 de maio, das 8h às 18h Onde: Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321, Ribeirão Preto (veja aqui como chegar) Ingressos: R$ 120 na bilheteria local ou com descontos pelo site da feira Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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29/04 - Educação Financeira #292: como vai funcionar o Desenrola para micro e pequenas empresas
Episódio traz entrevista exclusiva do ministro Márcio França, do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas, além de dicas da planejadora financeira Viviane Ferreira. Divulgado na última segunda-feira (22), o Desenrola Pequenos Negócios é o novo programa de renegociação de dívidas voltado para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte do governo federal. A iniciativa faz parte do Programa Acredita, que tem como objetivo aumentar o acesso ao crédito no país. O Desenrola Pequenos Negócios pretende renegociar débitos de empreendedores que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. Os interessados poderão quitar, à vista ou parcelado, as dívidas bancárias feitas pelo próprio CNPJ ou pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Para participar da iniciativa, será necessário acessar uma plataforma de renegociação da mesma forma como ocorreu com o Desenrola para pessoas físicas – que quitou mais de R$ 50 bilhões de 14 milhões de pessoas. Para explicar como vai funcionar o Desenrola Pequenos Negócios, este episódio contou com a presença de Márcio França, ministro do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas. Veja também a entrevista em vídeo. A edição também falou com a planejadora financeira Viviane Ferreira, para fornecer dicas de como os empreendedores podem aproveitar melhor o novo programa para acabar com os entraves financeiros. OUÇA O PODCAST ABAIXO: * Estagiária sob supervisão de Raphael Martins Ouça também nos tocadores Spotify Amazon Apple Podcasts Google Podcasts Castbox Deezer Logo podcast Educação Financeira Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel.
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29/04 - Abono salarial: governo estima que 25,8 milhões têm direito em 2025; Tesouro quer 'aprimorar' benefício
Economistas criticam alto custo do repasse, que pode atingir R$ 30,6 bilhões em 2025. Benefício é gasto obrigatório, ou seja, só pode ser alterado ou extinto com uma PEC. Fila em agência da Caixa, em imagem de arquivo MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL O governo federal estima que 25,8 milhões de trabalhadores terão direito a receber o abono salarial em 2025. A informação consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, enviada ao Congresso Nacional na semana passada. O benefício está na Constituição e prevê o pagamento de até um salário mínimo (R$ 1.412, hoje) por ano a trabalhadores que recebem, em média, até dois salários mínimos mensais (R$ 2.428, pelo valor atual). Para receber, é preciso que o trabalhador: tenha trabalhado pelo menos 30 dias no ano anterior; estejam cadastrados no PIS ou no Pasep há pelo menos cinco anos. O abono salarial é alvo de críticas por alguns economistas, por conta de seu alto custo -- projetado em R$ 30,6 bilhões em 2025 -- e por não ser focado na parcela mais pobre da população. O benefício é classificado como um gasto obrigatório – ou seja, que só pode ser alterado ou extinto mediante Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Projetos desse tipo têm uma tramitação mais extensa e precisam de mais votos de deputados e senadores para serem aprovados. Se encerrado o benefício, o espaço liberado para outras despesas superaria R$ 300 bilhões em dez anos – pois o valor é corrigido anualmente. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou ao g1 que há discussões dentro do governo sobre eventuais aprimoramentos no abono salarial, mas não sobre sua extinção. Sem espaço no orçamento A avaliação de analistas é de que a limitação ou o fim do abono salarial ajudariam a evitar a compressão dos gastos livres dos ministérios. Entre esses gastos livres, estão: luz, telefone, bolsas de estudo, fiscalização ambiental e do trabalho e emissão de passaporte. Sem limitação de despesas obrigatórias, o Tesouro Nacional espera que os gastos livres dos ministérios não tenham mais espaço a partir de 2030. A explicação é que o arcabouço fiscal – as novas regras para as contas públicas, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado – fixou um teto para as despesas do governo federal. Elas não podem subir mais do que 70% da alta da receita, e não podem avançar mais do que 2,5% por ano, acima da inflação (foi proposto um intervalo de alta real de 0,6% a 2,5%). Estudo da Consultoria de Orçamento da Câmara mostra que, entre 2009 e 2016, antes do teto de gastos, as despesas totais do governo (sem contar o orçamento financeiro, da dívida pública) cresceram em média 4,6% ao ano em termos reais (acima da inflação). Ou seja, acima do limite de 2,5% em termos reais da nova regra fiscal. Isso porque despesas previdenciárias, por exemplo, sobem mais do que 2,5% por ano. Por conta do limite de gastos do arcabouço fiscal, economistas avaliam que é importante cortar despesas obrigatórias, por meio de mudanças em leis, para evitar que os gastos livres dos ministérios fiquem sem espaço com o passar do tempo, e também para ajudar a cumprir as metas fiscais. Em 2025, por exemplo, somente 7,4% das despesas do governo podem ser alocadas livremente pelo governo. Elas estão projetadas em R$ 173 bilhões, para uma despesa total de R$ 2,35 trilhões. Em 2028, a projeção da área econômica é que o espaço para gastos livres cairá para 3,8% da despesa total. Câmara aprova arcabouço fiscal, que vai substituir o teto de gastos Críticas ao abono salarial De acordo com análise do economista Fabio Giambiagi publicada em 2022, o abono salarial: não combate o desemprego, pois quem recebe o abono está empregado; não combate a miséria, porque quem recebe o abono não está entre os 20% mais pobres do país. "Ele [abono salarial] ajuda a reduzir a informalidade? Não, porque quem recebe o benefício já está no mercado formal", concluiu, em artigo. Estudo promovido pela equipe econômica de Paulo Guedes, que comandava a Economia na gestão Jair Bolsonaro, também apontou que, do ponto de vista distributivo, a maior parte do benefício tende a se concentrar nas camadas de renda média da população. "Consequentemente, o abono tem pouco efeito sobre o nível geral de desigualdade e pobreza da economia, embora contribua para uma redução da desigualdade dentro do grupo de trabalhadores formais", diz o estudo. A equipe de Paulo Guedes chegou a cogitar mudanças no abono salarial para destinar mais recursos ao Renda Brasil, programa de transferência de renda, mas a iniciativa foi abortada por Bolsonaro. O que diz o Tesouro Nacional Em entrevista ao g1 e à TV Globo, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que há discussões sobre possíveis mudanças no abono salarial, mas não sua extinção. "Muitos discutem se atrelar ele a um objetivo, uma ação, continuar destinando ele. Para ter algum norte específico que possa ter um efeito estrutural. Vincular à educação do filho, mas não há um debate maduro dentro do governo sobre isso. Na esteira de coisas que precisam ser enfrentadas, essa é uma matéria que há discussões e subsídios sobre isso. Não no sentido de cortar o abono, acho que não é esse. A postura do governo dificilmente seria nesse sentido", disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron. De acordo com ele, a vinculação do abono salarial a um objetivo específico é uma proposta já debatida dentro do governo. "Que em algum momento pode ser discutido. Um aprimoramento que continue dando o benefício mas também junto com ele venha um objetivo claro de atendimento de política pública", afirmou o secretário do Tesouro Nacional.
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28/04 - Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros
Uma dieta bem elaborada para os bovinos é de extrema importância para o fornecimento de energia e longevidade, além de contribuir para a qualidade do sêmen. Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros Nosso Campo/Reprodução Em uma propriedade no interior de São Paulo, uma área de 150 hectares reúne mais de 30 raças de touros nacionais e importados. São 450 animais eficientes e com altas taxas de fertilidade, característica muito bem aproveitada para aumentar a quantidade de prenhez no campo. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp No local, em Itatinga (SP), funciona um centro de coleta e processamento de sêmen, um dos oito que existem no Brasil. Os animais que chegam cumprem uma quarentena, passam por uma bateria de exames e avaliações para saber se estão saudáveis. Uma dieta bem elaborada para os bovinos é de extrema importância para o fornecimento de energia e longevidade, além de pastar nos piquetes. Baseada em silagem de milho e feno, feitos dentro da propriedade, ração concentrada à base de soja e milho, além de um núcleo mineral, macros e micros minerais específicos para touros de alta performance. De acordo com o zootecnista, Bruno de Barros, a qualidade do sêmen do animal começa na alimentação, que deve ser repleta de nutrientes para o desenvolvimento reprodutivo. Veja a reportagem exibida no programa em 28/04/2024: Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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28/04 - Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo
Rota do vinho é destaque no turismo de São Roque (SP), mas quem visita a cidade encontra muito mais. O contato com a natureza e gastronomia variada são outros pontos fortes do município. Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo Reprodução/Nosso Campo A zona rural de São Roque (SP) possui muitas propriedades ligadas ao turismo. A rota do vinho é uma das principais atrações, mas quem visita a cidade pode aproveitar o contato com a natureza e a gastronomia variada. E é da gastronomia que vem parte do impulso para o agronegócio, outro ponto importante para o município. Lá, a alcachofra ganhou espaço nos campos e nas mesas. A maior parte da venda da flor comestível é feita para o comércio local, atendendo turistas e moradores. Hector levou a esposa para comemorar o aniversário de casamento na cidade, foi a primeira vez do casal em São Roque. “Minha cunhada deu a dica de comprar alcachofra”, comenta. Veja a reportagem exibida no programa em 28/04/2024: Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo A empresária Ana Lídia viu de perto o crescimento do setor gastronômico. Ela trabalha com o plantio de alcachofra, o que possibilita a criação de receitas com a flor em seu restaurante. Segundo a empresária, o restaurante recebe, em média, 200 visitantes por fim de semana. Ana Lídia, empresária e produtora rural em São Roque (SP), e Thais Pimenta, repórter da TV TEM Reprodução/Nosso Campo As alcachofras de São Roque são germinadas a partir de brotos selecionados. Mas o município não é conhecido apenas pelo plantio da flor, outro destaque na agricultura e gastronomia é o morango. A fruta ajuda no sustento da família Orantas, que tem uma produção orgânica de morango. Segundo a produtora rural Marília Orantas, a família adota medidas naturais para proteger a plantação de pragas e não ter que recorrer a defensivos químicos. Família de Marília Orantas produz morango em São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo O vermelho vibrante e o tamanho do morango chamam atenção. Para chegar neste resultado, a produtora segue algumas estratégias durante o plantio e colheita da fruta. “Tem todo o manejo que a gente cuida, um balanceamento nutricional. Mas é muito importante colher ele maduro. O morango é uma fruta que não amadurece depois que você colhe”, explica Marília. Produção de morango orgânico da Marília Orantas chama atenção dos turistas que visitam São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo São 1,5 mil pés da fruta na produção da família Orantas. Quem turista por lá, pode comer morango direto do pé. As visitas são agendadas e feitas em pequenos grupos. Além dos morangos, a família também cultiva ervas, como louro, lavanda, manjericão e alecrim, que são vendidas desidratadas para quem deseja um produto aromático ou terapêutico. Família Orantas produz ervas para comercialização em São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo A rota gastronômica de São Roque também tem espaço para os fãs de chocolate. Andrea Freire é gerente de uma das lojas da cidade que vende produtos à base do cacau. “O pessoal fica super à vontade na loja. Quem já conhece, sempre volta. Quem não conhece, fica super emocionado quando prova o chocolate daqui,” afirma Andrea. Andrea Freire, gerente de loja de chocolates em São Roque (SP) Reprodução/Nosso Campo São produções agrícolas que impulsionam a economia local, criam empregos e contribuem para o desenvolvimento da comunidade rural e toda a cidade de São Roque. Turismo rural em São Roque (SP) movimenta economia da cidade, gera emprego e renda Reprodução/Nosso Campo VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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28/04 - Safra da cana movimenta usinas do interior de SP
O período de colheita da cana está a todo vapor. Em uma usina de Potirendaba (SP), a expectativa é colher mais de 17 milhões de toneladas até o final de novembro. Safra da cana movimenta usinas do interior de SP Reprodução/TV TEM Na região de São José do Rio Preto (SP), a expectativa de safra de cana-de-açúcar sempre é alta. Porém, devido ao clima, tudo indica que a produtividade será inferior ao ano passado. Chuvas em calor não podem faltar ou vir em excesso, caso contrário, o resultado é prejuízo. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Em uma usina de Potirendaba (SP), que produz em mais quatro cidades do noroeste paulista, a colheita já está a todo vapor. Neste ano, a expectativa é colher 17,7 milhões de toneladas até novembro, volume 10% menor comparado a 2023. Veja a reportagem exibida no programa em 21/04/2024: Safra da cana movimenta usinas do interior de SP Para este ano, a estratégia de produção será completamente diferente. Na safra anterior, as 4,3 milhões de toneladas moídas foram principalmente para o etanol. Agora, a produção do açúcar está compensando mais. “Em 2023, ainda existia uma boa remuneração do etanol, e era possível estabelecer uma boa proporção com os outros produtos. Com a recuada do preço, nosso principal objetivo no momento é destinar a safra para o açúcar”, explica Luiz Gustavo Ares Kabbach, gerente de planejamento da usina. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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28/04 - A ex-aeromoça que se tornou presidente de uma das maiores companhias aéreas do mundo
Tottori não é apenas a primeira mulher a liderar a companhia aérea: ela iniciou a carreira como comissária de voo. Mitsuko Tottori iniciou a carreira como comissária de bordo. Getty Images via BBC A nomeação de Mitsuko Tottori como a nova CEO da Japan Airlines (JAL) causou uma onda de choque em todo o setor corporativo do Japão. Tottori não é apenas a primeira mulher a liderar a companhia aérea: ela iniciou a carreira como comissária de voo. À época, as manchetes usavam termos que iam desde "primeira mulher" e "primeira ex-comissária de bordo" a "algo incomum" e "de jeito nenhum!" Um site até a descreveu como "uma alienígena" ou "uma mutante", em referência ao fato de ela também ter trabalhado na Japan Air System (JAS), uma companhia aérea muito menor, comprada pela JAL há duas décadas. "Eu não sabia que era uma mutante alienígena", brinca Tottori, em entrevista à BBC News direto de Tóquio. Ela não pertencia ao grupo de elite de empresários que a transportadora costumava nomear para o cargo mais importante. Dos últimos dez homens que ocuparam o cargo, sete foram educados na melhor universidade do país. Já Tottori se formou em uma faculdade de muito menos prestígio, reservada só para mulheres. Com a nomeação de Tottori, a JAL juntou-se ao grupo de menos de 1% das principais empresas do Japão que são lideradas por mulheres. "Não me considero a 'primeira mulher' ou a 'primeira ex-comissária de bordo'. Quero atuar como profissional, por isso não esperava receber tanta atenção." "Mas percebo que o público ou nossos funcionários não me veem necessariamente assim", acrescenta ela. A nomeação dela ocorreu apenas duas semanas depois que os comissários de bordo da JAL foram elogiados no mundo inteiro pela evacuação bem-sucedida dos passageiros de um avião, que colidiu com uma aeronave da guarda costeira durante o pouso, no início de janeiro. Avião pegou fogo após colidir com aeronave menor. Reuters via BBC O voo 516 da Japan Airlines pegou fogo após a colisão na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio. Cinco dos seis tripulantes do avião menor, da guarda costeira, morreram e o capitão ficou ferido. No entanto, poucos minutos após a colisão, todas as 379 pessoas a bordo do Airbus A350-900 escaparam em segurança. O treinamento rigoroso dos comissários de bordo da companhia aérea ganhou destaque internacional. Como ex-comissária de bordo, Tottori aprendeu logo no início da carreira a importância da segurança no ramo da aviação. Quatro meses depois de ela se tornar comissária de bordo em 1985, a Japan Airlines se envolveu no acidente aéreo mais mortal da história, que matou 520 pessoas no Monte Osutaka. "Cada membro da equipe da JAL tem a oportunidade de escalar o Monte Osutaka e falar com aqueles que se lembram do acidente", diz Tottori. "Também exibimos destroços de aeronaves em nosso centro de promoção de segurança. Em vez de apenas ler sobre isso em um livro, olhamos com nossos próprios olhos e sentimos na nossa própria pele o que significou esse acidente." Embora a nomeação dela para o cargo mais alto da empresa tenha sido uma surpresa, a JAL mudou rapidamente desde que entrou em processo de falência em 2010, naquele que foi o maior fracasso empresarial do Japão fora do setor financeiro. A companhia aérea conseguiu continuar a operar graças a um grande apoio financeiro estatal. A empresa também passou por uma reestruturação abrangente, com um novo conselho e uma gestão repaginada. O "salvador" da JAL foi Kazuo Inamori, um monge budista aposentado, então com 77 anos. Sem a influência transformacional dele, é improvável que alguém como Tottori pudesse se tornado líder da JAL posteriormente. Numa entrevista à BBC News em 2012, Inamori não mediu palavras para dizer que a JAL era uma empresa arrogante, que não se importava com os seus clientes. Sob a liderança dele, a companhia aérea promoveu e deu destaque para pessoas que estavam nas operações de linha de frente, como pilotos e engenheiros. "Eu me senti muito desconfortável, porque a empresa não parecia uma companhia privada", declarou Inamori à época (ele morreu em 2022). A JAL percorreu um longo caminho desde então — e a atenção que a primeira mulher presidente da empresa recebe agora não chega a surpreender. O governo japonês tenta há quase uma década aumentar o número de mulheres que lideram empresas no país. A meta é que um terço dos cargos de liderança nas grandes companhias sejam ocupados por mulheres até 2030 — a meta que havia sido estabelecida para 2020 não foi atingida. "Não se trata apenas de mudar a mentalidade dos líderes empresariais, mas também é importante que as mulheres se sintam confiantes para se tornar gestoras", afirma Tottori. "Espero que minha posição encoraje outras mulheres a tentar coisas que antes elas tinham medo." Banco Central do Japão sobe taxa básica de juros do país
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27/04 - Produtores de MS investem em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa
Com o selo de zona livre de febre aftosa, o setor espera ter uma economia direta de R$ 2,2 bilhões por ano. Produtores de gado de MS apostam na tecnologia para garantir selo de qualidade No Centro-oeste do Brasil, produtores de Mato Grosso do Sul estão investindo em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. Uma boiada vai ser monitorada pela Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul, a IAGRO, da fazenda até o frigorífico. "Se a IAGRO parar a gente, eles vão puxar no tablet deles ou no computador e vai aparecer que a gente fez no aplicativo da IAGRO e o gado já está sendo monitorado", explica o motorista Isaías Soares Lima. Tudo é acompanhado de uma central para garantir que o gado esteja livre de qualquer possibilidade de contaminação. "O animal saiu, foi embarcado em tal momento, em tal lugar, e depois ele foi até o seu destino. Tem todo o roteiro onde ele passou. Se caso ele tiver fora desse roteiro, automaticamente, você tem uma ação que você pode tomar em relação a isso", explica Daniel Ingold, diretor da IAGRO. Se o motorista desviar do trajeto, um sinal é emitido na central de monitoramento e a equipe volante da IAGRO que estiver mais perto do local é acionada para abordar o caminhoneiro na rodovia. Uma média de 300 caminhões são fiscalizados por dia no estado. A atenção é ainda maior nas regiões de fronteira. "Nós ampliamos e intensificamos a fiscalização nas fronteiras com a Bolívia e com o Paraguai, porque são países que ainda não são declarados livres de aftosa sem vacinação", afirma o fiscal Fábio Nantes. Produtores de MS investem em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa Reprodução/TV Globo Foi investindo em cuidados mais rigorosos que Mato Grosso do Sul e mais 16 estados foram reconhecidos como zona livre da febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, um quadro bem diferente do enfrentado em 2005, por exemplo, quando um surto de febre aftosa no estado abalou a economia brasileira. Milhares de animais foram sacrificados, vários países proibiram a importação de carne do Brasil. O setor só se recuperou três anos depois. Agora, com o selo de zona livre de febre aftosa, o setor espera ter uma economia direta de R$ 2,2 bilhões por ano. "Nós temos uma redução de custos com a própria vacina, embora não seja o grande fator. O grande fator justamente é o deslocamento do rebanho para aplicação dessa vacina", ressalta Felippe Serigati, pesquisador da FGV Agro. "Economiza tempo, economiza trabalho, economiza dinheiro. É um trabalho que ocupa aí 30 dias às vezes e está toda a equipe só fazendo uma vacina", festeja o produtor rural Hélio Lima. País da pecuária bovina O Brasil é o principal exportador de carne bovina do mundo. A projeção para 2024 é que o país embarque 2,85 milhões de toneladas de proteína. A meta do Ministério da Agricultura é tornar todo o país livre de febre aftosa sem vacinação até 2026 e, com isso, conquistar novos mercados. “Aumenta a vitrine, a gente tem o nosso produto credenciado, devidamente rastreado, devidamente certificado. Os mercados sabem dessa importância, então nós vamos ficar com diálogo, com um relacionamento, com o comércio mais perto da gente com os melhores mercados”, fala o superintendente do ministério em Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão. Na fazenda do Hélio Lima, em Campo Grande, a última vacinação contra a febre aftosa foi há 10 meses e não deve se repetir. “Isso foi muito importante porque economiza tempo, economiza trabalho, economiza dinheiro. É um trabalho que ocupa até 30 dias com toda a equipe só fazendo uma vacina”, conta. LEIA TAMBÉM: Vacinação contra febre aftosa acaba este mês e não será prorrogada no AM, alerta Adaf Proposta de reforma tributária prevê sorteios em dinheiro para quem pedir nota fiscal Número de brasileiros com problemas de pressão alta foi recorde em 2023, aponta levantamento
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27/04 - Pesquisadores brasileiros desenvolvem filme bioplástico com casca de banana que não agride o meio ambiente
Projeto foi criado pela Embrapa Instrumentação em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Primeiro, foi feito em escala de laboratório e, agora, o objetivo é aumentar a quantidade e encontrar empresas interessadas. Pesquisadores da Embrapa e da UFSCar desenvolvem filme bioplástico com casca de banana Ela é a fruta mais produzida no mundo, cultivada em 125 países, e a preferida entre os brasileiros. "Eu gosto muito da fruta, mas a casca da banana vai pro lixo. Do lixo direto para os laboratórios. Pesquisadores da Embrapa Instrumentação e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram através da casca da banana um filme bioplástico que pode ser utilizado como embalagem primária, aquelas que ficam em contato direto com os alimentos. Além de não agredir o meio ambiente, ela ainda protege o produto embalado. "As cascas têm propriedades antioxidantes. Os filmes e propriedades de bloqueio parcial de luz ultravioleta, reduzindo as taxas de oxidação dos alimentos", diz Henriette Azeredo, pesquisadora da Embrapa. Processo de transformação Pesquisadores brasileiros desenvolvem filme bioplástico com casca de banana que não agride o meio ambiente Reprodução/TV Globo O processo começa com a desidratação das cascas. Depois de trituradas, elas são diluídas. Em um equipamento, a mistura passa por um tratamento que usa água como reagente, um processo muito mais limpo e ecologicamente adequado. "O tratamento hidrotérmico é pioneiro para a produção de filmes bioplásticos a partir de resíduos, e o objetivo dele é desestruturar. Nesse caso, a casca de banana, liberando alguns compostos de interesse que tem dentro dessa estrutura, de modo que, quando a gente vai produzir o filme, eles se reorganizem, possibilitando a formação de um filme coeso, um filme íntegro", diz Rodrigo Duarte Silva, pesquisador da Embrapa. Na sequência, a biomassa é espalhada em lâminas e levadas para as estufas. Cerca de 24 horas depois, o biofilme já esta pronto pra ser usado. "Quando esse material vai para a natureza, ele não é tão persistente como os plásticos convencionais, então ele vai se biodegradar e ser reassimilado ao ciclo biológico, muito mais rapidamente", explica Caio Gomide Otoni, pesquisador da UFSCar. A pesquisa foi publicada pela revista científica americana Journal of Cleaner Production no início do ano. "O processo foi feito em escala de laboratório. O próximo passo seria aumentar a escala e fazer uma escala piloto, até surgirem empresas interessadas para tentar isso em escala maior", finaliza Henriette Azeredo.
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27/04 - Mega-Sena: ninguém acerta e prêmio acumula
A estimativa para o próximo sorteio é de R$ 6.500.000,00. Mega-Sena resultado 2718 Reprodução Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.718 da Mega-Sena e o prêmio acumulou. Os números sorteados pela Caixa Econômica Federal na noite deste sábado (27) foram: 41 - 34 - 59 - 46 - 30 - 06 A estimativa para o próximo sorteio, na terça-feira (30), é de R$ 6.500.000,00. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e aos sábados. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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27/04 - Gestão remota e precisão: como novas tecnologias contribuem para manejo hídrico no campo
Soluções de irrigação inteligente prometem diminuir consumo de água em até 50%. Inovações poderão ser conferidas na 29ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto. Tecnologias de irrigação ajudam a enfrentar desafios hídricos no campo Saulo Coelho Nunes/ Embrapa A agricultura é a atividade econômica que mais consome água no planeta, segundo o Fundo de Nações Unidas para a Agricultura e Alimentos (FAO), e quem lida diretamente com a tarefa vital de produzir alimentos enfrenta cada vez mais desafios para manter a produção crescente e a viabilidade financeira em meio às mudanças climáticas. Com um olhar atento para o manejo, diferentes empresas têm apresentado aos produtores rurais novas soluções em irrigação, de gestão remota a técnicas de controle de volume, que ajudam a otimizar recursos hídricos, com avanços que podem trazer respostas positivas tanto para o meio ambiente quanto para os custos na lavoura. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Parte dessas inovações poderão ser conferidas de perto durante a Agrishow, principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, que acontece de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto (SP). “No quesito gerenciamento e manejo da água de irrigação, o Brasil é referência e exportador de tecnologia. A tecnologia brasileira tem sido adotada a largos passos na produção irrigada dos Estados Unidos, Europa. Apesar disso, ainda há muito espaço para avanço na adoção das tecnologias de gerenciamento sustentável da irrigação, sobretudo dentre os pequenos produtores", afirma Vinicius Bof Bufon, pesquisador da Embrapa. Sistema de irrigação da empresa Lindsay Divulgação/ Lindsay Pivôs de irrigação Experiente agricultor que gerencia pouco mais de 3 mil hectares de feijão, milho e soja em uma fazenda no interior do Mato Grosso, Valter Peruzi conta atualmente com 15 pivôs de irrigação, todos capacitados para permitir controle à distância e obter relatórios de atividade. "Temos todas as informações na palma da mão, em qualquer lugar conseguimos saber como o pivô está operando”, diz. Usado em culturas como milho, soja, trigo, algodão, além de pastagens, o pivô de irrigação atende a grandes áreas de forma eficiente. Consiste em uma estrutura de regadores em formato de "U" ou "L" montada sobre rodas que se movem em torno de uma torre de suporte. Segundo o produtor, esses equipamentos ajudam, por exemplo, a elevar em até 50% a produção de soja, além de garantir mais previsibilidade para o cultivo. "As vantagens da irrigação com pivô são muitas. Se uma variedade de soja tem potencial de produzir 80 sacas por hectare, com o pivô o resultado chega a próximo disso. Já sem a irrigação essa média cai para 40 ou 50 sacas por hectare. Outra vantagem é que, independentemente se chover ou não, conseguimos seguir o calendário de plantio e isso faz muita diferença. É uma segurança. Se plantamos temos a certeza que vamos colher." É uma variação desse sistema que a Lindsay América Latina deve lançar na Agrishow: o pivô Corner, que permite ampliar a área produtiva irrigada em até 25%, adaptando-se a áreas desiguais, como bordas de matas e estradas. “Ele consegue se modelar e se adaptar às áreas por sua angulação trazendo ganho de 25% da área irrigada com pouco investimento. Estamos falando da máxima tecnologia, de forma otimizada e alta produtividade, próximo ao teto de tudo", diz Peruzzi, um dos primeiros produtores a utilizar o equipamento. Além disso, a empresa vai lançar um sistema com inteligência artificial que oferece análises detalhadas em tempo real para gerenciamento eficiente da água na irrigação, permitindo ajustes remotos para maximizar os rendimentos. Equipamento automatiza leitura de sensores de solo para otimizar irrigação Divulgação Sensores de solo Em 2023, o Brasil produziu 37,9 milhões de sacas de café arábica, quase 40% da produção mundial dessa variedade. Em Minas Gerais e São Paulo, a Fundação Procafé observou uma elevação de 29% no volume produzido e um dos motivos é associado ao avanço das tecnologias usadas na irrigação. Uma delas é o sensor de solo, também chamado de tensiômetro, que levou a uma redução de 56% no volume de água utilizado na irrigação de cafezais de Pedregulho (SP) sem prejudicar as plantações, segundo um estudo da fundação. A tecnologia, além de monitorar o nível de irrigação retida no solo em tempo real, associa essa informação com o acompanhamento de dados de chuva e umidade relativa do ar. “Os resultados mostraram uma economia expressiva de água em todos os setores analisados. Em média, a irrigação baseada nos sensores demandou 9,2 litros por hora por hectare, enquanto a calculada sem esses sensores foi de 16,4 litros por hora por hectare”, conta o especialista agronômico Rafael Pereira Gonzaga. A economia de água correspondeu a 972 metros cúbicos por hectare indicando que, mesmo com recursos hídricos limitados, um manejo adequado pode otimizar a água na cafeicultura e irrigar mais hectares. Em empresas como a Netafim, presentes na Agrishow deste ano, esse sistema promete níveis de economia de água acima dos 50% em comparação com áreas sem o equipamento. LEIA TAMBÉM Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto Impulsionadas pelo agro, cooperativas de crédito ganham espaço e prometem ampliar recursos a produtores Irrigação controlada A irrigação não demanda necessariamente cobrir a maior parte das áreas. É o que explica Vinícius Bufon. Um estudo realizado em Ribeirão Preto propôs duas abordagens mais sustentáveis para uma usina de cana-de-açúcar com a irrigação de salvamento e a irrigação deficitária. A irrigação de salvamento é aplicada para garantir a sobrevivência da plantação em condições de seca severa e falta de recursos hídricos, com atendimento de água em 32% da área. Na irrigação deficitária, destinada a otimizar os recursos disponíveis e buscar benefícios específicos, esse número aumentaria para 45%. Os dois cenários demonstraram aumentos na eficiência do uso da terra e redução nos custos de produção de cana. Bufon destaca que tanto no primeiro quanto no segundo caso haveria economias significativas no consumo de calcário, gesso, fósforo, nitrogênio, potássio, diesel, etanol e gasolina. “Investir na irrigação da menor fração das áreas é mais vantajoso do que expandir horizontalmente, economizando recursos e reduzindo custos. A expansão horizontal exigiria a aquisição de mais terra, resultando em custos adicionais de formação de canaviais e uma série de outras desvantagens”, afirma o pesquisador da Embrapa. Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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27/04 - Produtores de laranja usam 'protetor solar' nas plantas para evitar prejuízos com calor excessivo no interior de SP
Safra em Aguaí (SP) deve ser impactada porque frutos estão sendo queimados no pé pela alta insolação. Produção de laranja de Aguaí é prejudicada por causa do excesso de calor e de chuva Produtores de laranja do interior de São Paulo estão usando "protetor solar" nas laranjeiras para tentar diminuir os prejuízos causados pelo excesso de sol. O calor é um dos fatores que tem prejudicado as últimas safras de laranja. O excesso de sol tem causado queimaduras nos frutos. É como se o óleo essencial presente na casca fritasse a parte externa do fruto. 📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsApp Excesso de insolação e altas temperaturas têm queimado laranjas no interior de São Paulo e afetado a safra da fruta Rodrigo Sargaço/EPTV "A fruta exposta ao sol da tarde recebe maior insolação, danifica e acaba queimando, necrosando. A tendência dessa fruta é cair e, se não cair, ela vai ficar seca por dentro no local onde ela recebeu maior temperatura", explica o citricultor Antônio Carlos Simonetti. Pra diminuir o impacto do sol nas frutas, ele tem aplicado um "protetor solar" nas laranjeiras da sua propriedade em Aguaí (SP). O produto é pulverizado sobre as plantas e cria uma camada protetora que bloqueia os efeitos dos raios solares e diminui a temperatura em até 5ºC. Na fazenda, que tem 300 mil pés de laranja plantados, o custo desse cuidado chega a R$ 1 por pé. Mesmo com o cuidado, a quebra de safra na propriedade, que costuma produzir 500 mil caixas de 40,8 kg, deve ser de 20%. Laranjas estão sendo "queimadas" no pé pelo sol excessivo Rodrigo Sargaço/EPTV LEIA MAIS: Calor e greening impactam safra da laranja e preço da fruta alcança maior patamar em 30 anos em São Paulo, aponta estudo da USP Fruta queridinha do Brasil, laranja era usada para prevenir doença em marinheiros Chuvas registradas desde fevereiro são benéficas para safra de laranja, aponta estudo da Esalq-USP El Niño De acordo com os meteorologistas o excesso de calor é provocado pelo El Niño que desde outubro de 2023 já causou três ondas de calor. Uma delas bem na época da florada das laranjeiras, o que impactou na quantidade e tamanho dos novos frutos. A sensação térmica que em setembro, no inicio da florada, chegou a ultrapassar os 46 ºC. O impacto do calor nas plantas novas é ainda maior. Na propriedade do citricultor Éverton Antônio Pires Costa, que tem 45 mil pés de laranja de 2 anos e meio plantados em 95 hectares, a queda na produção deve superar 70%. Produção de laranja no interior de São Paulo nesta safra deverá ser impactada pelo calor excessivo Rodrigo Sargaço/EPTV As laranjeiras, que nessa idade, deveriam produzir entre 100 a 120 frutos, estão produzindo apenas 15 laranjas. Com os plantas vazias, estão ocorrendo floradas fora de época. “Nós tivemos 15 dias atrás uma florada bem significante, mas não teve pegamento porque teve nas últimas semanas um pico altíssimo de temperatura e na madrugada a temperatura caia muito e quando você tem uma diferença muito grande de temperatura a planta sofre um estresse e joga as flores para o chão", afirmou Costa. De onde vem o que eu como: laranja Ele tentou amenizar os efeitos do calor com o aumento da irrigação, mas a medida não teve muito efeito. "A temperatura era muito alta. Chegou a cozinhar os chumbinhos, que a gente chama o fruto que está do tamanho grão de feijão. Quando tem a sensação acima de 43ºC, não consegue segurar ele no pe´", disse. Frutos de laranja são queimados pelo excesso de insolação Rodrigo Sargaço/EPTV Queda de produção e alta de preço A safra 2023/24 de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro teve uma queda de 2,22% em relação à safra anterior, de acordo com dados divulgados pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), nesta quarta-feira (10), com a produção de 307,22 milhões de caixas. Segundo a instituição, a queda foi provocada pelo clima – com um semestre chuvoso, seguido de um período de seca –, e ao avanço do greening. Preço da laranja foi impactado pela baixa produtividade Reprodução/TV Gazeta A falta de produto no mercado impulsionou o preço. Em fevereiro, o valor da caixa de laranja chegou ao maior patamar dos últimos 30 anos no estado de São Paulo, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A combinação de impactos na safra e alta nos preços fez com o que os estoques de suco de laranja chegassem ao segundo menor nível já registrado, de acordo com a Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). Veja os vídeos da EPTV Central Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara
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27/04 - Falta dinheiro em Cuba: país vive escassez de notas em meio à pior crise econômica em décadas
Inflação alta, taxa de câmbio flutuante e retenção das notas de dinheiro por parte de empresários provocam crise, que gera longas filas em caixas eletrônicos em Havana. Governo lançou programa para incentivar operações com cartão. Pessoas esperam em fila de caixa eletrônico em Havana, em Cuba, em meio a crise de falta de notas de dinheiro no país, em 22 de abril de 2024. Ariel Ley/ AP Alejandro Fonseca ficou várias horas na fila do lado de fora de um banco em Havana, em Cuba, na esperança de sacar pesos cubanos em um caixa eletrônico. Quando estava quase na sua vez, no entanto, o dinheiro do caixa acabou. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Ele subiu com raiva em seu triciclo elétrico e viajou vários quilômetros até outra agência, onde finalmente conseguiu sacar algum dinheiro depois de desperdiçar a manhã inteira. “Não deveria ser tão difícil conseguir o dinheiro que você ganha trabalhando”, disse o jovem de 23 anos à Associated Press. Fonseca faz parte de um número crescente de cubanos frustrados que têm de enfrentar mais um obstáculo enquanto navegam no já complicado sistema monetário da ilha: a falta de dinheiro. Em Havana, longas filas começam a se formar desde as primeiras horas do dia em frente a bancos e caixas eletrônicos da capital Havana. Os moradores relatam que não conseguem encontrar notas de dinheiro o suficiente para pagar operações de rotina, como compra de alimentos básicos. Por que falta dinheiro? Vendedor ambulante de sorvetes conta notas de dinheiro em Havana, em Cuba, em 20 de abril de 2024. Ariel Ley/ AP Especialistas dizem que há várias razões por trás da escassez, mas todas estão relacionadas com a profunda crise econômica que Cuba enfrenta, uma das piores em décadas. Omar Everleny Pérez, economista cubano e professor universitário, diz que os principais culpados são: Déficit fiscal crescente do governo; Inexistência de notas superiores 1.000 pesos cubanos, que no mercado paralelo equivalem a cerca de US$ 3 (R$ 15); Inflação elevada; Retenção das notas de dinheiro por parte de empresários. “Há dinheiro, sim, mas não nos bancos”, disse Pérez, acrescentando que a maior parte do dinheiro está na posse não de trabalhadores assalariados, mas de empresários e proprietários de pequenas e médias empresas que têm maior probabilidade de cobrar dinheiro proveniente de transações comerciais, mas estão relutantes em devolver o dinheiro aos bancos. Isto ocorre, segundo Pérez, ou porque esses empresários não confiam nos bancos locais ou simplesmente porque precisam que os pesos cubanos sejam convertidos em moeda estrangeira. A maioria dos empresários e proprietários de pequenos negócios em Cuba têm de importar quase tudo o que vendem ou pagar em moeda estrangeira pelos fornecimentos necessários ao funcionamento dos seus negócios. Como consequência, muitos acabam acumulando pesos cubanos para depois trocá-los por moeda estrangeira no mercado informal. A conversão desses pesos cubanos para outras moedas representa ainda outro desafio, uma vez que existem várias taxas de câmbio altamente flutuantes na ilha. Por exemplo, a taxa oficial utilizada pelas indústrias e agências governamentais é de 24 pesos por dólar americano, enquanto para indivíduos a taxa é de 120 pesos por dólar. No entanto, o dólar pode valer até 350 pesos cubanos no mercado informal. Pérez observa que em 2018, 50% do dinheiro em circulação estava nas mãos da população cubana e a outra metade nos bancos cubanos. Mas em 2022, o último ano para o qual há informação disponível, 70% do dinheiro estava nas carteiras dos particulares. Procurados pela AP, as autoridades monetárias cubanas não comentaram a crise até a publicação desta reportagem. A escassez de dinheiro ocorre num momento em que os cubanos enfrentam um sistema monetário complexo, no qual circulam várias moedas, incluindo uma moeda virtual, a MLC, criada em 2019. 'Sociedade sem dinheiro' foi programa de governo Em 2023, o governo anunciou várias medidas destinadas a promover uma “sociedade sem dinheiro”, tornando obrigatória a utilização de cartões de crédito para pagar algumas transações – incluindo compras de alimentos, combustível e outros bens básicos. Mas muitas empresas simplesmente se recusam a aceitar os cartões. Para piorar, a inflação do país está alta, o que significa que são necessárias cada vez mais contas físicas para comprar produtos. Segundo dados oficiais, a inflação situou-se em 77% em 2021, depois caiu para 31% em 2023. Mas, para o cubano médio, os números oficiais não refletem a realidade das suas vidas, uma vez que a inflação do mercado pode atingir até três dígitos na economia informal. Por exemplo, uma caixa de ovos, vendida por 300 pesos cubanos em 2019, hoje é vendida por cerca de 3.100 pesos. Ao mesmo tempo, o salário mensal dos funcionários públicos cubanos varia entre 5.000 e 7.000 pesos cubanos, entre US$ 14 e 20 dólares (entre R$ 70 e R$ 100). “Viver numa economia que, além de ter várias moedas, tem várias taxas de câmbio e uma inflação de três dígitos é bastante complicado”, disse Pavel Vidal, especialista em Cuba e professor da Universidade Javeriana de Cali, na Colômbia.
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27/04 - Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto
São esperadas mais de 195 mil pessoas nos cinco dias. Evento acontece de 29 de abril a 3 de maio das 8h às 18h no Parque Tecnológico. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil A 29ª edição da Agrishow em Ribeirão Preto (SP), maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, começa nesta segunda-feira (29). A organização espera receber cerca de 195 mil visitantes e mais de 800 expositores nacionais e internacionais. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Além das áreas de exposição de tecnologia, conectividade, agricultura de precisão, veículos, pneus e diversos outros produtos ligados ao agronegócio o público vai poder participar de palestras, acessar wi-fi gratuito, pontos de hidratação, praça de alimentação e outras comodidades. O g1 lista abaixo uma série de orientações para facilitar a visita do público ao Parque Tecnológico. Vista aérea da Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP Marcelo Moraes/EPTV 📆Quando acontece e onde fica a feira? A Agrishow começa nesta segunda-feira (29) e vai até sexta-feira (3). Neste ano, o evento volta a começar diariamente às 8h e vai até as 18h. A feira acontece no Parque Tecnológico, que fica no quilômetro 321 da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (SP-322), conhecido como Anel Viário Sul, sentido Sertãozinho – Ribeirão Preto. 🎫Como comprar ingressos? A venda dos ingressos é feita pela internet no valor de R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada). A plataforma aceita o pagamento apenas no cartão de crédito. A partir do primeiro dia do evento os ingressos serão vendidos também na bilheteria no valor de R$60 (meia) e R$120 (inteira). O pagamento deve ser feito no dinheiro ou com cartão de débito. 📍Como chegar? O Anel Viário Sul é o único meio de acesso à Agrishow, tanto para quem trafega no sentido Sertãozinho/Ribeirão Preto quanto na direção contrária. Devido número de visitantes veículos, há bolsões de estacionamentos nos dois lados, mas com orientações diferentes, dependendo da origem do motorista. O g1 separou informações importantes para ajudar os visitantes no acesso e saída da feira e reuniu vídeos da organização que ajudam o motorista a se localizar (veja abaixo). Sabe chegar à Agrishow 2024? Vídeo explica rotas 🚗Onde estacionar? Além do ingresso para a feira, será possível adquirir antecipadamente o ticket para o estacionamento pela internet no valor de R$ 60. Dentro do estacionamento, haverá uma área dedicada a caravanas. O objetivo, segundo a organização, é promover praticidade e conforto no desembarque e embarque dos participantes desses grupos. A organização oferece também três estacionamentos alternativos para os visitantes com transfer gratuito, com saída a partir de 7h dos locais e retorno da Agrishow até às 19h. O valor será o mesmo do cobrado no estacionamento do evento. Hotel Mont Blan (Avenida Maurílio Biagi, 1.577 – Ribeirânia) Hotel Wyndham Garden (Avenida Wladimir Meirelles Ferreira, 856 – Jardim Botânico) Arena Nicnet Eurobike (Avenida Costábile Romano, s/n – Santa Cruz do José Jacques) 🚐Como vão funcionar as linhas de ônibus? A RP Mobi, empresa que gerencia o trânsito de Ribeirão Preto, anunciou novas opções de linhas de ônibus para os interessados em participar da feira. Veja o itinerário: Ida: Rua Barão do Amazonas/Praça Carlos Gomes, Rua Duque de Caxias, Avenida Jerônimo Gonçalves, Terminal Urbano Plataforma A Ponto 1, Alameda Botafogo, Avenida Jerônimo Gonçalves, Rua Guatapará, Avenida Caramuru, Avenida Adelmo Perdizza, marginal da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário), até entrada de prestadores de serviço. Volta: entrada de prestadores de serviço da Agrishow, marginal da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário), Rodovia Geovana Aparecida Deliberto, Marginal da Avenida Bandeirantes (sentido centro), Avenida Bandeirantes, Rua Guatapará, Rua José Bonifácio, Rua Américo Brasiliense, Rua Barão do Amazonas, Rua Barão do Amazonas/Praça Carlos Gomes. Público percorre estandes para conferir novidades para o agronegócio brasileiro na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 🎤Palestras e entrevistas Durante os cinco dias de feira, os visitantes vão poder assistir palestras e entrevistas com profissionais da área. O projeto 'AgrishowLabs', uma área dedicada a tecnologia no agronegócio, vai abordar temas como inteligência artificial no agro, sustentabilidade, gestão e energias renováveis. Já o 'Agrishow pra Elas' é um espaço para falar sobre a importância do trabalho feminino no agronegócio com convidadas que vivem o dia a dia na área. 🚕Táxis, carros de aplicativo e carona Para facilitar a mobilidade, a organização destinou aos táxis, carros de aplicativos e de carona um ponto de parada exclusivo para embarque e desembarque de passageiros. O local foi instalado em frente à entrada norte do evento - a principal, que pode ser vista da rodovia - próximo ao estacionamento VIP. Os motoristas devem seguir as placas instaladas nas vias de acesso para deixar ou pegar passageiros. 📶Internet grátis Pela primeira vez, a feira vai oferecer wi-fi gratuito aos visitantes por duas horas. Para isso, será preciso fazer um cadastro pelo aplicativo oficial "Agrishow", disponível para Android e iOS. Passado o período de utilização, será possível pagar tarifas para continuar utilizando a rede do evento. 📡Antenas temporárias Outra novidade é a instalação de oito antenas temporárias por parte de operadoras de telefonia - Vivo, Tim e Claro - para melhorar o sinal nos celulares durante a Agrishow. Máquinas gigantes do campo atraem curiosidade do público Na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 🚩Geolocalização na feira De acordo com a organização são mais de 25 quilômetros de avenidas e ruas que ligam os pavilhões e representações dos expositores. Para facilitar a localização do visitante a feira disponibiliza um aplicativo de celular que traça as rotas mais curtas para quem precisa se deslocar a pé dentro do recinto. Além disso, para este ano, o sistema contará com a função "onde estacionei", que facilitará ao usuário a localização do carro na hora de ir embora. ♿Acessibilidade Visitantes com dificuldades de locomoção ou deficientes devem desembarcar nas entradas principais da feira (Norte ou Sul) e solicitar a um dos funcionários o carrinho elétrico (circular e não exclusivo) nas portarias. O carrinho será utilizado sempre que for preciso deslocamento de um ponto a outro dentro da feira. De acordo com a organização, todos os banheiros da Agrishow estão preparados para atender pessoas com necessidades especiais. 🍴Alimentação e hidratação A área voltada para alimentação corresponde a 12 mil metros quadrados, com ao menos seis restaurantes, além de lanchonetes, mais de 30 food trucks em quatro espaços diferentes e cerca de 20 ambulantes voltados para venda de alimentos. Para dar conta das altas temperaturas que devem variar entre 19° e 26° nos cinco dias de evento, a organização implantou pontos de hidratação espalhados pela feira, que ficarão na frente de todos os banheiros e na praça central. 🧀Pavilhão de Artesanais Criado com o intuito de estimular e valorizar os pequenos produtores, o pavilhão oferece aos visitantes a possibilidade de conhecer e comprar produtos como queijo, mel e charcutaria. A iniciativa é uma parceria da Agrishow com o governo de São Paulo. Agrishow 2023 tem pavilhão com produtos artesanais, como queijo, de diferentes regiões de SP Érico Andrade/g1 🚜Museu do Trator Neste espaço da Agrishow os visitantes podem observar a evolução da tecnologia usada na agricultura e notar a mecanização agrícola durante o tempo. 👍Dicas para visitação O aplicativo da feira disponibiliza uma série de informações, incluindo mapa dos estandes, localização de restaurantes, atrações e lista de expositores. O aplicativo está disponível para sistemas iOS e Android nas lojas virtuais. A organização recomenda aos visitantes o uso de roupas e calçados confortáveis e de preferência fechados, como tênis e botas, mas sem salto, para facilitar o percurso a pé na feira. É importante usar protetor solar, óculos escuros, bonés e chapéus por causa do sol forte que predomina em Ribeirão Preto na época da feira. Público na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP, confere desde lançamentos em máquinas a ferramentas e equipamentos para o dia a dia Érico Andrade/g1 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região ´Alimentação e hidratação
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27/04 - Após governo apresentar regulamentação, veja como a reforma tributária deverá impactar o dia a dia
Linhas gerais da reforma foram aprovadas no ano passado, e agora o governo enviou ao Congresso pontos para serem mais detalhados. O governo entregou ao Congresso na quarta-feira (24) um projeto de regulamentação da reforma tributária. Nesse texto, o governo detalha alguns pontos que constam na reforma, aprovada por deputados e senadores no ano passado, mas que ficaram pendentes de regulamentação posterior. Agora, essa nova etapa da reforma precisa tramitar novamente por Câmara e Senado antes de virar lei. Até lá, deve sofrer modificações em relação ao texto original apresentado pelo governo. Com o texto aprovado no ano passado e o projeto apresentado nesta semana, já é possível ter uma ideia mais definida do que a reforma deve representar para o país. É comum as pessoas se perguntarem se ela vai baixar preços, diminuir impostos e facilitar a vida do consumidor e do empresário. Por se tratar de um tema complexo e com muitas variáveis envolvidas, as respostas nem sempre são simples e diretas. Mas o detalhamento divulgado nos últimos dias mostra um cenário cada vez mais completo. Veja abaixo o que muda em relação a hoje e os possíveis efeitos no dia a dia: Unificação de impostos A proposta de emenda à Constituição (PEC) já aprovada no Congresso prevê unificar impostos sobre o consumo em dois: ▶️ A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): terá gestão federal e vai unificar IPI, PIS e Cofins; ▶️ O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): terá gestão compartilhada entre estados e municípios, unificará ICMS (estadual) e ISS (municipal). O que muda: Esses impostos não serão cumulativos, ao contrário do que acontece hoje. Não ser cumulativo significa que, ao longo da cadeia de produção de um item, o imposto vai ser pago apenas uma vez, e não em cada etapa. Hoje, o distribuidor, quando compra do produtor, paga imposto. Depois, o distribuidor vende para o consumidor, que paga imposto em cima do valor já pago na etapa anterior, encarecendo a quantia final. Isso vai acabar. Efeito no dia a dia: De acordo com a equipe econômica do governo, a unificação dos impostos vai simplificar o modelo tributário do Brasil, hoje considerado caótico. Essa simplificação, ainda segundo o governo, junto com a não cumulatividade, tende a baratear custos e eliminar distorções do sistema. O efeito esperado é que as empresas lucrem mais e o consumidor pague menos pelos produtos. Mas ainda não foi definido o valor total dos dois impostos sobre o consumo que vão unificar os demais. O governo calcula que deverá ser algo em torno de 26%, para manter a carga tributária atual. É bom lembrar que haverá uma transição gradual, a partir de 2026 do modelo atual para o modelo com os dois impostos, que só será totalmente implementado em 2033. Os preços vão baixar? Se esses impostos totalizarem mesmo uma alíquota de 26%, significa que alguns produtos que hoje pagam menos imposto que isso passarão a pagar mais. Também haverá o cenário contrário: itens que hoje pagam mais e passarão a uma alíquota menor. Mas ainda não é possível dizer que a reforma vai baratear ou encarecer itens. O governo entende que os efeitos positivos da reforma (simplificação do modelo tributário, fim da cumulatividade, maior transparência nas cobranças) vai dinamizar a economia como um todo e melhorar o poder de compra. Assim, mesmo os produtos que passarão a ser tributados com uma alíquota maior seriam beneficiados com os efeitos da reforma e, em tese, não devem encarecer, ainda segundo o governo. Mas esses efeitos só poderão ser verificados mesmo na prática, quando o novo modelo passar a valer. Regulamentação da reforma tributária chega num momento de cobranças do Congresso Cashback para famílias mais pobres Na regulamentação enviada ao Congresso, o governo detalha um sistema de cashback para famílias mais pobres. Assim, elas teriam devolução de impostos na compra dos produtos. No texto, a equipe econômica recomenda que isso seja feito para famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 706, no valor atual). Isso, segundo o governo, abrangeria 73 milhões de pessoas. Os percentuais seriam os seguintes: gás de cozinha: devolução de 100% da CBS (federal) e 20% do IBS (estadual/municipal); luz, água e esgoto: devolução de 50% da CBS e 20% do IBS; os demais produtos: devolução de 20% da CBS e do IBS. Isso também vai ser de implementação gradual, entre 2026 e 2033. Há três possibilidades para operacionalizar esse cashback: desconto nas contas de água, luz, gás encanado, por exemplo, direto nas faturas; crédito posterior para o contribuinte; desconto na boca do caixa, no momento do consumo (se houver possibilidade operacional). Descontos para a cesta básica A regulamentação enviada ao Congresso também prevê descontos nos impostos para itens da cesta básica. O que muda: A regulamentação, no entanto, prevê uma lista menor de produtos na cesta básica em relação às regras atuais. Atualmente há 745 alimentos diferentes beneficiados pela isenção de impostos, segundo relatório do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP) de 2021. No novo formato, segundo o governo, a lista privilegia os alimentos efetivamente consumidos pela população de baixa renda. A proposta exclui textualmente alimentos como foie gras (fígado de ganso, uma iguaria de alto custo), lagostas, lagostim e bacalhau. Profissionais liberais Hoje, impostos pagos sobre o consumo no setor de serviços não chegam a 26%, suposto valor dos futuros IBS e CBS. Mas a regulamentação do governo prevê descontos para profissionais liberais de 18 áreas. Esses 18 tipos de profissionais pagarão 30% a menos de CBS e IBS. Essas categorias são: administradores; advogados; arquitetos e urbanistas; assistentes sociais; bibliotecários; biólogos; contabilistas; economistas; economistas domésticos; profissionais de educação física; engenheiros e agrônomos; estatísticos; médicos veterinários e zootecnistas; museólogos; químicos; profissionais de relações públicas; técnicos industriais; e técnicos agrícolas. Imposto para bebidas alcóolicas e mais produtos nocivos Além da alíquota geral, de cerca de 26% na soma de CBS e IBS, o governo propõe que alguns produtos específicos tenham tributação ainda maior. É o chamado "imposto do pecado", usado para desestimular o consumo de bens que fazem mal à saúde e ao meio ambiente. A lista incluída pelo governo na regulamentação da reforma tributária prevê imposto mais alto para: cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, veículos poluentes extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural. O que ainda vai faltar? Segundo o secretário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy, outros dois projetos ainda serão enviados para regulamentar a reforma tributária. Eles vão tratar: das regras de transição para a distribuição desses recursos arrecadados para estados e municípios; das transferências de parte desses impostos para fundos de desenvolvimento regional e de compensações de perdas dos estados – dois mecanismos negociados pelos governadores para lidar com os impactos da reforma tributária. O cronograma da Fazenda prevê que a regulamentação será feita entre 2024 e 2025. Com o término dessa fase, poderá ter início, em 2026, a transição dos atuais impostos para o modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) --- com cobrança não cumulativa.
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27/04 - Quatro pontos que explicam a crise na Tesla de Elon Musk
Apesar de ser uma das companhias com melhor valorização na bolsa, os resultados financeiros recentes e outros fatores geram preocupação entre os investidores. Elon Musk em foto de 16 de junho de 2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes/File Photo A Tesla está hoje longe de ser a queridinha de Wall Street. Já se foi o tempo em que seu valor de mercado ultrapassava US$ 1 trilhão (no fim de 2021) — e tudo indicava que a gigante dos veículos elétricos era imbatível. Naquela época, ela batia recordes de produção e entrega, enquanto o preço de suas ações subia, levando a empresa ao patamar de companhias como Apple e Amazon. Agora, a empresa de Elon Musk, seu fundador e CEO, enfrenta grandes desafios que dificultam avançar num mercado altamente competitivo. As vendas, os lucros, o valor de mercado e a confiança de muitos acionistas na capacidade de inovação e crescimento da companhia a longo prazo caíram. As empresas de veículos elétricos chinesas baixaram seus preços, afetando a demanda por seus automóveis, e as recentes demissões anunciadas por Musk não foram bem recebidas pelo mercado. Alguns dos problemas da empresa começaram em outubro, quando Musk alertou que a demanda estava começando a desacelerar. E quando o seu maior concorrente, a gigante chinesa BYD, ultrapassou brevemente a Tesla como maior vendedor mundial de carros elétricos no último trimestre do ano passado, a situação não parecia nada bem. Os anúncios de corte na produção da Gigafactory da empresa, em Xangai, e os problemas relacionados à produção da picape Cybertruck e dos carros autônomos tampouco ajudaram a melhorar o clima. Uma boa parte dos analistas e investidores afirma que, embora a construção de um veículo totalmente autônomo seja crucial para as perspectivas da Tesla, fabricar um carro elétrico com preço acessível é importante para impulsionar o crescimento hoje. Nesta semana, as notícias não têm sido positivas para a empresa americana, após a publicação de resultados financeiros abaixo das expectativas dos analistas de mercado. Desde a sua criação em 2003, a trajetória da Tesla sempre teve altos e baixos. Muitos se perguntam se esta é mais uma crise que vai passar, como as demais, ou se a gigante automotiva atingiu um ponto de ruptura. A seguir, estão quatro pontos que explicam a crise que a companhia está atravessando. Cybertruck ficou com a janela trincada após impacto de bola de ferro em evento da Tesla em 2019 Divulgação/Tesla 1. Demissões A Tesla anunciou em meados de abril que iria demitir mais de 10% dos seus empregados a nível mundial, como parte de um plano de restruturação que visa reduzir custos e melhorar a posição da empresa. Após anos de rápida expansão, esta restruturação interna — que vai afetar cerca de 15 mil funcionários — gerou preocupação nos mercados, uma vez que se soma a uma redução significativa nas entregas de veículos neste ano. “Não há nada que eu odeie mais, mas tem que ser feito”, disse Musk. Analistas das consultorias Gartner e Hargreaves Lansdown argumentaram que os cortes eram um sinal das pressões de custos, à medida que a fabricante de automóveis investia em novos modelos e inteligência artificial. Há poucos dias, um dos membros da equipe executiva, Andrew “Drew” Baglino, disse em uma postagem no X (antigo Twitter) que havia tomado a “difícil decisão” de deixar a empresa após 18 anos, adicionando mais incerteza às mudanças na companhia. O impacto das mudanças na direção e da estratégia para o futuro da Tesla preocupa os investidores, especialmente no que diz respeito à sucessão na liderança da companhia. Musk comanda a Tesla desde 2008, mas sua atenção tem se dividido entre outros projetos, como a SpaceX e a Neuralink. A saída, em agosto, do então diretor financeiro, Zachary Kirkhorn, outro provável sucessor, também foi interpretada como um sinal de incerteza. O debate tem girado em torno de dois aspectos fundamentais: os desafios que a empresa enfrenta em termos da sua estratégia de crescimento e da sua direção. Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 2. Lucros Nesta semana, a gigante automotiva divulgou os resultados do seu desempenho durante o primeiro trimestre deste ano. Se já havia preocupação entre alguns investidores, os dados apresentados apenas alimentaram um clima de incerteza quanto aos planos futuros. A Tesla registrou uma queda de 55% nos lucros em relação ao primeiro trimestre do ano passado. E também apresentou uma queda de 9% na receita no mesmo período, o maior declínio ano a ano desde 2012. Outro fator que trabalhou contra a empresa até agora neste ano foi o recall de seu veículo mais recente, a picape Cybertruck. O veículo apresentava um defeito no pedal do acelerador que aumentava o risco de acidentes. 3. Vendas Nos relatórios trimestrais que a Tesla apresenta aos acionistas, a empresa se refere a “entregas”, ou seja, aos veículos que a empresa entrega após ter recebido as encomendas. Desta forma, as entregas de automóveis são o que mais se aproxima do conceito de venda de automóveis, uma vez que as vendas não são definidas com precisão nas comunicações formais da companhia, conforme explica a emissora CNBC. Sendo assim, as entregas de veículos caíram 8,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado — a primeira queda desde 2020. Esta queda, dizem os especialistas, pode estar relacionada, além das causas subjacentes, a alguns fatores circunstanciais — como interrupções no transporte marítimo global ou um incêndio na sua fábrica europeia. O cenário é complexo não só pela queda nas vendas, mas também pela redução nos preços dos veículos. Há poucos dias, foi anunciado que a empresa reduziria o preço dos modelos Y, X e S em cerca de US$ 2 mil cada. Apesar de todos os desafios, Elon Musk manteve nesta semana um discurso otimista sobre as perspectivas da empresa. Ele disse aos investidores que antecipará o lançamento de novos modelos a partir do segundo semestre de 2025. Em conversa com os acionistas, Musk deixou claro que também tem ambições maiores, como suas apostas em veículos autônomos e no desenvolvimento da inteligência artificial. A Tesla “deveria ser considerada uma empresa de robótica de inteligência artificial", e não uma fabricante de automóveis, declarou Musk. Mas estas ideias foram questionadas por alguns analistas. O Deutsche Bank afirma, por exemplo, que os veículos sem motorista enfrentam “desafios tecnológicos, regulamentares e operacionais”. Elon Musk, bilionário dono da Tesla e da SpaceX, em imagem de maio de 2021 Michele Tantussi/Reuters 4. Valor de mercado As ações da Tesla já tinham caído ao longo do último ano, refletindo fatores como as elevadas taxas de juros em muitos países, que dificultaram o acesso ao financiamento para a compra de seus carros elétricos. O preço das ações da empresa chegou a cair 40% neste ano, levando a empresa a ter um valor de mercado próximo a US$ 460 bilhões — no fechamento de quarta-feira (24/4). E desde novembro de 2021, quando cada ação da companhia valia mais de US$ 400, caiu para cerca de US$ 162. A queda de 40% nas ações da Tesla neste ano fez a empresa cair algumas posições nos rankings das maiores empresas dos Estados Unidos. A companhia ocupava o sétimo lugar em capitalização de mercado dentro do índice S&P 500 no início deste ano, de acordo com o Dow Jones Market Data, mas agora está na 14ª posição. Dentro de um panorama que parece pouco animador, a Tesla explicou nesta semana que iria apresentar “novos modelos” no próximo ano, sem oferecer mais detalhes. E prometeu acelerar o lançamento de modelos com preços mais acessíveis.
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27/04 - Como a crise econômica fez disparar o uso das criptomoedas na Argentina
'Combo explosivo' de fatores levou milhões de argentinos a adotar ativos virtuais como moeda de transação e poupança, além do novo registro que visa regular os provedores de criptomoedas. Em 2023, a Argentina foi o décimo quinto país do mundo com maior adoção de criptomoedas. Getty Images via BBC Passaram-se 15 anos desde o surgimento das criptomoedas, com a invenção do bitcoin, mas em grande parte do mundo ainda há desconfiança em relação a esses ativos virtuais, que continuam a se multiplicar. No entanto, há um punhado de países onde, por diferentes motivos, uma parcela significativa da população adotou essas novas ferramentas financeiras. Um desses países é a Argentina. Embora seja difícil quantificar o fenômeno, uma vez que se trata de atividades não regulamentadas e descentralizadas, e, portanto, não há uma entidade que as reúna, há evidências claras de que muitos argentinos adotaram as criptomoedas. Uma primeira pista está claramente visível: cidades como Buenos Aires estão repletas de publicidades nas ruas que promovem sites de troca de criptomoedas. Mas também há diversos dados do setor que confirmam sua popularidade entre os argentinos. LEIA TAMBÉM Halving do bitcoin: o fenômeno que acontece a cada 4 anos e está impulsionando a criptomoeda Pepecoin: o que a valorização de 7.000% da criptomoeda Pepe diz sobre as 'moedas-meme' Por que Petrobras é petroleira que mais paga dividendos para acionistas no mundo? Em 2023, o país apareceu em 15º lugar no Índice Global de Adoção de Criptomoedas, compilado pela empresa americana Chainalysis, que analisa a indústria com base no volume de transações relatado pelos diversos provedores de serviços. A Argentina foi o segundo maior mercado da América Latina, depois do Brasil. Enquanto isso, uma das plataformas de compra e venda mais populares do país, Lemon, relatou que 4 em cada 10 pessoas que baixaram um aplicativo de criptomoedas na América Latina em 2023 o fizeram a partir da Argentina. A empresa argentina, que juntamente com a Binance - a maior plataforma de moedas digitais do mundo - domina o mercado local, estima que cerca de 3 milhões de pessoas usem plataformas de criptomoedas no país. Estima-se que o número de contas de criptomoedas já seja semelhante ao do mercado tradicional de ações e títulos. Getty Images via BBC Isso colocaria os investimentos em criptomoedas quase ao mesmo nível do mercado de capitais tradicionais, onde são comprados e vendidos títulos negociáveis como ações e títulos. De acordo com dados fornecidos à BBC Mundo pela Bolsas y Mercados Argentinos (BYMA), que reúne os principais atores do mercado de valores, em 2023 houve 3.647.912 contas com operações. Primeiro registro de criptomoedas Outro sinal do crescimento das criptomoedas na Argentina foi a abertura, no final de março, do Registro de Provedores de Serviços de Ativos Virtuais, criado pela Comissão Nacional de Valores (CNV). O presidente da CNV, Roberto Silva, afirmou a este veículo de comunicação que o registro foi estabelecido por lei, seguindo as recomendações do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) para prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. "O objetivo do registro é identificar os provedores, uma vez que eles passaram a ser sujeitos obrigados", explicou, referindo-se às pessoas físicas ou jurídicas que têm a obrigação legal de relatar à Unidade de Informação Financeira (UIF) sobre a existência de transações suspeitas. Halving do bitcoin: entenda fenômeno que acontece a cada 4 anos Silva afirmou que devem se registrar tanto as empresas de criptoserviços argentinas quanto as de origem estrangeira que direcionam suas operações a residentes argentinos, fazem publicidade no país, usam um domínio '.ar', têm subsidiárias locais ou geram mais de 20% de seu negócio na Argentina. Embora o organismo só divulgue a lista de plataformas de criptomoedas quando o período de convocação, que era de 45 dias, terminar, fontes do setor disseram à BBC Mundo que várias dezenas de empresas já apresentaram sua solicitação. A criação do registro visa evitar que a Argentina entre na "lista cinza" de países com risco de lavagem de dinheiro, o que complicaria as chances do país de renegociar financiamento externo. Mas por que o negócio de criptomoedas se expandiu tanto na Argentina? Estima-se que há cerca de 3 milhões de usuários argentinos de criptomoedas. Getty Images via BBC Um 'combo explosivo' O especialista em criptoativos e professor de Tecnologia e Negócios, Rodrigo Civiello, afirma que a Argentina enfrenta um "combo explosivo" de quatro fatores que explicam por que muitos cidadãos decidiram adotar essa nova ferramenta financeira. 1. Inflação de quase 300% A rápida perda de valor do peso, superior a dois dígitos por mês, leva os argentinos a buscar outra moeda de reserva. 2. Restrições cambiais As restrições à compra de dólares - a forma mais tradicional de poupança dos argentinos - levam muitos a buscar moedas alternativas. 3. Alta informalidade no trabalho Os trabalhadores não registrados representam cerca de 50% do mercado de trabalho e não podem receber através de uma conta bancária, pois não conseguem justificar seus rendimentos. 4. Insegurança "É um fator que não é muito levado em consideração", diz Civiello. "Mas muitas pessoas que compram dólares não querem tê-los em casa. Com as criptomoedas, mesmo que o celular seja roubado, se você tiver a senha da sua conta, pode recuperá-la". "Devido a todos esses fatores, a Argentina está na vanguarda", destaca à BBC Mundo. Segundo a Bloomberg, em fevereiro e março, a compra de criptomoedas na Argentina aumentou tanto que até substituiu a compra de dólares como forma de poupança. "A troca de pesos por dólares, o principal refúgio seguro há décadas, perdeu parte de seu atrativo nos últimos dois meses, já que a taxa de câmbio paralela comumente usada fortaleceu-se em 10% em relação ao dólar, enquanto o Bitcoin disparou quase 60% em relação ao dólar durante o mesmo período", informou a Bloomberg. Embora o Bitcoin - que continua sendo a criptomoeda mais popular do mundo - esteja ganhando adeptos na Argentina, não é a mais usada no país. De acordo com um relatório da exchange mexicana Bitso, 60% dos argentinos preferem as stablecoins, outro tipo de criptoativo considerado mais seguro, pois seu valor está vinculado a outro ativo, como o dólar, tornando-os menos voláteis. De acordo com a Bitso, a Argentina é o único país da região onde a aquisição de dólares digitais (USDC e USDT) supera quase cinco vezes a de outras criptomoedas. Getty Images via BBC Quem utiliza as criptomoedas? Embora os números claramente mostrem que a Argentina é um dos países que mais está adotando criptomoedas no mundo, a verdade é que, para a maioria dos argentinos, elas ainda são algo desconhecido. Civiello explica que seu uso, por enquanto, parece estar principalmente em alguns setores da população. Mas não são os grupos que se poderia pensar. "Muitos imaginam que aqueles que usam criptomoedas são pessoas especializadas em finanças e mercados, mas a realidade é que, embora esses tenham sido os primeiros a usar essa tecnologia disruptiva, agora qualquer pessoa pode abrir uma conta, o que leva apenas cinco minutos", diz ele. Os jovens, especialmente aqueles com empregos informais, são um dos grupos que mais as usam. Outro conjunto que as adotou são os freelancers, trabalhadores sem vínculo empregatício que oferecem serviços para o exterior, afirma o especialista. Dessa forma, conseguem contornar a restrição que impede receber dólares em contas bancárias argentinas (só é possível receber em pesos, e todo dinheiro recebido do exterior é "pesificado" à taxa oficial, que é menor que a do mercado). Um terceiro grupo que usa criptomoedas são os imigrantes. "Temos muita imigração de países vizinhos. Para enviar ou receber dinheiro de seus países de origem, até recentemente, tinham que recorrer a um serviço de transferência de divisas, que cobrava uma taxa de pelo menos 5% e a transferência levava entre dois e cinco dias úteis. Com as criptomoedas, é imediato", diz Civiello. Mas o setor talvez menos pensado que abraçou os ativos virtuais é um dos mais tradicionais do país, e um emblema da Argentina: o campo. Muitos produtores rurais argentinos utilizam uma stablecoin que lhes permite realizar transações com seus grãos. Getty Images via BBC Os produtores rurais, os principais geradores de dólares na Argentina, não apenas adotaram as criptomoedas como uma forma alternativa de comprar a moeda verde no mercado paralelo (aqui chamado de "dólar blue"). Uma produtora rural, que preferiu não revelar seu nome, explicou à BBC Mundo que essas novas tecnologias até permitiram eliminar o dólar da equação, usando as próprias colheitas - especialmente a soja - como "moeda" de troca. "No setor agrícola, usamos um aplicativo chamado Agrotoken, que nos dá um token para cada tonelada de soja", disse. "Tradicionalmente, a unidade de medida no campo é um caminhão, que são 30 toneladas de soja. Antes, se precisasse comprar um insumo que valesse o mesmo que uma tonelada e meia de soja, tinha que vender um caminhão inteiro". "Agora, apenas verificando quantas toneladas de soja tenho armazenadas em bolsas de silo em meu campo, posso 'tokenizar' a quantidade de soja que desejo e usar esses agrotokens para comprar o que preciso, através de um cartão associado à minha conta". O sistema não apenas permite vender apenas a quantidade necessária de cultivo. Além disso, evita ter que transportar os caminhões até as empresas de grãos, já que esse processo caro só é realizado no final, uma vez que os tokens são resgatados. Os tokens até podem ser usados como garantia para solicitar empréstimos em alguns bancos. Regulamentações O que acontecerá agora que foi criado um registro de provedores? Isso poderia desencorajar o uso de criptomoedas? E o que acontecerá com as plataformas que não se registrarem? Segundo a CNV, os provedores que atendem aos requisitos para se registrarem e não o fazem não poderão mais operar legalmente na Argentina. Para a Câmara Argentina Fintech, que reúne empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros, ter "um quadro normativo correto, que promova a inovação e estabeleça os incentivos adequados, ao mesmo tempo em que protege as pessoas que investem neles, é uma grande oportunidade" para o país. "Hoje, a Argentina lidera a indústria de criptomoedas regionalmente, em termos de desenvolvimento tecnológico, empresas e adoção. Acreditamos que essa regulamentação dos Provedores de Serviços de Ativos Virtuais pode ajudar a complementar e consolidar esse processo, com um quadro normativo adequado, e estamos trabalhando nisso", disse à BBC Mundo o diretor executivo da Câmara, Mariano Biocca. Em fevereiro passado, quando a compra de Bitcoin disparou, a ONG Bitcoin Argentina alertou que as denúncias de golpes com criptomoedas quintuplicaram, um problema difícil de combater em um mercado desregulado. Algumas plataformas oferecem cartões pré-pagos que funcionam com fundos em pesos ou criptomoedas. Getty Images via BBC Tanto a Câmara Fintech quanto a CNV enfatizam que o registro regula os provedores, mas não os clientes, nem os ativos em si. No entanto, a lei que criou o registro concede à CNV autoridade para regular e supervisionar o mundo das criptomoedas, e espera-se que o órgão convoque futuramente uma consulta pública antes de decidir como avançar. Enquanto isso, o crescimento das criptomoedas na Argentina pode depender da capacidade do governo de Javier Milei de reduzir a inflação, suspender as restrições sobre o dólar, reduzir a informalidade no mercado de trabalho e melhorar a segurança, os quatro principais fatores que atualmente impulsionam a popularidade do dinheiro digital.
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27/04 - Mega-Sena pode pagar R$ 3 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 177 milhões
Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (27), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.718 da Mega-Sena e 142 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 177 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (25), uma aposta de campinas levou sozinha o prêmio de R$ 5,5 milhões. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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26/04 - Embraer anuncia investimento de cerca de R$ 2 bilhões e geração de 900 empregos no Brasil
Anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (26), durante visita do presidente Lula (PT) à sede da empresa, em São José dos Campos (SP). Vista da sede da Embraer, em São José dos Campos, interior de SP Luis Lima Jr./Futura Press/Estadão Conteúdo A Embraer -- empresa aeronáutica sediada em São José dos Campos, no interior de SP -- anunciou, nesta sexta-feira (26), durante uma visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve investir cerca de R$ 2 bilhões no país. Segundo a empresa, o investimento contempla atividade de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, como as que serão utilizadas no Evtol - popularmente chamado de carro voador; expansão dos serviços aeronáuticos (que inclui conversão de aeronaves de passageiros em cargueiros, defesa e segurança), projetos de aumento de eficiência e ampliação da atividade industrial. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A Embraer afirmou ainda que o investimento na unidade deve gerar a contratação de pelo menos 900 trabalhadores diretos neste ano. O objetivo do investimento, segundo a empresa, é “atender ao aumento da produção de aeronaves e ao crescimento futuro previsto com o desenvolvimento de novos negócios, produtos e serviços”. Lula (PT) visitou a Embraer nesta sexta-feira (26), em São José dos Campos Divulgação/Embraer Desse total de empregos que serão gerados, 90% devem ser para o setor de operações, com vagas para mecânicos, eletricistas, fresadores, moldadores, técnicos de manutenção de aeronaves e técnico de qualidade com experiência. A Embraer afirmou que também haverá oportunidades para trainee de produção, que passam pelo processo de treinamento e capacitação com os mentores internos, e vagas para engenheiros e outras funções administrativas. Neste ano, a expectativa da empresa é entregar entre 72 e 80 aeronaves comerciais, além de até 135 jatos executivos, gerando uma receita de até R$ 32 bilhões. Atualmente, a Embraer conta com cerca de 19 mil colaboradores diretos em todo o mundo, sendo que 88% atuam no Brasil. No ano passado, a empresa havia reforçado as equipes com a contratação de 1,5 mil novos funcionários. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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26/04 - Lula diz que governo 'deu uma vacilada' por não ter importado arroz mais barato da Venezuela
Presidente disse ainda que tinha 'muita gente zangadas' com o preço do arroz e do feijão. Declaração foi dada durante evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul, em São José dos Campos, São Paulo. Presidente Lula em evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul. Reprodução/ CanalGov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o Brasil "deu uma vacilada" por não ter importado arroz mais barato da Venezuela. A declaração foi dada na noite desta sexta-feira (26) durante um evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul, em São José dos Campos, em São Paulo. "O arroz estava meio caro, feijão estava meio caro. Por isso que tem muita gente zangada, porque por o feijão está caro. O feijão é porque diminuiu a nossa área plantada. E a gente deu uma vacilada, porque a gente deveria ter importado arroz mais barato para a Venezuela. Mas é que a gente ficou na expectativa de que quando começasse a colheita do arroz no Brasil, a gente ia baratear o arroz", afirmou Lula. Área de cultivo de arroz diminui 60,6% em 20 anos Após essa fala, o presidente se voltou para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e questionou se o arroz começou a baixar. Em seguida, Lula afirmou que começou a baixar. "Começou a baixar? Começou a baixar. Eu já estou comendo picanha, com cerveja. Obviamente que não come picanha pode comprar uma verdura saudável plantado pela agricultura familiar." Preço do arroz O arroz, um dos itens mais tradicionais do prato do brasileiro, disparou de preço no Brasil e no mundo. No país, os preços do arroz têm subido desde 2020. Segundo o IBGE, só em 2023, a alta chegou a quase 25%. A queda de produção na última safra no Brasil e nos maiores produtores do alimento no mundo motivou a valorização do produto. O Brasil também tem exportado mais: são 15 novos mercados. Com isso, a saca chegou a quase R$ 130 no fim de 2023. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional e teve o preço da saca do arroz em casca sendo vendida a R$ 106, em março. Um ano antes, custava R$ 87,23. O preço mais alto estimulou mais produtores a plantarem em 2024. A área plantada deve crescer 6,5%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em Mato Grosso, a cultura do arroz sempre esteve ligada à abertura de novas áreas. Mas, em 2024, está sendo retomada como alternativa de segunda safra. Tanto que a previsão da Conab é de que o cereal seja plantado em 90,4 mil hectares — uma área quase 21 % maior que no ciclo passado.
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26/04 - Impulsionadas pelo agro, cooperativas de crédito ganham espaço e prometem ampliar recursos a produtores
Duas das maiores empresas do setor, que estarão presentes na Agrishow, estimam R$ 112 bilhões em linhas de crédito para a atual safra. Segmento atrai ao menos 15,5 milhões de pessoas e empresas em todo o país. Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro, produtora rural de Sales Oliveira (SP) Arquivo pessoal Na quinta geração de uma família de avicultores de Sales Oliveira (SP), além de criar três milhões de frangos por ano, Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro produz flores comestíveis usadas na finalização de pratos na alta gastronomia em um modelo de negócios que tem se mostrado próspero. Para gerenciar e expandir suas atividades, ela aderiu a uma cooperativa de crédito e está satisfeita. “Entender que eu faço parte, como cooperada, como sócia, faz muito sentido para mim. É uma mudança muito grande do modelo tradicional bancário, em que a gente é só cliente, e o banco é fornecedor de serviços financeiros. É completamente diferente nas cooperativas. Nós somos parte desse negócio, inclusive com poder de voto, com poder de decisão e mais que isso, com poder de participação”, diz. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Luciana faz parte das cerca de 15,5 milhões de pessoas e empresas de todo o país que já aderiram ao cooperativismo de crédito, segundo dados do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito e do Banco Central (FGCoop/BCB) divulgados em 2023, como alternativa de gestão financeira, em um movimento que tem se mostrado em ascensão nos últimos anos, sobretudo no agro, em parte devido a benefícios oferecidos com relação aos bancos tradicionais. “Existem semelhanças com os bancos já consolidados, como regulação das taxas pelo mercado, regulação e fiscalização pelo Banco Central, mas enquanto os bancos são sociedades anônimas, as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas”, explica o economista Jair Casquel. Esta reportagem faz parte de uma cobertura referente a temas relacionados à Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio, com projeção de receber 200 mil pessoas e resultar em pelo menos R$ 13,2 bilhões em contratos. O g1 tem uma página especial sobre o evento. A ascensão do cooperativismo e o crédito rural De acordo com dados do Sistema Nacional de Cooperativismo de Crédito (SNCC), em dezembro de 2023, existiam 847 cooperativas singulares de crédito no Brasil. Dessas, 222 eram independentes, enquanto as demais estavam vinculadas a cooperativas centrais ou confederações. Cresol, Sicredi e Sicoob concentram quase 90% do valor movimentado por cooperativas de crédito. Nos últimos anos, o SNCC apresentou um crescimento acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O ativo total ajustado (ATA) aumentou de R$ 174,3 bilhões em dezembro de 2016 para R$ 371,8 bilhões em dezembro de 2023. Grande parte desse crescimento se deve ao setor agrícola brasileiro. Na safra 2023/24, o Sicredi planeja emprestar aproximadamente R$ 60 bilhões ao setor, um aumento de 17% em relação à temporada anterior. Apesar disso, a combinação de preços das commodities agrícolas em queda, taxas de juros elevadas e a quebra da safra de soja tem levado os produtores rurais a ponderar seus investimentos e o valor deve ficar abaixo do esperado. Mesmo assim, o índice de inadimplência, de 0,5%, é considerado baixo. “A relação com o cooperado, um sócio, é crucial para esse índice”, aponta Gustavo Freitas, diretor-executivo de crédito do Sicredi. LEIA TAMBÉM Armazenagem de grãos: entenda os desafios para conter déficit no país diante de produção crescente Plano Safra: lideranças do agro pedem R$ 36 bilhões para investimento em máquinas agrícolas em 2024 O Sicoob também mantém um plano otimista, apesar da quebra da safra. A instituição projeta aumentar a oferta de crédito em 33% para R$ 52 bilhões neste ciclo. Para a Agrishow, o objetivo é superar os R$ 2 bilhões de crédito oferecidos no ano passado, segundo a instituição. A Cresol não especifica valores financeiros, mas espera chegar a 1 milhão de cooperados ainda em 2024. Cerca de 60% do valor movimentado pela instituição vem do campo. “O crédito rural é único para cada produtor cooperado. A ampliação da rede de agências, com equipes de apoio para assessorar os clientes na tomada de decisão, ajuda a fomentar nossa expansão”, acredita Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol. Setor promete vantagens Em seu melhor momento, as cooperativas de crédito investem em publicidade e prometem aos cooperados algumas vantagens com relação aos bancos tradicionais. Entre elas: Participação Democrática: Cada associado tem direito a um voto, independentemente de sua participação no capital social. Reversão das Sobras: O resultado positivo das cooperativas, chamado de “sobras”, é distribuído aos associados com base na utilização dos serviços, não na proporção do capital investido. Limitação: As cooperativas não visam gerar lucros, e a remuneração ao capital social é limitada. Enquanto um banco tem clientes, as cooperativas têm sócios ou cooperados. Para abrir uma conta em um banco, nem sempre é necessário investimento. Em uma cooperativa, por sua vez, é preciso comprar uma cota. Por outro lado, o lucro pode ser parcialmente revertido para os cooperados. Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro produz flores comestíveis em Sales Oliveira (SP) Arquivo pessoal “Como cooperado, o participante pode contribuir para o aumento do capital da empresa, fazendo integralizações. Ele empresta capital próprio ou captado no mercado, resgata com juros ou em outros serviços”, explica o economista Jair Casquel. A produtora rural Luciana, de Sales Oliveira, ficou tão convencida que, além de conduzir suas finanças com uma cooperativa de crédito abriu uma conta para o filho de 7 anos. Ela encara o modo como os investimentos são usados como uma inspiração para os próprios negócios da família. “O recurso que gira no ecossistema de uma cooperativa volta para a sociedade impactando pessoas, volta apoiando projetos. Isso é sustentabilidade e isso conta muito para mim e para minha família”, conta. Veja mais notícias da Agrishow 2024 VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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26/04 - Anatel publica regras mais duras para chamadas abusivas, com bloqueio de empresas que façam ligações curtas em massa
Ligações de até seis segundos serão contabilizadas; hoje, a norma é de três segundos. Agência também quer melhorias nas ligações de cobranças e mudanças no 0303. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta sexta-feira (26) um conjunto de regras mais duras para ligações abusivas, realizadas em excesso. A nova norma entra em vigor no dia 1º de junho. Ligações indesejadas de telemarketing têm sido feitas sem o prefixo 0303, obrigatório por norma da Anatel vigente desde o ano passado Reprodução/Bom Dia Brasil Com a norma, a Anatel amplia o tempo de duração do que são consideradas chamadas curtas para até seis segundos. Atualmente, ligações de até três segundos são definidas como curtas. Também se enquadram nesse perfil de ligação as chamadas não completadas, destinadas à caixa postal ou desligadas em até seis segundos – seja por quem fez a ligação ou por quem a recebeu. "Com este novo critério de até seis segundos, as medidas de chamadas inoportunas passam a ser aplicadas", declarou a conselheira Cristiana Camarate. Ou seja, serão bloqueadas por 15 dias as empresas que: realizarem mais de 100 mil chamadas curtas (de até seis segundos) por dia; e tenham mais 85% das ligações realizadas enquadradas nesse perfil. Segundo Camatate, a norma também aprimora o monitoramento pela Anatel. "Uma vez aprimorado o monitoramento, a Anatel já deixa muito claro que, de ofício, ela pode determinar o bloqueio de qualquer empresa que estiver de alguma forma descumprindo a [medida] cautelar." Golpe do call center: criminosos burlam chamadas telefônicas de bancos para aplicar fraudes Chamadas de cobrança Na quinta-feira (25), o conselho diretor da Anatel determinou à área técnica que desenvolva um sistema que permite a validação dos números de telefone por CPF. A medida é vista como uma solução para aprimorar as bases de dados disponíveis às empresas de telemarketing e telecobrança, evitando ligações para números cujos detentores não sejam mais os mesmos da base de dados. Segundo o conselheiro Artur Coimbra, o sistema vai permitir que as empresas de cobrança façam uma consulta à base das operadoras para verificar se o número que pretendem ligar é do CPF devedor. "Ficou muito claro que a grande causa dessa geração de chamadas em grande número pelas empresas de telecobrança se refere a uma base de dados muito ruim, pouco crível, pouco eficaz de números de telefone associados aos dados dos devedores", disse. Coimbra afirma que esse recurso pode reduzir as chamadas de cobrança de 43 ligações para sete ou oito. "Hoje, os dados trazidos pelo setor de telecobrança apontam que, para que se alcance um devedor, para que se consiga falar com um devedor, são necessárias cerca de 43 chamadas, na 44ª você consegue falar com o devedor", declarou. Ampliação do 0303 A agência também aprovou uma proposta de ampliação do uso do prefixo 0303 nas chamadas telefônicas. A medida vai passar por consulta pública. Hoje, só as ligações para oferta de produtos e serviços devem usar o prefixo. Mas a Anatel pretende ampliar a obrigação para chamadas de doações, cobranças e outras atividades façam uso intensivo de ligações. Segundo o superintendente da Anatel, Vinicius Caram, 2.918 empresas estão usando o 0303. Esse número deve aumentar com a ampliação das atividades que devem adotar o prefixo. Além disso, a utilização do 0303 será facultada a quem aderir ao protocolo "stir shaken" – que permite a identificação, na tela do celular, do nome da empresa que está fazendo a ligação e o motivo do contato.
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26/04 - Aprenda a fazer torta de lavanda
O Globo Rural deste domingo mostrou que o cultivo de lavanda no Brasil gera renda para famílias de pequenos agricultores. Aprenda a fazer torta de lavanda O Globo Rural deste domingo mostrou que o cultivo de lavanda no Brasil gera renda para famílias de pequenos agricultores e ensinou a receita para fazer uma torta com a flor. Ficou com água na boca depois da reportagem? Confira a seguir a receita. Torta de lavanda Ingredientes para a torta 4 ovos; 300g de açúcar; 100g de manteiga sem sal, de preferência em temperatura ambiente; 50g de nata ou creme de leite; 150ml de leite integral quente; 500g de farinha de trigo; 1 colher de sopa de fermento químico; 10 flores de lavanda, já desidratadas, como chá; Corante lilás; Ingredientes para a cobertura 250g de chocolate branco; 1 caixa de creme de leite; Flores de lavanda para decorar; Modo de preparo torta Em um liquidificador, misture todos os ingredientes, menos a farinha de trigo e o fermento; Bata bem por 5 minutos; Transfira a mistura para um recipiente e acrescente a farinha aos poucos, com uma peneira e mexendo devagar; Depois acrescente as flores de lavanda desidratadas, as esfarelando com as mãos; Por último, acrescente o fermento químico; Antes de assar, unte uma assadeira redonda com um furo no meio; Leve ao forno durante 40 minutos a 180°C. Modo de preparo cobertura Derreta o chocolate branco picado no micro-ondas, de 30 em 30 segundos para não queimar, mexa bem e acrescente o creme de leite; Misture bem e derrame sobre a torta fria; Decore com as flores naturais da lavanda, que, além de embelezar, vão perfumar a sua torta. Torta de lavanda: receita leva flor na massa e no recheio Reprodução/TV Globo >>>Veja outras receitas
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26/04 - Apesar da inflação abaixo do previsto, novo corte de 0,5 ponto percentual nos juros pelo BC é incerto
A sede do Banco Central em Brasília Raphael Ribeiro/BCB Apesar de o IPCA-15, índice que mede a inflação, de abril ter registrado um número abaixo das previsões, o Banco Central ainda mantém dúvidas no mercado sobre a próxima reunião do Comitê de Política Monetária, marcada para os dias 7 e 8 de maio. Analistas ainda se dividem sobre se o BC vai manter os cortes de 0,50 ponto percentual ou se vai reduzir para 0,25 ponto percentual. O IPCA-15 de abril ficou em 0,21%, 0,15 ponto percentual abaixo do registrado no mês passado, quando ficou em 0,36%. O resultado melhor seria um indicativo de que o Banco Central poderia manter o seu plano de voo original, comunicado na última reunião do Copom, de mais um corte na taxa Selic de 0,50 ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 10,75% ao ano. O economista André Perfeito destaca o resultado melhor do que as projeções de mercado, que apontavam para 0,30%, mas continua com a previsão de que o ciclo de redução da taxa de juros vai terminar com a taxa em 9,75%, o que reforça posição de que o Banco Central poderia fazer um corte de 0,25 ponto percentual no início de maio. Caio Megale, economista da XP Investimentos, avalia que o cenário “está bem dividido entre 0,25 e 0,50”. Para ele, a inflação mais baixa de abril é um ponto a favor de um corte de 0,50 ponto percentual, mas o especialista avalia que, por enquanto, a “balança ainda está um pouco inclinada para 0,25”. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegou a apontar a possibilidade de o Copom mudar o seu ritmo caso as condições de mercado continuem piorando. É isso que vai pesar até o início de maio. Resultado abaixo das projeções do mercado ; IPCA-15 sobe 3,77% em 12 meses Nesta sexta-feira (26), Campos Neto destacou o dado positivo do IPCA-15, que veio um pouco melhor, mas lembrou que as expectativas para a inflação em 2025 estão piorando e o Banco Central precisa entender as razões para esta piora. Ou seja, isso vai pesar na decisão do Copom. O presidente Lula defende a manutenção do atual ritmo, para que a taxa Selic termine o ano em pelo menos 9%, mas o mercado já está prevendo uma taxa de juros de 9,5%, com alguns economistas, como André Perfeito, falando em 9,75%. Ou seja, o governo Lula pode voltar a pressionar o BC nos próximos meses.
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26/04 - Ibovespa tem alta de 1,51% com melhora de Petrobras e do IPCA-15; dólar cai e fecha a R$ 5,11
Na véspera, moeda norte-americana avançou 0,28%, cotada a R$ 5,1620. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou com queda de 0,08%, aos 124.646 pontos. Freepik N O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, opera em alta nesta sexta-feira (26), com dados benignos do IPCA-15 e a melhora das ações da Petrobras. O dólar opera em queda. A prévia da inflação brasileira registrou uma alta de 0,21% nos preços em abril, e acumulou 3,77% na janela de 12 meses. Os números vieram abaixo das expectativas do mercado financeiro. As projeções eram de alta de 0,29% para abril, chegando a 3,85% em 12 meses. Nos Estados Unidos, a inflação medida pelo índice PCE de preços, favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central do país) veio em linha com as expectativas, o que também animou os investidores. Já na cena corporativa, o Conselho de Administração da Petrobras decidiu ontem aprovar a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da estatal. Com a medida, a União, que tem a maioria das ações da empresa, deve receber cerca de R$ 6 bilhões. E o governo já concordou com a distribuição do restante dos dividendos gerados em 2023. Hoje, as ações subiram 1,36%. (veja mais abaixo) Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar O dólar fechou em queda de 0,89%, cotado a R$ 5,1163. Na mínima, foi a R$ 5,1092. Veja mais cotações. Com o resultado, acumula: queda de 1,60% na semana; alta de 2,01% no mês; ganho de 5,44% no ano. Na véspera, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,28%, cotada a R$ 5,1620. Ibovespa O Ibovespa fechou em alta de 1,51%, aos 126.526 pontos. Com o resultado, acumula: alta de 1,12% na semana; queda de 1,23% no mês; recuo de 5,71% no ano. Na véspera, o índice teve queda de 0,08%, aos 124.646 pontos. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados têm grande alívio nesta sexta-feira, após dados favoráveis de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — veio abaixo das expectativas. Os investidores aguardavam o resultado com ansiedade desde a mudança da meta fiscal pelo governo federal. Como mostrou o g1, especialistas já esperavam uma revisão, mas a alternativa proposta não foi bem recebida. Analistas já trabalhavam com a possibilidade de o ciclo de queda dos juros terminar antes do previsto. O alerta, por sinal, foi feito tanto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como pelo próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mas o resultado benigno da inflação traz um respiro de que pode não ser necessário mudar os rumos tão rapidamente. "O resultado de hoje parece ter sido favorável, com os serviços subjacentes registrando uma leitura abaixo da mediana histórica e recuando ligeiramente em relação ao IPCA-15 de março", diz Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez, em relatório. "As inflações de praticamente todos os núcleos gerais acompanhados pelo Banco Central recuaram e ficaram em patamares bastante baixos para os padrões do período. Temos apenas que tomar cuidado para não extrapolar o otimismo que pode ser gerado devido à boa leitura divulgação." Nos EUA, foi divulgado nesta sexta o índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação. O indicador subiu 0,3% no mês passado. Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro. Além disso, os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE. Economistas consultados pela agência Reuters previam que o índice subiria 0,3% no mês e 2,6% na base anual. As taxas dos Treasuries de 10 anos, referência global para investimentos, aceleraram a queda depois que dados mostraram que a inflação nos Estados Unidos aumentou moderadamente em março. "Mesmo com os números anualizados um pouco acima do esperado, os dados trimestrais divulgados ontem vieram tão ruins que o mercado certamente se preparava para algo pior", disse Helena Veronese, economista-chefe da B. Side Investimentos, à Reuters. "A chance de o Fed começar a cortar de juros em setembro voltou ao radar." Outro dado importante foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre de 2024, que veio mais fraco do que o previsto pelo mercado. A taxa anualizada foi de 1,6%, bem menor que os 3,4% no quarto trimestre de 2023. Contra o trimestre anterior, a economia cresceu apenas 0,4% nos primeiros três meses do ano. Os analistas esperavam um crescimento de 2,2% de janeiro a março, de acordo com o consenso do Market Watch. Essa foi a primeira estimativa do Departamento do Comércio, publicada na quinta-feira (25). Os EUA publicam o seu crescimento a uma taxa anualizada, que compara o PIB com o do trimestre anterior e depois projeta a variação para todo o ano ao ritmo desses três meses. Antes, o mercado esperava que os juros começassem a cair ainda no primeiro semestre deste ano. Porém, com dados ainda fortes da economia americano — e, com destaque, ainda, para a inflação que não volta à meta de 2% do Fed —, investidores já acreditam que o ciclo de baixas pode demorar mais tempo para ter início. Juros mais altos na maior economia do mundo acabam levando investimentos para dentro do país, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil. Neste contexto, o dólar ganha vantagem frente o real. De volta ao cenário interno, a agenda corporativa melhorou tanto pela melhora da inflação como pela notícia vinda da Petrobras. O Conselho de Administração da empresa aprovou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da estatal. Com a medida, a União, que tem a maioria das ações da empresa, deve receber cerca de R$ 6 bilhões. Ao todo, serão liberados cerca de R$ 21,95 bilhões em dividendos extraordinários, de um total de R$ 43,5 bilhões. Os pagamentos serão feitos em duas parcelas: em maio e em junho deste ano. Além disso, o Palácio do Planalto também deu aval para o pagamento dos outros 50% dos dividendos extraordinários restantes no segundo semestre deste ano. A informação é do blog da Julia Duailibi. A nova perspectiva fez as ações preferenciais da Petrobras subirem mais de 2% nesta quinta-feira e mais 1,3% nesta sexta. Por fim, nesta semana o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou o primeiro projeto de lei para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo. Ele levou o texto pessoalmente a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A reforma foi aprovada via proposta de emenda à Constituição (PEC) no ano passado. Esse texto, de 2023, trouxe apenas as linhas gerais da reforma tributária. Agora, é preciso aprovar a regulamentação, que será feita via projetos de lei. Entre os pontos a ser regulamentados estão os produtos que vão compor a cesta básica e o chamado “imposto do pecado”, criado para desestimular artigos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
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26/04 - IPCA-15: preços sobem 0,21% em abril, ainda puxados pelos alimentos
A prévia da inflação acumula alta de 3,77% na janela de 12 meses. Os números vieram abaixo das expectativas do mercado financeiro. IPCA-15: Prévia da inflação desacelera para 0,21% em abril O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — registrou uma alta de 0,21% nos preços em abril, informou nesta sexta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior influência vem novamente do grupo de Alimentação e bebidas, com alta de 0,61% no mês e impacto de 0,13 ponto percentual (p.p.) no índice geral. Ainda assim, o índice teve desaceleração de 0,15 p.p. na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,36% para março. Em abril de 2023, o IPCA-15 foi de 0,57%. Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 3,77% na janela de 12 meses. Os números vieram abaixo das expectativas do mercado financeiro. As projeções eram de alta de 0,29% para abril, chegando a 3,85% em 12 meses. Oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta de preços em abril. Apenas Transportes teve deflação no mês (-0,49%), com a principal queda vinda da passagem aérea, que teve um recuo de 12,2% e contribuiu com -0,09 p.p. no índice geral. Os combustíveis também tiveram alívio (-0,03%), com queda da gasolina (-0,11%), do gás veicular (-0,97%) e do óleo diesel (-0,43%). O etanol teve alta de 0,87% no mês. Veja abaixo a variação dos grupos em abril Alimentação e bebidas: 0,61%; Habitação: 0,07%; Artigos de residência: 0,03%; Vestuário: 0,41%; Transportes: -0,49%; Saúde e cuidados pessoais: 0,78%; Despesas pessoais: 0,40%; Educação: 0,05%; Comunicação: 0,17%. Alimentos seguem pressionando Dentro do grupo Alimentação e bebidas (0,61%), o destaque foi novamente a Alimentação no domicílio, que reúne os preços de alimentos in natura. No mês de abril, o subgrupo subiu 0,74%, com altas do tomate (17,87%), do alho (11,60%), da cebola (11,31%), das frutas (2,59%) e do leite longa vida (1,96%). O IBGE registra quedas da batata-inglesa (-8,72%) e das carnes (-1,43%). Já a Alimentação fora do domicílio continua subindo em ritmo mais contido. No mês, desacelerou para 0,25% contra 0,59% no mês de março. O IBGE destaca uma alta menos intensa da refeição (0,76% em março para 0,07% em abril). Junto com a alimentação, pesou no resultado do mês o grupo Saúde e cuidados pessoais (0,78% de alta, com 0,10 p.p. no índice). Segundo o IBGE, a maior contribuição (0,05 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (1,36%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Também mereceu destaque o plano de saúde (0,77%), que segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2023 a 2024. O tomate (17,87%) teve a alta mais expressiva no IPCA-15 do mês de abril Reprodução/TV Gazeta Maiores contribuições Veja os itens com maior contribuição positiva no IPCA-15. Tomate: 17,87% no mês e 0,05 p.p. Plano de saúde: 0,77% no mês e 0,03 p.p. Cebola: 11,31% no mês e 0,02 p.p. Cinema, teatro e concertos: 3,76% no mês e 0,02 p.p. Mamão: 14,29% no mês e 0,02 p.p. Veja os itens com maior contribuição negativa no IPCA-15. Passagem aérea: -12,20% no mês e -0,09 p.p. Batata-inglesa: -8,72% no mês e -0,02 p.p. Contrafilé: -3,49% no mês e -0,01 p.p. Arroz: -1,89% no mês e -0,01 p.p. Pacote turístico: -2,10% no mês e -0,01 p.p.
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26/04 - Por que Petrobras é petroleira que mais paga dividendos para acionistas no mundo?
Remuneração dos acionistas da estatal disparou com aumento dos lucros e redução dos investimentos da empresa. Dividendos distribuídos pela Petrobras tiveram forte alta nos últimos três anos GETTY IMAGES via BBC A distribuição de dividendos (remuneração aos acionistas com parcela do lucro) pela Petrobras virou alvo de intensa discórdia, após a empresa ampliar fortemente esses pagamentos em 2022 e 2023, período em que se destacou como a petroleira que mais pagou dividendos no mundo (US$ 57,6 bilhões). De um lado, parte do governo e grupos que defendem o papel central da estatal no desenvolvimento do país querem que a empresa reduza o pagamento aos acionistas para ampliar seus investimentos, por exemplo, com a construção de novas refinarias (unidades que transformam óleo bruto em combustíveis) e fontes alternativas de energia. VEJA TAMBÉM ENTREVISTA EXCLUSIVA: Desenrola para empresas e novo programa de crédito - ministro Márcio França fala ao g1 De outro lado, analistas de mercado e acionistas da empresa defendem que a empresa mantenha o alto patamar de distribuição de dividendos, o que torna suas ações mais atrativas. Eles argumentam que a empresa já tem um nível elevado de investimentos e que certos projetos de interesse do governo, como as refinarias, não seriam lucrativos. Em meio a essa disputa, os acionistas da empresa aprovaram nesta quinta-feira (25/04) distribuir R$ 21,95 bilhões em dividendos extraordinários, referentes aos lucros de 2023, depois que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tentou bloquear a liberação desses recursos em março. Os dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo previsto em regras de mercado e da própria empresa. A Petrobras já havia anunciado um total de R$ 72,4 bilhões em dividendo ordinários referentes aos ganhos de 2023, parte dos quais já foi paga no ano passado. A aprovação do pagamento extra agora reflete um recuo do Palácio do Planalto, após as ações da estatal levarem um tombo de 10% em um dia, no mês passado, devido à insatisfação do mercado com a decisão inicial. Embora a Petrobras seja uma companhia de capital aberto, a União mantém controle acionário da empresa e, por isso, é determinante na decisão de liberação desses recursos. No entanto, a mudança de rumo não deixa de ter um lado positivo para o governo. Como maior acionista da Petrobras, a União deve receber R$ 6 bilhões dos dividendos extras liberados, valor que pode contribuir para reduzir o rombo nas contas federais. Nos últimos dois anos, os valores recebidos somaram R$ 83,9 bilhões. Petrobras volta atrás e decide distribuir metade dos dividendos extraordinários Por que Petrobras se tornou a maior pagadora? Levantamento do especialista em dados financeiros Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, para a BBC News Brasil, mostra que os dividendos distribuídos pela Petrobras tiveram forte alta nos últimos três anos. A estatal pagou R$ 72,7 bilhões em 2021, R$ 194,6 bilhões em 2022, e R$ 98,2 bilhões em 2023. Considerando os valores em dólar, a empresa aparece como a maior pagadora de dividendos entre as grandes petroleiras nos dois últimos anos, quando os desembolsos somaram US$ 57,6 bilhões, superando em muito as outras três maiores pagadoras no período, como Exxon Mobil (US$ 29,8 bilhões), Chevron (US$ 22,3 bilhões) e Petrochina. (US$ 20,4 bilhões). Os valores contabilizados por Einar Rivero representam o que de fato saiu do caixa da empresa no período, em dividendos e juros sob capital próprio (um outro tipo de dividendo). Parte do que é pago em um ano é referente aos ganhos do exercício anterior, e assim sucessivamente. A quantia total paga de 2021 a 2023 (R$ 365,5 bilhões) é seis vezes maior do que tudo que foi distribuído entre 2010 e 2020 (R$ 59,3 bilhões). O aumento recente reflete a maior lucratividade da empresa — em momento de disparada da cotação do petróleo — e a decisão de guardar uma parte menor desses ganhos para investimentos. A Petrobras registrou seus dois maiores lucros da história em 2022 (R$ 188,3 bilhões) e 2023 (R$ 124,6 bilhões). Nesse período, investiu quase R$ 25 bilhões em 2022 e R$ 42,2 bilhões em 2023. São números expressivos, mas bem abaixo do registrado entre 2010 e 2015 (média anual de R$ 77,1 bilhões em investimentos), durante o governo Dilma Rousseff (PT). Foi um período marcado por fortes investimentos para a exploração das reservas de petróleo no pré-sal, mas também por projetos controversos, como obras com desvios de recursos, escândalo revelado pela operação Lava Jato. Para o engenheiro químico Felipe Coutinho, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), esses altos investimentos feitos anos atrás se refletem na alta dos lucros hoje. Na sua visão, a política de reduzir investimentos e maximizar o pagamento de dividendos não é sustentável para a empresa. Ele nota que, ao mesmo tempo que os dividendos pagos são os maiores do mundo, os investimentos dos últimos anos ficaram abaixo das principais concorrentes. "O dividendo que é distribuído hoje, o lucro que é gerado hoje, é resultado do investimento do passado", afirma. "Então, se você não faz investimento na proporção necessária para encontrar petróleo na mesma medida que você esgota (as reservas), se não investe para agregar valor ao petróleo com refino, transporte e comercialização, se não investe na petroquímica, se não investe no que vai te gerar receita futura, na verdade você compromete o futuro da empresa", argumenta. Críticos da gestão da empresa durantes os primeiros governos petistas reconhecem a importância dos investimentos para exploração do pré-sal, mas avaliam que outros projetos tocados pela Petrobras seguiram mais a visão política do governo, do que uma avaliação do que seria a forma mais rentável de aplicar os ganhos da companhia. Para esse grupo, decisões erradas de investimentos, o controle dos preços dos combustíveis (quando a Petrobras vende gasolina e diesel a preços menores do que os praticados internacionalmente) e os impactos dos escândalos de corrupção são fatores que explicam os quatro anos em que a empresa registrou prejuízos, somando mais de R$ 70 bilhões em perdas de 2014 a 2017. "Em 2015, devido a todos os escândalos, a Petrobras não pagou dividendos. E em 2016 e 2017, o valor somado foi de R$ 777 milhões, o que para a Petrobras é nada", nota Rivero. Na sua avaliação, os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro promoveram a retomada dos dividendos, com um patamar razoável de investimento, com média anual de R$ 28 bilhões entre 2017 e 2022. "Poderia se deduzir (dos números): uma empresa saneada, posteriormente a todos os escândalos, conseguiu investir e, além de investir, pagar ainda dividendos", afirma. 'Dividendos altos refletem riscos maiores', diz professor GETTY IMAGES via BBC Para o professor de finanças Rafael Schiozer, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), as ações da empresa desabaram em março porque os acionistas entenderam que o governo estaria segurando caixa para fazer "investimentos de cunho político, que não se pagam, com retorno menor que o custo de capital da empresa". "São investimentos fora da área core (principal negócio) da Petrobras, em que a Petrobras realmente é muito competente, que são a exploração e produção no pré-sal. Por exemplo, a Petrobras não tem retorno muito bom nesses projetos de refino. Os últimos, inclusive, destruíram valor (da empresa)", argumenta. Para Schiozer, o que é insustentável não é a empresa deixar de investir, mas alocar recursos em projetos que não são rentáveis. Na sua avaliação, os recordes em pagamento de dividendos não são um problema e é natural que a Petrobras pague mais que suas concorrentes. "Obviamente, uma petroleira num mercado emergente tem que dar retorno maior para o acionista, porque o risco é muito maior. E, no caso da Petrobras, mais ainda, porque ainda tem o risco de influência política", disse. Na visão do economista Adilson de Oliveira, professor aposentado da UFRJ, a distribuição de dividendos é de interesse da empresa. "Manter um nível de dividendos razoável é importante para que as pessoas continuem investindo na Petrobras, continuem comprando ações da Petrobras", afirma. Ele diz que os pagamentos elevados refletem a alta lucratividade da empresa no pré-sal. "A Petrobras passou a gerar dividendos extraordinários porque o custo de produção da Petrobras no pré-sal é na faixa dos US$ 25 o barril, e ela vende isso há US$ 80 agora, mas chegou a vender a US$ 90", ressalta. "Então, imagina a margem de lucro monumental que a empresa tem, e o governo, evidentemente, gostaria de se apropriar desses recursos para seus projetos específicos, e não necessariamente os projetos da empresa", acrescenta. Interesses dos acionistas x interesses do país? Por trás do embate dos dividendos, há duas visões sobre o papel da Petrobras. Há segmentos da sociedade e do governo que entendem que a estatal, maior empresa brasileira, deve ser usada para alavancar o crescimento do país e garantir segurança energética. Já outros entendem que a companhia, ao ter ações em bolsa, deve ser gerida com foco em resultados. Na visão desse grupo, o bom desempenho financeiro da empresa traz naturalmente reflexos positivos para a economia e o governo, como a geração de empregos e o pagamento de impostos. A discórdia sobre os investimentos em refinarias reflete essas diferentes visões. Para o engenheiro químico Felipe Coutinho, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), é fundamental que a empresa invista no setor, para reduzir a dependência do país da importação de combustíveis. Hoje, a estatal exporta óleo bruto e importa derivados. Além disso, ele refuta que a estratégia de investir em refino não seja rentável. "O resultado do segmento de refino, transporte e comercialização (de combustíveis) varia de acordo com o preço do petróleo. É uma questão contábil. Quando o preço do petróleo está relativamente baixo, a Petrobras, como qualquer outra empresa, registra resultados contábeis maiores nesse segmento", afirma. "E quando o preço do petróleo está relativamente alto, as empresas registram um desempenho contábil maior na exploração e produção (de óleo bruto). Então, a atuação integrada da Petrobras visa fazer com que a empresa seja rentável e sustentável independente da variação do preço", acrescenta. O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pedro Rodrigues, por sua vez, é mais um que crítica os investimentos em refinarias. Na sua visão, porém, o problema não está apenas nesse setor. Na sua visão, também há projetos ruins na área de transição energética, como a criação de sete usinas eólicas offshore (no mar), em diferentes Estados ao longo da costa brasileira. "O problema da Petrobras, é que a cada quatro anos (com a mudança de governo), o rumo da empresa muda da água para o vinho. Eu vejo que os investimentos que a nova direção tem indicado tem muito mais retorno político do que retorno econômico", avalia. "Por exemplo, o volume de dinheiro indicado para a construção de eólicas offshore. Eu nem sei se Siemens tem turbina suficiente para atender esse volume (de energia), ou se o Brasil tem demanda suficiente para esse volume. Então, é uma coisa que não faz sentido", critica.
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26/04 - Desenrola para empresas e novo programa de crédito: ministro Márcio França fala ao g1
Em entrevista exclusiva ao podcast Educação Financeira, ministro das Micro e Pequenas Empresas explica como funcionará o programa de renegociação de dívidas para CNPJs e os planos para destravar empréstimos para o setor. Ministro Márcio França, fala ao g1 sobre o programa Acredita Anunciado na segunda-feira (22), o Desenrola Pequenos Negócios tem chance de estar operando já na semana que vem. É o que revela Márcio França, ministro do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas, em entrevista ao g1 e ao podcast Educação Financeira. A nova versão do programa de renegociação de dívidas do governo federal foca agora em MEIs, micro e pequenas empresas, com faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões. O ministro diz que a meta do governo é oferecer suporte para que os empreendedores possam se livrar de entraves financeiros para investir no crescimento do negócio. "Quem tiver com qualquer problema financeiro e tiver com vontade de continuar (a empreender), vai encontrar um bom incentivo. Porque se seguir o parâmetro do que aconteceu na faixa 2 do Desenrola da pessoa física, nós vamos ter descontos de 40 a 90% (do valor total da dívida)", disse o ministro. A expectativa é que o Ministério da Fazenda publique ainda nesta sexta-feira (26) uma portaria com orientações para que bancos e instituições financeiras se habilitem para negociar as dívidas de empreendedores no novo Desenrola. Por enquanto, o que se sabe sobre o programa é que os empreendedores poderão renegociar dívidas bancárias feitas em seu CNPJ ou dívidas com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Será possível quitar à vista ou optar pelo parcelado. Márcio França, ministro das Micro e Pequenas Empresas, fala ao g1 sobre o programa Acredita Fábio Tito/g1 O Desenrola Pequenos Negócios faz parte do Programa Acredita do governo federal, que pretende ampliar o acesso ao crédito no Brasil. Além da medida para renegociação de dívidas, o programa também prevê uma linha de crédito específica para as microempresas: o ProCred 360, uma versão atualizada do Pronampe. A regra para acessar crédito por meio desta linha é que a empresa tenha um faturamento anual bruto de, no máximo, R$ 360 mil. Para o programa, o governo vai disponibilizar uma fatia de R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que servirá como garantia para que os bancos emprestem dinheiro para os empreendedores. Os juros serão fixados em Selic (taxa básica da economia brasileira, hoje em 10,75% ao ano), mais uma taxa de 5% ao ano. A empresa poderá pegar um empréstimo equivalente a até 30% do seu faturamento bruto anual. Para negócios liderados por mulheres, o limite sobe para 50% do faturamento. A expectativa é que o ProCred 360 comece em até dois meses e que os empreendedores tenham um período de carência de seis meses para começar a pagar. O ministro foi recebido no estúdio do g1 para esclarecer detalhes sobre o programa e também sobre os demais pilares do Acredita. Abaixo, os cortes de cinco destaques da entrevista: Empreendedor precisa de ajuda, 'especialmente para crescer', diz França A 'grande conquista' seria fazer o informal virar formal 'Não posso obrigar o banco a emprestar se o CNPJ estiver todo complicado' 'Se tem uma porta de saída para o Bolsa Família, é empreender' 'O crédito nas periferias é um crédito extremamente ingrato' Márcio França, ministro das Micro e Pequenas Empresas, fala ao g1 sobre o programa Acredita Fábio Tito/g1 VEJA TAMBÉM Como organizar as ideias para começar a empreender Como se organizar para fazer o seu negócio crescer Dicas de como se organizar financeiramente para largar tudo para começar a empreender Tudo sobre a declaração de MEIs no Imposto de Renda 2024 Empreendedor precisa de ajuda, 'especialmente para crescer', diz França Márcio França, ao g1: 'Quem fatura R$ 40 mil, vai ficar com uma faixa de R$ 3 mil por mês' Na apresentação do programa Acredita, o governo federal citou dado da Serasa que mostra que mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas estão inadimplentes no país. Perguntado pelo g1 se a meta do Desenrola Pequenos Negócios era atingir a todos eles, França afirmou que é isso que gostaria. "Seria ideal. Claro, a gente imagina que muitas dessas pessoas podem ter também encerrado seus negócios. Às vezes a pessoa montou, desiludiu ou então arrumou um emprego no meio do caminho. E você sabe que muita gente vai empreender às vezes não é um empreendedor por vocação, ele foi por necessidade das circunstâncias, como aconteceu muito, né? (...) Mas, depois, se a pessoa também pega jeito e aquilo começa a dar lucro, ela gosta da história." "Só que muita gente sempre vê a empresa pelo faturamento, né? A gente mesmo usa essa expressão: faturou quanto? (...) Dá a impressão que ficou tudo no bolso da pessoa. A rigor, uma empresa bem administrada, se estiver bem enxuta — por exemplo, um restaurante, um bar, uma lanchonete — se ela deixar 8%, 7% é um bom retorno." "Então, eu falei isso para o presidente Lula: 'Presidente, quem fatura R$ 500 mil por ano, por exemplo, — que vai dar R$ 40 mil por mês, por exemplo — ele vai ficar com uma faixa de R$ 3 mil líquido por mês, ele não faz muita coisa com esse negócio'. Ele sobrevive, né?" "Então, ele é uma pessoa que precisa realmente de uma ajuda. E especialmente para ele crescer. Com esses cortes lineares, de MEI e de Simples, é uma barreira mesmo, né? Então, a pessoa fica sendo empurrada a uma síndrome de Peter Pan de ficar sempre pequeno. Quando, na verdade, nosso objetivo é que a empresa cresça. Ninguém quer ser 'micro' nada, né?" A 'grande conquista' seria fazer o informal virar formal Márcio França, ao g1: A 'grande conquista' será fazer com que informais se formalizem O ministro Márcio França foi perguntado sobre o novo programa ProCred, de crédito a micro e pequenos empreendedores. As bases são parecidas com as do Pronampe, mas o ministro explica que a principal diferença entre eles é um corte no teto do faturamento anual: os empréstimos estarão disponíveis para empresas que faturem até R$ 360 mil. O governo espera que, com esse corte no teto do faturamento, as empresas de menor porte consigam um acesso mais fácil às linhas de crédito do que foi com o antigo programa. Os juros mais baixos, de Selic + 5%, seriam um incentivo para que micro e pequenos empresários se formalizem para que façam investimentos produtivos. "E isso também vem numa mesma toada, de a gente tentar fazer com que as pessoas que são informais se formalizem. Porque a nossa grande conquista vai ser pegar os 20 milhões de pessoas informais, (...) e fazer esse informal virar formal." "Como é que ele vai virar formal? Ele tem que ser incentivado, senão ele fala: 'Ah, eu vou virar formal para quê, né?' Então, agora tem aí uma coisa. Olha, se você quiser virar formal, se você quiser virar MEI, por exemplo, você tem a chance de trocar a sua moto numa prestação que vai ficar com R$ 100 de prestação agora. Se você não quiser, você vai pegar no banco, vai pagar R$ 400. Então, esse é o incentivo da pessoa, né?" 'Não posso obrigar o banco a emprestar se o CNPJ estiver todo complicado' Márcio França ao g1: 'Não posso obrigar banco a emprestar se CNPJ estiver todo complicado' O ministro Márcio França explica que o Desenrola Pequenos Negócios será lançado na frente dos demais pilares do programa Acredita para limpar caminho para a tomada de crédito pelo ProCred 360. A expectativa é que a renegociação de dívidas esteja disponível para as empresas já nas próximas semanas, enquanto o início dos empréstimos pela nova linha de crédito deve ser em dois meses. França destaca que a resolução dos problemas financeiros é uma etapa importante para que os próprios bancos estejam mais abertos a negociar empréstimos para o empreendedor. O ministro pontua que não é uma regra que o pequeno empresário passe primeiro pelo Desenrola para, então, tentar crédito pelo ProCred 360, mas garante que as instituições financeiras devem priorizar as empresas que estão com as dívidas, pelo menos, renegociadas para liberar qualquer valor de empréstimo. "Não dá para a gente fazer o empréstimo, porque o banco segue um critério. A gente vai garantir, com o FGO, a inadimplência de uma parte dessas pessoas. É por isso que o juro cai, mas eu não posso obrigar o banco a emprestar se a pessoa tiver toda complicada na vida dela, se o CNPJ dela é todo complicado. Então, por isso a pessoa desenrolando o CNPJ, evidentemente que vai abrir a chance de ela poder pegar o valor emprestado." "Não há uma regra que obrigue [a passar primeiro pelo Desenrola]. Porque se o banco quiser, ele pode fazer um empréstimo. Às vezes a dívida da pessoa é uma dívida prescrita, ou é uma coisa que está em discussão judicial, mas é evidente que os bancos têm preferência e fazem primeiro para quem tem o nome desenrolado, né? Então, por isso, Desenrola sai na frente." 'Se tem uma porta de saída para o Bolsa Família, é empreender' Márcio França, ao g1: 'Se tem uma porta de saída para o Bolsa Família, é empreender' Uma das críticas de especialistas aos programas de crédito para micro e pequenas empresas, inclusive ao novo ProCred, é o fato de que os bancos veem a pequena empresa como um dos maiores riscos de crédito, o que retrai o fornecimento de empréstimos. França diz que faz parte do desafio convencer as instituições financeiras a confiar nos empreendedores e cabe ao governo dar as melhores condições de garantia. Diz ainda que não se deve deixar de lado a pequena empresa, que é o principal motor de empregos do país. O ministro segue dizendo que o empreendedorismo — queira ou não — ganhou protagonismo no formato de trabalho do brasileiro. "O brasileiro, de maneira geral, 60% gostariam... Acho que o sonho do brasileiro, tirando ter a casa própria, uma família, se ele pudesse, era ter uma empresa e poder não ficar dependente de um emprego mais formal." "Então, de alguma forma, eu penso que em determinados lugares do Brasil, em especial lugares mais longe, remotos, com tanta área que nós temos de preservação no Brasil, você não pode esperar que vai surgir uma indústria lá, surgir um emprego formal. Se tem alguma chance de a pessoa sobreviver, é empreendendo, né?" "A gente fez uma pesquisa (...). De quem hoje está no topo do Bolsa Família, que recebe acima de R$ 800, (...) 44% empreendem. Você pode olhar dos dois jeitos. Pode falar: 'Poxa, mas então ele não devia estar na Bolsa Família'. Eu acho que essa pessoa também tem que ser ajudada." "Porque a gente quer que essas pessoas, cada vez mais, se organizem. Porque, se tem uma porta de saída para o Bolsa Família, é a pessoa poder empreender. Quem sabe ela consegue se deslanchar, né? É que, nesse caso, o crédito fica mais difícil ainda." 'O crédito nas periferias é um crédito extremamente ingrato' Márcio França, ao g1: 'O crédito nas periferias é um crédito extremamente ingrato' Ainda falando sobre o acesso ao crédito para os empreendedores de baixa renda, Márcio França destaca que, nas periferias, as condições para conseguir um empréstimo são ainda piores, com altas taxas de juros — justamente pelo pouco alcance que essas pessoas têm do crédito de bancos. Nesse sentido, o ministro reforça que o papel do governo, é servir como um estimulador, fazendo com que as instituições financeiras se aproximem desse público. Por isso, uma das vertentes do programa Acredita é liberar os R$ 4 bilhões do FGO como garantia para que os bancos emprestem dinheiro. "A realidade brasileira é feita de muita gente com valentia. Mas, sem o crédito, a verdade é que sem o crédito, a pessoa fica acuada, né?" "O crédito nas periferias, nas comunidades, ele é um crédito extremamente ingrato. A pessoa trabalha com cartão de crédito. Se você for numa comunidade, você vai ver que tem lá uma pessoa que, se você quer R$ 300, a pessoa te dá os R$ 300 pelo PIX e põe esse valor no cartão de crédito dela e vai te cobrar, evidentemente, o preço (dos juros) do valor do cartão de crédito. Aí, você vai pagar 10% ao mês." "Então é isso que inibe muito essa vontade das pessoas. As pessoas se perdem muito facilmente com juros, né? Então, o grande desafio é fazer o juro cair. Mas, e para convencer o banco, né? Porque a gente tem essa questão de risco. O empreendedor ele, ele vai querer, mas a gente tem que convencer o banco de que é verdade. Esse também é nosso eterno desafio". "Se nós entendemos que o Banco Central tem que derrubar as taxas cada vez mais, nós temos que confiar nas pessoas também para que a gente derrube as taxas para elas também. (...) Se eu posso colocar um benefício fiscal para, por exemplo, grandes produtores de evento que, com R$ 4 bilhões no Perse, por que eu não posso fazer isso pra uma pessoa que produz bolo na comunidade, para comprar uma batedeira e produzir mais bolo?"
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26/04 - BC da Argentina corta juros para 60% com otimismo sobre inflação
Este foi o segundo corte na taxa básica neste mês, à medida que o governo se torna cada vez mais confiante em conter a inflação. Banco Central da Argentina Ronaldo Schemidt / AFP O banco central da Argentina reduziu a taxa de juros de referência de 70% para 60% ao ano, informou a autoridade monetária nesta quinta-feira (25), no segundo corte na taxa básica neste mês, à medida que o governo se torna cada vez mais confiante em conter a inflação. O corte de juros ocorre em meio ao crescente otimismo do banco central quanto à redução da taxa de inflação mensal mais rapidamente do que o esperado pelos analistas, o que é fundamental para a recuperação econômica do país, onde os preços sobem quase 300% ao ano. A decisão confirma uma notícia anterior da Reuters, citando três fontes do setor financeiro local, que disseram que o órgão de definição da política monetária havia avisado operadores sobre o corte de 10 pontos em um memorando. Há duas semanas, o banco central da Argentina cortou a taxa de juros básica em mais 10 pontos percentuais, citando uma desaceleração "acentuada" da inflação em meio a uma dura e dolorosa campanha de austeridade sob o comando do novo presidente ultraliberal Javier Milei. As políticas fiscais rígidas de Milei estimularam o ânimo dos investidores na Argentina, impulsionando ações, títulos e o peso, mas os níveis de pobreza estão aumentando junto com a recessão econômica, à medida que a atividade, a produção e o consumo caem. Argentina: 150 mil pessoas protestam contra cortes nas universidades públicas
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25/04 - Após STF barrar medida, frente parlamentar defende a desoneração da folha: 'Gerar empregos e renda'
Ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, acolheu ação do governo e suspendeu a lei aprovada pelo Congresso. Desoneração da folha abrange 17 setores que mais empregam na economia. A Frente Parlamentar do Empreendedorismo, em nota assinada pelo seu presidente, deputado Joaquim Passarinho (PL-MA), defendeu a desoneração da folha de pagamentos de empresas dos 17 setores que mais empregam na economia. Para ele, a desoneração gera emprego e renda e diminui o custo Brasil. A nota foi divulgada após o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter barrado a desoneração, em medida liminar (provisória), acolhendo pedindo judicial do governo. Passarinho criticou a iniciativa do governo de contestar na Justiça a desoneração, que foi prorrogada pelo Congresso em votações na Câmara e no Senado no fim de 2023. "Não há dúvidas de que o movimento do Poder Executivo contribuirá para prolongar o tensionamento nas relações com o Legislativo, que fez valer em cada um dos votos no Congresso Nacional o anseio da sociedade civil organizada, que procura segurança jurídica e redução do Custo Brasil para gerar empregos e renda. Nesse sentido, a judicialização da política simboliza um retrocesso em termos sociais e econômicos", escreveu o deputado. A Frente Parlamentar do Empreendedorismo disse ainda que espera que o plenário do STF, que vai analisar a liminar de Zanin, reverta a decisão e retome a desoneração. "A Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) acredita no cumprimento de decisões judiciais, mas reitera a confiança de que o pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) irá corroborar a decisão soberana do Congresso Nacional, que legislou em favor da manutenção desta fundamental política pública", conclui o texto. Decisão de Zanin Em sua decisão, o ministro Zanin concordou com o argumento do governo de que a renúncia não pode ser dada sem que ocorra a indicação do impacto orçamentário. Segundo o Zanin, sem essa previsão há risco de um desajuste significativo nas contas públicas e até mesmo do esvaziamento do regime fiscal. Zanin estabeleceu que a suspensão valerá até que seja indicado o impacto fiscal da medida. A decisão do ministro será julgada no plenário virtual do STF a partir da meia noite desta sexta-feira. Os ministros podem inserir seus votos no sistema eletrônico até o dia 6 de maio. Entenda a lei A lei da desoneração foi promulgada pelo Congresso no ano passado e permite que 17 setores intensivos em mão de obra substituam a alíquota previdenciária de 20% sobre os salários por uma alíquota de 1% a 4,5% por cento sobre a receita bruta. Entre os setores beneficiados pela mudança estão: 🏭 industrial: couro, calçados, confecções, têxtil, proteína animal, máquinas e equipamentos ☎️ serviços: tecnologia da informação, tecnologia da informação e comunicação, call center e comunicação 🚌 transportes: rodoviário de cargas, rodoviário de passageiros urbano e metroferroviário 🏗️ construção: construção civil e pesada A desoneração também vale para municípios com até 156 mil habitantes. A lei chegou a ser vetada pelo presidente Lula no fim de 2023, mas os parlamentares derrubaram o veto e ela estava em vigor até a decisão de Zanin.
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25/04 - Mega-Sena, concurso 2.717: aposta de Campinas leva sozinha prêmio de R$ 5,5 milhões
Veja as dezenas sorteadas: 06 - 22 - 34 - 36 - 44 - 50. Quina teve 31 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 52,4 mil. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O sorteio do concurso 2.717 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (25), em São Paulo. Uma aposta de Campinas (SP) acertou as seis dezenas e levou sozinha o prêmio de R$ 5.581.371,93. Veja os números sorteados: 06 - 22 - 34 - 36 - 44 - 50 De acordo com a Caixa Econômica Federal, a aposta foi feita pela internet. O vencedor realizou um jogo simples, de seis números, e optou pela teimosinha — que permite concorrer com a mesma aposta por concursos consecutivos. 5 acertos - 31 apostas ganhadoras: R$ 52.426,96 4 acertos - 1.883 apostas ganhadoras, R$ 1.233,01 O próximo sorteio da Mega será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. Mega-Sena, concurso 2.717 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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